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PCMAT

PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO

AMBIENTE DE TRABALHO.

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JUSTIFICATIVA.

O presente trabalho, PCMAT, se fundamenta nas exigências contidas na Lei nº 6514, de 22 de


Dezembro de 1977, que altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho CLT,
relativo à Segurança e Medicina do Trabalho, onde através da Portaria de nº 3214, de 8 de junho de
1978, aprova as Normas Regulamentadoras – NR's.
Para a perfeita identificação e reconhecimento de todos os riscos existentes no ambiente da
Construção Civil torna-se imprescindível a observância da NR18 - Condições e Meio Ambiente
de Trabalho na Indústria da Construção, bem como demais NR’s relacionadas com as atividades
desenvolvidas nos canteiros de obras.

OBJETIVOS.
O programa tem como objetivo, principalmente, de prevenir os riscos e perigos e dar informações e
treinamentos aos trabalhadores, que ajudarão a reduzir as possibilidades de acidentes de trabalho e a
diminuir suas consequências quando gerados.
Para que isso ocorra, deverá ser colocado em prática, um programa de segurança e saúde do
trabalho que obedecerá rigorosamente às normas e leis vigentes, além de haver a integração
Entre a segurança, os projetos e a execução da obra.
Para garantir a saúde e integridade dos trabalhadores, a obra deverá seguir as medidas descritas
abaixo.

 Definir atribuições, responsabilidades e autoridade às pessoas que administram, desempenha


e verifica as atividades que influenciam na segurança e no processo produtivo.
 Realizar previsões de riscos e perigos que derivam do processo de execução em todas as etapas da
obra.
 Determinar as medidas de proteção e prevenção que evitem ações e situações de risco e
perigo.
 Aplicar técnicas de execução das atividades que reduzam ao máximo possíveis os risco e perigos
de acidentes e doenças.

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IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.

EMPRESA: CNPJ:

ENDEREÇO DA EMPRESA:
RUA: -
BARIRRO: -
CIDADE: -

IDENTIFICAÇÃO DA OBRA:

TIPO DE OBRA: Nº MAX. DE TRABALHADORES

PREVISÃO DE INICIO: PREVISÃO DE CONCLUSÃO:

RESP.PELA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA. Nº CREA:

IMPLATAÇÃO E EXECUÃO DO PROGRAMA: Nº. CREA:

LOCALIZAÇÃO CANTEIRO DE OBRA:

CARACTERISTA DO EMPREENDIMENTO:

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DIRETRIZES BÁSICAS

Este PCMAT é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da Construtora na área da
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, sendo que suas ações serão desenvolvidas
sob responsabilidades da empresa, com a participação dos trabalhadores.
A abrangência e a profundidade do programa dependerão das características dos riscos ambientais e
das necessidades de controle, e o seu desenvolvimento, será acompanhada de acordo com as
atividades da Obra.
O PCMAT deverá ficar à disposição da fiscalização do MTE - MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO.

METODOLOGIA DA AÇÃO

1º - Estabelecimento de metas e prioridades de avaliação e controle;

2º - Reconhecimento dos riscos e medidas de controle;

3º - Implantação de programa educativo contemplando a temática sobre prevenção de acidentes e


doenças do trabalho;

4º - Cronograma de desenvolvimento das atividades do programa;

ESTABELICIMENTO DE METAS E PRIORIDADES DE AVALIAÇÃO E CONTROLE.

METAS DO PROGRAMA:

PRIMEIRA;
Avaliação dos locais de trabalho, com visitas e reconhecimentos de eventuais riscos e perigos
ambientais existente.

SEGUNDA;
Identificar os fatores de riscos ambientais e os fatores humanos que os agravam para elaboração de
treinamentos específicos com objetivo de sua eliminação/controle.

TERCEIRA;
Estabelecer parâmetros para avaliação médicas com perfis clínicos e para exames complementares
com a finalidade de controles de exposição aos eventuais riscos e perigos, especialmente os químicos,
físicos e biológicos, além das considerações necessárias com relação aos riscos ergonômicos.

QUARTA;
Elaboração de relatórios descritivos das condições ambientais encontradas e suas variações conforme
as tarefas realizadas e seus riscos intrínsecos.

QUINTA;
Oferecer subsídios e orientações à CIPA nas atividades educativas e preventivas, para participação
mais eficaz na prevenção da integridade e saúde do trabalhador.

PRIORIDADES DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DO PROGRAMA:

PRIMEIRA;
Avaliação física dos ambientais de trabalho e confecção de documento que embase real conhecimento
das condições físicas dos ambientes de trabalho e seus eventuais fatores agressivos com respectivas
propostas de correção.

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SEGUNDA;
Análise de organização do trabalho buscando os fatores humanos dinâmicos de cada uma das tarefas
realizadas.

TERCEIRA;
Identificação de eventuais tarefas repetitivas de caráter nocivo ou geradores de fadiga aos
trabalhadores e correspondentes propostas corretivas.

QUARTA;
Oferecer subsídios ao Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional – PCMSO, para
planejamento de avaliação médicas direcionadas à identificação e quantificação de eventuais
alterações do estado de saúde do trabalhador, preferentemente ainda em estágios sub-clínicos.

QUINTA;
Pesquisar e analisar os danos à saúde dos trabalhadores pela análise de Comunicações de Acidente de
Trabalho (CAT), afastamentos por doenças (Atestado Médico) e entrevistas informais com o
trabalhadores durante as visitas técnicas aos locais de trabalho.

RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS E MEDIDAS DE CONTROLE.

RISCOS AMBIENTAIS POR FUNÇÕES NO CANTEIRO DE OBRA;

PRIMEIRA;
As atribuições das funções estão descritas nas Ordens de Serviços ( OS)

SEGUNDA:
Dependendo da atividade a que cada função possa exercer de acordo com a etapa da obra, poderá
haver novos riscos e perigos e medidas preventivas associadas, os quais serão descriminados adiante.

TERCEIRA;
Nas Ordens de Serviços (OS), constam as principais orientações e medidas preventivas a que cada
função deve ser treinada antes de exercer a atividades, com relação à Segurança e Saúde do Trabalho.

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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E ALOCAÇÃO DE TRABALHADORES FUNÇÕES E ATIVIDADES:

DESCRIÇÃO DO
SETOR FUNÇÃO DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
LOCAL

Fazer o acompanhamento de todas as etapas da obra,


vistoriando e analisando cada etapa de construção.
Eng.º. Civil Verificar projetos realizar alterações se necessário,
verificar o tipo de material comprado, delegar funções,
fazer reuniões com os mestre de obras e terceiros,
efetuar as medições, verificar as análises do concreto,
atender aos clientes, fazer relatórios a diretoria. Todo o Canteiro de Obras
trabalho é de acordo com o pedido da e a necessidade
da empresa.
Supervisionar e acompanhar equipe de trabalhadores que
atuam em canteiros de obras, coordenar o desenvolvimento
das atividades expedindo orientações técnicas sobre o
Mestre de Obras desenvolvimento da atividade em andamento e sobre o
fluxo e movimentação dos matérias, delegar funções e
atividades de apoio. Supervisionar (equipamentos,
Canteiro de Obras
ferramentas, maquinas e materiais) inspecionar a qualidade
dos materiais e do trabalho realizado, quando necessário
auxiliar na execução diversas atividades necessárias.
Supervisionar e coordenar as equipes de trabalho na
construção civil; fazer a distribuição de atividades aos
funcionários; controlar o padrão de qualidade dos serviços
Encarregado de executados; solicitar requisições de matéria-prima.
Obras Auxiliar em atividades diversas do processo produtivo, Canteiro de Obras
Canteiro de
sempre que necessário ou quando for solicitado
Obra

Organizar e preparar o local de trabalho na obra; construir


fundações de alvenaria; fazer concretagem, rebocos. Fazer
acabamento diversos na obra, fazer assentamento
Pedreiro de pisos e revestimentos em geral; utilizar a Makita para
cortar tijolos, fazer medições, verificar as plantas e Canteiro de Obras
acompanhar todo desenvolvimento do trabalho com
atenção comunicando imediatamente possíveis falhas.
Planejam o trabalho e preparam o local de trabalho.
Estabelecem os pontos de referência dos revestimentos e
executam revestimentos em paredes, pavimentos, muros
Azulejista e outras partes das edificações com ladrilhos, pastilhas,
mármores, granitos, ardósia ou material similar, tacos e Canteiro de Obra
tabuas de madeiras, fazem polimentos lustram
revestimento.
Auxiliar cada tipo de oficial da obra; fazer o transporte de
materiais e ferramentas (blocos, areia, cimento, madeira,
telhas, revestimento de cerâmica, pisos, azulejos, pregos,
canos, ferragens e outros), fazer a organização e
Servente de higienização do canteiro de obra, realizar preparo de
Canteiro de Obras
Obras argamassas para assentamento de blocos e tijolos, realiza
cargas e descarga e organiza canteiro de obra.

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AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS.

Nome do Setor OBRA Nº de Funcionários


Nome das Funções ENGENHEIRO CIVIL
Fazer o acompanhamento de todas as etapas da obra, vistoriando e analisando cada etapa de
construção. Verificar projetos realizar alterações se necessário, verificar o tipo de material
Eng.º CIVIL comprando, delegar funções, fazer reuniões com os mestre de obras e terceiro, efetuar as
medições, verificar as análises do concreto, atender aos clientes, fazer relatórios a diretoria.
Todo o trabalho é de acordo com o pedido da e a necessidade da empresa.
Avaliações Quantitativas
Local Nível de Ruído Tempo Exposição Máxima Exposição Dose de Ruído C/T Ilum. (Lux)
Db (A) – (*) (C) Minutos Permitida (T) Minuto (**) Atual Recomenda.
Betoneira 87,3 ************* 300 – Minutos (5 h) ********** Natural -
Makita 94,6 ************ 120 – Minutos ( 2 h) ********** Natural -
Riscadeira 88,3 ************ 150 – Minutos(4.30m) ********** Natural -
Furad. Manual 87,7 ************ 300 – Minutos (5h) ********** Natural -
Avaliação Qualitativa
Risco Agente Agressor Fonte Geradora Grau Exposição
Ergonômico Postura Inadequada Exigências da Função P Habitual
Acidente Queda do mesmo nível Piso P Habitual
Físico Radiação não ionizante Exposição aos raios solares M Intermitente
Ruído Máquinas e equipamentos P Intermitente
Químico Ausente - - Não exposto
Biológico Ausente - - Não exposto
Possíveis comprometimentos ou danos à saúde
Postura Inadequada: Dores Musculares
EPI’s obrigatórios
Capacete de segurança com jugular, calçado de segurança, óculos de segurança, protetor auditivo; Para
trabalhos acima de 02 metros de altura: Cinto de Segurança tipo paraquedista com talabarte duplo e absorvedor de
impacto.
Medidas de controle já existentes
Exames Médicos Ocupacionais
Medidas de prevenção já existentes
Extintor Portátil de Incêndio (de ordem geral); Uso de EPI
Medidas de prevenção propostas
Análise ergonômica com intervenções necessárias
Treinamento de Integração conforme NR- 1 – Disposições gerais
Verificar Cronograma de treinamentos.
Na realização das atividades, fazer uso dos EPI´s
Para trabalho em altura, efetuar treinamento conforme NR35
Possíveis trabalhos em espaço confinado treinamento Nr. 33
Possíveis Trabalhos em Espaço Confinado: - Todos os espaços confinados devem ser considerados inseguros
para entrada, até que sejam providos de condições mínima de segurança e saúde. Nesses espaços só e permitida a
entrada após emissão de uma permissão para trabalho por escrito. Deve ser previsto treinamento para os
trabalhadores quanto aos riscos a que estão submetidos.
Deficiência de Oxigênio: Atmosfera contendo menos de 20,9 % de oxigênio em volume na pressão atmosférica
normal, a não ser que a redução do percentual seja devidamente monitorada e controlada. Porém, como forma de
prevenção à saúde do trabalhador e eventuais em possíveis erros de calibração dos medidores, recomenda-se que
para qualquer concentração abaixo de 19,5% de O2, sejam utilizados respiradores de adução de ar.
Observações
Obrigatório: Camisa de manga longa e Protetor solar

Nome do Setor OBRA Nº de Funcionários


Nome das Funções MESTRE DE OBRA

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Supervisionar e acompanhar equipe de trabalhadores que atuam em canteiros de obras,
coordenar o desenvolvimento das atividades expedindo orientações técnicas sobre o
desenvolvimento da atividade em andamento e sobre o fluxo e movimentação dos matérias,
METRE DE OBRA
delegar funções e atividades de apoio. Supervisionar (equipamentos, ferramentas, maquinas e
materiais) inspecionar a qualidade dos materiais e do trabalho realizado, quando necessário
auxiliar na execução diversas atividades necessárias.
Avaliações Quantitativas
Local Nível de Ruído Tempo Exposição Máxima Exposição Dose de Ruído C/T Ilum. (Lux)
Db (A) – (*) (C) Minutos Permitida (T) Minuto (**) Atual Recomenda.
Betoneira 87,3 ************* 300 – Minutos (5 h) ********** Natural -
Makita 94,6 ************ 120 – Minutos ( 2 h) ********** Natural -
Riscadeira 88,3 ************ 150 – Minutos(4.30m) ********** Natural -
Furad. Manual 87,7 ************ 300 – Minutos (5h) ********** Natural -
Avaliação Qualitativa
Risco Agente Agressor Fonte Geradora Grau Exposição
Ergonômico Postura Inadequada Exigências da Função P Habitual
Queda de material, queda de mesmo
Queda, Possíveis
Acidente nível, batida contra, queda de nível P Habitual
ferimentos
diferente
Físico Radiação não ionizante Exposição aos raios solares M Intermitente
Ruído Máquinas e equipamentos P Intermitente
Químico Ausente - - Não exposto
Biológico Ausente - - Não exposto
Possíveis comprometimentos ou danos à saúde
Postura Inadequada: Dores Musculares
Acidente: Ferimentos
Radiação não ionizantes: doenças de pele, problemas visuais
Ruído: Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição
EPI’s obrigatórios
Capacete de segurança com jugular, calçado de segurança, óculos de segurança, protetor auditivo; Para
trabalhos acima de 02 metros de altura: Cinto de Segurança tipo paraquedista com talabarte duplo e absorvedor de
impacto.
Medidas de controle já existentes
Exames Médicos Ocupacionais
Medidas de prevenção já existentes
Extintor Portátil de Incêndio (de ordem geral); Uso de EPI
Medidas de prevenção propostas
Análise ergonômica com intervenções necessárias
Treinamento de Integração conforme NR- 1 – Disposições gerais
Verificar Cronograma de treinamentos.
Na realização das atividades, fazer uso dos EPI´s
Para trabalho em altura, efetuar treinamento conforme NR35
Possíveis trabalhos em espaço confinado treinamento Nr. 33
Possíveis Trabalhos em Espaço Confinado: - Todos os espaços confinados devem ser considerados inseguros
para entrada, até que sejam providos de condições mínima de segurança e saúde. Nesses espaços só e permitida a
entrada após emissão de uma permissão para trabalho por escrito. Deve ser previsto treinamento para os
trabalhadores quanto aos riscos a que estão submetidos.
Deficiência de Oxigênio: Atmosfera contendo menos de 20,9 % de oxigênio em volume na pressão atmosférica
normal, a não ser que a redução do percentual seja devidamente monitorada e controlada. Porém, como forma de
prevenção à saúde do trabalhador e eventuais em possíveis erros de calibração dos medidores, recomenda-se que
para qualquer concentração abaixo de 19,5% de O2, sejam utilizados respiradores de adução de ar.
Observações
Obrigatório: Camisa de manga longa e Protetor solar
Nome do Setor OBRA Nº de Funcionários
Nome das Funções ENCARREGADO DE OBRA
METRE DE OBRA Supervisionar e coordenar as equipes de trabalho na construção civil; fazer a distribuição de

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atividades aos funcionários; controlar o padrão de qualidade dos serviços executados, solicitar
requisições de matéria-prima. Auxiliar em atividades diversas do processo produtivo sempre
que necessário.
Avaliações Quantitativas
Local Nível de Ruído Tempo Exposição Máxima Exposição Dose de Ruído C/T Ilum. (Lux)
Db (A) – (*) (C) Minutos Permitida (T) Minuto (**) Atual Recomenda.
Betoneira 87,3 ************* 300 – Minutos (5 h) ********** Natural -
Makita 94,6 ************ 120 – Minutos ( 2 h) ********** Natural -
Riscadeira 88,3 ************ 150 – Minutos(4.30m) ********** Natural -
Furad. Manual 87,7 ************ 300 – Minutos (5h) ********** Natural -
Avaliação Qualitativa
Risco Agente Agressor Fonte Geradora Grau Exposição
Ergonômico Postura Inadequada Exigências da Função P Habitual
Queda de material, queda de mesmo
Queda, Possíveis
Acidente nível, batida contra, queda de nível P Habitual
ferimentos
diferente
Físico Radiação não ionizante Exposição aos raios solares M Intermitente
Ruído Máquinas e equipamentos P Intermitente
Químico Ausente - - Não exposto
Biológico Ausente - - Não exposto
Possíveis comprometimentos ou danos à saúde
Postura Inadequada: Dores Musculares
Acidente: Ferimentos
Radiação não ionizantes: doenças de pele, problemas visuais
Ruído: Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição
EPI’s obrigatórios
Capacete de segurança com jugular, calçado de segurança, óculos de segurança, protetor auditivo; Para
trabalhos acima de 02 metros de altura: Cinto de Segurança tipo paraquedista com talabarte duplo e absorvedor de
impacto.
Medidas de controle já existentes
Exames Médicos Ocupacionais
Medidas de prevenção já existentes
Extintor Portátil de Incêndio (de ordem geral); Uso de EPI
Medidas de prevenção propostas
Análise ergonômica com intervenções necessárias
Treinamento de Integração conforme NR- 1 – Disposições gerais
Verificar Cronograma de treinamentos.
Na realização das atividades, fazer uso dos EPI´s
Para trabalho em altura, efetuar treinamento conforme NR35
Possíveis trabalhos em espaço confinado treinamento Nr. 33
Possíveis Trabalhos em Espaço Confinado: - Todos os espaços confinados devem ser considerados inseguros
para entrada, até que sejam providos de condições mínima de segurança e saúde. Nesses espaços só e permitida a
entrada após emissão de uma permissão para trabalho por escrito. Deve ser previsto treinamento para os
trabalhadores quanto aos riscos a que estão submetidos.
Deficiência de Oxigênio: Atmosfera contendo menos de 20,9 % de oxigênio em volume na pressão atmosférica
normal, a não ser que a redução do percentual seja devidamente monitorada e controlada. Porém, como forma de
prevenção à saúde do trabalhador e eventuais em possíveis erros de calibração dos medidores, recomenda-se que
para qualquer concentração abaixo de 19,5% de O2, sejam utilizados respiradores de adução de ar.
Observações
Obrigatório: Camisa de manga longa e Protetor solar

Nome do Setor OBRA Nº de Funcionários

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Nome das Funções PEDREIRO
Organizar e prepara o local de trabalho na obra; construir fundações de alvenaria; fazer
concretagem, rebocos. Fazer acabamento diversos na obra, fazer assentamento
METRE DE OBRA de pisos e revestimentos em geral; utilizar a Makita para cortar tijolos, fazer medições, verificar as
plantas e acompanhar todo desenvolvimento do trabalho com atenção comunicando
imediatamente possíveis falhas.
Avaliações Quantitativas
Local Nível de Ruído Tempo Exposição Máxima Exposição Dose de Ruído C/T Ilum. (Lux)
Db (A) – (*) (C) Minutos Permitida (T) Minuto (**) Atual Recomenda.
Betoneira 87,3 ************* 300 – Minutos (5 h) ********** Natural -
Makita 94,6 90 - Minutos 120 – Minutos ( 2 h) 0,75 Natural -
Riscadeira 88,3 60 - Minutos 150 – Minutos(4.30m) 0,40 Natural -
Furad. Manual 87,7 ************ 300 – Minutos (5h) ********** Natural -
Avaliação Qualitativa
Risco Agente Agressor Fonte Geradora Grau Exposição
Ergonômico Postura Inadequada Exigências da Função P Habitual
Queda de material, máquinas e
Queda, Possíveis equipamentos, batida contra, queda
Acidente P Habitual
ferimentos de mesmo nível, queda nível
diferente (Trabalho em altura)
Físico Radiação não ionizante Exposição aos raios solares M Intermitente
Ruído Máquinas e equipamentos P Intermitente
Químico Poeira Mineral Manuseio com cimento/cal /Tijolos M Intermitente
Biológico Ausente - - Não exposto
Possíveis comprometimentos ou danos à saúde
Ergonômico: Dores Musculares
Ruído: Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição
Radiação não ionizantes: Doenças de pele, problemas visuais
Acidente: Possíveis Ferimentos
Químico: Pele: pasta do cimento pode irritar a pele em caso de contato prolongado. Olhos: Ingestão: pode causar
queimadura na mucosa da boca, estômago e esôfago.
EPI’s obrigatórios
Capacete de segurança com jugular, calçado de segurança, óculos de segurança, protetor auditivo, luva látex,
mascara para Pó, uniforme, protetor Solar Para trabalhos acima de 02 metros de altura: Cinto de Segurança tipo
paraquedista com talabarte duplo e absorvedor de impacto.
Medidas de controle já existentes
Exames Médicos Ocupacionais
Medidas de prevenção já existentes
Extintor Portátil de Incêndio (de ordem geral); Uso de EPI
Medidas de prevenção propostas
Análise ergonômica com intervenções necessárias
Treinamento de Integração conforme NR- 1 – Disposições gerais
Verificar Cronograma de treinamentos.
Na realização das atividades, fazer uso dos EPI´s
Para trabalho em altura, efetuar treinamento conforme NR35
Possíveis trabalhos em espaço confinado treinamento Nr. 33
Possíveis Trabalhos em Espaço Confinado: - Todos os espaços confinados devem ser considerados inseguros para entrada,
até que sejam providos de condições mínima de segurança e saúde. Nesses espaços só e permitida a entrada após emissão de
uma permissão para trabalho por escrito. Deve ser previsto treinamento para os trabalhadores quanto aos riscos a que estão
submetidos.
Deficiência de Oxigênio: Atmosfera contendo menos de 20,9 % de oxigênio em volume na pressão atmosférica
normal, a não ser que a redução do percentual seja devidamente monitorada e controlada. Porém, como forma de prevenção
à saúde do trabalhador e eventuais em possíveis erros de calibração dos medidores, recomenda-se que para qualquer
concentração abaixo de 19,5% de O2, sejam utilizados respiradores de adução de ar.
Observações
Obrigatório: Camisa de manga longa e Protetor solar

Nome do Setor OBRA Nº de Funcionários

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Nome das Funções SERVENTE DE OBRA
Organizar e prepara o local de trabalho na obra; construir fundações de alvenaria; fazer
concretagem, rebocos. Fazer acabamento diversos na obra, fazer assentamento
METRE DE OBRA de pisos e revestimentos em geral; utilizar a Makita para cortar tijolos, fazer medições, verificar as
plantas e acompanhar todo desenvolvimento do trabalho com atenção comunicando
imediatamente possíveis falhas.
Avaliações Quantitativas
Local Nível de Ruído Tempo Exposição Máxima Exposição Dose de Ruído C/T Ilum. (Lux)
Db (A) – (*) (C) Minutos Permitida (T) Minuto (**) Atual Recomenda.
Betoneira 87,3 ************* 300 – Minutos (5 h) ********** Natural -
Makita 94,6 90 - Minutos 120 – Minutos ( 2 h) 0,75 Natural -
Riscadeira 88,3 60 - Minutos 150 – Minutos(4.30m) 0,40 Natural -
Furad. Manual 87,7 ************ 300 – Minutos (5h) ********** Natural -
Avaliação Qualitativa
Risco Agente Agressor Fonte Geradora Grau Exposição
Ergonômico Postura Inadequada Exigências da Função P Habitual
Queda de material, máquinas e
Queda, Possíveis equipamentos, batida contra, queda
Acidente P Habitual
ferimentos de mesmo nível, queda nível
diferente (Trabalho em altura)
Físico Radiação não ionizante Exposição aos raios solares M Intermitente
Ruído Máquinas e equipamentos P Intermitente
Químico Poeira Mineral Manuseio com cimento/cal /Tijolos M Intermitente
Biológico Ausente - - Não exposto
Possíveis comprometimentos ou danos à saúde
Ergonômico: Dores Musculares
Ruído: Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição
Radiação não ionizantes: Doenças de pele, problemas visuais
Acidente: Possíveis Ferimentos
Químico: Pele: pasta do cimento pode irritar a pele em caso de contato prolongado. Olhos: Ingestão: pode causar
queimadura na mucosa da boca, estômago e esôfago.
EPI’s obrigatórios
Capacete de segurança com jugular, calçado de segurança, óculos de segurança, protetor auditivo, luva látex,
mascara para Pó, uniforme, protetor Solar Para trabalhos acima de 02 metros de altura: Cinto de Segurança tipo
paraquedista com talabarte duplo e absorvedor de impacto.
Medidas de controle já existentes
Exames Médicos Ocupacionais
Medidas de prevenção já existentes
Extintor Portátil de Incêndio (de ordem geral); Uso de EPI
Medidas de prevenção propostas
Análise ergonômica com intervenções necessárias
Treinamento de Integração conforme NR- 1 – Disposições gerais
Verificar Cronograma de treinamentos.
Na realização das atividades, fazer uso dos EPI´s
Para trabalho em altura, efetuar treinamento conforme NR35
Possíveis trabalhos em espaço confinado treinamento Nr. 33
Possíveis Trabalhos em Espaço Confinado: - Todos os espaços confinados devem ser considerados inseguros para entrada,
até que sejam providos de condições mínima de segurança e saúde. Nesses espaços só e permitida a entrada após emissão de
uma permissão para trabalho por escrito. Deve ser previsto treinamento para os trabalhadores quanto aos riscos a que estão
submetidos.
Deficiência de Oxigênio: Atmosfera contendo menos de 20,9 % de oxigênio em volume na pressão atmosférica
normal, a não ser que a redução do percentual seja devidamente monitorada e controlada. Porém, como forma de prevenção
à saúde do trabalhador e eventuais em possíveis erros de calibração dos medidores, recomenda-se que para qualquer
concentração abaixo de 19,5% de O2, sejam utilizados respiradores de adução de ar.
Observações
Obrigatório: Camisa de manga longa e Protetor solar

LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO E INTERMITENTE

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Segundo o Item 6 do Anexo 1 da Norma Regulamentadora 15 do MTE, se durante a jornada de trabalho período
de exposição a ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que, se
a soma indicada a seguir exceder a unidade a exposição estará acima do limite de tolerância.
O cálculo de dose foi realizado para os locais onde foi reconhecido e avaliado ruído acima de 85 dB (A) e assim
verificado a máxima exposição diária permissível.
D = C1/T1 + C2/T2.....Cn/Tn
Onde: D = Dose de exposição diária ao ruído
T = Máxima exposição diária permitida (NR15 – Anexo n° 1)
C = Tempo de exposição do trabalhador no exercício de sua atividade – NHO 01
As medições dos níveis de ruído foram feitas no local de trabalho próximo ao ouvido do trabalhador usando
aparelho medidor de pressão sonora.

NÍVEL DE AÇÃO
(*) A máxima exposição diária permissível para 8 (oito) horas de trabalho é de 85Db(A).
(**) Se a soma das frações C/T exceder a 1 (unidade) a exposição é considerada acima do limite de tolerância.
(***) Se a dose ultrapassar 50% (cinquenta por cento) o nível de ação foi ultrapassado, exigindo medidas de
proteção.
Ruído: Uma análise final dos dados acima nos mostra que na maioria das atividades os níveis de ruído estão
acima dos limites de tolerância exigidos na NR-15, anexo 1, sendo obrigatório desta forma a adoção de
medidas preventivas.
Como podemos constatar, os ambientes de trabalho que apresentam dose acima de 1 (uma unidade) expõem
os funcionários a níveis de ruído acima do limite de exposição máxima diária permissível 85 dB(A), deve-se
adotar medidas de controle como: manutenção preventiva em máquinas e equipamentos, lubrificação
periódica, substituição de peças e sugere-se ainda implantação de ficha de controle de manutenção de
máquinas e equipamentos. Enquanto estas medidas não forem adotadas ou forem insuficientes na redução do
ruído abaixo de 80 dB(A), torna-se obrigatório o uso de protetores auditivos. Algumas atividades não oferecem
exposição ao ruído excessivo, mas os níveis de ruído estão próximos do limite permitido pela norma, sendo
aconselhável desta forma o uso de protetor auricular do tipo plug de inserção de silicone ou do tipo concha
com NRRsf=17 para todos os funcionários que operam máquinas e equipamentos ruidosos, bem como para os
funcionários que permaneçam próximos das máquinas e/ou equipamentos.
Nas atividades realizadas com maquinas e possíveis equipamentos que não consta no quadro de lavamentos
que seja locado após os levantamentos, devera utilizar o mesmo procedimento que segue abaixo quando o
limite de Dose de Ruído ultrapassar 50% do nível de ação os trabalhadores responsáveis por operar as
máquinas e equipamentos alugados pela empresa, deverão fazer uso obrigatório de protetores auriculares
tipo plug de inserção de silicone com NRRsf=17 combinado com o do tipo concha com NRRsf=21.
Umidade: Constatou-se que a umidade gerada nas atividades de concretagem e preparo de massa, não é
capaz de encharcar os funcionários ou de mantê-los molhado, devido à utilização de EPIs apropriados para a
proteção contra o agente.
Vibração: Após avaliação qualitativa constatou-se que a Policorte Manual, Betoneira podem ferecer risco de
vibrações, podendo expor os membros superiores dos funcionários a vibrações localizadas. Para não expor o
colaborador na sua jornada de trabalho o tempo integral pode ser feito revezamento de operadores ou
manter manutenção do equipamento em dia podendo vir agregar um melhor desempenho do equipamento.
É o valor acima do qual deverão ser iniciadas as medidas preventivas de forma a minimizar a probabilidade de
que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição tais como:
- Medições periódicas da exposição ocupacional;
- Treinamento dos trabalhadores;
- Realização de Exames Periódicos ou conforme avaliação do medico coordenador

Os níveis adotados são aqueles previstos na NR – 9.


a) Agentes Químicos: Metade dos limites de exposição ocupacionais adotados.
b) Ruído: Dose de 0.5 (50% de dose) do limite de tolerância previsto para a jornada de trabalho.

QUADRO DE RISCOS OCUPACIONAIS

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GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5

VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL


FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO ACIDENTE

Arranjo físico inadequado


Ruído Poeiras Vírus Esforço físico
intenso
Levantamento e Máquinas e equipamentos
Vibrações Fumos Bactérias transporte manual sem proteção
de cargas

Radiações Ionizantes Exigência de Ferramenta inadequada ou


Névoas Protozoários postura defeituosa
Inadequada

Radiações não Controle rígido de Iluminação inadequada


Ionizantes Neblinas Parasitas produtividade

Frio Gases Bacilos Imposição de Eletricidade


ritmos expressivos

Trabalho em turno Probabilidade de incêndio ou


Calor Vapores --------------- e noturno explosão

Substâncias,
Pressões Anormais compostos ou Jornada de Armazenamento inadequado
---------------
produtos trabalho
químicos em prolongada
geral.

Monotonia e Animais Peçonhentos


Umidade --------------- --------------- repetitividade

Outras situações Outras situações de risco que


causadoras de poderão contribuir para a
--------------- --------------- ---------------
“stress” físico e/ou ocorrência de acidentes
psíquico

RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS EM MÁQUINA E EQUIPAMENTOS


MÁQUINA DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO RISCOS ASSOCIADOS MEDIDAS PREVENTIVAS

13
Tem a função de aterro e desaterro, Atropelamento, esma-
Utilizar EPI próximo à má-
conformação de taludes, carregamento gamento, batida contra,
ESCAVADEIRA de caminhões e escavação de redes quina, obedecer sinalização,
ruídos, aerodispersóides
HIDRAULICA É uma máquina alta produtividade elaborar procedimento de
segurança
Tem a função de escavar valas e redes Atropelamento, esma- Utilizar EPI próximo à má-
RETRO transportar materiais e carregar caminhões gamento, batida contra, quina, obedecer sinalização,
ESCAVADEIRA ruídos, aerodispersóides elaborar procedimento de
segurança
Equipamento para terraplenagem. Atropelamento, esma- Utilizar EPI próximo à má-
Depois da camada de material pronta gamento, batida contra, quina, obedecer sinalização,
ou no greide, passa-se o rolo para
ROLO compactar o material no número de
ruídos, aerodispersóides elaborar procedimento de
COMPACTADOR feixes (ida e volta) necessários para segurança
atingir o “grau de compactação” de
projeto.
Transporte de agregados como terra, Atropelamento, esma- Utilizar EPI próximo à má-
areia, brita, pedra (rachão, rachinha, gamento, batida contra,
CAMINHÃO pedra-de-mão), asfalto, material de-
quina, obedecer sinalização,
ruídos, aerodispersóides
CAÇAMBA tonado, bota-fora, material de demo- elaborar procedimento de
lição, material para ciclo ambientas etc. segurança
É um tipo de máquina que exerce tração. Atropelamento, esma- Utilizar EPI próximo à má-
Possibilita a execução de trabalho produtivo gamento, batida contra,
TRATOR trabalho produtivo com conforto ao operador ruídos, aerodispersóides
quina, obedecer sinalização,
PNEU multiplicando a força humana elaborar procedimento de
segurança
É um tipo de trator que se locomove Atropelamento, esma- Utilizar EPI próximo à má-
através de esteiras movidos pelo gamento, batida contra, quina, obedecer sinalização,
TRATOR sistema mecânico de transmissão ruídos, aerodispersóides elaborar procedimento de
ESTEIRA Sua finalidade é de servir para
trabalhos pesados em áreas de difícil segurança
acesso e é usado principalmente
para terraplanagem,
Máquina compacta queescavação e
tem a função Atropelamento, esma- Utilizar EPI próximo à má-
empurrar
de outras
aterro e máquinas.
desaterro, conformação gamento, batida contra, quina, obedecer sinalização,
MINI de taludes, carregamento de caminhão ruídos, aerodispersóides
nhões e escavação de redes. É uma elaborar procedimento de
ESCAVADEIRA segurança
máquina alta produtividade, versátil
pelo tamanho e consegue entrar em
espaços confinados.
Tem a função de transportar materiais e Atropelamento, esma- Utilizar EPI próximo à má-
BOB CAT agregados, máquina versátil pelo tamanho gamento, batida contra, quina, obedecer sinalização,
e consegue entrar em espaço confinados ruídos, aerodispersóides elaborar procedimento de
Tem a função de carregamento de Atropelamento, esma- Utilizar EPI próximo à má-
segurança
caminhões em pátio de estocagem, gamento, batida contra,
PÁ trabalhos de carregamento em Usina
quina, obedecer sinalização,
ruídos, aerodispersóides
CARREGADEIRA de Asfalto, Usina de Solos e terraplenagem elaborar procedimento de
segurança
Tem a função cortar ou aterrar sub- leitos Atropelamento, esma- Utilizar EPI próximo à má-
sub-bases e bases de acordo com as gamento, batida contra, quina, obedecer sinalização,
estacas de marcação topográfica. ruídos, aerodispersóides
MOTO Equipamento de muita força que consegue elaborar procedimento de
NIVELADORA consegue espalhar ou cortar grandes segurança
volumes de material (terra,
bica corrida).
Tem a função de umedecer o mate- Atropelamento, esma- Utilizar EPI próximo à má-
rial para que ele atinja a umidade gamento, batida contra, quina, obedecer sinalização,
CAMINHÃO ótima para compactação. Também é ruídos, aerodispersóides elaborar procedimento de
PIPA molhar a obra em épocas de seca,
quando o movimento de máquinas segurança
levanta muita poeira.
O Caminhão Pipa também auxilia
distribuindo água para toda a obra.

14
É um equipamento utilizado para Utilizar EPI próximo à má-
execução de fundações profundas em quina, obedecer sinalização,
BATE Atropelamento, esma-
grandes construções, método no qual se elaborar procedimento de
gamento, batida contra,
ESTACA finca estacas no solo, que podem ser segurança
ruídos, aerodispersóides
pré-moldadas em concreto madeira ,
metálicas, e outros materiais.
É um caminhão usado para o trans- Utilizar EPI próximo à má-
porte de cargas na construção civil quina, obedecer sinalização,
normalmente o concreto e obedece a elaborar procedimento de
normas internacionais. Atropelamento, esma- segurança
CAMINHÃO
O betoneira, assim denominado gamento, batida contra,
BETONEIRA
também no meio da construção civil, ruídos, aerodispersóides
deve obedecer à capacidade máxima
de volume definido pelo fabricante.

Usado para bombear concreto e que Utilizar EPI próximo à má-


obrigatoriamente deve ser montado quina, obedecer sinalização,
sobre o chassi de um caminhão, elaborar procedimento de
Atropelamento, esma-
CAMINHÃO devido ao seu tamanho e peso. segurança
gamento, batida contra,
BOMBA O nome lança se deve ao fato dela
ruídos, aerodispersóides
possuir um mastro distribuidor, arti-
culado normalmente em três ou quatro
partes.
É um equipamento rotativo para uso Utilizar EPI próximo à má-
em obras de construção civil no mo- quina, obedecer sinalização,
Atropelamento, esma-
ESTACA mento de execução das estacas, elaborar procedimento de
gamento, batida contra,
HELICE como desnivelamentos do terreno, que segurança
ruídos, aerodispersóides
muitas vezes impedem que as estacas
mantenham o prumo.
Utilizar EPI próximo à má-
Máquina auto propulsora utilizada Atropelamento, esma- quina, obedecer sinalização,
SKY TREK para elevar e movimentar materiais. gamento, batida contra, elaborar procedimento de
Sua base é móvel. ruídos, aerodispersóides segurança
É utilizado para a elevação e a mo- Utilizar EPI próximo à má-
Atropelamento, esma- quina, obedecer sinalização,
vimentação de cargas e materiais
GUINDASTE gamento, batida contra,
pesados, sua base é fixa. elaborar procedimento de
ruídos, aerodispersóides
segurança
O Munck tem a função de fazer mo- Utilizar EPI próximo à má-
vimentação de cargas na obra com o quina, obedecer sinalização,
braço hidráulico tais como: elaborar procedimento de
Atropelamento, esma- segurança
MUNK Distribuição de blocos de concreto; gamento, batida contra,
ruídos, aerodispersóides
Distribuição e assentamento de ma-
nilhas de concreto;.

É um posto de combustível sobre Utilizar EPI próximo à má-


rodas. Tem a função de abastecer os quina, obedecer sinalização,
Atropelamento, esma-
CAMINHÃO equipamentos na obra. Muito encontrado elaborar procedimento de
gamento, batida contra,
COMBOIO em obras que utilizam muitos segurança
ruídos, aerodispersóides
equipamentos, como terraplenagem,
rodovias, expansão de mineração.

EQUIPAMENTOS

15
EQUIPAMENTO DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO RISCOS ASSOCIADOS MEDIDAS PREVENTIVAS
Lixadeira (ou politriz) é uma ferra-
Utilização de Epis´s Protetor
menta elétrica utilizada em oficinas De amputações dila- auditivo,óculos de seguran-
mecânicas e na construção civil, en-
LIXADEIRA ceração,poeira respi- ça,mascara,luvas.
tre outros, para fazer desbaste em
rável,e de projeção Consultar procedimento de
superfícies.
de partículas. operação segura.
Painéis adequados conforme
Equipamento na maioria das vezes
Nr10 e procedimentos de
elétrico destinado Fazer circular a
BOMBA DÁGUA Choque Elétrico segurança.
água de modo forçado.
Consultar procedimento de
operação segura.
Uma betoneira ou misturador de con- Utilizar Epi´s
creto é o equipamento utilizado para Luvas,mascara,protetor au-
mistura de materiais, na qual se adi- Risco de prensamento ditivo sapato de segurança.
tombamento esmagamento
cionam cargas de pedra, areia e ci- Consultar procedimento de
BETONEIRA Queda de materiais
mento mais água, na proporção e operação segura.
Poeira respirável e
textura devida, de acordo com o tipo ruído.
de obra.

A britadeira, também conhecido como


martelete ou rompedor é uma máqui-
Utilizar Epi´s
na de demolição utilizada para que-
brar e perfurar materiais resistentes Risco amputação Luvas, mascara, protetor
esmagamento de
MARTELO ROM- como concreto cimento e asfalto em auditivo sapato de seguran-
projeção de partículas
PEDOR atividades de construção e manuten- ça.
ruído poeira respirável
ção das construções civis. Estes . Consultar procedimento de
equipamentos podem ser elétricos, operação segura.
pneumáticos ou ainda hidráulicos.

Consiste num disco metálico e são na Utilizar Epi´s


sua maioria acionadas por energia Luvas, protetor auditivo Ócu-
elétrica. São utilizadas para cortes los de proteção sapato de
em linha. Podem ser de uso domésti- Risco de corte segurança.
co ou industrial caso em que as lâmi- Poeira respirável Consultar procedimento de
SERRA DE nas estão numa posição fixa numa projeção de partículas operação segura.
MÁRMORE mesa apropriada onde é deslocado o
material a cortar. Nas antigas serra- Queda de materiais
ções estas serras eram acionadas Amputação, Ruído
por água.

É um equipamento utilizado para a


elevação e a movimentação de car- Utilizar capacete com alça
gas e materiais pesados, assim co- jugular, cinturão de seguran-
mo, a ponte rolante usando o princí- ça com talabarte duplo
Queda de materiais
MINI GRUA pio da física no qual uma ou mais Consultar procedimento de
Queda em altura.
máquinas simples criam vantagem operação segura.
mecânica para mover cargas além da
capacidade humana

O elevador de cremalheira é uma Sinalização.


máquina que utiliza o sistema de Consultar procedimento de
Risco de quedas sem
ELEVADOR DE pinhão e cremalheira, acionado por operação segura.
diferença de nível e
CREMALHEIRA um motofreio de velocidade para
escoriações
elevação da cabina.

16
Ferramenta utilizada para confecção Usar Epi´s
Risco de cortes Dila- Protetor Auditivo
de furos geralmente circulares em
cerações torções, Luvas
SERRA COPO diâmetros diversos. Ruído. Consultar procedimento de
operação segura.
Um vibrador é um equipamento utili-
zado, como o próprio nome sugere,
para vibrar algo. Pode vibrar produtos
ou misturas. Na construção civil, utili-
za-se o vibrador, por exemplo, no Usar Epi´s
Vibração Protetor Auditivo
adensamento de concreto injetado,
Ruído. Consultar procedimento de
VIBRADOR evitando-se bolhas de ar no interior operação segura.
dos moldes, que prejudicam na resis-
tência, impermeabilização e durabili-
dade do mesmo.

Compactadores de solos são equi-


pamentos utilizados para adensar
terra, areia e outros tipos de terreno, Usar Epi´s
visando um melhor substrato para a Vibração Protetor Auditivo
COMPACTADOR construção de uma obra, como um Ruído Consultar procedimento de
edifício, uma rodovia ou uma represa operação segura.
DE SOLO
.

é uma máquina que tem como função


principal a execução de furos. Outras Usar Epi´s
Ruído
Protetor Auditivo
operações, tais como alargamento e Escoriações e torção
Óculos e luvas de proteção.
FURADEIRA rebaixamento, também podem ser Projeção de partículas
Consultar procedimento de
realizadas. operação segura.

é uma ferramenta eléctrica portátil


utilizada para trabalhos onde é ne-
cessário esmerilar, aparar rebarbas e
cortar metais (chapa metálica, perfis Ruído Usar Epi´s
de alumínio, chapas em ferro fundido) Projeção de partículas Protetor Auditivo
e materiais de construção (pedra, Óculos e luvas de proteção.
POLICORTE tijolo, blocos, betão armado, cerâmi- Escoriações Consultar procedimento de
ca, etc...). É composta de um peque- Cortes. operação segura.
no motor eléctrico que aciona um
disco ou esmeril que desbasta o obje-
to em trabalho por abrasão.
Serra circular é um disco ou lâmina
de metal usado para cortar madeira Usar Epi´s
Ruído corte projeção Protetor Auditivo
ou outros materiais; pode também
SERRA DE BANCANDA de partículas Óculos e luvas de proteção.
referir-se à máquina que segura o
Escoriações. Consultar procedimento de
disco e o faz girar. operação segura.

Serra circular é um disco ou lâmina


de metal usado para cortar madeira Usar Epi´s
Ruído corte projeção Protetor Auditivo
ou outros materiais; pode também
SERRA CIRCULAR de partículas Óculos e luvas de proteção.
referir-se à máquina que segura o Escoriações. Consultar procedimento de
disco e o faz girar. operação segura.

17
ATIVIDADES, RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS POR ETAPA DA OBRA

Instalações e redes provisórias – Equipamento e


1 - INSTALÇOES CANTEIRO DE OBRA
Ferramentas.
Demolições – Escavações e Aterros – Limpeza de
2 - MOVIMENTAÇÕES DE TERRA Área - Patamarização
Contenções – Fundações Profundas
3 - FUNDAÇÕES – INFRA ESTRUTURA Fundação direta (blocos – baldrames e sapatas )

Alvenaria estrutural – Alvenaria de vedação


4 – SUPERESTRUTURA
Cobertura telhado
5 – COBERTURA

Forra - Parede
6 – REVESTIMENTOS INTERNO

7 – REVESTIMENTOS EXTERNO Argamassa (reboco)

8 – REVESTIMENTO CER. PAREDE Paredes internas


Esquadrias de alumínio – Esquadria de ferro
9 – ASSENT. DE ESQUADRIAS

10-CONTRA PISO – LADRIOS – PISOS Pisos Cimentícios – Pisos Cerâmicos - Porcelanatos

Naturais - Sintéticos
11- PISOS ESPECIAS

Internas - Externas
12- PINTURAS

Remoção de entulhos
13- LIMPEZAS EM GERAL
Higienização dos apartamentos

14- URBANIZAÇÃO Paisagismo - Pavimentação

18
ANÁLISE DE RISCO POR ETAPA

INSTALAÇOES CANTEIRO DE OBRA


ATIVIDADES: Instalações e redes provisórias, equipamentos e ferramentas.
RISCOS: Choque elétrico, queda, batida contra.
Uso correto de EPI’s, instalação de EPC’s, treinamento e orientação sobre o serviço, fiscalização
MEDIDAS PREVENTIVAS:
diária, isolamento da área, sinalização.
EPC: Isolamento da área
Calçado de segurança em couro ou borracha, capacete, luva de raspa de couro, protetor auricular, protetor
EPI:
solar, óculos de proteção, Uniformes.

MOVIMENTAÇÃO DE TERRA

ATIVIDADES: Demolições, Escavações e aterros, Limpeza de área, Patamarização.


RISCOS: Ruídos, soterramentos, movimentação do giro do equipamento.
MEDIDAS PREVENTIVAS: Treinamento, orientação sobre o serviço, fiscalização diária, isolamento da área, sinalização.
EQUIP. MECÂNICO Bob Cat – Retro Escavadeira
EPI: Botas de couro, capacete, protetor auricular tipo concha, protetor solar, óculos de proteção, uniforme.

INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE ELETRICIDADE

ATIVIDADES: Instalação e manutenção da rede elétrica e do aterramento


RISCOS: Choque elétrico, queda de altura.
Uso correto de EPI, instalação de EPC, treinamento e orientação sobre o ser viço, fiscalização diária,
MEDIDAS PREVENTIVAS:
sinalizações.
EPC Isolamento da rede elétrica
Calçado de segurança em borracha isolante, luvas de borracha isolante, capacete, uniforme, óculos
EPI:
de proteção , protetor solar..

INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE HIDRAÚLICA

ATIVIDADES: Escavação, retirada de material escavado, instalação e conexão à rede pública de hidráulica
RISCOS: Soterramento, Cortes e contusões..
Uso correto de EPI, instalação de EPC, treinamento e orientação sobre o serviço, fiscalização diária,
MEDIDAS PREVENTIVAS:
sinalização e isolamento da área..
EPC Serviço de escoramento, equipamentos obrigatórios da máquina / equipamento.
EPI: Calçado de segurança em borracha, luvas de borracha, capacete, uniforme.

FUNDAÇÕES – INFRAESTRUTURA

ATIVIDADES: Contenções, Fundações profundas, Fundações direta (blocos – baldrames e sapatas)


RISCOS: Ruído, Soterramento, corte e contusão.
Uso correto de EPI’s, instalação de EPC’s, treinamento e orientação sobre o serviço, fiscalização diária
MEDIDAS PREVENTIVAS:
isolamento da área, sinalização.
EPC Serviços de escoramento, equipamentos obrigatórios da máquina / equipamento.
Calçado de segurança em couro ou borracha, capacete, luva de raspa, protetor auricular, uniforme
EPI:
Protetor solar, óculos de proteção com lentes escuras para proteção contra o sol, mascara pó.

SUPER - ESTRUTURA

ATIVIDADES: Alvenaria estrutural, Alvenaria de vedação


RISCOS: Ruído, Soterramento, corte e contusão.
MEDIDAS PREVENTIVAS: Queda de altura, corte e ferimento, contusão.
Uso correto de EPI’s, instalação de EPC’s, treinamento e orientação sobre o serviço, fiscalização diária
EPC
isolamento da área, sinalização.
Calçado de segurança em couro, luva em couro, capacete, cinto de segurança tipo paraquedista para altura
EPI: igual ou superior a 2,00m (dois metros), uniforme, protetor facial, protetor auricular e avental de raspa
para o uso da serra circular, óculos de proteção , máscara de proteção respiratória e protetor solar.

19
FERRAGEM

ATIVIDADES: Manuseio, transporte, corte e armação das ferragens, corte de ferro com bitolas grossas.
RISCOS: Queda de altura corte e ferimento, choque elétrico e perda auditiva (com o uso da policorte).
MED. PREVENTIVAS: Queda de altura, corte e ferimento, contusão.
Uso correto de EPI’s, instalação de EPC’s, treinamento e orientação sobre o serviço, fiscalização diária
EPC
isolamento da área, sinalização..
Bota de segurança, luva em couro, capacete, cinto de segurança tipo pára-quedista para quedista altura
EPI: igual ou superior a 2,00m (dois metros), uniforme, protetor facial, protetor auricular e avental de raspa
para o uso da serra circular, óculos de proteção , máscara de proteção respiratória e protetor solar

CONCRETAGEM
Transporte vertical e horizontal de concreto, lançamento do concreto, vibração, acabamento e cura do
ATIVIDADES: concreto.
RISCOS: Queda de altura corte e ferimento, choque elétrico e perda auditiva (com o uso da policorte).
MED. PREVENTIVAS: Contato com o cimento, choque elétrico, vibração, queda de altura, irritação nos olhos.
Proteção da periferia, instalação de plataformas de trabalho, cabo guia em todo perímetro da estrutura,
EPC
aterramento dos equipamentos elétricos, proteção de aberturas de piso.
Bota segurança e de borracha, capacete, luva de borracha, protetor auricular, cinto de segurança tipo
EPI: pára-quedista para altura igual ou superior a 2,00m (dois metros), uniforme, óculos de proteção de lente
de proteção de lentes escuras e protetor solar.

PREPARAÇÃO DO CONCRETO
Transporte vertical e horizontal de concreto, lançamento do concreto, vibração, acabamento e cura do
ATIVIDADES: concreto.
Contato com cimento / argamassa, choque elétrico, inalação de poeiras, irritação nos olhos, postura
RISCOS:
inadequadas, perda auditiva.
Uso correto de EPI’s, instalação de EPC’s, treinamento e orientação sobre o serviço, fiscalização diária
MED. PREVENTIVAS:
isolamento da área, sinalização, inspeção do equipamento
EPC Aterramento dos equipamentos elétricos.
Calçado de segurança em couro e em borracha, luva látex , capacete, protetor auricular , óculos de
EPI:
segurança com , protetor solar, respirador semi-facial, uniforme.

ALVENARIA CONVENCIONAL/ESTRUTURAL

ATIVIDADES: Preparação de argamassa, alvenaria.


RISCOS: Queda de parede, de níveis e contato com o cimento.
MED. PREVENTIVAS: Treinamento e orientações durante o serviço, sinalizações.
EPC Travamento da alvenaria e cabo guia.
Bota de couro, cinto de segurança tipo pára-quedista para altura igual ou superior a 2,00m (dois metros)
EPI:
luva de borracha, óculos de proteção, capacete, máscara de proteção respiratória e uniforme.

COBERTURA
Cobertura: transporte do material, aplicação de emulsão asfáltica, aplicação do revestimento.
Impermeabilização dos banheiros: Transporte de material, aplicação de argamassa, aplicação do
ATIVIDADES: revestimento. Impermeabilização das áreas comuns: Transporte do material, corte e assentamento a
quente da manta asfáltica, aplicação do revestimento
Contato com produtos químicos (derivados de hidrocarboneto / argamassa), queda de altura, corte
RISCOS:
escoriações e furadas, exposição à alta temperatura, inalação de vapores orgânicos, postura inadequada
Uso correto dos EPI´s, instalação de EPC’s, treinamento e orientação sobre os serviços, fiscalização,
MED. PREVENTIVAS:
isolamento da área e sinalizações.
Isolamento da área, proteção da periferia / terraços, instalação de plataformas de trabalho, cabo guia
EPC
em todo perímetro da estrutura, proteção de aberturas de piso e parede.
Bota de segurança , luvas adequadas ao serviço, capacete, respirador semifacial com filtro para vapores
EPI: orgânicos, cinto de segurança tipo pára-quedista para altura igual ou superior a 2,00m ( dois metros),
óculos de segurança, protetor solar e uniforme.

20
REVESTIMENTO INTERNO
ATIVIDADES: Forro - Parede
RISCOS: Irritação e ferimentos nos dedos, queda de altura, poeiras, cortes e ruído.
MED. PREVENTIVAS: Uso correto de EPI’S, sinalização e trabalhar com a makita molhando o disco.
EPC Aterramento / isolamento do equipamento.
Bota de borracha ou couro, capacete, luva de couro, cinto de segurança tipo pára-quedista para altura
EPI: igual ou superior a 2,00m (dois metros), máscara de proteção respiratória, protetor auricular, óculos de
proteção e uniforme.

REVESTIMENTO EXTERNO
ATIVIDADES: Execução de revestimento externo.
RISCOS: Queda de altura, irritação da pele e queimaduras.
MED. PREVENTIVAS: Treinamento e orientações durante o serviço, sinalizações e fiscalização e uso do cinto de segurança.
EPC Andaimes e balancins montados de acordo com a norma e cordas para trava-quedas.
Bota de couro, cinto de segurança tipo pára-quedista para altura igual ou superior a 2,00m (dois metros)
EPI: trava-quedas, luva de borracha, óculos de proteção com lentes escuras, capacete, máscara de proteção
respiratória, protetor solar e uniforme.

INSTALAÇÃO DE ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO


ATIVIDADES: Instalação das esquadrias de alumínio e ferro nas janelas/portas dos apartamentos.
RISCOS: Cortes, escoriações, queda de altura, queda de objetos.
MED. PREVENTIVAS: Treinamento, orientação, fiscalização diárias, isolamento da área a ser instalações e sinalização.
EPC Corda de segurança 12 mm
Capacete, calçado de segurança, óculos de segurança, luvas adequadas ao tipo de serviço, cinto de
EPI:
segurança tipo pára-quedista para altura igual ou superior a 2,00m (dois metros) e uniforme.

INSTALAÇÕES DE PEITORIS/SOLEIRAS
ATIVIDADES: Instalação de granito em bancadas, balcões e soleiras.
RISCOS: Ruído de serra manual, choque, cortes e ferimentos, poeira e partículas sólidas nos olhos e face.
MED. PREVENTIVAS: Atenção no corte de materiais, treinamento, fiscalização e o uso correto de EPI.
EPC Isolamento da área, cartazes e manutenção preventiva da serra.
Bota de segurança, capacete, luvas, máscara de proteção respiratória, protetor auricular, protetor facial
EPI:
ou óculos de proteção e uniforme.

CONTRAPISO CIMENTADO/CERÂMICA
Transporte da cerâmica e preparação da argamassa, corte da cerâmica, assentamento de Pisos
ATIVIDADES: cimentícios, Pisos cerâmicos, Porcelanatos
RISCOS: Ruído de serra manual, choque, cortes e ferimentos, poeira e partículas sólidas nos olhos e face.
Atenção ao retirar material do guincho, treinamento, inspeções nas passarelas, sinalização e uso correto
MED. PREVENTIVAS:
uso correto de EPI’s.
EPC Passarela do guincho resistente e em bom estado de conservação.
Bota de borracha ou couro, capacete, luva de borracha, cinto de segurança tipo pára-quedista para
EPI: altura igual ou superior a 2,00m (dois metros), máscara de proteção respiratória, óculos de proteção e
uniforme.

PISOS ESPECIAS
ATIVIDADES: Transporte assentamento de pisos naturais e sintéticos
RISCOS: Ruído de serra manual, choque, cortes e ferimentos, poeira e partículas sólidas nos olhos e face.
Atenção ao retirar material do guincho, treinamento, inspeções nas passarelas, sinalização e uso de
MED. PREVENTIVAS:
EPI’s.
EPC Passarela do guincho resistente e em bom estado de conservação.
Bota de borracha ou couro, capacete, luva de borracha, cinto de segurança tipo pára-quedista para
EPI: altura igual ou superior a 2,00m (dois metros), máscara de proteção respiratória, óculos de proteção e
uniforme.

21
SERVIÇOS DE PINTURA
ATIVIDADES: Aplicação de tinta nas paredes dos apartamentos e em áreas comuns
RISCOS: Contato com vapores orgânicos, queda de alturas, poeiras proveniente de lixamento.
MED. PREVENTIVAS: Atenção na manipulação de produtos químicos (tintas) e o uso de EPI.
EPC Isolamento da área e cartazes
Bota de segurança, capacete, respirador semifacial contra vapores orgânicos, luvas, óculos de segura -
EPI: rança e uniforme.

SERVIÇOS DE ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA DA OBRA


ATIVIDADES: Arrumação e limpeza da obra, transporte do lixo recolhido.
RISCOS: Queda de nível e de altura, ferimentos, cortes e escoriações, inalação de poeira.
Uso correto dos EPI´s, instalação de EPC’s, treinamento e orientação sobre o serviço fiscalização
MED. PREVENTIVAS:
diária.
Proteção da periferia / terraço, instalação de plataformas de trabalho, cabo guia em todo perímetro
EPC da estrutura, proteção de aberturas de piso e paredes, fiscalização diária, isolamento da área, sinaliza-
ção.
Calçado de segurança em borracha ou couro, cinto de segurança tipo pára-quedista para altura igual
EPI: ou superior a 2,00m (dois metros), luvas adequadas ao serviço, capacete, uniforme, respirador purifica-
dor de ar descartável, protetor auricular.

SERVIÇOS DE URBANISMO
ATIVIDADES: Transporte do material, marcação e instalação de jardins, instalação de adornos nas áreas comuns
Queda de nível e de altura, ferimentos, cortes e escoriações, inalação de poeira, riscos biológicos
RISCOS:
queimadura por exposição solar, postura inadequada.
Uso correto dos EPI´s, treinamento e orientação sobre o serviço, fiscalização diárias sinalização e
MED. PREVENTIVAS:
isolamento da área.
EPC Proteção da periferia, cabo guia em todo perímetro da estrutura, proteção de aberturas de piso e parede
Calçado de segurança em borracha ou couro, cinto de segurança tipo pára-quedista para altura igual
EPI:
ou superior a 2,00m (dois metros), luvas adequadas ao serviço, protetor solar, capacete e uniforme.

SERVIÇOS DE URBANISMO
ATIVIDADES: Transporte do material, marcação e instalação de jardins, instalação de adornos nas áreas comuns
Queda de nível e de altura, ferimentos, cortes e escoriações, inalação de poeira, riscos biológicos
RISCOS:
queimadura por exposição solar, postura inadequada.
Uso correto dos EPI´s, treinamento e orientação sobre o serviço, fiscalização diárias sinalização e
MED. PREVENTIVAS:
isolamento da área.
EPC Proteção da periferia, cabo guia em todo perímetro da estrutura, proteção de aberturas de piso e parede
Calçado de segurança em borracha ou couro, cinto de segurança tipo pára-quedista para altura igual
EPI:
ou superior a 2,00m (dois metros), luvas adequadas ao serviço, protetor solar, capacete e uniforme.

IMPLANTAÇÃO DE PROCEDIMENTOS

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.

Devido às graves lesões provocadas por estas atividades, torna-se necessário a adoção das seguintes precauções.

 O ponto de localização da entrada de energia elétrica será o mais próximo possível do poste de entrada
(tendo assim um percurso menor para a fiação).
 O quadro geral será aterrado, além de dispor de terminal neutro para alimentar o sistema monofásico estes
devem ser mantidos trancados e os circuitos devem estar identificados.
 A rede de distribuição nas instalações de apoio será protegida por eletrodutos de PVC.
 Somente deverá ser executado serviço elétrico quando o circuito elétrico não estiver energizado.

22
 A execução e manutenção das instalações elétricas devem ser realizadas por trabalhador qualificado, sendo
que todo eletricista deverá ser treinado ou possuir comprovante de treinamento em Primeiro Socorros e
treinamento específico da NR 10 (de 40 horas).
 Os condutores devem ter isolamento adequado;
 Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra impactos mecânicos, agentes corrosivos e umidade e
devem ser projetados e executados de modo que seja possível prevenir, por meios seguros os perigos de
choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.
 As chaves blindadas devem ser convenientemente protegidas de intempéries e insta ladas em posição que
impeça o fechamento acidental do circuito.
 As chaves blindadas não devem ser usadas como dispositivo de partida e paradas das maquinas. As
maquinas moveis só podem ser ligadas por intermédios do conjunto plugue e tomadas sendo proibido o
tipo de improviso e tipo faca.
 As estruturas e carcaças dos equipamentos e máquinas elétricos deverão ser aterradas bem como todo
equipamento elétrico.
 Nos ambientes onde a iluminação natural não esteja satisfatória, como corredores, escadas e semi –
enterrado, será providenciada iluminação artificial com a finalidade de proporcionar aos trabalhadores
situações segura de deslocamento no canteiro de obra.
 Será obrigatória a instalação do Dispositivo Diferencial Residual – DR, em seu quadro principal e/ou nos
quadros terminais de distribuição de energia elétrica, lembrando que a instalação do DR não elimina a
obrigatoriedade da instalação do aterramento.
 Todo e qualquer circuito elétrico deverá possuir um disjuntor, o disjuntor deverá obrigatoriamente estar
identificado.
 Todos os disjuntores, tomadas, interruptores, deverão estar protegidos por espelhos, com o objetivo de
evitar o contato com as partes vivas. Estes dispositivos deverão obrigatoriamente estar identificados,
quanto a sua tensão.
 É proibida a utilização de extensão dupla ou tripla (benjamim) para tomadas ou qualquer outro tipo de
ligação.
 Todas as lâmpadas deverão estar protegidas, para evitar a quebra ou estilhaço da mesma.
 É proibido o uso de fio paralelo e tomada de 02 (dois) pinos para as instalações industriais.
 As ferramentas de uso para reparos nas instalações devem ser devidamente isoladas.
 Os cabos de transmissão de energia deverão ser mantidos de forma aérea ou enterrada e devidamente
identificada.
 Na realização de manutenções elétricas, as mesmas deverão ser feitas com a utilização de etiquetas de
sinalização de BLOQUEIO e DESBLOQUEIO;
 Deverão ser fornecidos instrumentos adequados para a realização das atividades (Multímetros,
Voltímetros, Amperímetros);
 Todo equipamento elétrico deverá passar por uma inspeção mensal, pelo profissional qualificado
(eletricista).

DESCRIÇÕES

a) Bloqueio: É o ato de isolar, bloquear, suportar, reter ou controlar uma fonte de energia e travar a chave
elétrica através da etiquetagem de segurança;
b) Objetivo: Relatar aos demais funcionários para não realizar nenhuma manobra na chave conectada;
c) Responsável: O encarregado do eletricista ou o eletricista da área são as pessoas autorizadas a bloquear e
liberar determinado equipamento;
d) Bloqueio, execução e Liberação;

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1) O eletricista, devidamente qualificado, deverá informar ao responsável da área que executará o
bloqueio elétrico;
2) O bloqueio elétrico sempre deverá ser executado no ponto de alimentação elétrica de fácil visualização
e que não seja sujeita a remoção involuntária;
3) O executante deverá realizar teste complementar para comprovar bloqueio elétrico, no caso de
equipamentos que possuem chave de comando local, devendo neste caso retornar a chave na posição
zero, após a realização do teste;
4) Concluído os serviços, o executante deixará a chave de comando na posição zero, liga a chave de
quadro, retorna ao equipamento aciona a chave de comando e confere o serviço;
5) Sendo aprovado, retira o bloqueio liberando o equipamento para trabalho.

OPERAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Para garantir condições seguras nas relações de trabalho que envolva máquinas e equipamentos, bem
como a proteção adequada das mesmas, é necessário à adoção um conjunto de procedimentos de
segurança. Neste procedimento, deve haver o comprometimento de todos os evolvidos no processo de
trabalho, sendo eles: operadores, ajudantes, encarregados / técnicos de manutenção, supervisores,
engenheiros e técnicos de segurança do trabalho. Todas as precauções listadas abaixo devem ser
seguidas:

a) A operação de máquinas e equipamentos só poderá ser feita por trabalhador qualificado;


b) Todas as partes móveis dos motores, transmissões e partes perigosas das máquinas deverão ser
protegidas, evitando riscos de ruptura das partes móveis, projeção de peças ou de partículas de
materiais;
c) Os operadores, as máquinas e equipamentos deverão ser protegidos a incidência de raios solares e
intempéries e situar-se em local com iluminação natural e/ou artificial adequada à atividade;
d) As máquinas e os equipamentos deverão ter dispositivo de acionamento e parada localizado de modo
que:

1. Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho ou por outra pessoa em
caso de emergência;
2. Não se localize na zona perigosa da máquina ou do equipamento e não acarrete riscos
adicionais;
3. Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou por qualquer outra
forma acidental.
e) As máquinas, equipamentos e ferramentas devem ser inspecionados periodicamente, e toda inspeção
ou manutenção, devem ser registradas em livro específico, constando as irregularidades encontradas,
as medidas corretivas adotadas, nome e assinatura do responsável que efetuou a liberação do
equipamento;
f) As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego de
ferramentas defeituosas, danificadas ou improvisadas, devem ser transportadas em locais
apropriados, com a proteção com bainha de couro ou outro material de resistência e durabilidade
equivalentes e nunca devem ser guardadas nos bolsos das roupas;
g) Os condutores de alimentação das ferramentas portáteis deverão ser manuseados de forma que não
sofram torção, ruptura ou abrasão, nem obstruam o trânsito de trabalhadores e equipamentos sendo
proibida a utilização de ferramentas elétricas manuais sem duplo isolamento;
h) Na realização das inspeções de máquinas e equipamentos, deve ser dada uma atenção especial nos
seguintes itens: freios, direção, cabos de tração, suspensão, sistema hidráulico e elétrico e nos
dispositivos de segurança;
i) Para que os motoristas ou operadores de máquinas propulsoras possam executar os trabalhos, os
mesmos deverão atender a resolução nº 683 do COTRAN e ao Código Nacional de Trânsito nos
seguintes itens: Item 18.37.5 da NR 18 que define: Trabalhador qualificado, como tendo:

24
1) Capacitação mediante registro de treinamento impresso;
2) Capacitação mediante curso ministrado por instituições privadas ou públicas, desde que conduzidos
por profissional habilitado;
3) Experiência comprovada em Carteira de Trabalho, de no mínimo 06 meses na função;
4) Portar a CNH (Carteira Nacional de habilitação) categoria “D”;
5) Não é permitida a operação de máquinas e equipamentos por funcionários em fase de “teste”, ou seja,
experiência realizada dentro do canteiro de obras.

SERRA CIRCULAR

Riscos: Cortes nos membros superiores, quebra dos dentes do disco atingindo partes do corpo, ruído
excessivo, choque elétrico, incêndio causado pelas faíscas em contato com a serragem acumulada, o pó que
sai da madeira pode atingir os olhos.
Medidas Preventivas: Usar o protetor auricular tipo concha, avental de raspa, protetor facial, máscara de
proteção respiratória, cutelo divisor, fazer a limpeza do local retirando o excesso do pó constantemente,
verificar se a fiação não apresenta parte exposta, verificar as condições do disco em uso.
A serra circular é utilizada para confecção das formas e corte de qualquer espécie de madeira, devendo
atender aos requisitos abaixo:
a) Bancada da mesa estável e nivelada, de material resistente, com fechamento em todas as faces
inferiores, e instalada em local com piso antiderrapante;
b) Provida de coifa protetora do disco fixada a mesa, cutelo divisor, rampa de descida de pó e coletor de
serragem;
c) A instalação elétrica deverá ser protegida contra impactos e cortes, dentro de eletrodutos e/ou
penduradas acima de 2,00m (dois metros);
d) Aterramento da carcaça do motor numa barra de cobre de 2,40m (dois metros e quarenta
centímetros) enterrada no solo;
e) A serra circular somente deverá ser operada por funcionário qualificado;
f) Próximo a serra circular, deverão ter um extintor de pó químico ou CO2 e um extintor de água
pressurizada de 10 litros, protetor auricular tipo concha, um avental de raspa e um protetor facial para
ser usado pelo profissional qualificado;
g) A lâmpada que ilumina o local da serra deverá estar protegida contra impactos da madeira;
h) A manutenção da serra circular deve ser registrada em livro específico, constando as irregularidades
encontradas, as medidas corretivas adotadas, nome e assinatura do responsável que efetuou a
liberação do equipamento;
i) O disco da serra circular não pode apresentar dentes quebrados ou trincados e deve estar bem
amolado para evitar o risco de quebra. Assim que o disco apresentar alguma trinca, ele deverá ser
trocado imediatamente;
j) Na serra circular deverão ser colocados cartazes informando sobre os riscos, os E.P.I’s. que deverão ser
usados, e os operadores qualificados .
k) Itens da Área da Serra Circular.

Bancada Bancada
Ferro ou madeira. Ferro ou madeira.
Coletor de Pó de Serragem Coletor de Pó de Serragem
Madeira. Madeira.
Extintores de água pressurizada e de PQS Extintores de água pressurizada e de PQS
De acordo com o PES. De acordo com o PES.
Pontalete Pontalete
Caibro de 1” de 3” x 3” de 1,20 cm. Caibro de 1” de 3” x 3” de 1,20 cm.
Amarração Amarração

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Instalação de serra circular de bancada Empurradores

BETONEIRA

Riscos: Ruído excessivo, choque elétrico, pancada pela cuba da betoneira, poeira dos agregados,
dermatose de contato causado pelo cimento e cal e acidente com a caçamba de material.
Medidas Preventivas: O operador de betoneira deve usar sempre o protetor auricular tipo concha, proteção
respiratória (máscara), luvas de couro ou de borracha e protetor facial. Os trabalhadores que transportam o
material para a betoneira também estão expostos aos mesmos riscos, porém em menor tempo, devendo
utilizar protetores auriculares tipo plug de silicone, luvas específicas e máscara descartável.

A betoneira é utilizada para mistura do concreto ou argamassa e deve atender aos requisitos abaixo:

a) O motor e partes rolantes da betoneira deverão estar protegidos contra o contato acidental;
b) Manter a betoneira aterrada em barra de cobre e a fiação protegida por eletrodutos;
c) A betoneira deverá estar protegida contra intempéries e queda de material, inclusive o posto de
trabalho do operador da betoneira, sendo que a área ao redor dela, também deverá estar isolada;
d) Próximo à betoneira, deverá ter extintor de Pó Químico ou CO2 e cartazes informando sobre os riscos,
os E.P.I’s. que deverão ser usados, e os operadores qualificados com os seus respectivos certificados;
e) As laterais da caçamba devem estar protegidas, evitando-se contato acidental durante a
movimentação da mesma.

VIBRADOR

Riscos: Choque elétrico e ruído excessivo.


Medidas Preventivas: Todo trabalhador que participa da concretagem deverá usar protetor auricular, luvas de
PVC e botas de borracha. Antes do início dos serviços, o funcionário responsável deverá inspecionar a fiação,
certificando-se que não há falhas no cabo e que o cabo deve estar protegido com mangueira plástica durante a
concretagem, de modo que não atinja às ferragens, e consequentemente seja cortado.

O vibrador é utilizado para o adensamento do concreto, por profissional habilitado. Ele deve atender aos
seguintes requisitos:

a) O vibrador deverá ficar sobre uma base de madeira, não permitindo seu contato com as ferragens;

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b) A fiação do vibrador deverá estar protegida contra impactos e cortes pelas ferragens ou outros
equipamentos, podendo suspender a fiação com postes distribuídos na área de concretagem que
permita o fácil manuseio do mesmo;
c) Deverá ser feita uma manutenção dos motores do vibrador, antes do inicio da concretagem;
d) Os vibradores de imersão e de placas devem ter duplo isolamento e os cabos de ligação devem ser
protegidos contra choques mecânicos e corte das ferragens.

SERRA DE MATERIAL CERÂMICO

Riscos: Projeção de partículas, poeiras, descarga elétrica, ruptura do disco, cortes e amputações e ruídos
excessivos.
Medidas Preventivas: A máquina deverá estar trabalhando em locais de pouca circulação de pessoas e com
boa ventilação, deve-se conservar adequadamente a alimentação elétrica e proteger e manter o disco e a
transmissão de força. Deverão ser utilizados todos os E.P.I.’s especificados na tabela de riscos x função.

A serra deverá atender aos seguintes requisitos:

a) O disco e a transmissão de força devem estar sempre protegidos;


b) Antes de iniciar as atividades, deve-se verificar o estado do disco. Se estiver desgastado, quebrado ou
trincado o disco deve ser trocado imediatamente;
c) A peça a ser cortada não deverá ser pressionada contra o disco, de forma que se possa bloqueá-la.

LIXADEIRA

Riscos: De acidentes, doenças profissionais e ruptura da pedra (ferimento na mão, penetração de pequenos
fragmentos nos olhos, penetração de poeira nas vias respiratórias e deficiência auditiva parcial ou total).
Medidas Preventivas: Manutenção através da limpeza diária, utilização de todos os E.P.I’s especificados na
tabela de riscos x função e utilização de proteção da pedra.

ESMERIL:
Riscos: De acidentes, doenças profissionais e rompimento da pedra ou escova (ferimento na mão, penetração
de pequenos fragmentos nos olhos, ruído, podendo ocasionar diminuição ou perda auditiva).
Medidas Preventivas: Utilização da proteção da máquina (anteparos). Uso de todos os E.P.I’s especificados na
tabela de riscos x função. Orientar aos empregados quanto ao uso dos equipamentos e acompanhamento
diário.
Deve estar em local coberto, protegendo tanto o trabalhador como a máquina, contra as intempéries e queda
de materiais. Deve ser aterrado eletricamente. Possui dois discos sendo uma escova e uma pedra com capa
protetora.

TRANSPORTE E MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS E PESSOAS.

Riscos: Quebra das engrenagens, defeito mecânico ou elétrico ocasionando a queda do equipamento, pancada
em terceiros durante o trajeto da cabina, choque no cabo elétrico, queda devida a desgastes nas passarelas,
queda do funcionário ou de peças durante a montagem ou desmontagem.
Medidas Preventivas: Manutenção das partes mecânicas e elétricas periodicamente, manter as cancelas
fechadas, usar material de boa qualidade para fazer as passarelas, uso de todos os E.P.I’s especificados na
tabela de riscos x função na montagem e manutenções.
Ensaio não destrutivo dos eixos devem ser realizado anualmente e sempre após o transporte do guincho para
montagem, antes da sua utilização. Os ensaios devem compreender: líquido penetrante, partícula magnética e
Ultrassom.

a) Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas deverão ser dimensionados por


profissionais legalmente habilitados, montados e desmontado por trabalhador qualificado e sua

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manutenção executada por trabalhador qualificado, sob -supervisão de profissional legalmente
habilitado;
b) Apenas as pessoas qualificadas e com curso e função anotadas na Carteira de Trabalho podem operar
os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas;
c) A comunicação entre o operador e o local de lançamento concreto deverá ser feita através de um
sistema de sinalização, sonoro ou visual, ou até por telefone ou rádio para determinar o início e o fim
do transporte;
d) As máquinas e equipamento deverão ficar longe de redes elétricas. Caso não seja possível, deverão ser
tomadas precauções especiais;
e) Antes de iniciar os serviços nos elevadores de pessoal e de material, os mesmos deverão ser
vistoriados por um engenheiro mecânico com inscrição no CREA, e com ART de montagem,
manutenção e desmontagem, realizar um laudo técnico comprovando o bom funcionamento do
equipamento;
f) A vistoria do equipamento deverá ser feita pelo operador, no começo de cada expediente, verificando
as suas condições.

TORRES DE ELEVADORES

As rampas de acessos às torres dos elevadores deverão ser de materiais resistentes, providas de guarda-corpo
com sarrafos na altura de 1,20m (um metro e vinte), 0,70m (setenta centímetros), rodapé de 0,20m (vinte
centímetros), revestidos com tela de nylon, não tendo inclinação no sentido da cabina.

CANCELAS:

a) Os acessos de entrada as torres dos elevadores deverão ser providos de barreiras (cancelas) mantidas
sempre fechadas;
b) Essas cancelas deverão conter dispositivos que mantenha fechadas automaticamente, sendo
liberadas apenas quando o elevador estiver no andar;
c) Deverá possuir altura mínima de 1,80 m (um metro e oitenta centímetros).

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ELEVADOR MISTO E GAIOLA

Edifícios, em construção com mais de 07 (sete) pavimentos, ou altura equivalente deve instalar, no mínimo,
um elevador de passageiros, e seu percurso tem que alcançar toda a extensão vertical da obra. O elevador
misto não poderá ser utilizado para o transporte simultâneo de pessoais e materiais.

O elevador misto deverá possuir:

a) Interruptor de fim de curso superior e inferior conjugado ao freio automático, sistema de frenagem
automática em caso de ruptura do cabo de tração, sistema de segurança eletromecânico no limite
superior instalado a 2,00m (dois metros) abaixo da viga superior da torre;
b) A cabina será metálica contendo portas pantográficas e sistema de interruptor de corrente para que o
equipamento somente se movimente quando as portas estiverem fechadas;
c) Na cabina deverá ter iluminação artificial e placas com indicação de carga máxima, número máximo de
passageiros e proibição de transporte de materiais;
d) A manutenção do guincho deverá ser feita periodicamente, por pessoa qualificada e anotados em livro
próprio. O livro do elevador de pessoal deverá ser preenchido pelo operador, diariamente, e assinado
pelo responsável da obra, semanalmente;
e) Em caso de utilização de elevador misto para transporte de cargas ou materiais, não simultâneo,
haverá sinalização por meio de cartazes em seu interior, onde conste de forma visível, os seguintes
dizeres, ou outros que traduzam a mesma mensagem:
f) O transporte de passageiros terá prioridade sobre o de carga ou de materiais.

ANDAIMES

Os andaimes devem ser construídos e montados sempre que for necessária a execução de trabalhos em
lugares elevados, onde eles possam ser realizados com segurança, a partir do piso mais baixo corretamente
nivelado e cujo tempo de duração ou tipo de atividade não justifique outro meio de acesso.
Os materiais utilizados na construção de andaimes devem ser de boa qualidade, não sendo permitido o uso de
peças de madeira ou metal que apresentem sinais de deterioração, nós, ferrugem ou outros defeitos que
possam comprometer sua resistência.

RESPONSABILIDADES:

a) A montagem de andaimes deverá ser realizada por profissional qualificado;


b) Os andaimes deverão ser fixados em terreno plano / nivelado;
c) Os andaimes deverão estar apoiados sobre sapatas;
d) Os andaimes deverão possuir escada de acesso;
e) Os andaimes deverão estar estaiados à estrutura da construção;
f) O piso de trabalho dos andaimes deverá ter forrações completas, antiderrapantes, niveladas e fixadas
de modo seguro e resistente, com material de boa qualidade, seco, sem nós ou rachaduras que
comprometam a sua resistência;
g) Os andaimes deverão dispor de guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo o
perímetro com exceção do lado da face de trabalho, o guarda-corpo pode ser confeccionado
em madeira ou em tubos metálicos com altura de 1,20 m (um metro e vinte centímetros),
travessão intermediário de 0,70 cm (setenta centímetros) de altura, rodapé de 0,20 cm (vinte
centímetros) de altura e os sarrafos devem ser confeccionados com 0,10 cm (dez centímetros)
de largura.
h) Nas áreas de instalação dos andaimes, deverá ter placas de sinalização com os dizeres;
i) Deverão dês fixadas placas nos andaimes com a identificação de cada um e informações:
j) Não será permitido o acesso de trabalhadores que não estejam liberados a trabalhar;

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k) Antes de iniciar a montagem do andaime, o local deve estar isolado com fita zebrada, corda ou
tela de proteção, sinalizado, com a disposição de espaço suficiente para a locomoção das
pessoas e das peças a serem empregadas;
l) Devem existir nos 4 (quatro) e demais pontos de apoio, se houver, sapatas ajustáveis para que
o mesmo possa ser montado sempre em nível e sem inclinação;
m) São proibidas pinturas que encubram imperfeições do madeiramento, nem aparas de madeira
na confecção de andaimes;
n) Na montagem, desmontagem e movimentação de andaimes próximos às redes elétricas,
deverão ser tomadas precauções que evitem o contato com as mesmas;
o) É proibida a utilização de escadas e outros meios para se atingir lugares mais altos sobre o piso
de trabalho de andaimes:

ANDAIMES SIMPLESMENTE APOIADOS

a) É proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes com altura superior a 2,00m (dois
metros) e largura inferior a 0,90m (noventa centímetros);
b) Os montantes dos andaimes deverão estar apoiados em sapatas sobre base sólida capaz de
resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas;
c) Os andaimes situados a mais de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) de altura deverão
ser providos de escadas ou rampas;
d) As torres de andaimes não poderão exceder, em altura, quatro vezes a menor dimensão da
base de apoio, quando não estaiadas, mas sua estrutura deverá ser fixada à construção por
amarração e entroncamento.

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ANDAIMES FACHADEIROS.

a) Os andaimes fachadeiros só poderão receber cargas inferiores às especificadas pelo fabricante,


distribuídas de modo uniforme, sem obstruir a circulação de pessoas e ser limitada pela
resistência da forração da plataforma de trabalho;
b) Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos por escada incorporada à sua
própria estrutura ou por de torre de acesso;
c) Durante a montagem e/ou desmontagem dos andaimes fachadeiros, os componentes e
acessórios deverão ser transportados verticalmente por meio de cordas ou por sistema próprio
de içamento;
d) Os painéis, contraventamentos e os encaixes do andaime fachadeiro deverão ser travados com
parafusos, contra pinos ou braçadeiras de modo que assegurem a estabilidade e a rigidez
necessárias ao andaime;
e) Os andaimes fachadeiros deverão ser protegidos com tela de arame galvanizado ou material
de resistência e durabilidade equivalente, desde a primeira plataforma de trabalho até pelo
menos 2,00 m (dois metros) acima da última plataforma de trabalho.

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ANDAIMES SUSPENSOS:

a) Esses andaimes deverão ser suspensos por vigas metálicas, de resistência equivalente a, no mínimo, 3
(três) vezes o maior esforço solicitante, sendo proibida a fixação por sacos com areia, latas com
concreto ou outros dispositivos similares;
b) É proibido o uso de cordas de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos andaimes suspensos
mecânicos, somente poderão ser utilizados cabos de aço que deverão trabalhar na vertical e o estrado,
na horizontal;
c) Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados, pelos usuários e pelo responsável
pela obra, antes de iniciados os trabalhos;
d) Os cabos dos guinchos nos andaimes suspensos deverão ter um comprimento, que na posição mais
baixa do estrado, restem pelo menos 6 (seis) voltas sobre cada tambor. E o sulco da roldana do cabo
de suspensão deverá ser mantido em bom estado de conservação e limpeza para o cabo poder rodar
livremente;
e) Os andaimes suspensos não poderão ter trechos em balanço;
f) Os guinchos de elevação (catraca) deverão possuir dispositivo que impeça o retrocesso do tambor,
segundo trava de segurança, e somente acionado por alavancas ou manivelas ou automaticamente.

ANDAIMES SUSPENSOS PESADOS:

1) A largura mínima dos andaimes suspensos mecânicos pesados deverá ser de 1,50 (um metro e
cinquenta centímetros) e os estrados somente poderão ser interligados, até o comprimento
máximo de 8,00 m (oito metros);
2) A fixação dos guinchos aos estrados deverá ser feita por armações de aço, havendo em cada
armação dois guinchos.

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Grampo “U” ou braçadeira para laje

FIXAÇÃO DE VIGAS - BALANCIM PESADO EM PLATIBANDA:

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FIXAÇÃO DE VIGAS – BALANCIM PESADO EM PLATIBANDA: OPÇÃO 2

DETALHES DE BALANCIM PESADO:

1. Rodapé com 20 cm de altura, sendo sarrafo de madeira de 1ª industrial 1” x 8”.


2. Cabos de aço de 3/8” sustentados por olhal (p/ impedir desgaste).
3. Longarinas em perfil “I” de acordo com a bitola definida em projeto”.
4. Abraçadeiras em forma de anel com parafusos (gancho).
5. Assoalho de madeira, sendo em tábua de madeira de 1ª industrial 1” x 12”.
6. Fechamento em tela de arame galvanizado ou tela de nylon.
7. Travessas superior e intermediária em sarrafo de madeira de 1ª industrial de 1” x 4” e
montantes em pontalete de madeira de 1ª industrial de 3” x 3” a cada 1,50m

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ANDAIMES SUSPENSOS FIXOS:

 O andaime fixo suspenso ou plataforma para trabalho externo será montado por fora do pilar,
quando do serviço de estrutura, conforme a NR 18, atendendo ao material, montagens,
procedimentos e dispositivos de segurança.
GRUA:
Riscos: Ruptura do cabo ou gancho, queda da carga, quedas de alturas de pessoas atingidas pela carga,
pancadas ou esmagamentos pela carga.

RESPONSABILIDADES E PRECAUÇÕES:

a) A corrente elétrica deverá ser cortada para eventuais manutenções, o trajeto a ser
percorrido pela lança da grua deve ser isolado, para que, em momento algum, as pessoas
fiquem sob as cargas; a carga deverá ser observada durante todo o seu percurso de transporte,
os cabos de elevação e o aterramento devem ser inspecionados periodicamente;
b) Ensaio não destrutivo do eixo deve ser realizado após a montagem, antes da sua utilização, sendo
eles: Líquidos penetrantes, Ultrassom e partículas magnéticas;
c) A grua não poderá ser utilizada para transporte de pessoas;
d) O gancho de içado deve dispor de limitador de subida, para evitar o descarrilamento do carrinho;
e) O gancho deve ser dotado de trava de segurança em perfeito estado;
f) O contrapeso de concreto deve estar bem protegido e devem ser evitados os deslocamentos;
g) A manobra de elevação da carga deve ser lenta, de maneira que, se o operador detectar algum
problema, deve depositar a carga no local original, imediatamente;
h) Antes de utilizar a grua, deve ser verificado o correto funcionamento do giro, o deslocamento do
carrinho, a descida e elevação do gancho;
i) Devem ser colocadas placas visíveis na grua e indicadas às cargas máximas permitidas;
j) Todos os movimentos da grua devem ser feitos por intermédio de botoeira e devem ser realizados
por pessoa habilitada e competente;
k) Deverá conter alarme sonoro para que seja acionada toda vez que a grua esteja em operação;
l) O levantamento de cargas só deve haver quando o cabo estiver na vertical;
m) A Grua não pode ser utilizada para arrastar cargas, arrastar troncos, peças ou raízes;
n) Quando a grua não estiver em serviço ou operação, proibido deixar carga suspensa e o moitão
preso à carga;
o) Durante a operação da grua a área de movimentação deve estar demarcada, isolada e sinalizada;
p) Proibido a utilização da grua sob chuvas torrenciais e ventos fortes;
q) O transporte de materiais longos deve ser feito quando estiver amarrado a duas pontas, sendo
içado com cabo em “V”;
r) A Atividade de içamento de cargas, só poderá ser executada, com equipamento ade quando e
pessoal devidamente qualificado;
s) Antes do início da atividade de içamento de cargas, o equipamento, deverá passar por uma
inspeção criteriosa;
t) Para a atividade de içamento de cargas, maior ou igual a 5.000 Kg deverá ser confeccionado um
“Estudo de Rigger”;
u) A área destinada para trabalhos de içamento de cargas deverá obrigatoriamente ser isolada e
sinalizada.

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v) Na área isolada, só poderão permanecer os funcionários envolvidos na atividade;
w) Toda atividade de içamento de carga deverá obrigatoriamente, ser acompanhada por um sinaleiro
ou Rigger;
x) As condições do terreno deverão ser avaliadas previamente, de forma a garantir o
patolamento seguro do equipamento;
y) Não ultrapassar a capacidade nominal da máquina, e sempre verifique o estado de
conservação dos cabos e pinos das roldanas e moitões. Verificar sempre se a amarração da
carga está correta;
z) Não abasteça a máquina com o motor em funcionamento. Incêndios e explosões podem
ocorrer da não observância desta simples regra;
 Informar imediatamente ao seu superior qualquer falha
ou dano com o guindaste. Aguarde o conserto dos
defeitos, antes de continuar o trabalho;
 Não desça as rampas de frente com o guindaste
carregado, o balanço da carga poderá tombar a máquina;
 Mantenha sempre a carga voltada para o alto da rampa e
o mais próximo possível do avental de carga;
 Não opere o guindaste com cargas que possam tirar
suficiente peso das rodas traseiras, a ponto de acarretar
a elevação das rodas ou ineficiência da direção;
 Evite elevações, buracos, manchas de óleo ou materiais soltos que possam prejudicar a
estabilidade do guindaste;
 Preste atenção aos movimentos da lança, da carga e da parte traseira da máquina, observe
sempre o ângulo de inclinação da lança em função do peso a ser movimentado / deslocado;
 Não elevar, abaixar ou transportar cargas quando houver pessoas por perto. Nunca
transportar carga sobre pessoas, pois em caso de avaria mecânica do guindaste, a carga
deve ser colocada imediatamente ao solo para evitar danos maiores.
 Sempre que estiver dirigindo sem carga, prenda o gancho para que ele não possa se mover
livremente;
 Ao deixar o guindaste, desligue o motor, engate uma marcha, abaixe completamente a
carga e acione o freio de mão. Calce as rodas quando estacionar numa rampa e sempre
que estiver fazendo um reparo no guindaste

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RESPONSABILIDADES E PRECAUÇÕES COM OS SEGUINTES EQUIPAMENTOS
 ESTROPOS: Deverão ser protegidos por cantoneiras, para evitar danos nos mesmos;
 MANILHAS: Deverão estar em perfeita condição de uso (sem empenos, fissuras, etc);
 CINTAS: Aplica-se para cargas com superfície extremamente escorregadias ou sensíveis,
não podendo ser utilizadas em cargas com cantos vivos ou com altas temperaturas (deve
ser utilizada proteção para as mesmas);
 CABO DE AÇO: Aplica-se em cargas com superfície lisa, oleosa ou escorregadia. Os cabos de
aço, não devem ser utilizados para cargas, com cantos vivos ou com altas temperaturas
(devem ser utilizadas cantoneiras);
 CORRENTES: Aplica-se para materiais em altas temperaturas e cargas que não tenham a
superfície escorregadia, ou seja, as correntes não deverão ser utilizadas para cargas lisas ou
escorregadias.
Observação: As cintas e estropos não devem ser enforcados nas mesmas. É obrigatório o
uso de manilhas.
Itens observados quanto ao equipamento:
a) Capacidade do equipamento;
b) Peso da carga a ser içada;
c) Número de pontos de içamento;
d) Ângulo dos cabos;
e) Capacidade dos cabos;
f) Diâmetro dos cabos;
g) Resistência dos cabos;
h) Quantidade de manilhas;
i) Comprimento da lança;
j) Ângulo da lança;
k) Ângulo e giro do movimento;
l) Quantidade de cabos utilizados

Área de Carga e Descarga:


a) Os depósitos de materiais nas lajes serão realizados por meio das plataformas que serão
fixadas por estroncas metálicas e transportadas pela grua por cabo de aço;
b) A área para carga e descarga da grua será sinalizada e demarcada por guarda-corpo com
1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura, travessão intermediário a 0,70 m (setenta
centímetros) e rodapé de 0,20 m (vinte centímetros) e revestido com tela de nylon, onde só
poderão permanecer nesta área os trabalhadores envolvidos na operação de transporte dos
materiais;
c) Em situações provisórias onde haja impossibilidade de se utilizar as áreas de carga e
descarga pré-determinadas, o local do descarrego de material deverá ser isolado (Fita
Zebrada) e sinalizado, de modo que o acesso seja restrito ao pessoal envolvido na operação.
Plataforma da Grua/ Mine Grua:

a) A plataforma para descarregamento da grua em material metálico deve atender às


especificações técnicas, quanto ao material utilizado e montagem, contidos em projeto
elaborado por um Engenheiro Mecânico, com o recolhimento das ART’s (equipamento e
projeto);
b) A carga máxima permitida é de 1500 kg;
c) Para a montagem, desmontagem e operação é obrigatória a utilização de todos os E.P.I.’s
especificados na tabela de riscos x função;
d) A plataforma deverá ser sinalizada com uma placa dizendo a carga máxima suportada pela
plataforma e com a placa abaixo.

40
e) Quando for utilizada mais de uma plataforma, estas deverão ser numeradas para controle
de manutenção;
f) O acesso à plataforma deve estar livre de materiais e / ou entulhos;
g) Verificar o Plano de Carga da Grua (Anexo IV).

ORIENTAÇÕES DE USO DAS CADEIRAS SUSPENSAS:

Considerando que a NR-35 exige trabalhador capacitado para usar a cadeira suspensa, apresentamos
abaixo alguns procedimentos teóricos e práticos que o empregador deve submeter e aprovar o
trabalhador.

INSTRUÇÕES INICIAIS PARA USO:

 A cadeira suspensa deve ser usada em conjunto com trava-queda e cinturão paraquedista
(NR 18).
 O ponto de ancoragem do cabo de sustentação da cadeira deve ser independente do ponto de
ancoragem do cabo do trava-queda e resistirem a, no mínimo, 1500 kg (NR 18 e NBR 14751).
 Os cabos de aço e as cordas da cadeira suspensa só devem ser usados na vertical sem apoiar-se
em saliências ou quinas vivas (NBR 14751).
 A conexão do cabo de aço da cadeira ao ponto de ancoragem deve ser feita com uso de cabo de
aço independente, corrente, mosquetão ou manilha, isto é, não se deve usar o próprio cabo de
aço da cadeira para amarração (NBR 14751).
 Executar a inspeção inicial da cadeira.
 Constatar que o uso da cadeira suspensa está dentro do prazo de validade (Nota: as cadeiras
suspensas devem ser revisadas a cada 12 meses, conforme exige a NBR 14751).

PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA MONTAGEM E ACESSO À CADEIRA:

 A cadeira suspensa e seu travaqueda


integrado devem ser preparados para
funcionamento por um trabalhador habilitado
e protegido por cinturão paraquedista e
talabarte de corrente (máximo 2 m) ligado à
sua argola dorsal ou frontal.( Fig.a.)
 O trabalhador só deve sentar-se à
cadeira com o talabarte de corrente ligado
ao seu cinturão (Fig.b).
 O trabalhador só deve soltar-se do
talabarte de corrente após ligar seu
cinturão à cadeira (Fig.c).

41
INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO DAS CADEIRAS:

 Armazenar as cadeiras suspensas limpas e abrigadas das intempéries em lugar seco.


 Desmontar, lavar e engraxar as manoplas das cadeiras após uso de produtos químicos
corrosivos ou pastosos "tipo epóxi".
 As cadeiras suspensas devem ser revisadas anualmente ou quando constatar que a
necessidade conforme exigência da norma NBR 14751.

FORMAS DE FIXAÇÃO DOS CABOS DE AÇO E CORDAS:

AS NORMAS NBR 14626, 14627, 14628 E 14751 DA ABNT EXIGEM QUE OS CABOS E AS CORDAS DAS
CADEIRAS E TRAVA QUEDAS SEJAM FIXADOS EM PONTOS OU SUPORTES DE ANCORAGEM QUE
RESISTAM, NO MÍNIMO, 1.500 KG.

Nesse caso, não há distância entre os cabos e a


fachada, sendo possível a movimentação da
cadeira, com facilidade, do solo ao penúltimo
andar (figura 1
IMPORTANTE:
As cordas e cabos de aço das cadeiras e dos
travaquedas não devem ser apoiados nas quinas,
mesmo com proteção, tipo borracha, visto que
sofrem deformação permanente e ficam com a
resistência comprometida. Para sua correta
fixação é necessário usar corrente ou outro cabo
de aço (com diâmetro maior) ligado por meio de
mosquetão ou manilhas.

FIXAÇÃO DOS CABOS DE AÇO OU CORDAS COM USO DE SUPORTES:

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ACESSO AOS PONTOS DE ANCORAGEM:

 Para instalação de Lina de vida de segurança vertical a estrutura e ancoragem de andaimes


serão necessária instalar 02 pontos a cada 03 metros sendo sistema linear tipo torre.
 Quando necessário utilizar torres interligadas lado a lado esta deve seguir suas amarrações
na direção das diagonais de travamento como segue:
 Ancoragem a cada 30 m² para alturas até 10 metros.
 Ancoragem a cada 20 m² para alturas de 10 metros a 30 metros.
 Ancoragem a cada 10 m² para alturas acima de 30 metros.
 As amarrações podem ser realizadas por meio de cabos de aços ou de cordas de fibra
sintética

ESCAVAÇÕES

Algumas medidas deverão ser adotadas como prioridades, na implantação das medidas de proteção na
execução dos serviços de escavações, tais como:

a) A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente
árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de
comprometimento de sua estabilidade durante a execução de serviços;
b) Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação devem
ser escorados;
c) Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter responsável técnico
legalmente habilitado;
d) Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações, as mesas só
poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado;
e) Na impossibilidade de desligar o cabo, devem ser tomadas medidas especiais junto à
concessionária;
f) Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco
centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este
fim;
g) Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, serão observadas as condições
exigidas na NBR 9061/85 - Segurança de Escavação a Céu Aberto, da ABNT;
h) As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem
dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em
caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores, independentemente do previsto no item g;
i) O material escavado deverá ser retirado de forma rápida, não acumulando grandes volumes, sendo
que todo o material escavado, não deve ser depositado na borda das escavações e deverá ser
depositado a uma distância superior a metade da profundidade, medida a partir do talude (Figura
02). Quando contiver água, deve-se utilizar bota de borracha e esgotar essa água;
j) Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) devem ter
estabilidade garantida;
k) Quando houver possibilidade de infiltração ou vazamento de gás o local deve ser devidamente
ventilado e monitorado;
l) O monitoramento deve ser efetivado enquanto o trabalho estiver sendo realizado para, em caso de
vazamento, ser acionado o sistema de alarme sonoro e visual;
m) As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter sinalização de
advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro;
n) Os acessos de trabalhadores, veículos e equipamentos às áreas de escavação devem ter sinalização
de advertência permanente;
o) É proibido o acesso de pessoas não-autorizadas às áreas de escavação e cravação de estacas;
p) A proteção coletiva deve ter prioridade sobre as proteções individuais;

43
q) A proteção coletiva deve prever a adoção de medidas que evitem a ocorrência de
desmoronamento, deslizamento, projeção de materiais e acidentes com explosivos, máquinas e
equipamentos;
r) O terreno deverá estar todo fechado (em seu perímetro), com rede elétrica percorrendo todo seu
perímetro, deixando livre a entrada do portão para acesso da máquina de limpeza e escavação do
terreno;
s) À medida que for sendo escavado o terreno, deverá ser feito o escoramento das encostas com
pontaletes de 3”x 3” e com tábuas de 1”x 12” em seu perímetro, para evitar desmoronamentos

Para escavações com até 1,25 m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade, adotar as
seguintes medidas.
a) Os taludes instáveis de escavações superiores a 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros)
devem ser garantidos estruturas que garantam seu apoio;
b) As escavações com até 1,25 m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade, poderão
ser executadas em corte reto (90º) (Figura 01), porém é necessária a colocação de escadas ou
rampa de acesso em locais estratégicos, que permitam a saída rápida e segura dos trabalhadores,
em caso de emergência;
c) Para as escavações com profundidade de até 1,25 m (um metro e vinte e cinco centímetros), o
isolamento deve ser realizado com tela de proteção fixada em pontaletes;
d) O local deverá estar bem sinalizado;
e) As escavações superiores a 1,25 m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem
ser executadas com talude na proporção de 1:1 (um para um), provido de escada ou rampas de
acesso, com guarda-corpo rígido, placas de sinalização.
f) Taludes com profundidades superiores a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) deverão
ter a sua estabilidade garantida

Dimensionamento de Taludes:

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Desenho Esquemático da Retirada de Material de Escavação:

OBSERÇÃO:

a) As cargas e sobrecargas ocasionais, bem como as possíveis vibrações no terreno devem ser
consideradas para a determinação das paredes do talude, a construção do escoramento e o cálculo
dos seus elementos estruturais;
b) Os isolamentos das escavações deverão ser confeccionados a uma distância de no mínimo 0,50 m
(cinquenta centímetros) da borda da escavação;
c) Sempre que necessário, deverão ser confeccionadas passarelas sobre as escavações (Figura 03). As
passarelas devem ter a largura mínima de 0,60 cm (sessenta centímetros);
d) Os pisos das passarelas devem ser confeccionados em pranchões, dotados de rodapé com altura de
0,20 m (vinte centímetros);
e) É proibido o acondicionamento de cargas que possam comprometer a estabilidade do talude;
f) É proibido o trânsito de caminhões carregados a uma distância inferior a 3,00m (três metros) da
borda da escavação;
g) Os guarda-corpos deverão ser confeccionados com altura de 1,20 m (um metro e vinte
centímetros), travessão intermediário de 0,70 cm (setenta centímetros) de altura, rodapé de 0,20
cm (vinte centímetros) de altura e os sarrafos devem ser confeccionados com 0,10 cm (dez
centímetros) de largura.

Desenho Esquemático do Guarda-Corpo e Passarela para Taludes

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Desenho Esquemático do Guarda-Corpo e
Passarela para Taludes

ISOLAMENTO DE ÁREAS

Quando se constata qualquer condição insegura capaz de comprometer a segurança de todos, a área
devera ser
isolada, a fim de advertir e evitar que pessoas, máquinas e veículos, se exponham a riscos desnecessários.
O Isolamento de área deve ser aplicado em toda a área da construção, ou seja, onde existam condições de
grave e iminente risco e que possam comprometer a saúde e a integridade física dos trabalhadores.

TIPOS DE ISOÇAMENTOS:

a) Isolamento Físico: Guarda-Corpo – Confeccionados com madeira com altura de 1,20 m (um
metro e vinte centímetros), travessão intermediário de 0,70 cm (setenta centímetros) de
altura, rodapé de 0,20 cm (vinte centímetros) de altura e os sarrafos devem ser
confeccionados com 0,10 cm (dez centímetros) de largura. (Figuras 03 e 04)
b) Isolamento Móvel: São cones, correntes, cordas, cavaletes, tela de proteção, fita zebrada,
entre outros este tipo de isolamento permite o remanejamento rápido, quando necessário.
a) Quando utilizar: Em cargas e descargas de materiais, içamento de peças com auxílio do
guindaste ou munck, delimitações de área para desforma, desvio de trânsito de veículos,
trabalhos em altura, etc.;
b) A equipe deverá manter um comprometimento e responsabilidade com o material dos
isolamentos, mantendo-os sempre em boas condições de uso;
c) Os locais isolados deverão obrigatoriamente estar sinalizados.
d) É de responsabilidade de todos os trabalhadores conhecerem, obedecer e fazer cumprir às
normas exigidas da Setin Engenharia e às legislações vigentes.

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Guarda Corpo – Cone - Fita Zebrada – Cavaletes – Correntes Plásticos – Haste

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - E.P.C.

As proteções coletivas são as primeiras medidas de segurança que deverão ser implantadas no
canteiro de obra, porque age eliminando e neutralizando os riscos para todos os trabalhadores e
visitantes.
ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS:

a) Transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40m (quarenta centímetros) deverá
ser por meio de escadas ou rampas;
b) A madeira utilizada na confecção das escadas, rampas e passarelas deverão ser de boa
qualidade, estar seca, não apresentar nós e rachaduras que comprometam sua resistência e é
proibida a pintura para não encobrir as imperfeições;
c) As escadas, rampas e passarelas para uso coletivo e circulação de pessoas e materiais deverão
ser sólidas e dotadas de corrimão e rodapé.

ESCADAS:

a) As escadas provisórias de uso coletivo deverão ter largura mínima de 0,80m (oitenta
centímetros), espaço entre os degraus uniformes com variação de 0,25m (vinte e cinco
centímetros) a 0,30m (trinta centímetros) e medir até 7,00m (sete metros) de extensão;
b) É proibida escada de mão com montante único, e não pode ser colocada próxima a portas ou
áreas de circulação, onde houver risco de queda de objetos ou materiais, nas proximidades de
aberturas e vãos e junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos;
c) A escada de mão deverá ser apoiada em piso resistente, fixada nos pisos inferiores e superior,
dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento, degrau antiderrapante e sempre
ultrapassar 1,00m (um metro) do piso superior;
d) A escada de abrir deverá ser rígida, estável, provida de dispositivos que a mantenham com
abertura constante, e comprimento máximo de 6,00m (seis metros), quando fechada;
e) As escadas fixas deverão ter proteção através de guarda-corpo na altura de 1,20m (um metro
e vinte centímetros), sarrafo intermediário de 0,70 (setenta centímetros) do piso e rodapé com
0,20 (vinte centímetros) de altura, e ter fechamento com tela entre as aberturas.

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Desenho Esquemático de Escada e Rampa de Uso Coletivo.

48
Orientações quanto ao uso seguro de escadas:
As escadas devem ser inspecionadas sempre antes de serem usadas;
As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do fluxo de trabalhadores,
respeitando-se a largura mínima de 0,80 cm devendo ter pelo menos a cada 2,90 m de altura um
patamar intermediário;
Nunca devem ser de madeira pintada;
As escadas não devem apresentar farpas ou saliências;
Escada de mão:
As escadas de mão poderão ter até 7 metros de extensão e o espaçamento entre os degraus deve ser
uniforme, variando entre 0,25 cm a 0,30 cm;
É proibido colocar escada de mão: nas proximidades de portas ou áreas de circulação; onde houver
risco de queda de objetos ou materiais; nas proximidades de aberturas e vãos.
A escada de mão deve: ultrapassar em 1,00 m o piso superior; ser fixada nos pisos inferior e superior
ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento; ser dotada de degraus
antiderrapantes; ser apoiada em piso resistente;
A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte.
Escada de extensão:
A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão a contar
da catraca. Caso não haja o limitador de curso, quando estendida, deve permitir uma sobreposição de
no mínimo 1,00 m;
As escadas de extensão não devem ter suas partes separadas, para evitar a queda de polias e a
danificação dos engates;
Escada fixa:
A escada fixa, tipo marinheiro, com 6,00 m ou mais de altura, deve ser provido de gaiola protetora a
partir de 2,00 m acima da base até 1,00 m acima da ultima superfície de trabalho;
Para cada lance de 9,00 m, deve existir um patamar intermediário de descanso, protegido por guarda-
corpo e rodapé.
Escada de abrir:
A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que a mantenha com abertura
constante, devendo ter comprimento máximo de 6,00 m quando fechada;
Todas as escadas portáteis devem ter sapatas antiderrapantes;
Para maior estabilidade de escadas é necessário que o ângulo em relação ao piso tenha o valor
aproximado de 75% podendo variar entre 65 a 80;

49
Para subir uma escada deve haver uma pessoa segurando a base até que o usuário amarre o terceiro
degrau (a contar de cima pra baixo) em um suporte fixo e prender seu cinto de segurança;
Somente uma pessoa de cada vez deve utilizar a escada para subir ou descer;
É obrigatório o uso de cinto de segurança, preso a estrutura mais próxima, em altura superior a 2
metros do chão. É proibido prender na própria escada;
Sempre se deve subir e descer uma escada de frente para ela

Desenho Esquemático Escada Marinheiro

Escada Marinheiro

50
RAMPAS E PASSARELAS:
a) As rampas e passarelas deverão ser construídas e mantidas em perfeitas condições de uso e
segurança, fixadas no piso inferior e superior, e não ultrapassar 30º (trinta graus) de inclinação
em relação ao piso, mesmo que seja provisória;
b) As rampas com inclinação superior a 18º (dezoito graus) deverão ter peças transversais,
espaçadas em 0,40m (quarenta centímetros), no máximo, para apoio dos pés;
c) As rampas utilizadas para trânsito de caminhões deverão ter largura mínima de 4,00m (quatro
metros) e estarem bem fixadas nas extremidades;
d) Não poderão existir ressaltos entre o piso da passarela e do terreno, e os apoios deverão ser
dimensionados em função do comprimento e das cargas a que estarão submetidas;

51
ARMAÇÃO DE FERRO

a) A armação de ferro deixada pelos pilares cria uma situação de risco devido à exposição das
pontas de vergalhões que deverão ser protegidas para evitar acidentes;
b) Essa proteção será feita com material que encubra todas as pontas dos ferros até que seja
concluída a concretagem (caixas de madeira ou chupetas plásticas).

PROTEÇÃO DE VERGALHÃO.

ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM DE MATERIAIS

a) Os materiais deverão ser armazenados e estocados em locais que não atrapalhe o


trânsito dos trabalhadores e visitantes, a circulação de materiais, o acesso aos
equipamentos de combate à incêndio, não obstrua portas ou saídas de emergência e
não provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de
sustentação;
b) As pilhas de materiais, a granel ou embalados, deverão ter forma e altura que
garantam a sua estabilidade e facilite o seu manuseio. Nos pisos elevados, os materiais
deverão ficar a uma distância de suas bordas menor que a equivalente a altura da
pilha, exceto quando existir elementos protetores dimensionados para tal fim;

52
c) Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande
comprimento ou dimensão deverão ser arrumados em camadas, com espaçadores e
peças de retenção, separada de acordo com o tipo de material e a bitola das peças;
d) O armazenamento de qualquer material deverá ser feito de modo que a retirada
obedeça á sequência de utilização planejada sem prejudicar a estabilidade das pilhas;
e) Os materiais não poderão ser empilhados diretamente sobre piso instável, úmido ou
desnivelado. Como a cal virgem que deverá estar em local seco e arejado;
f) Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos deverão ficar em locais
isolados, apropriados, sinalizados com o acesso somente de pessoas autorizadas que
tenham o conhecimento prévio do procedimento a ser adotado em caso de eventual
acidente;
g) Nas madeiras retiradas de andaimes, tapumes, formas e escoramentos devem-se
retirar ou rebater os pregos, arames e fitas de amarração para depois serem
empilhadas;
h) Os recipientes de gases para solda deverão ser transportados e armazenados
adequadamente, obedecendo-se as prescrições quanto ao transporte e
armazenamento de produtos inflamáveis.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA

Riscos: Queda dos materiais e/ou trabalhadores.


Medidas Preventivas: Usar o cinto de segurança conectado a cabo guia, treinamentos e realizar
o serviço com total atenção e cuidado.

a) Fechamento provisório e resistente das aberturas no piso. No caso dessas


aberturas servirem para o transporte vertical de materiais e equipamentos, as
proteções serão por meio de guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de
material, e por sistema de fechamento do tipo cancela ou similar;
b) É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de
trabalhadores e projeção de materiais a partir do início dos serviços necessários à
concretagem da primeira laje e telas de proteção.

PLATAFORMA DE PROTEÇÃO (BANDEJA)

a) Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos


ou altura equivalente, é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de
proteção na altura da primeira laje que esteja, no mínimo, um pé-direito acima do
nível do terreno;
b) Essa plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinquenta
centímetros) de projeção horizontal da face externa da construção e 1 (um)
complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º
(quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade;
c) A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e
retirada, somente, quando o revestimento externo do prédio acima dessa
plataforma estiver concluído;

53
d) Acima e a partir da plataforma principal de proteção, devem ser instaladas,
também, plataformas secundárias
de proteção, em balanço, de 3
(três) em 3 (três) lajes;
e) Essas plataformas devem
ter, no mínimo, 1,40m (um metro
e quarenta centímetros) de
balanço e um complemento de
0,80m (oitenta centímetros) de
extensão, com inclinação de 45º
(quarenta e cinco graus), a partir
de sua extremidade;
f) Cada plataforma deve ser
instalada após a concretagem da
laje a que se refere e retirada,
somente, quando a vedação da
periferia, até a plataforma
imediatamente superior, estiver
concluída;
g) Na construção de edifícios
com pavimentos no subsolo,
devem ser instaladas, ainda,
plataformas terciárias de
proteção, de 2 (duas) em 2 (duas)
lajes, contadas em direção ao subsolo e a partir da laje referente à instalação
da plataforma principal de proteção;
h) Essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros)
de projeção horizontal da face externa da construção e um complemento de
0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco
graus), a partir de sua extremidade, devendo atender, igualmente, ao disposto no
item 7;
i) A fixação na laje será por meio de peças de aço (caranguejo) e cunhas, que serão
colocados durante a concretagem a uma distância de 2,20 m (dois metros e vinte
centímetros). Entre eixos e nas colunas será adotado o sistema em leque de modo
a evitar vãos muito longos na extremidade da plataforma;
j) Em construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, deve ser
considerada a primeira laje do corpo recuado para a instalação de plataforma
principal de proteção e aplicar o disposto nos subitens d e a (Tela de proteção);
k) As plataformas de proteção deverão ser construídas de maneira resistente e
mantidas sem sobrecarga que prejudique a estabilidade de sua estrutura.

54
a) O perímetro da construção de edifícios, além do disposto nos itens a e d
(plataforma de proteção), deve ser fechado com tela fachadeira a partir da
plataforma principal de proteção;
b) A tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de
materiais e ferramentas;
c) A tela deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de
proteção consecutivas, só podendo ser retirada quando a vedação da periferia,
até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída.

55
Ilustração tela de Proteção para Fachadas.

GUARDA CORPO.

Durante a montagem da laje, a proteção contra quedas será executada antes do início dos trabalhos, logo
após a fixação dos painéis externos. A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos,
em sistema de guarda-corpo e rodapé deve atender aos seguintes requisitos:

a) Ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão
superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário;
b) Ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros);
c) Ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o
fechamento seguro da abertura.

Há dois modelos: um em estrutura metálica, em metalon soldado, e, outro, utilizando madeira


de boa qualidade sem nós, rachaduras e sem pintura na madeira.

DETALHE DE PROTEÇÃO PERIFÉRICA

56
Vista Frontal da Proteção Periférica com Suportes e Montantes Metálicos e Gabaritos De Madeira.

57
Detalhe do Gancho de Espera, Proteção Periférica com Cabo de Aço, Tela de Proteção e Rodapé.

Detalhes da Emenda do Cabo de Aço com Clips de 1/4".

58
Detalhe da Tela Fixada nos Cabos de Aço:

Desenho Esquemático de Proteção Periférica para Sacada:

59
POÇO DO ELEVADOR DEFINITIVO E ABERTURA DE SHAFT’S:

Serão fechados com caibros estroncados verticalmente com altura mínima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros) inicialmente, e 2,00m (dois metros) após alvenaria, e sarrafos perpendiculares, em madeira e
em todas as lajes.

60
Desenho Esquemático de Proteção para Aberturas de Shaft's:
Proteção para Aberturas

61
62
63
Desenho Esquemático de Proteção do Poço de Elevador:

64
ASSOALHOS DE POSSOS:

O assoalhamento dos poços de elevadores, quando não utilizado para transporte de pessoas ou materiais,
será a cada 3 (três) pavimentos e nas 2 (duas) últimas lajes, forrado com compensado estruturado, fixado
com pregos sobre no mínimo 5 (cinco) pontaletes.

Malha de aço e Compensado Inclinado

65
PROTEÇÕES COLETIVAS EM CADA FASE DA OBRA:

ESCAVAÇÃO: (Operários envolvidos: Serventes e Operador de Máquina).


ETAPA – Item: ESCAVAÇÕES.
FUNDAÇÃO:(Operários envolvidos: Serventes, Operadores de Bate-Estacas e Encarregados).

a) Todo perímetro externo deverá ser isolado por medida de segurança (tapume ou muro) e
verificada a existência de redes elétricas, de esgoto e tubulações d’água que passem pelo local,
e retirá-las para local onde não ofereçam riscos;
b) Todo o equipamento será checado por um profissional da área, antes do início dos Serviços.

CONCRETAGEM: (Operários envolvidos: Servente, Operador de Guincho, Betoneira, Eletricista, Pedreiro,


Ferreiro, Carpinteiro e Ajudantes).

UTILIZAÇÃO DE GRUA DURANTE A CONCRETAGEM:

a) Deverá ser operada por profissional qualificado, devidamente treinado;


b) A ponta da lança e o cabo de aço deverão ficar numa distância mínima de 3,00m (três
metros) de qualquer obstáculo, principalmente de redes elétricas e campos energizados;
c) A grua deverá estar devidamente aterrada e quando necessário, dispor de pára-raios
situados a 2,00m (dois metros) da ponta mais elevada da torre;
d) É obrigatória a instalação de dispositivos de segurança ou fins de curso automáticos como
limitadores de carga ou movimentos, ao longo da lança;
e) A grua deverá possuir alarme sonoro acionado sempre que houver movimento de carga;
f) Durante a montagem da laje o guarda corpo será executado antes do início dos trabalhos
da colocação da armadura.
FORMAS:

a) As fôrmas serão montadas no setor específico e conduzidas para aplicação por meio do
elevador cremalheira ou pela grua. Serão reaproveitáveis de acordo com a durabilidade e
deveram resistir às cargas máximas de serviço;
b) Os suportes e escoras de fôrmas devem ser inspecionados antes e durante a concretagem
por trabalhador qualificado;
c) Durante a montagem das formas é obrigatório o uso de cinto de segurança, principalmente
na periferia da laje;
d) As armações dos pilares devem ser estaiadas ou escoradas antes do Fibrocimento;
e) Deverá ser colocada na primeira laje a bandeja primária e de três em três pavimentos a
bandeja secundária. Se necessário, devido ao projeto do empreendimento, a colocação da
bandeja terciária.
DESFORMA:
Será realizada por equipe qualificada que deverá tomar as seguintes precauções:
a) Desforma de laje: Realizada com pé-de-cabra, tendo antes amarrada com corda um dos
extremos da fôrma permitindo a retirada lenta das chapas (rebatendo os pregos);
b) Desforma de colunas: Começar pela periferia colocando cordas de forma a garantir uma
retirada segura (contra eventuais quedas de materiais), sendo que o deformador utilizará
cinto de segurança para realizar este serviço;
c) Desforma da área do Poço: A desforma deverá ser realizada somente com laje assoalhada,
ou seja, com forração completa e devidamente travada com compensado de madeira,
fixado com pregos em sarrafos, sobre no mínimo 4 (quatro) pontaletes, de forma que
garanta sua estabilidade e, também, fechado em suas duas laterais;
d) A passagem dos garfos de uma laje para outra poderá ser através do poço, desde que este
esteja assoalhado ou pela sua periferia com o auxilio da grua. O trabalhador antes de iniciar
as atividades, deverá prende o cinto de segurança a um grampo ou corda/cabo de aço
preso à estrutura da laje.

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ALVENARIA:

a) Durante a execução da alvenaria da periferia, a proteção coletiva deverá ser disposta de


tal forma, que apenas os trabalhadores que executarão a atividade, com os seus cintos de
segurança ancorados, tenham acesso a área posterior à proteção;
b) Serviço realizado na periferia da laje será executado somente quando uma corda de
nylon/cabo de aço estiver amarrada entre as colunas laterais, por dentro das mesmas ou
ainda através de ganchos presos à estrutura da laje, servindo para o engate do cinto de
segurança até a alvenaria atingir a altura de 1,00m (um metro);
c) Em todas as lajes, a alvenaria será iniciada sempre pela periferia, fechando a laje
imediatamente superior às plataformas de proteção (bandejas);
d) A alvenaria de periferia será cuidadosamente travada com cunha ente a última fiada dos
tijolos assentados e o elemento estrutural do pavimento superior;
e) As alvenarias das caixas dos elevadores, câmaras de exaustão, escadas, prismas de
ventilação e iluminação, deverão ser realizadas o mais cedo possível, reduzindo, assim, os
riscos de quedas de diferença de nível;
f) O ajudante ao fabricar argamassa de assentamento da alvenaria, deverá usar máscara,
óculos e luvas de proteção devido à argamassa seca.

INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE ELETRICIDADE:

a) Todas as fiações devem passar a uma altura superior a 2,40m (dois metros e quarenta
centímetros), livrando o acesso da entrada de caminhões, podendo-se utilizar postes de
madeira;
b) Em hipótese nenhuma deverá passar fios pelo chão sem uma proteção mecânica
eficiente, os fios energizados podem ser suspensos, de maneira que não atrapalhe a
circulação de pessoas, transporte de materiais, etc.;
c) Todos os equipamentos deverão possuir chave de proteção e devem estar aterrados;
d) Periodicamente deve-se fiscalizar, concertar e/ou isolar algum fio que esteja
desprotegido.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR):

OBJETIVO:
Este procedimento tem por objetivo padronizar as medidas de segurança a serem adotadas na
aplicação da APR.
RESPONSABILIDADES: (Engenheiros / Mestres / Encarregados)
Fazer cumprir os procedimentos dispostos neste padrão e, orientar os trabalhadores durante a
execução dos serviços.

PROCEDIMENTOS:

A APR – Análise Preliminar de Riscos é um procedimento que se aplica para os métodos de


trabalho. Com características próprias e exigindo técnicas específicas, que pode ser considerado
como um método avançado de inspeção de segurança. Essa técnica auxilia a descoberta de riscos e
pode prever outros riscos que necessitam de uma atenção especial.
A análise Preliminar de Riscos consiste em detectar os riscos existentes e indicar as medidas
preventivas e os elementos para elaboração de regras de segurança para cada atividade.
A confecção da Análise Preliminar de Riscos é obrigatória para toda e qualquer atividade a ser
desenvolvida dentro de nossos canteiros. Este documento servirá como padrão de ação dos
envolvidos e desta forma não poderá ser iniciada nenhuma atividade sem a sua confecção.
A confecção da Análise Preliminar de Riscos deverá contemplar as diversas etapas executivas, bem
como os riscos inerentes possíveis e as medidas de controle preventivo. Para fazer a Análise
Preliminar de Riscos é necessária uma decomposição do trabalho ou atividade analisada.

67
Cada passo é estudado individualmente para que se possa determinar possíveis riscos e sugerir
meios para eliminá-los ou controlá-los por meio de medidas relativas ao ambiente de trabalho,
métodos de trabalho seguro, proteções coletivas e uso do Equipamento de Proteção Individual
(E.P.I), de forma a desenvolver uma consciência prevencionista em todos os nossos trabalhadores,
eliminando assim os riscos existentes nas atividades.
Durante a confecção da Análise Preliminar de Riscos devem ser avaliados os seguintes riscos, além
dos que provavelmente já foram identificados pelos responsáveis, pela elaboração da mesma:

a) De ser atingido por produtos químicos, gás, vapores, queda de objetos;


b) De ser prensado entre algum objeto ou equipamento ou objetos e partes móveis de um ou
mais equipamentos;
c) De queda de mesmo nível provocada por depressões, saliências, óleo, água, entre outros no
piso;
d) De queda de nível diferente como trabalhos em andaimes, aberturas nas lajes, entre outros;
e) De contato com temperaturas extremas frio/calor;
f) De contato com eletricidade ou equipamentos energizados;
g) De contato com produtos químicos agressivos;
h) De bater contra alguma coisa;
i) De inalação de gases;
j) De ingestão de produtos químicos agressivos;
k) De deficiência de iluminação;
l) Do alto índice de ruído;
A elaboração da Análise Preliminar de Riscos deverá ter o envolvimento e a participação dos
Engenheiros Responsável pela obra, Mestre de Obras, Encarregados e Técnico de Segurança.
É obrigatório que todos os trabalhadores tenham conhecimento sobre a Análise Preliminar de
Riscos das atividades que eles irão desenvolver. Este conhecimento dar-se-á através da realização
de um treinamento, que deverá ser ministrado pelo encarregado responsável pela equipe.
Após a realização do treinamento da Análise Preliminar de Riscos, o Encarregado deverá emitir uma
lista de presença com o nome e assinatura de todos os envolvidos na atividade (APR's no Sistema
AutoDoc). Depois de assinada, uma cópia de Análise Preliminar de Riscos e da evidência do
treinamento, deverá ser fixada em campo nas áreas de execução das atividades para visualização
de todos os envolvidos.
Serviços tais como: forma/desforma/concretagem/armação, que são considerados bastante
comuns, a APR, deverá ser revisada sempre que houver uma mudança de área da execução dos
serviços.
A Análise Preliminar de Riscos deverá ser preenchida em formulário próprio.
Cada Análise Preliminar de Riscos receberá uma numeração para facilitar o controle das mesmas.
Esta numeração deverá ser registrada no formulário de evidência do treinamento, para facilitar a
localização da mesma em caso de fiscalizações.
As Análises Preliminares de Riscos deverão ser arquivadas no Setor de Segurança (SESMT),
identificada por obra.
Em atividades em que o tempo de execução das Análises Preliminares de Riscos for superior a 30
dias, a APR deverá ser divulgada mensalmente.
É de responsabilidade do encarregado, solicitar e divulgar a APR, sempre que for iniciar uma
atividade, bem como cumprir, os procedimentos descritos na mesma.
A APR ocupa um lugar muito importante na prevenção de acidentes e danos, pois ela mostra se o
trabalho é pesado ou leve, se requer do trabalhador força física, habilidade na coordenação
motora, boa visão e todas as condições combinadas, além disso, divide o trabalho em várias fases e
assinala os riscos específicos de cada uma, de maneira a poder reconhecê-los e preveni-los.

68
A APR traz benefícios aos trabalhadores nos seguintes aspectos:

a) O trabalhador é treinado e orientado, por meio da análise, sobre os riscos que há em


cada fase da operação;
b) Faz com que o trabalhador tenha mais contato com a segurança de seu trabalho e atue
na prevenção de acidentes;
c) Auxilia na instrução de um novo trabalhador que segue cada passo da operação;
d) Revê procedimentos de trabalho após uma ocorrência de acidentes;
e) Melhora a produtividade e ajuda a prevenir perdas e acidentes.

TABELA DE EPC’S:
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA TIPO MATERIAIS
EPC’s
Compensado de madeira plastificada, tábua
Plataformas: Principal Bandeja de 30cm, sarrafos e suportes (mãos
francesas).
Compensado de madeira plastificada, tábua
Plataformas: Secundária Bandeja de 30cm, sarrafos e suportes (mãos
francesas).
Cabo de aço preso em ganchos ancorados
Cabo Linha de Vida Cabo de Aço 1/4"
nas lajes concretadas.
Entelamento da Torre Tela Fachaderia Tela fachadeira de nylon na cor branca.
Painéis de madeira Travessão Superior de 1,20m de altura,
com tela de rodapé de madeira de 0,20m de altura,
Fechamento da Laje a ser concretada
segurança travessão intermediário a 0,70m de altura
e tela de proteção .
Fechamento Cabo Superior de 1,20m de altura, rodapé de
madeira de 0,20m de altura, cabo
Cabo de aço 1/4”
intermediário a 0,70m de altura, presilhas,
esticadores, clipes, anéis e tela de proteção.
Fechamento O fechamento vertical do poço será executado
Vertical e em duas etapas, sendo: Inicialmente fechados
Fechamento com compensado ou tela e madeira com altura
Horizontal mínima de 1,20m e após a elevação da alvenaria
o vão da porta do elevador terá fechamento em
compensado ou tela e madeira com no mínimo
Poço do Elevador
1,80m de altura.
O Fechamento horizontal terá forração completa
com compensado estruturado com madeira,
fixado com pregos sobre no mínimo 5 (cinco)
pontaletes, a cada 3 pavimentos e nas duas
últimas lajes.
O fechamento vertical da escadaria será fechado
com Travessão Superior de 1,20m de altura,
Fechamento rodapé de madeira de 0,20m de altura, travessão
Escadaria Vertical e intermediário a 0,70m de altura e tela de
Horizontal proteção . O fechamento horizontal será execu
tado com caixas de madeira no poço da escada a
cada 03 pavimentos.
Fechamento O fechamento vertical do poço será executado
Poço do Elevador Vertical e em duas etapas, sendo: Inicialmente fechados
Fechamento com compensado ou tela e madeira com altura
Horizontal mínima de 1,20m e após a elevação da alvenaria
o vão da porta do elevador terá fechamento em
compensado ou tela e madeira com no mínimo
1,80m de altura.

69
O Fechamento horizontal terá forração completa
com compensado estruturado com madeira,
fixado com pregos sobre no mínimo 5 (cinco)
Poço do Elevador pontaletes, a cada 3 pavimentos e nas duas
últimas lajes.
O fechamento da escadaria será fechado
Sacada com Travessão Superior de 1,20m de altura,
Fechamento
rodapé de madeira de 0,20m de altura,
Vertical
travessão intermediário a 0,70m de altura e
tela de proteção.
Compensados, Será executado com compensados, tábuas,
Shaft's tábuas, pontaletes e sarrafos e pontaletes, analisando caso a
sarrafos. caso.
Fechamento com tela metálica, módulo
Vãos de Janelas Tela Metálica
pronto, telescopado.
1,80m de altura, rodapé de madeira com
Tela com
0,20m de altura, travessa intermediária a
Torre do Guincho Madeiramento
0,70m, revestida com anteparo rígido e tela
lateral.
de proteção de segurança.
1,80m de altura, rodapé de madeira com
Tela com 0,20m de altura, travessa intermediária a
Torre da Grua
Madeiramento. 0,70m, revestida com anteparo rígido e tela
de proteção de segurança .
Máquinas e Fios e haste de aterramento.
Aterramentos Equipamentos
Elétricos

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - E.P.I.:

Os EPI’s serão fornecidos aos empregados sendo adequado ao risco e em perfeito estado de
conservação e funcionamento, quando: as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente
inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou
doenças ocupacionais, enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas e
para atender as situações de emergência.
Os EPI’s somente poderão ser utilizados se possuírem o Certificado de Aprovação - CA, expedido
pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
O EPI deverá ser adequado à atividade do trabalhador e ele deve ser treinando sobre o uso
adequado do EPI que recebeu.
O uso do EPI deve ser obrigatório quando for necessário o seu uso. O trabalhador tem a obrigação
de usar o EPI apenas para a finalidade a que se destina, responsabilizando-se por sua guarda e
conservação.
Após a orientação da utilização do EPI e no ato da entrega do mesmo deve ser registrado na ficha
de EPI individual, descriminando o EPI com o respectivo CA e data da entrega ao trabalhador e a
assinatura de recebimento do mesmo.

PROCESSO PARA AQUISIÇÃO DE EPI’S:

a) Ao solicitarem aquisição dos EPI’s deve ser consultada a tabela de EPI (Anexo V) e na
solicitação de compra deve constar o número do CA;
b) b Ao receber o EPI na obra, observar atentamente se consta no equipamento o número do
CA, verificar se o mesmo está de acordo com o pedido de compra e se também consta o

70
mesmo CA na nota fiscal. Caso contrário, recusar o recebimento e devolver o equipamento
juntamente com a nota fiscal.
CIPA (COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES):

OBJETIVO:
A CPA tem o objetivo auxiliar na prevenção dos acidentes e doenças do trabalho realizando um
trabalho permanente de preservação da vida e promoção da saúde do trabalhador.
ORGANIZAÇÃO:

a) O Engenheiro Responsável da obra deverá participar ativamente das reuniões das CIPA;
b) A CIPA será composta por um designado pela empresa, conforme a NR-5, sendo o
representante do empregador e do empregado;
c) O representante será designado pelo responsável da empresa, sendo o mesmo,
responsável pelo o cumprimento dos objetivos desta NR;
d) Os representantes dos empregados na NR-18 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO
TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, item 18.33;
e) As empresas que não se enquadrem no quadro I, promoverão anualmente treinamento
para o designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR;
f) O Ministério do Trabalho e Emprego - MTE deverá ser informado da existência da CPA,
porém não precisa ser registrado, apenas protocolizar as atas de eleição, posse e calendário
anual de reuniões.

ATRIBUIÇÕES:
a) A CPA deverá identificar os riscos do trabalho, elaborar o mapa de risco e um plano de
trabalho que possibilite ação preventiva na solução dos problemas;
b) Realizar a cada reunião, avaliação do cumprimento das normas de segurança, das metas
especificadas no programa e discutir as situações de riscos identificadas;
c) Promover anualmente, em conjunto com o SESMT, a SIPAT - Semana Interna de
Prevenção de Acidentes;
d) Participar das análises dos acidentes ocorridos, juntamente com o SESMT e propor
solução para os problemas;
e) O Engenheiro Responsável pela obra deve proporcionar meios para que a CIPA
desempenhe as suas funções;
f) Os trabalhadores devem participar das eleições, colaborarem indicando as situações de
riscos e cobrar a aplicação das normas de segurança;
g) Devem ser informadas, através de reunião com os terceiros, as normas de segurança e
outras regras da RAIMUNDO NONATO ALVES DA SILVA CONSTRUÇÕES - ME , mediante
comprovação por escrito e assinada pelos trabalhadores;
h) As Atas das reuniões da CIPA deverão ser encaminhadas eletronicamente à Coordenação
e à Engenheira de Segurança do Trabalho da RAIMUNDO NONATO ALVES DA SILVA
CONSTRUÇÕES – ME.

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO:

OBJETIVO:
Este procedimento tem por objetivo padronizar as medidas de segurança a serem adotadas, na
instalação dos Extintores de Incêndios.
RESPONSABILIDADES: Técnicos de Segurança.

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PROCEDIMENTO:

Definição: Os Extintores são aparelhos portáteis destinados à extinção de princípios de incêndio ou


pequenos focos de incêndios.
Os extintores de Incêndio não substituem os grandes sistemas de extinção (caixas de incêndio, rede
de chuveiros automáticos, etc.), porém, devem ser usados como equipamentos adicionais para
extinguir incêndio quando estes estiverem em seu início, antes mesmo que se torne necessário
lançar mão de maiores recursos.

O êxito no emprego dos extintores depende:


a) Da distribuição apropriada dos aparelhos pela área a proteger. Os extintores devem ser
localizados em locais de fácil acesso e possuírem sinalização visual adequada;
b) De um sistema eficiente de manutenção, de modo a estar sempre em condição de
utilização;
c) Que as pessoas no local de trabalho tenham instruções / orientações de como utilizá-los ou
ainda que transeuntes possam ter condições de sua utilização obedecendo a
procedimentos padrões definidos;
d) Deverá ser confeccionado, um mapa para fácil localização dos extintores (Mapa da Rota de
Fuga);
e) Todos os extintores deverão ser controlados mensalmente, através do formulário de
inspeção.
IMPORTANTE:

A existência e o emprego de extintores, no início de um incêndio, não devem justificar qualquer


retardamento no acionamento do Corpo de Bombeiros ou Brigada de Incêndio.
Sempre que um extintor for enviado para manutenção, o fornecedor deverá emitir um laudo dos
serviços realizados.
Os extintores devem ser identificados com um adesivo numérico de forma a tornar mais rápido o
seu rastreamento / identificação.
A obra deve observar quanto à localização das instalações, onde caso as mesmas não sejam muito
distantes, poderemos adotar o sistema de bateria de agentes extintores, onde esta bateria irá cobrir
uma área de um ou mais setores.

TABELA DE EXTINTORES DE INCÊNDIO:


A Empresa “RAIMUNDO NONATO ALVES DA SILVA CONSTRUÇÕES – ME” tem suas atividades como
prestadores de Serviços conforme o CNAE acima , sendo assim a mesma fica obrigada a se enquadrar em
todas as normas e procedimentos da Contrante conforme leva os Programa de Prevença de Saude e Medicina e
Segurança do Trabalho e outros meios de Prevenção.

PCMSO – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL:

a) A empresa mantém um Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)


elaborado por um Médico Especializado em Medicina do Trabalho como Coordenador
desse programa;
b) A finalidade do PCMSO é de garantir as ações necessárias visando à promoção da saúde, a
prevenção de doenças e acidentes e a recuperação da saúde do trabalhador;
c) O objetivo é de criar uma cultura prevencionista adequado à responsabilidade social da
empresa, em todos os níveis hierárquicos, integrando está cultura a sua atividade
profissional;

72
INCIDENTES OCORRIDOS EM OBRA:

Os Incidentes são acontecimentos perigosos resultante do trabalho ou ocorridos durante o mesmo,


sem que tenha causado danos pessoais.

PROCEDIMENTO EM CASO DE EMERGÊNCIA:

Na ocorrência de acidentes em que seja necessária a remoção da vítima para atendimento externo,
dependendo do grau de gravidade, deverão ser tomadas as seguintes providencias:

1) ACIDENTE DE GRAVIDADE BAIXA (Pequenas Contusões, Escoriações, Etc.)

Conduzir a vítima para a sala de Segurança do Trabalho ou para a Sala de Primeiros Socorros, para
prestar os primeiros socorros, utilizando os medicamentos contidos no Kit de Primeiros Socorros.

2) ACIDENTE DE GRAVIDADE MÉDIA E ALTA :

Atendimento Básico: Prestar primeiros socorros à vítima e em caso de queda ou pancada e que
a vitima não consiga se movimentar sozinha, chamar a ambulância da SAMU ou o CORPO DE
BOMBEIRO. Apenas remover a vítima se ela estiver em local que a exponha a um risco maior e
imediatamente comunicar ao setor de Segurança do Trabalho e a CIPA da Construtora.

Com Gravidade:

a) Informar a Gerência de Segurança e a Área Jurídica da Construtora;


b) Isolar a área do acidente e dispensar os trabalhadores para evitar tumultos e manter o local
preservado;
c) Comunicar a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE);
d) Comunicar a Polícia Civil;
e) Não mexer no local até a liberação por parte da Polícia Civil ou a SRTE.

O local onde ocorrer um acidente não deve ser mexido, ou seja, modificado antes da liberação por
parte da Polícia Civil ou SRTE, a não ser que seja necessária uma proteção imediata evitando-se
agravamento da situação.
Depois de ocorrido um acidente, a CIPA deve ser reunida dentro de 24h para análise do acidente,
em caso da obra não ter CIPA formada, o SESMT fará a análise. Independente da gravidade, o
SESMT poderá participar da análise juntamente com a CIPA da obra.
Para a análise do acidente, deverá ser preenchido a Relatório de Investigação de Acidente e
incidentes .

KIT DE PRIMEIROS SOCORROS:

É obrigatório manter um kit de primeiros socorros nos canteiros de obras, independente do


número de trabalhadores, para casos de emergências. A obra possui funcionários treinados para o
atendimento (primeiros socorros) até a chegada do resgate, bem como o kit de primeiros socorros
descrito na tabela abaixo, contendo nome dos materiais e suas quantidades.

ORDEM DE SERVIÇO:

As Ordens de Serviço (OS) são utilizadas para determinar a obrigatoriedade de realização de


determinada tarefa e/ou utilização de determinado equipamento, sendo compostas de:

a) Descrição das Atividades: Relaciona as atividades para cada função;

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b) Recomendações Básicas de Segurança: Relaciona as recomendações de Segurança para garantir
a integridade do trabalhador no exercício da função. Descreve que dependendo da atividade,
algumas recomendações poderão estar descritas neste PCMAT e/ou no PES (Procedimento de
Execução de Serviço) e/ou DA (Documentos de Apoio);
c) Obrigações: Relaciona as obrigações que cabe ao trabalhador;
d) Penalidades: Descreve a penalidade a que expõe o não cumprimento do disposto na Ordem de
Serviço;
e) Direito de Recusa: Cita que o trabalhador tem direito de não exercer uma atividade, caso con-
sidere que a atividade o expõe ao risco de vida;
f) Declaração: Onde o trabalhador assina declarando ter conhecimento das orientações contidas
na Ordem de Serviço e de ter sido treinado para o uso adequado dos EPI’s.

MAPA DE RISCO:

O mapa de risco é uma identificação, através de desenhos, dos riscos existentes no ambiente de
trabalho da construção, com o objetivo de transmitir para os funcionários aqueles riscos que
poderão provocar uma doença ou acidente de trabalho. Utilizando cores, círculos e símbolos,
identificamos o risco e a intensidade dos mesmos. As cores identificam os riscos:
a) Riscos Físicos: Verde - São ocasionados pelos agentes físicos que correspondem às diversas
formas de energia que possam estar expostos os trabalhadores. Entre eles estão: Ruídos,
vibrações, radiações, frio, calor, pressões anormais e umidade.
b) Riscos Químicos: Vermelho - São ocasionados pelos agentes químicos, constituídos por
substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, nas formas de poeira, fumos, névoa, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela
natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou serem absorvidas pelo
organismo através da pele ou ingestão.
c) Riscos Biológicos: Marrom - São ocasionados pelos agentes biológicos como: bactérias,
fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, etc.
d) Riscos Ergonômicos: Amarelo (Amarelo) - São provocados por esforços físicos intensos,
levantamento e transporte manual de peso, postura inadequada, imposição de ritmos
excessivo de trabalho, etc.
e) Riscos de Acidentes: Azul - São ocasionados por arranjo físico inadequado de máquinas e
equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação
defeituosa, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento
inadequado, entre outros; contribuindo para ocorrência de novos acidentes.
O diâmetro do círculo identifica a intensidade do risco, ou seja, quanto maior o círculo,
maior o risco. Podem ser pequenos ou leves, médios ou medianos, e grandes ou graves.
Os símbolos são os desenhos dos respectivos riscos para uma melhor compreensão dos
funcionários, os desenhos são feitos no interior dos círculos e serão divulgados
principalmente durante treinamentos de forma que fixem o significado de cada símbolo.
O Mapa de Risco do canteiro de obras deverá ser elaborado pelos membros da CIPA atuantes no
mês.

74
EXEMPLO DE MAPA DE RISCO.

AVALIAÇÃO DOS RISCOS E DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES:

AVALIAÇÃO RUÍDO.

 LESÕES AUDITIVAS:
Intensidades e repetitividade sonora levam os prejuízos de audição, que inicialmente são de
natureza passageira. Se estes "prejuízos" se repetirem, pode-se chegar, finalmente, a lesões
auditivas definitivas.
A estes danos de audição provocados pela exposição ao ruído chama-se surdez por ruído. Ela
resulta de uma lenta e progressiva doença (degeneração) das células sonos sensíveis do interior
do ouvido interno pela sobrecarga sonora. A doença ocorre tão frequentemente e tão mais
rapidamente quanto maior a intensidade e a duração da exposição ao ruído.
Além disso, já é conhecido que fontes de ruídos com predominância de altas frequências
sonoras são mais perigosas que aquelas com predominância de frequências baixas. Um ruído
muito forte - um estouro ou uma explosão - pode provocar instantaneamente uma lesão
auditiva. A sensibilidade individual é diferente de pessoa para pessoa. As pessoas especialmente
sensíveis ao ruído podem sofrer uma lesão auditiva já após alguns meses de trabalho em um
local de trabalho barulhento, enquanto que outras pessoas precisam trabalhar anos até
apresentarem os primeiros sintomas de uma lesão auditiva. No início da surdez por ruído é
característica a perda da audição de sons ao nível de 4000 Hz. Somente progressivamente o
dano auditivo se alastra e também as frequências baixas deixam de ser ouvidas. Os prejuízos da
audição não são percebidos inicialmente pelo trabalhador. Só quando alcançar também as
frequências baixas, o trabalhador começa a perceber sua perda auditiva. A surdez por ruído tem

75
um caráter progressivo, isto é, piora constantemente. Muitas vezes soma-se uma surdez por
velhice, ou simula uma surdez por idade precoce.
 EFEITOS FISIOLÓGICOS E PSICOLÓGICOS DO RUÍDO:
Inúmeros efeitos do ruído encontram no mecanismo (via auditiva e suas ligações às estruturas
de ativação ou alarme do cérebro) sua explicação: a ativação se espraia em toda a esfera do
consciente e provoca, conforme a situação: Perturbação de atenção; Perturbação do sono;
Sensação de incômodos.
Ao mesmo tempo, a ativação afere o sistema nervoso autônomo e dispara nos órgãos internos o
assim chamado efeito vegetativo. Finalmente um efeito especial do ruído é que ele perturba a
compreensão de uma conversa.
 EFEITO SOBRE O RENDIMENTO NO TRABALHO:
Exposições de ruído não têm uma significativa consequência no trabalho físico. Mas sabemos
por experiência que o pensamento e a reflexão em um ambiente ruidoso cansam mais de que
em um ambiente silencioso. Os ruídos prejudicam frequentemente trabalhos mentais
complexos, bem como determinadas produções com grandes exigências na destreza e na
análise de informações. O ruído pode dificultar o aprendizado de determinadas capacidades.
Altos níveis de ruídos (acima de 90 dB), ruídos descontínuos ou inesperados têm diminuído o
desempenho mental em varias análises.
 RUÍDO E SAÚDE:
Os processos de recuperação importantes para a saúde acontecem, por um lado, durante o sono
noturno, mas, por outro lado, também durante o dia, em todos os tipos de pausas e
interrupções do trabalho, bem como durante o tempo livre.
Quando o ruído não só existe no local de trabalho, mas também exerce suas ações sobre o
sistema nervoso vegetativo nas horas Livres, à noite e durante o sono, perturba o equilíbrio
entre as exigências e a recuperação, às custas desta. O ruído torna-se, então, um dos fatores
casuais do estado crônico de cansaço, com todos os seus efeitos danosos sobre o bem estar, a
capacidade de produção e a predisposição as doenças.
MEDIÇÕES DOS NÍVEIS DE RUÍDO NA OBRA:

A Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, na sua Norma Regulamentadora


NR - 15 anexos 1 e 2 estabelece o tempo de exposição a determinado nível de ruído.

Obs.: Os resultados das medições estão descritos no PPRA da obra.

MEDIDAS DE CONTROLE RELATIVAS AO RUÍDO:

 COMBATE AO RUÍDO NA FONTE:


A prevenção da formação ou da dispersão do ruído diretamente na fonte é a mais eficaz e
racional medida a ser adotada, entretanto, por ser uma ação complicada de se realizar,
deve-se priorizar a instalação dos equipamentos que geram ruídos em locais que não sejam
de circulação dos funcionários, proibir a permanência no local de pessoas que não estejam
envolvidas com o processo e executar sempre a manutenção preventiva dos mesmos.
 PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA OS OUVIDOS:
Quando se torna inevitável a presença do trabalhador em um ambiente de trabalho
ruidoso, e sempre que as medidas técnicas de combate ao ruído na fonte, não conseguem
reduzir o nível de ruído a patamares não perigosos, resta então, como última alternativa, o
uso de proteção individual para os ouvidos.

76
As seguintes possibilidades devem ser avaliadas:

I. Meios de proteção para os ouvidos introduzindo no conduto auditivo externo,


vedando-os, são os protetores auriculares tipo plugue;
II. Meios de proteção para os ouvidos que protegem todo o ouvido externo, encobrindo
o pavilhão auditivo (orelha), são os protetores auriculares tipo concha.
III. A escolha do Protetor Auricular deve ser realizada de acordo com o conforto oferecido
ao usuário e a atenuação propiciada pelos mesmos, tendo em vista que cada tipo
possui uma atenuação de ruído diferente.
Exames Médicos:
Para a proteção ao ruído em um sentido mais amplo pertencem também os exames
audiométricos dos trabalhadores expostos, que são prescritos em muitos países para os
trabalhos ruidosos. Tais exames garantem o acompanhamento de toda a vida laboral dos
funcionários da empresa, assegurando a saúde dos mesmos.
Os alvos destas medidas são: a descoberta de lesões devido ao ruído e as bases para
estabelecer as medidas de segurança para o ruído ou para a introdução de proteção
individual para os ouvidos.

AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO A PRODUTOS QUÍMICOS:

PRODUTO: - Tintas Anticorrosivas:

1. Utilização: Tintas de fundo, aplicadas em superfícies metálicas preservam oxidação e


servem de base às tintas de acabamento.
2. Composição: A base de cromato de zinco; zarcão, óxido de ferro e, em alguns casos,
pigmentos a base de chumbo.
3. Risco: Dermatoses por contato com a pele.
4. Recomendações: evitar o contato direto com a pele e mucosas; usar luvas e óculos de
segurança; em locais confinados, usar respirador com filtro químico ou máscara com
linha de ar, conforme concentração ambiental dos vapores; realizar exames médicos
periódicos.

PRODUTO: Tintas Látex:

a) Utilização: Acabamentos de superfícies de cimento, massa corrida, interiores de


edificações.
b) Composição: A base de emulsão de cloreto de polivinila em água. O pigmento principal é o
óxido de titânio. Extensores e aditivos, principalmente antifungos.
c) Risco: Mínimo, em geral este tipo de tinta não oferece risco aos trabalhadores da
construção civil. Cuidado especial em ambientes fechados.
d) Recomendações: durante a aplicação, usar boa ventilação, portas e janelas abertas; evitar
contato direto com a pele e mucosas.

PRODUTO: Tintas e Vernizes Sintéticos e Óleo Sintético:

a) Utilização: Acabamento para madeira e metal.


b) Composição: A base de resinas alquídicas puras ou modificadas com óleos. Pigmentos a
base de óxido de titânio e outros orgânicos e inorgânicos. Aditivos anti -espumantes e anti-
oxidantes.

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c) Risco: Dermatoses por contato com a pele, da tinta e do solvente (principalmente o var-
sol). Narcose por inalação de solventes e irritação do trato respiratório superior.
d) Recomendações: evitar o contato direto com a pele e mucosas; evitar inalação dos vapores
das tintas e solventes; usar luvas e óculos de segurança; proteção respiratória; realizar
exames médicos periódicos.

PRODUTO: Cimento:
a) Utilização: Preparo de argamassa para chapisco, embosso, revestimentos e alvenaria,
preparo de concreto para estruturas.
b) Composição: Composição alumina, sílica e óxido de ferro.
c) Risco: Dermatoses por contato com a pele, e irritação das vias respiratórias superiores.
d) Recomendações: evitar o contato direto com a pele e mucosas; usar cremes protetores;
usar luvas e óculos de segurança; proteção respiratória; realizar exames médicos
periódicos.

PRODUTO: Ácidos e Álcalis:

a) Utilização: Para remoção e limpeza de superfícies.


b) Composição: A base de ácidos fortes e álcalis.
c) Risco: Altamente irritantes para as vias respiratórias superiores e olhos, quando na forma
de aerosóis. Inflamação química e queimaduras por contato direto.
d) Recomendações: evitar o contato direto com a pele e mucosas; usar protetor facial, luvas
de PVC e aventais; proteção respiratória; realizar exames médicos periódicos.

IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMA EDUCATIVO:

PROGRAMA EDUCATIVO:

O programa educativo contemplará a temática sobre prevenção de acidentes e doenças do


trabalho. Todos os trabalhadores receberão treinamento admissional e periódico, visando garantir
a execução de suas atividades com segurança.
O treinamento admissional terá carga horária mínima de 06 (seis) horas e será ministrado dentro
do horário de trabalho, antes de o trabalhador iniciar suas atividades, e constará de:
a) Informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho e sobre os riscos inerentes a
sua função;
b) Orientações e medidas de prevenção a acidentes;
c) Instrução para a utilização segura das ferramentas;
d) Orientações sobre o uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
e) Informações sobre os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) existentes no canteiro de
obra;
f) Importância da manutenção da ordem e da limpeza no canteiro de obra.

IMPORTANTE:

O treinamento periódico será ministrado no início de cada fase da obra e contemplará a prevenção
de acidentes e doenças do trabalho relacionado com as operações e/ou atividades desenvolvidas
no canteiro de obras.

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TABELA DE PALESTRAS E TREINAMENTO:

A palestra e treinamentos poderão ser reprogramados de acordo com as necessidades da obra bem
como a troca do instrutor.
Dependendo da necessidade da obra podaram ocorrer à inclusão de novos treinamentos, que serão
descritos na tabela de alterações de treinamentos.
PALESTRAS E TREINAMENTOS
Este conteúdo pode ser modificado de acordo com a necessidade.

PARTICIPANTES
ASSUNTO DATA CARGA HORÁRIA INSTRUTOR OBJETIVO
EMPRESAS
PCMAT Orientação
Admissional Orientação
Treinamento Periódico Orientação
Integração Orientação
Escavação e Fundação Orientação
Instalação Elétrica Orientação
Uso de EPI e EPC Orientação
Higiene e Saúde Orientação
Primeiros Socorros Treinamento
Queda em Altura Nr. 35 Treinamento
Organização e Limpeza Orientação
Máquinas e Equipamentos Treinamento
Ferramentas Portáteis e
Manuais Orientação
Combate a incêndio Treinamento
CIPA Orientação
Qualidade de Vida - DST Orientação

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JOSÉ BONIFACIO – SP, 10 de Janeiro de 2017.

PCMAT ELABORADO POR:

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