Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
• Sol: exposição prolongada ao sol, sem protetor solar, envelhece a pele e aumenta
enormemente o risco de câncer no futuro; a radiação ultravioleta do sol é deletéria
e carcinogênica para as células da pele.
• Pele clara: o risco é bem maior entre pessoas de fototipo baixo (I e II) do que entre
as negras ou afrodescendentes, o que não significa que negros não têm câncer de
pele, porém é mais raro.
• Produtos químicos: trabalhadores que lidam com arsênico (usado em alguns
pesticidas), carvão, parafina, alcatrão e alguns óleos também correm risco maior
de desenvolver câncer de pele.
• Câncer de pele prévio: 40 a 50 % das pessoas que tiveram um CBC terão outro CBC
em algum momento da vida.
• Radioterapia: pessoas que fizeram tratamento com radioterapia têm mais chances
de desenvolver câncer de pele, principalmente crianças submetidas à radioterapia.
Geralmente o câncer surge 20 anos após a exposição.
• Lesões crônicas de pele: cicatrizes crônicas de queimaduras, áreas da pele sobre
infecções ósseas sérias, úlceras crônicas podem desenvolver uma degeneração
carcinomatosa geralmente para CEC, as chamadas úlceras de Marjolin.
• Psoríase: portadores da doença que tenham sido tratados com psoralen e radiação
ultravioleta podem ter risco aumentado para câncer de pele não-melanoma.
• Xeroderma pigmentoso: é uma doença genética rara. Os doentes, também
conhecidos como "Filhos da Lua", têm um dano no DNA que impede o reparo da
pele atingida pela radiação do sol e de algumas fontes de iluminação artificial
(emissões de radiação ultravioleta). Os portadores podem ter vários cânceres de
pele, começando já na infância. Podem ocorrer tanto CBC quanto CEC.
• Imunossuprimidos: transplantados que tomam drogas para evitar a rejeição
correm maior risco de ter câncer de pele, que, nesses casos, crescem mais depressa
e podem até ser fatais. O sistema imune é uma das linhas de defesa contra o
câncer, e nesses pacientes o sistema está suprimido.
• Tabagismo: tabagismo é um fator de risco para CEC de lábios e cavidade oral.
• Outras doenças: Albinismo (CBC e CEC), Síndrome de Gorlin (CBC), Síndrome de
Basex (CBC), nevo sebáceo (CBC), HPV (CEC).
Prevenção: filtro solar (no mínimo fator 30), chapéu e óculos escuros, que protegem
a área delicada em torno dos olhos, são as melhores armas para prevenir o câncer de
pele. O cuidado deve ser redobrado com as crianças, porque a exposição exagerada
ao sol nos primeiros 20 anos de vida é decisiva para o aparecimento de câncer de pele
na meia-idade. O uso de filtro solar também é importante no dia a dia, principalmente
no rosto, no colo e nos braços (áreas mais expostas).
Subtipos de Melanoma
2. Melanoma nodular: é o segundo mais comum (15 a 30% dos casos), ocorre
mais frequentemente na quinta e sexta décadas de vida, sexo masculino,
na proporção de 2:1. Apresenta-se como lesão papulosa ou nodular,
elevada, de cor castanha, negra ou azulada. São frequentes a ulceração e
o sangramento; existe a variante amelanótica, com superfície eritematosa.
Apresenta crescimento vertical com metástases precoces.
< 6 mm > 6 mm
Após a avaliação, caso a lesão seja suspeita ou apresente características de
malignidade, deverá obrigatoriamente ser realizada a biópsia excisional com margens
mínimas (1 a 2 mm) com objetivo de retirada de toda lesão englobando subcutâneo.
Margens amplas na abordagem inicial não são recomendadas, pois alteram a trama
linfática local e prejudicam a detecção do linfonodo sentinela. A incisão no tronco,
cabeça e pescoço deve ser orientada no sentido das linhas de tensão da pele (linhas
de Langer); nos membros, longitudinal, para facilitar tratamentos cirúrgicos
subsequentes, incluindo a detecção do linfonodo sentinela.
Para lesões muito grandes ou em áreas nobres (como nariz, orelha) pode ser
considerada realização de biópsia incisional, sendo retirado um pequeno fragmento
da lesão, mas sempre com a profundidade tentando atingir o subcutâneo para
adequada avaliação da espessura do tumor.
Lesão
melanocítica
ABCDE suspeito
Biópsia
excisional com
margens mínimas
Pesquisa de
Linfonodo
Sentinela
Positiva: Negativa:
Esvaziamento seguimento
ganglionar clínico
C. Estadiamento sistêmico
Referências