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A PARÁBOLA DO CEGO QUE GUIA OUTRO CEGO – Lucas 6.

39-42

Introdução: Somos muito rápidos em julgar outras pessoas, sem antes julgarmos a nós mesmos.
Quando julgamos as pessoas, somos como um cego querendo guiar outro cego e,
consequentemente, iremos cair. Você já julgou os erros de alguém, sem primeiro olhar para os
seus próprios erros? Todos nós fazemos isso, mas, no texto de Lucas Jesus nos dá alguns
conselhos.

Explicação: “Sede pois misericordiosos como também é misericordioso o Vosso Pai.” (Lc 6.36)

Esse texto que vem um pouco antes da parábola dos dois cegos, é sucedido pelos versos
37 e 38 que trazem a censura de Jesus quanto ao julgamento precipitado e temerário. Em
seguida, temos a parábola em questão que, podemos traduzi-la da seguinte forma:

“ Pode alguém que não se enxerga, enxergar com clareza os erros dos outros e ajudá-lo?
Não seria o caso de, fazendo isso, prejudicar a si mesmo e ao outro?”

O ensino de Jesus nos traz essas duas verdades: 1. Devemos nos autoexaminar. 2. Só
nos autoexaminando, poderemos julgar os outros com mais clareza e misericórdia.

Aplicação: Como você julga seus colegas de Quarto Cela (Qc) ou seus companheiros da
Unidade? Antes de julgar, você primeiro se julga? Como você julga os chamados “Jack” da
Unidade? Se Deus teve misericórdia de você, porque não pode ter misericórdia deles? Pense
nisso!

A parábola de Jesus não é um impedimento contra o julgamento em si, mas uma


advertência contra o julgamento temerário e precipitado.

Conclusão: No evangelho de Marcos, Jesus disse que o tempo estava cumprido e que o Reino
de Deus estava próximo e, ressaltou que era necessário se arrepender e crer no evangelho (Mc
1.14-15). É preciso que nos arrependamos e creiamos no evangelho, para podermos enxergar
como Jesus enxerga, julgar como Ele julga e amar como Ele ama.

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