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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS – CCT


CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
CÓDIGO: ASL1K105
PROFESSOR: ABRAAO RAMOS DA SILVA
ALUNA: ANA LUIZA PEIXOTO ROCHA MATRÍCULA: 20200015261

RESENHA

Filho, E.D.; Fernandes, D.A.; Júnior, F.H.T.; Neves, G.G.; Souza, M.F.C. A importância
do adubo orgânico para o meio ambiente. XXXIX Encontro Nacional de Engenharia de
Produção, 2019.

O artigo “A importância do adubo orgânico para o meio ambiente” é de autoria de

Edson Detregiachi Filho, Dioni Alves Fernandes, Fábio Henrique Thonarqui Junior, Gustavo

Gimenez Neves e Marlene de Fátima Campos Souza que são estudantes de Engenharia de

Produção no Centro Universitário Eurípides de Marília (UNIVEM).

De acordo com o artigo, a adubação do solo é de suma importância para um plantio com

alta produtividade e qualidade das plantações, pois, o solo recupera os nutrientes necessários

para que as plantações cresçam de maneira adequada e eficiente. O uso correto de fertilizantes

orgânicos faz com que os nutrientes sejam absorvidos mais uniformemente pelo solo podendo

até evitar possíveis erosões, e desta forma, mantém a qualidade e fertilidade do solo por longas

datas.

Assim, o objetivo do trabalho foi mostrar, através de revisão bibliográfica, a importância

dos componentes orgânicos aplicados ao meio ambiente, bem como a sua relevância para a

agricultura e saúde humana.

O artigo começa dando o contexto histórico da adubação, que se originou-se na China

há 8 mil anos a.C, porém só começou a ser usada como meio de ganhar dinheiro na Idade Média,

numa região entre a França, Bélgica e Holanda. Em 1905, um pesquisador inglês chamado Sir.

Albert Howard identificou que os camponeses não utilizavam fertilizantes químicos, mas sim
utilizavam vários métodos para a reciclagem dos produtos orgânicos. Após fazer vários testes,

Howard declarou que já conseguia cultivar lavouras sem aditivos químicos, dando o pontapé

inicial para um novo meio de produção, a orgânica. No ano de 1925 a 1930 criou um processo

chamado de “Indore” de compostagem, sistema essencial para as plantas estarem livres de

pragas e doenças, ou seja, isso era a fertilização do solo.

Já no Brasil só começou a ser usada comercialmente em meados de 1980, quando o

consumidor começou a ouvir falar mais sobre o mercado de orgânicos e com o aumento da

demanda, foram aumentando o número de cooperativas de produtos naturais. Aos poucos o

Brasil veio se desenvolvendo em relação à produção orgânica e novas leis e portarias foram

sendo criadas até chegar ao patamar que hoje se encontra.

Analisando o panorama mundial é possível ver que o Brasil apresenta um grande

potencial para a utilização de fertilizantes orgânicos e mostra como a utilização do adubo

orgânico, cresceu ao longo dos anos. Logo em seguida, os autores falam sobre fertilizantes e

adubos químicos e como eles muito nocivos ao meio ambiente, danificando rios e lagos,

contaminando lençóis freáticos, causando a eutrofização de rios e lagos e alterando a qualidade

e nutrientes dos frutos.

Concluem que houve um grande crescimento da utilização dos adubos orgânicos no

mundo todo e que é imprescindível fazer o uso deles em vez dos fertilizantes químicos, já que

estes causam bem mais impactos no solo e finalizam abordando sobre como as empresas

também estão se tornando mais conscientes sobre os impactos que elas causam no meio

ambiente e esperam que esse artigo as ajude no futuro.

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