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PARA FLORESCER PRECISO ESTAR ENRAIZADO

PARA FRUTIFICAR PRECISO ESTAR ENRAIZADO


LEITURA

Isaias 27: 06

LINGUAGEM DE HOJE:

6 Chegará o dia em que o povo de Israel, como uma á rvore viçosa, criará raízes, brotará , e
florescerá , e dará frutas que encherã o o mundo inteiro.
7 O SENHOR nã o castigou os israelitas tã o duramente como castigou os inimigos deles; os
israelitas que Deus matou foram poucos, mas os assassinos deles que ele matou foram muitos.
8 Ele castigou o seu povo, enviando-os como prisioneiros para outro país. Ele os expulsou com
o seu sopro forte, tã o forte como o vento leste.
9 Mas os pecados do povo serã o perdoados, e a sua culpa será tirada. Isso acontecerá quando
o povo destruir os altares pagã os e fizer as suas pedras virarem pó , como se fossem pedras de
cal, e quando destruir todos os postes-ídolos e os altares de incenso.

CONTEXTO HISTÓ RICO

DA PROMESSA CONTIDA NA PASSAGEM

Vocês já devem ter ouvido falar que o povo de Israel/Judá foi levado cativo, ou seja, foram
tirados de sua terra de origem para servir em uma terra estranha, diferente da sua.

A razã o desse cativeiro foi a desobediência do povo.

O povo de Israel foi escolhido para dar certo, mas, se obedecessem aos mandamentos de Deus,
porém, o povo sempre caia na desobediência, e, sempre era castigado.

Deus aplicava o castigo, mas nunca se esquecia da misericó rdia, bastava o povo mostrar
arrependimento. Temos um Deus sempre de braços abertos para nó s.

A passagem que lemos reflete exatamente isso, a misericó rdia de Deus que seria aplicada apó s
o castigo.

“Embora eu deva diminuir minha Igreja e reduzi-lá a um nú mero muito pequeno, ela será
restaurada à sua condiçã o antiga e florescente, de modo a encher o mundo inteiro; pois,
depois de reconciliados, será cada vez mais aumentado. ” Essa metá fora emprestada
das raízes é altamente elegante; pois pela ira do Senhor somos como foram cortados, de modo
que parecemos estar completamente mortos e mortos; mas, seja qual for a extensã o em que o
Senhor aflige sua Igreja, ele nunca permite que as raízes morram, mas elas ficam ocultas por
um tempo e, por fim, produzem seus frutos.
Tudo o que está no livro de Isaias sã o promessas, promessas que

O QUE É RAIZ? (ouvir deles) - base ou parte inferior de algo.  Órgão dos vegetais que fixa a planta no
solo, absorvendo dele água e sais minerais indispensáveis à sua existência.

LANÇAR RAÍZES – Estabilidade, duro na queda, resistente, difícil de vencer, firme, seguro,
permanente.

ENRAIZAR – Prender-se à terra.

Dentro do que levemos, criar raízes para o povo de Deus significava que eles aumentariam e
prosperariam, mesmo após o cativeiro.

FLORESCER - cobrir-se de flores, brilhar.

Para nós, florescer é produzir, distinguir-se, prosperar, ter um bom nome, ter sucesso, felicidade, paz,
alegria e vitória. Todas essas coisas são como flores que devem crescer no jardim da nossa vida. Um
jardim bonito é um jardim cuidado! O próprio Deus deu a ordem: “lavrar e guardar”.

FRUTIFICAR – dar fruto. Dar resultado.

PROCESSO PARA CRIAR RAIZES

Oraçã o, bíblia, comunhã o, renú ncia, cultos, EBD.

Solo certo.

PROCESSO PARA FLORESCER

Sol. Manter a chama acesa.

PROCESSO PARA FRUTIFICAR

Resultado final de quem tem raízes e brilha.

Para nó s, que outras pessoas se contagiem com aquilo que nó s carregamos.

O povo é levado cativo, boa parte do povo se encontra no exílio, onde, sem templo, sem
sacerdotes, sem rei e sem terra, tenta SE ADAPTAR à s novas formas de vida e de
compromisso com seu Deus.

Nã o possuíam altares especiais para o exercício de queima de sacrifícios. Nã o tinham montes


sagrados tais como Moriá , Carmelo. Nã o podiam ver a cidade santa, Jerusalém.
Em meio à s grandes carências intercediam em busca de um milagre que os conduzisse de
volta a Jerusalém.

MAS HAVIA UMA PALAVRA

DA VOLTA – Como prometido na palavra que lemos em Jeremais, o povo retornaria à


Jerusalém depois de 70 anos, se foram levados em 03 grupos, agora retornariam em 03
grupos. O 1º grupo liderado por Zorobabel em 536 AC (Ed. Capítulo 2), o 2º liderado por
Esdras em 457 AC (Esdras Capítulo 07), e o 3º liderado por Neemias em 444 AC.

DEUS É ORGANIZADO.

O povo está de volta, mas toda a Cidade de Jerusalém estava destruída, inclusive o templo!

70 anos se passaram, a cidade ficou em monturos, embora ainda existissem por lá um grupo
de pessoas que nã o seguiu para o exílio, abandonados à mingua.

Agora, um novo desafio se apresenta ao povo, A RECONSTRUÇÃ O!!

FALAR SOBRE VERONICA NO Ú LTIMO DOMINGO

Quero dividir aquilo que Deus tratou comigo dentro desta histó ria.

I) A REPRESENTATIVIDADE DO CATIVEIRO

Ao ser levados para o cativeiro o povo Judeu estava sendo retirado do seu habitat natural. É o
que acontece, por exemplo, com um animal que é retirado do seu habitat é e levado para um
lugar totalmente diferente, duas coisas, OU SE ADAPTA OU MORRE.

O povo foi tirado da zona e conforto, e isso é do ser humano, ninguém gosta de ser arrancado
da zona e conforto.

A ZONA DE CONFORTO NOS TRÁ S GRANDES RISCOS. Faz-nos você estacionar, nã o nos deixa
crescer e por muitas vezes nos faz retroceder. Tem gente que fica em uma empresa 10, 15
anos no mesmo cargo. Ali estava tã o confortá vel...

Mas o nosso Deus é um Deus de movimento. José, Abraã o, etc..

QUANDO DEUS TEM ALGO GRANDE A FAZER, Ele vai começar a movimentar, e nã o estranhe
se alguém sair de casa, se as portas se fecharem, se a doença bater na porta, É Deus fazendo, e
FIQUE TRANQUILO ELE É ORGANIZADO.

II) A GRANDE MISSÃO DO CATIVEIRO


Criar resistência.

RESISTÊNCIA: ato ou efeito de nã o ceder, de nã o sucumbir. Tendência para suportar


dificuldades.

Resistência nã o tem relaçã o com o quanto de peso você pode carregar, mas sim POR QUANTO
TEMPO você pode carregar. Exemplo quilo de açú car.

Eu disse que retirar uma pessoa ou um animal do seu habitat natural pode causar duas coisas:
ADAPTAÇÃ O ou MORTE.

SOBREVIVA

Sobreviva porque? Nã o há cativeiro que dure sempre!

III) O CATIVEIRO TEM UM TEMPO

O Cativeiro para os Judeus duraria 70 anos, como durou.

TEMPO – é a duraçã o dos fatos, é o que determina os momentos, os períodos, as épocas, as


horas, os dias, as semanas, os séculos, etc. 

Ec 3. “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propó sito debaixo do céu.”

Tempo de nascer, tempo de morrer / Tempo de plantar, tempo de colher / tempo de matar,
tempo de curar / tempo de chorar, tempo de sorrir...

Falar de tempo me lembra de Jo 14:7b “Ainda que na terra a sua raiz tenha envelhecido, e no
chã o morrer o seu tronco”. JÁ PASSOU TANTO TEMPO que esta á rvore foi cortada que o a raiz
envelheceu, o tronco? Morreu. Ei, o tempo passou, a raiz envelheceu, mas basta o cheiro das
á guas, quem dirá o derramar das á guas.

JESUS e A MULHER DE SAMARIA – Jo. 4:13-14 – “Jesus respondeu: "Quem beber desta á gua
terá sede outra vez, mas quem beber da á gua que eu lhe der nunca mais terá sede. Ao
contrá rio, a á gua que eu lhe der se tornará nele uma fonte de á gua a jorrar para a vida eterna".

Nã o importa o tempo, seja RESISTENTE.

IV) O RETORNO É PELO MESMO CAMINHO DA IDA


O texto que nó s lemos em Jeremias diz que, ao passar os 70 anos cumprirei convosco a minha
boa palavra, tornando-a trazer-vos para este lugar.

Passamos a vida toda querendo virar pá ginas, virar pá ginas. A cada pá gina virada uma nova se
abre, o grande problema sã o as pá ginas mal resolvidas. Tem gente virando pá gina pra nã o
resolver o problema, com medo de passar pelo caminho da dor.

Pessoas feridas que preferem virar a pá gina: Vou evitar...

Pessoas frustradas, que sequer foram até ao final de suas tentativas, e com medo das suas
limitaçõ es preferem ou ficar onde estã o ou voltar do meio do caminho. Ah, tentar de novo pra
que?

Pessoas mal resolvidas - Casar de novo pra que? Voltar lá pra que? Ser crente de novo pra
que? Voltar pra Jesus pra que?

Com Deus nã o tem isso, o retorno do cativeiro é pelo mesmo caminho, é mesma forma. Só que
com objetivos diferentes.

O CAMINHO É O MESMO, A FORMA É A MESMA, MAS O DESTINO É DIFERENTE!

Exemplo metro/trem. Nã o importa o caminho da dor, o que importa é o destino.

Na ida – CATIVEIRO

Na volta – RESTAURAÇÃ O

SALMOS 126 expressa exatamente o desenrolar dessa histó ria: “v.1 “Quando o Senhor
restaurou a sorte de Siã o ficamos como quem sonha”.

V6: “quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com jú bilo, trazendo os seus
feixes”.

Se você entendesse que a restauraçã o começa quando o povo é levado cativo. Havia uma
necessidade. O que Deus tinha pela frente era tã o grande, que o povo precisava se arrepender
e criar RESISTÊ NCIA.

O que Deus tem pra você é tã o grande, tã o especial que esse cativeiro está servindo só para
que você adquira resistência.

NÃ O EVITE O CAMINHO DO RETORNO NEM TOME ATALHOS, VOCÊ PODE SE PERDER.

V) O RETORNO TAMBÉM É ORGANIZADO


Nã o foi de qualquer jeito que Deus tirou o povo do cativeiro. Rapidinho??? Nã o.

Em 3 grupos foram levados e em 3 grupos eles retornaram.

Mas por que isso?

NA IDA porque se fossem todos juntos a Babilô nia poderia nã o ter estrutura para que toda
uma naçã o se sustentasse dentro dela de uma só vez. Fora que, imagina todos juntos sendo
levado cativo. Muita gente pereceria no meio do caminho. Lembra-se do povo saindo do
deserto, como deu trabalho pra Moisés.

DEUS É ORGANIZADO ATÉ PRA TE LEVAR PARA O CATIVEIRO.

Meu mundo caiu. Tudo acontece de uma só vez. Nada disso, pode estar ruim de um lado, mas
alguma á rea da sua vida está de pé. Deus nunca te desampara. Pode ser o momento mais
difícil da sua vida, nem que seja pessoas pra te ajudar Deus envia.

NA VOLTA 03 grupos, o primeiro liderado por Zorobabel, com uma finalidade, CONSTRUIR O
TEMPLO que Nabucodonozor destruiu. O segundo liderado por Esdras, e esse Esdras, um
homem e fé, oraçã o e devoçã o, com a missã o de implantar o ministério do ensino da palavra, e
principalmente, ajustar o povo que ainda estava em desacordo com a palavra (CONSERTO). O
terceiro, liderado por Neemias, agora, com a missã o de RECONSTRUIR OS MUROS.

VI) A RESTAURAÇÃO TEM ETAPAS

DEUS NÃO PULA ETAPAS

1) TEMPLO – A primeira leva foi responsá vel pela reedificaçã o do templo. A primeira
coisa que precisava estar de pé era o templo.

LER ESDRAS 1: 1-3: “No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, PARA QUE SE CUMPRISSE A
PALAVRA DO SENHOR, por boca de Jeremias, despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da
Pérsia, o qual fez passar pregã o por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: 2 -
Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra e me
encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém de Judá . 3 Quem dentre vó s é, de todo o seu
povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém de Judá e edifique a Casa do Senhor Deus de
Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.

A ideia essencial de templo é e sempre foi a de um local designado especialmente para um


trabalho considerado sagrado; num sentido mais restrito, o templo é um edifício construído e
dedicado exclusivamente para cerimô nias e ritos sagrados.

A palavra latina templum equivalia ao hebraico beth Elohim e significava habitaçã o de Deus;


assim, significava literalmente a casa do Senhor.
Na antiguidade, o povo de Israel distinguia-se entre as naçõ es como construtores de
santuá rios ao nome do Deus vivo.

No velho testamento encontramos a construçã o de 03 templos:

TABERNÁ CULO - Logo que fugiram do ambiente idó latra do Egito, precisaram preparar um
santuá rio onde Jeová manifestaria Sua presença e daria a conhecer Sua vontade como Senhor
e Rei aceito pelo povo. O taberná culo era sagrado para Israel como o santuá rio de Jeová . Foi
construído de acordo com um plano e especificaçõ es revelados (ver Ê xodo 26–27). Era uma
estrutura compacta e portá til e, embora nã o passasse de uma tenda, era feita dos materiais de
maior valor e da melhor qualidade que as pessoas possuíam. Essa condiçã o de excelência era a
oferta de uma naçã o ao Senhor. Em todos os aspectos, era o melhor que as pessoas tinham a
oferecer, e Jeová santificou a oferta apresentada com Sua aceitaçã o divina.

TEMPLO DE SALOMÃ O - Davi, o segundo rei de Israel, desejava e planejava construir uma casa
para o Senhor, mas, em decorrência de seu pecado, foi seu filho Salomã o quem começou as
obras. Lançou os alicerces no quarto ano de seu reinado, e o edifício ficou pronto sete anos e
meio depois. A construçã o do Templo de Salomã o foi um marco divisó rio, nã o só na histó ria
de Israel, mas de todo o mundo.
De acordo com a cronologia comumente aceita, o templo foi concluído em 1005 a.C. No
tocante à arquitetura e construçã o, projeto e custos, ele é conhecido como um dos edifícios
mais notá veis da histó ria. A benevolente aceitaçã o do Senhor manifestou-se na forma de uma
nuvem que cobria as câ maras sagradas quando os sacerdotes saíam, “porque a gló ria do
Senhor encheu a casa de Deus” (II Crô nicas 5:14; ver também Ê xodo 40:35; II Crô nicas 7:1–2).

TEMPLO DE ZOROBABEL – Este é o templo que estamos falando, o templo reconstruído apó s
o cativeiro. O povo precisava novamente de um lugar para adorar, para realizar os cultos. O
TEMPLO PRECISAVA FICAR DE PÉ . Em memó ria do homem à frente dessa empreitada, o
templo restaurado ficou conhecido na histó ria como o Templo de Zorobabel.

A RESTAURAÇÃ O INICIA PELO TEMPLO, PORQUE É NCESSÁ RIO QUE ELE ESTEJA DE PÉ .

O TEMPLO PRECISA ESTAR DE PÉ .

1 Co. 3:16 “Certamente vocês sabem que sã o o templo de Deus e que o Espírito de Deus vive
em vocês”.

A restauraçã o começa com o fato de você está de pé, de você permanecer de pé.
RESISTÊ NCIA. AGUENTA....

2) SE LIVRE DAS PENDÊNCIAS DO CATIVEIRO (conserto)- A segunda leva, em especial


Esdras, foi responsá vel pelo ministério do ensino da palavra (Esdras 7:6 e 10), e
através disso, o povo se libertou da pendência que ainda assolava parte dos que
retornaram do cativeiro, parte do povo que estava disposto à restauraçã o.
LER Ed: 9: 1-3 “Acabadas, pois, estas coisas, vieram ter comigo os príncipes, dizendo: O povo
de Israel, e os sacerdotes, e os levitas nã o se separaram dos povos de outras terras com as
suas abominaçõ es, isto é, dos cananeus, dos heteus, dos ferezeus, dos jebuseus, dos amonitas,
dos moabitas, dos egípcios e dos amorreus, pois tomaram das suas filhas para si e para seus
filhos, e, assim, se misturou a linhagem santa com os povos dessas terras, e até os príncipes e
magistrados foram os primeiros nesta transgressã o. 3 – Ouvindo tal coisa, rasguei as minhas
vestes e o meu manto, e arranquei os cabelos da cabeça e barba, e me assentei atô nito. “

10:3 – “Agora, pois, façamos aliança com o nosso Deus, de quem despediremos todas as
mulheres e os seus filhos, segundo o conselho do Senhor e dos que trem o mandado do nosso
Deus; e faça-se segundo a Lei.”

APLICAR – SE DESPEÇA DE TUDO AQUILO QUE TE PRENDIA AO CATIVEIRO (passado, dores,


perdas, rancores, má goas, pecados, etc..). Nã o basta você está de pé TEMPLO, tem que largar
as pendências. Se nã o largar o templo vai ruir de novo.

AS PESSOAS QUE GIRAM E TORNO DO MESMO LUGAR.

3) O LEVANTAR DOS MUROS – FINALIZAÇÃ O DA OBRA – A terceira leva, chefiada por


NEEMIAS, diga NEEMIAS, agora vem responsá vel por levantar os muros.

RELATAR A HISTÓRIA – Estava Neemias na fortaleza de Susã quando a ele Hanani um de


seus irmã os junto com mais alguns de Judá , e Neemias quis saber como estava o povo que
conseguira escapar e nã o foram levados cativos. A noticia nã o foi boa. Aquele povo estava
perecendo, vivendo em miséria, porque o muro de Jerusalém também havia sido derribado e
as portas queimadas.

No seu coraçã o nascera o sonho de restaurar sua cidade e trazer de volta a alegria para
Jerusalém. Queria reconstruir os muros que foram derrubados e deixar a cidade
protegida. Neemias sonhou os sonhos de Deus.

LER Neemias 2:17 – “Entã o, lhes disse: Estais vendo a miséria em que estamos, Jerusalém
assolada, e as suas portas, queimadas; vinde, pois, reedifiquemos os muros de Jerusalém e
deixemos de ser opró brio; E lhes declarei como a boa mã o do meu Deus estivera comigo”.

MURO - Uma estrutura só lida utilizada para separar ou proteger qualquer recinto. MURO ≠
PAREDE - Muro é a parte que delimita o terreno da casa, separando o terreno da
rua. Paredes sã o divisõ es internas. Muros sã o delimitadores de vias pú blicas e privadas.

 A cidade de Jerusalém já foi destruída por dezesseis vezes em sua histó ria e se reergueu das
ruínas para ser eternamente a Cidade Santa (Isaías 26.1,2). Neemias foi um reconstrutor de
Jerusalém e reuniu o povo para restaurar a cidade com seus muros e portas (Neemias 3.1-31).
AS MURALHAS DA CIDADE SÃ O SÍMBOLO DE PROTEÇÃ O DO TEMPLO E DO POVO DE DEUS
(Salmos 125.1).
AS PORTAS DA CIDADE ERAM IMPORTANTES PARA PROTEGER TUDO EM SEU INTERIOR.
Cada uma das portas de Jerusalém tinha um nome de acordo com sua utilidade e com um
sentido especial que traz liçõ es de vida até os dias de hoje.
Comumente nã o existiam praças nas cidades antigas da Terra Santa, entã o as portas eram os
lugares de maior afluência de pessoas para encontros ou até negó cios (Provérbios 31.23; Jó
29.7; Amó s 5.10-12). Processos judiciais também eram decididos pelos anciã os ou juízes
publicamente nas portas da cidade (Deuteronô mio 17.5). Neemias reuniu o povo junto à Porta
das á guas para a leitura da Lei de Deus (Neemias 8.1-3).

Porta tem o sentido de abertura ou direçã o e simboliza nossas vontades e orientaçã o para as
entradas em nossas vidas. Por isso, como Jerusalém era antes a habitaçã o do Templo de Deus,
hoje nó s somos o santuá rio do Espírito Santo (I Coríntios 3.16), entã o devemos cuidar de
nossas entradas no sentido espiritual.

Assim como as portas de Jerusalém foram restauradas, as entradas de nossas vidas precisam
ser cuidadas e protegidas para que nenhum mal entre e tudo o que nã o for de Deus tem que
sair. Feche as portas para todo mal!

VII) CONCLUSÃO

Ir para o cativeiro dó i, nã o é a tarefa mais fá cil do mundo, e, retomar o caminho da dor,


também pode ser á rduo, até mais do que o caminho da ida, mas, nã o podemos ficar a vida toda
desviando daquilo que precisamos fazer.

Alguns preferem se eternizar no cativeiro (NEM TODOS RETORNARAM), por conveniência,


por medo, por facilidade, enfim, mas, nó s que temos a promessa de Deus sobre nossa vida
precisamos tomar posse da restauraçã o, ainda que doa. O CAMINHO É O MESMO, A FORMA É
A MESMA, MAS DESTINO É DIFERENTE!

É hora de reconstruir, PERMANEÇA ou FIQUE DE É TEMPLO, LIVRE-SE DAS SUAS


PENDÊ NCIAS e LEVANTE OS MUROS e PORTAS, com as armas que hoje Deus te dá . Neemias
antes de erguer o muro orou (ORAÇÃ O), sondou o terreno (PLANEJAMENTO), nada contou
pra ninguém (SILÊ NCIO), com uma mã o reconstruía (DERTERMINAÇÃ O) e com outra
segurava a espada (VIGILÂ NCIA).

Nm. 6:15 “Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco dias do mês de elul, em cinquenta e dois
dias.

16 – Sucedeu que, ouvindo-o todos os nossos inimigos, temeram todos os gentios nossos
circunvizinhos e decaíram muito no seu pró prio conceito; PORQUE RECONHECERAM QUE
POR INTERVENÇÃ O DE NOSSO DEUS É QUE FIZEMOS ESTA OBRA.”

A OBRA VAI SER PERFEITA e ACABADA.

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