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DE SEGUNDA A SEXTA

DIARI T

Foto: Reprodução
ELEIÇÕES MUNICIPAIS:
AFINAL, A DIREITA VENCEU
OU NÃO?
Existem várias perspectivas a serem analisadas sobre essas eleições. É
necessário levar em consideração que não se tem como afirmar que o
sistema eleitoral brasileiro é tão seguro que possa impedir uma fraude de
magnitude tal que acabe prejudicando um lado e favorecendo outro.

10 HORAS DA MANHÃ 8 HORAS DA NOITE 8 HORAS DA NOITE EDIÇÃO N° 123


17 de novembro de 2020
BOLETIM BOLETIM RADAR Ano 1 - Desde 27/05/20

DA MANHÃ DA NOITE DA MÍDIA Terça Livre TV

DE SEGUNDA A SEXTA DE TERÇA A SEXTA TODA SEGUNDA


DIARI T
Boletim da Manhã
Clique na imagem abaixo para ser direciona-
do para o sumário.

Boletim da Noite
Clique na imagem abaixo para ser direciona-
Caro Leitor, do para o sumário.
O Diário desta
edição traz para
você os temas que
estão em alta. Cli-
que em qualquer
uma das ima-
gens, Boletim da
Manhã ou Bole-
tim da Noite, para
ser direcionado
para o sumário.
B letim
o
da Manhã

Foto: Reprodução
Descrição do vídeo
Título: ELEIÇÕES MUNICIPAIS: AFINAL, A DIREITA VEN-
CEU OU NÃO?
Âncora: Max Cardoso.
Participação: Allan do Santos; Daniel Lemos.
Data: 16/11/20 (sugunda-feira)
Duração da live: 2h 05min 36seg

(Assista o vídeo na íntegra clicando no player acima)


Sumário Boletim da Manhã
Caminhando para uma direção distinta...........................5
The great reset................................................................10
Planos vermelhos........................................................... 13
Voto impresso.................................................................18
Parceiros de Taiwan........................................................24
Artigo
Allan dos Santos

Foto: Alex Fu/Pexels

CAMINHANDO PARA
UMA DIREÇÃO DISTINTA
Primeira análise pós-eleições municipais
Vemos mudanças no editorial brasileiro, a Cedet vendendo muitos livros e a direita
brasileira produzindo mais livros do que nos últimos 50 anos. Nunca a direita teve
tantos livros conservadores assim.
E xistem várias perspectivas a serem anali-
sadas sobre essas eleições. É necessário
levar em consideração que não se tem como
afirmar que o sistema eleitoral brasileiro é
tão seguro que possa impedir uma fraude
de magnitude tal que acabe prejudicando
um lado e favorecendo outro. Como tam-
bém é impossível dizer com certeza que há
esse tipo de favorecimento. Não se pode
negar nem afirmar sem tem algo na mão.

Agora, os indícios - e aqui é de suma impor-


tância salientar isso - que podem nos levar
à conclusão de uma fraude são maiores do
que os indícios que nos levam a uma segu-
rança de antifraude. Nós iremos trazer
alguns números aqui das eleições de todo
o Brasil, mas o que me preocupa é que nós
estamos passando um processo em que a
decisão popular não possui um meio de ser
manifestado, essa é a verdade.
Daqui a dois dias o Terça Livre comemora
6 anos de existência e, de lá para cá, o que
nós estamos assistindo no mundo inteiro é
uma mudança, desde a Ucrânia (que o Terça
Livre acompanhou), na Polônia, nos EUA,
na Argentina, em vários países da Europa,
tivemos também uma mudança no Brasil em
2018, houve ainda o Brexit, na Inglaterra etc.
De lá para cá, o quadro é o seguinte: insti-
tuições que poderiam ser modificadas pela
decisão do voto popular foram se transfor-
mando cada vez mais pela direita, e institu-
ições que não dependiam do voto popular
cerceavam a liberdade da decisão popular
cada vez mais.

ONU, União Europeia, Mercosul etc, vários


órgãos supranacionais várias empresas mul-
tinacionais, que começaram a atuar para
sufocar a voz do indivíduo, a voz da pop-
ulação que estava caminhando para uma
direção distinta daquela que era esperada
por todos aqueles que estavam ocupando
esses cargos, seja em cargos eletivos ou
não.

Dito isso, precisamos analisar se quem


estava nesses cargos que não precisavam
do voto popular iriam ou não trabalhar para
impedir o avanço da direita no espectro dos
cargos de voto popular, que é o único em
que a direita pôde avançar. Trocando em
miúdos, vocês acham mesmo que os glo-
balistas iriam ficar de braços cruzados vendo
o império político-eleitoral e o império
midiático deles ruindo e perdendo para o
Terça Livre, Bravo Rádio, inclusive para a
própria Jovem Pan, com alguns programas
e apresentadores, não enquanto rádio, mas
quanto aos jornalistas que fazem um bom
trabalho como Fiuzza, Ana Paula, José Maria
Trindade, Augusto Nunes e companhia?

Vemos mudanças no editorial brasileiro, a


Cedet vendendo muitos livros e a direita
brasileira produzindo mais livros do que nos
últimos 50 anos. Nunca a direita teve tantos
livros conservadores assim.

Vocês acham mesmo que eles iriam ficar


tranquilos com um trabalho como o do Nad-
alim? Que no aspecto de educação, alfabet-
ização e formação de crianças que daqui há
20 anos estariam em um outro espectro e
um outro processo de conhecimento por
causa de uma correção em um processo
de alfabetização? Vocês acham mesmo
que eles iriam ficar quietos e assistindo a
tudo isso como se fossem pessoas hones-
tas, justas e bondosas, apenas pensando
em autocrítica? Não é assim que a esquerda
trabalha, ela não age dessa maneira. Todos
os que fizeram autocrítica na esquerda ou
tiveram muitos problemas, ou morreram.
[saiba mais]

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Artigo
Allan dos Santos

Foto: Reprodução/Arte: Edivaldo de Carvalho

THE GREAT
RESET
E aí você se pergunta, será que estaríamos diante do início, ou já estamos inseridos
dentro do processo da Nova Ordem Mundial, do “Great Reset”, que é o grande rei-
nício, a grande reprogramação?
N ão existe autocrítica na esquerda, existe
avanço da revolução, só isso. E quanto tive-
mos o conhecimento de que eles não iriam parar
ou ficar de braços cruzados para tentar fazer uma
mudança dentro das regras do jogo, por exemplo
parando de falar sobre comunismo, socialismo
etc, eles simplesmente não perderam a vergonha
e não pararam, falaram cada vez mais aberta-
mente, como fizeram o Cassio Cortez a Kamala
Harris. Eles falaram abertamente sobre comu-
nismo, socialismo, “igualdade”, igualitarismo.

No Brasil, a mesma coisa. O PSOL, os petistas,


todos eles falando mais abertamente sobre
comunismo, sobre socialismo etc, obviamente
mudando um pouco a embalagem, de fato, com
cores diferentes, usando bandeiras que não são
a bandeira do Brasil, mas também não usando
cores vermelhas com a foice e o martelo. A
esquerda não faz autocrítica, ela só faz um tipo
de propaganda comportamental, ou seja, ven-
dem a imagem de que estão mudando o discurso
enquanto estão avançando em um outro espec-
tro que é, por exemplo, o espectro tão evidente
quanto a questão da fraude eleitoral.

E aí você se pergunta, será que estaríamos


diante do início, ou já estamos inseridos dentro
do processo da Nova Ordem Mundial, do “Great
Reset”, que é o grande reinício, a grande repro-
gramação? Quem me acompanha no Instagram
sabe que eu compartilhei um vídeo em que a
Laura Ingraham, apresentadora da Fox News,
em um dos 3 maiores programas em audiência
nos EUA, entrevista um médico que fala do dr.
Fauci como um homem que está dedicado a fazer
uma mudança ideológica na reprogramação dos
seres humanos. Uma reprogramação no sentido
de transformar por completo o comportamento
das pessoas dentro das instituições religiosas e
familiares (esse vídeo está legendado no meu
Instagram). Obviamente, quem já é familiarizado
com a literatura da direita, já está ciente dessa
questão do Great Reset. Já falamos em Nova
Ordem Mundial há décadas. [saiba mais]

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Artigo
Allan dos Santos

Foto: Vijay Putra/Pexels

PLANOS
VERMELHOS
Esse pessoal tem planos, isso nunca acabou, eles estão sempre querendo fazer luta
armada quando eles perdem um pedaço do poder. Eles esfaquearam o presidente
da República enquanto candidato, amigos.
O discurso de hoje é o seguinte: se você usa
desodorante, está destruindo a camada
de ozônio; não usando máscara, você estará
matando pessoas; saindo de casa, você estará
destruindo o planeta e as pessoas que moram
ao seu redor. O que está acontecendo neste
exato momento é um grande controle com-
portamental. Aí, nós ficamos aqui um bom
tempo só expondo como é farsante o dis-
curso mentiroso da Agenda 2030 globalista.
Ela não serve para convencer um menino de
quarta série.

Concomitante a isso, você tem mudanças


eleitorais - e o Brasil tem uma chaga ainda
aberta, não foi curada e muito menos cica-
trizada - que foi permitir que pessoas que
deveriam estar na cadeia desde a década de
60 chegassem ao poder na década de 2000.
Então, temos Lula vindo como presidente,
generais das Forças Armadas tendo que pre-
star continência para um criminoso que eles
chegaram a prender outrora e que nunca
deveria ter saído da cadeia, nem ele ou quais-
quer dos seus amigos. Todos eles até hoje
defendem o Marighella, que era um terror-
ista. Todos eles defendem todos os terroris-
tas que atuaram na década de 60, quando se
fez necessário o regime militar. Eles nunca
negaram, e quem nega, é cancelado.

O Gabeira, por exemplo, não é mais o


queridinho da esquerda. Para eles, Gabeira
se tornou um pequeno burguês, porque tra-
balha na Globo. E ele confessou que o que
desejavam era realmente fazer uma rev-
olução armada. Todos os que falaram aber-
tamente o que sempre quiseram fazer, eram
cancelados ali, pois se falou abertamente,
é porque não teve treinamento. Eles não
tiveram o treinamento que, por exemplo,
o Whittaker Chambers, do Partido dos Tra-
balhadores - esse era o nome do partido
comunista nos EUA -, que é contado por ele
em seu livro “Witness”. Neste livro, Cham-
bers conta como ele mesmo fez a infiltração
dentro da estrutura de Estado americana, do
governo americano. Isso aconteceu no Brasil,
Osvaldo Peralva conta o relato no livro “O
Retrato”, de como ele e mais 49 brasileiros
foram para a União Soviética para ter for-
mação em regime de internato.

No comitê do Partido comunista, em Moscou.


50 brasileiros. Quem falou isso foi um dos
que estiveram lá, Osvaldo Peralva, cujo livro
a esquerda tem medo que você saiba que
existe. Ele escreveu esse livro na década de
50, 10 anos antes do regime militar. O livro
relata um episódio em que os comunistas
da URSS perguntam se eles desejam que
sejam enviadas armas em um carregamento
de açúcar para o Brasil. E hoje, tem gente
que vem aqui perguntar onde está o Que-
iroz! Entende? Esse pessoal tem planos, isso
nunca acabou, eles estão sempre querendo
fazer luta armada quando eles perdem um
pedaço do poder. Eles esfaquearam o pres-
idente da República enquanto candidato,
amigos. E depois vem gente aqui me falar
do Queiroz? Quem mandou matar o presi-
dente Bolsonaro? É uma falta de senso de
proporções tremenda.

Concomitantemente a tudo isso, houve


mudanças no processo eleitoral. Vejam que
eles não querem fazer uma mudança eleito-
ral. como inversão de cores e utilização de
símbolos como a bandeira do país na cam-
panha. Também tenho minhas críticas à dire-
ita sobre a deficiência em ter candidatos com
uma abordagem mais propositiva, eles não
sabem responder e é normal, nunca esti-
veram lá. Mas os esquerdistas têm tudo na
ponta da língua. Porém, a direita não perdeu
nessas eleições apenas por isso. Houve uma
mudança no processo eleitoral, em que há
indícios de fraudes. E não são poucos indícios.
O que me assusta é: por que nós não temos
ainda como bandeira única o voto impresso
no Brasil? [saiba mais]

DIÁRIO TERÇA LIVRE TV 2020 – CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES - ASSINE O DIÁRIO TERÇA LIVRE 17
Artigo
Max Cardoso

Foto: Justiça Eleitoral

VOTO
IMPRESSO
Voto impresso complementar: a pauta para daqui até 2022
A direita tem que se unir por um único propósito até 2022, o voto impresso com-
plementar. Porque não é um retrocesso. Pelo contrário, o voto eletrônico só pode
existir se o voto impresso existir. Esse é o ponto.
H á algumas pessoas que não compreen-
deram algo que falei anteriormente.
Estão me questionando se eu quero que
as pessoas aceitem o golpe por não haver
como saber com certeza se houve fraudes
nas eleições. Mas o que eu estou dizendo é
que, se não mudar o sistema, teremos sem-
pre o risco de tomarmos um golpe e frau-
des nas eleições. O que estou dizendo é que
podem até querer me acusar de não apre-
sentar provas sobre isso, mas a questão é
que não há como saber se houve fraude ou
não. Tal insegurança é que é o absurdo de
tudo. Mesmo que não tenha havido fraude,
eu não posso ter um sistema democrático
se não tenho a segurança de que as eleições
foram justas, de que não houve fraude, de
que não houve defeito ou problema. Não
posso aceitar isso.

Agora, a direita tem que se unir em prol de


uma única causa. Porque, se não, toda a
política eleitoral não fará sentido. Porque
você não sabe, por exemplo, se o Russo-
mano teve votos seus passados para outro.
Todos os paulistas estão achando estranho
que o Russomano teve poucos votos, é o
que eu tenho visto na internet. Podem ale-
gar que estou inventando isso. Então, me
provem que não houve fraude, Me mostrem
o sistema funcionando bonitinho. Não tem
como! Não existe como fazer uma audito-
ria. Nem mesmo o TSE é capaz de fazer uma
auditoria das eleições e como demonstrar
que tudo ocorreu da forma correta, sem
fraudes. Então, a direita tem que se unir
por um único propósito até 2022, o voto
impresso complementar. Porque não é um
retrocesso. Pelo contrário, o voto eletrônico
só pode existir se o voto impresso existir.
Esse é o ponto.

Ninguém está querendo tirar o voto


eletrônico, mas sim que para que ele exista
é necessária a impressão, para que ela possa
comprovar que o eletrônico está correto.
Não haverá demora no voto eletrônico por
causa da impressão do voto. O que existirá é
uma possibilidade de recontagem dos votos,
a possibilidade de eu verificar se houve
uma fraude ou não. Uma prova material de
quem ganhou, com testemunhas de todos
os lados. Inclusive, o sistema eletrônico é
tão rápido, que o TSE teve problemas no
sistema para divulgar o resultado. Olha
só que interessante. Ou seja, os tribunais
regionais eleitorais de todos os estados con-
seguiam enviar o resultado das apurações
para o TSE aqui em Brasília. O sistema deles
estava recebendo, uma beleza, a internet
funcionando. Mas o sistema do TSE, para
divulgar os dados, deu problemas, a apu-
ração estava acontecendo normalmente,
eles estavam recebendo as informações
normalmente, mas eles não conseguiam
divulgar as informações? Não conseguimos
ver como os gráficos dos votos de cada can-
didato foi subindo, a evolução dos votos.
Essa evolução é o indício que você pode
usar, é uma informação importante para se
poder analisar se houve fraude ou não. Que
é o caso do Biden.

Então, por que aqui não podemos ver essa


evolução? E sabe o que o Barroso falou
ontem? “Houve uma falha no processador
e uma demora para repará-lo, mas o pro-
cesso de totalização já foi regularizado e
agora estamos regularizando a divulgação
eletrônica. Se a gente não conseguir, divul-
garemos verbalmente”. Voltamos à Idade
Média! Ao conclave, em que sai o diácono e
avisa “Habemus papam”. O Barroso iria sair
na porta do TSE e falar “fulano ganhou”, e
isso seria o dado oficial, “a garantia sou eu!”
Fiquem tranquilos, o Barroso vai olhar e vai
te dizer o resultado. [saiba mais]

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Artigo
Daniel Lemos

O Taipei 101, um dos prédios mais altos do mundo, se tornou o primeiro arranha-céu a receber o certificado de edifício ecológicamente correto. | Foto: Reprodução

PARCEIROS DE
TAIWAN
Eleições 2020: o fator Taiwan
Taiwan sempre teve uma larga experiência nessa questão e o Brasil nunca os chamou
para uma mesa de negociação para estudar o que eles poderiam ofertar em todas
as questões tecnológicas do país.
P essoas de Taiwan estão preocupadas também
com nossas eleições. Não conversei ainda dire-
tamente com o embaixador sobre os aconteci-
mentos, está ainda muito recente, mas sabemos
qual a opinião deles sobre os EUA, uma vez que
os EUA já optaram por ser parceiros de Taiwan.
Em São Paulo, por exemplo, as apurações termi-
naram agora pela manhã. Me estranha a preocu-
pação de Taiwan com essas eleições, porque eles
são um povo altamente tecnológico, conceituado
e têm um parque científico em empresas que
poderia, por exemplo serem parceiras do Brasil
na transferência de tecnologia. Principalmente
nessas questões de melhoramento de tecnolo-
gia, se for essa a ideia.

Mas o que continuamos vendo é que eles são


praticamente excluídos. Nenhuma empresa de
Taiwan é chamada para participar de uma con-
versa ou para desenvolver tecnologia. Lembro
que aqui no Brasil foi criada uma empresa de
micro condutores (mais um cabide de empregos),
através de uma MP, que ficou com sede no Rio
Grande do Sul e agora estão querendo privatizá-la.
Taiwan sempre teve uma larga experiência nessa
questão e o Brasil nunca os chamou para uma
mesa de negociação para estudar o que eles
poderiam ofertar em todas as questões tec-
nológicas do país. Nessa questão das eleições,
se perguntarmos a eles o que acham das nossas
urnas eletrônicas, sobre a segurança dos votos,
eles com certeza apontarão a deficiência desse
sistema e poderiam ser parceiros para alguma
solução.

A grande desculpa do TSE é que para diminuir


custos centralizaram todos os computadores
centrais que tinham contingência nos estados
e concentraram tudo em um único computador
em Brasília que não tinha um contingente de
emergência, por exemplo. [saiba mais]

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Rad r
da mídia

Presidente da República Jair Bolsonaro acompanhado do Senhor Presidente dos Estados Unidos Donald Trump, posam para fotografia. | Foto: Alan Santos/PR
Descrição do vídeo
Título: ELEIÇÕES EUA E BRASIL: A DEMOCRACIA EM
CAUSA
Âncora: Ítalo Lorenzon.
Participação: José Carlos Sepúlveda; Paulo Figueiredo.
Data: 16/11/20 (segunda-feira)
Duração da live: 1h 17min 50seg

(Assista o vídeo na íntegra clicando no player acima)


Sumário Radar da Mídia
Não posso te dizer......................................................... 29
‘Estamos nos preparando para anular os resultados
eleitorais em vários estados’, diz advogada de Trump.32
O esquema......................................................................35
Litígio de recontagem................................................... 38
Uma grande vitória.........................................................42
Comentário
Paulo Figueiredo

Donald Trump falando na Conferência de Ação Política Conservadora de 2013 (CPAC) em National Harbor, Maryland. | Foto: Gage Skidmore

NÃO POSSO TE DIZER


‘Não posso te dizer o que vai acontecer’, diz Trump sobre as eleições
Trump disse a Michael Goodwin, do NY Post, acreditar que “esta eleição foi roubada”,
criticando o sistema de software de votação usado para contabilizar votos. Além
disso, insistiu: “não é possível” que ele, Trump, tenha perdido. | Fonte: Portal Terça
Livre
O presidente dos Estados Unidos, Donald
Trump, disse ao New York Post, em uma
entrevista na sexta-feira (13), estar determinado
a continuar contestando os resultados da eleição
presidencial, e comentou sobre suas expectati-
vas para o resultado da eleição contestada: “Não
posso dizer o que vai acontecer.” Trump disse
a Michael Goodwin, do NY Post, acreditar que
“esta eleição foi roubada”, criticando o sistema
de software de votação usado para contabili-
zar votos. Além disso, insistiu: “não é possível”
que ele, Trump, tenha perdido. Trump também
disse a Goodwin que o software de votação, da
Dominion Voting Systems, foi de alguma forma
comprometido. A votação foi “computada por
uma empresa privada da radical left, Dominion,
com má reputação e equipamento ruim que não
podia nem mesmo se qualificar para o Texas (que
ganhei por muitos!), Fake & Silent Media e muito
mais”, Trump escreveu em um tuíte.

Comentário de Paulo Figueiredo: Trump está bem


confiante. Primeiramente, ele está fazendo o seu
papel. Mantendo a base inflamada, garantindo
a sua posição, mostrando que vai lutar. Eu não
assisto ao Fantástico, mas o pessoal que me
acompanha no Twitter me perguntou se eu estava
vendo. Parece que é um programa humorístico
muito interessante. De vez em quando corto uns
pedaços e coloco no meu canal para desmen-
tir algumas coisas que a grande imprensa está
falando.

Vou começar desmentindo a notícia que foi


absolutamente inventada pela imprensa, de que
o Donald Trump teria assumido que perdeu as
eleições e depois voltado atrás. Eu tenho o dever
de abordar isso, porque foi uma coisa muito
ridícula. O Trump comenta uma reportagem e
faz um tuíte dizendo que Biden só venceu nas
projeções da imprensa porque a eleição foi ile-
gal, porque foi roubada, e ele está contestando
isso nos tribunais. Eu nunca sei se o problema da
imprensa é mesmo burrice, se é má índole, ou
um pouco dos dois. [saiba mais]

DIÁRIO TERÇA LIVRE TV 2020 – CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES - ASSINE O DIÁRIO TERÇA LIVRE 31
Fonte: Portal Terça Livre | Imagem: Reprodução/One America News Network

‘ESTAMOS NOS PREPARANDO PARA


ANULAR OS RESULTADOS ELEITORAIS
EM VÁRIOS ESTADOS’, DIZ ADVOGADA
DE TRUMP

A ex-promotora federal Sidney Powell,


advogada de campanha de Donald
Trump, disse em uma entrevista à Fox
Business, no domingo (15), que a equipe
jurídica do presidente está recebendo
uma enxurrada de evidências sobre
fraude e irregularidades eleitorais. “Esta-
mos nos preparando para anular os
resultados eleitorais em vários estados”,
disse Powell, acrescentando que ela tem
evidências suficientes de fraude eleito-
ral para iniciar uma investigação criminal
generalizada. “Eu não faço comentários
sem ter as evidências para apoiá-lo.”

Powell afirmou ainda que o software de


eleições trocou “milhões de votos” do
presidente Donald Trump para o candi-
dato democrata à presidência, Joe Biden.
“Temos tantas evidências que sinto que
estão entrando por uma mangueira de
incêndio”. Ela se recusou a entrar em
detalhes quando solicitada pela apresen-
tadora da Fox News, Maria Bartiromo.

Comentário de José Carlos Sepúlveda


Tenho uma pequena informação para
acrescentar. Ela tem dado várias entrev-
istas e, em uma delas, disse o seguinte:
“Mal posso esperar para apresentar todas
as evidências que acumulamos sobre o
Dominium. Ele foi criado para manipu-
lar as eleições na Venezuela para o Hugo
Chaves e depois foi usado internaciona-
lmente para comprar eleições, inclusive
nos EUA. Foi financiado pela Venezuela,
Cuba e também pela China”.

Ela tem outras afirmações, mas essa


me pareceu extremamente importante.
Tenho a impressão de que o norte da
estratégia do Trump e de sua equipe de
advogados está se direcionando a uma
fraude generalizada com sistemas de
apuração desse sistema Dominium, e não
apenas lutar por recontagens etc. Não
significa que eles estão abandonando as
outras coisas, mas estão focando muito
nesse assunto de uma fraude de milhões
de votos. [saiba mais]

DIÁRIO TERÇA LIVRE TV 2020 – CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES - ASSINE O DIÁRIO TERÇA LIVRE 34
Artigo
Paulo Figueiredo

O ESQUEMA

Foto: Pixabay

Então, o esquema que ela está descrevendo é o seguinte: Hugo Chavez, com apoio
cubano, criou um software para manipular as eleições da Venezuela e eles estão
exportando essa tecnologia para um adversário da Venezuela e de Cuba, que seriam
os EUA, e alterar o resultado das eleições.
S obre a fala da advogada de Trump mencio-
nada no tópico anterior pelo sr. Sepúlveda,
temos aí inúmeras frentes. É importante chamar
a atenção para o fato de que estamos falando
de uma mulher que é uma advogada respeita-
díssima, com um histórico de vitórias e sucesso.
Aqui nos EUA há uma expressão que pode ser
traduzida como “o tribunal da opinião pública”,
porque eles entendem que a opinião pública
influencia (não deveria, mas…) o resultado das
decisões. Mas ela é uma pessoa que tem uma
reputação absolutamente ilibada do ponto de
vista das afirmações que ela faz.

No que ela está afirmando agora, ela diz que uma


empresa de software, que é essa Dominium, e
que é usada em vários lugares para fazer con-
tagem e tabulação de software. Ela na verdade
não é uma empresa com um objetivo puramente
financeiro, é quase que uma arma de guerra
feita para desestabilizar as eleições americanas
com dinheiro venezuelano e cubano. Entende
o que ela está falando? Está fazendo acusações
de corrupção “à lá Hunter Biden”, que quer
dizer de lobby, em que as pessoas que seriam as
responsáveis pelo processo de apuração estarem
recebendo propina, comissões para agirem em
favor das empresas que contratarem o software.
Então, o esquema que ela está descrevendo é o
seguinte: Hugo Chavez, com apoio cubano, criou
um software para manipular as eleições da Ven-
ezuela e eles estão exportando essa tecnologia
para um adversário da Venezuela e de Cuba, que
seriam os EUA, e alterar o resultado das eleições
sempre em uma das direções, e que, para isso,
pagar propina, ou uma comissão para oficiais do
Estado. E eu estou aqui fazendo o meu trabalho
jornalístico, que é de apenas reportar o que uma
pessoa que é uma advogada muito, muito conhe-
cida está dizendo. E por que essa informação tem
tanto peso? Porque se ela estiver fazendo essas
afirmações de forma equivocada ou leviana, o
tamanho do processo que ela pode tomar aqui,
acaba com a carreira dela. Não estamos falando
de alguém com chapéu de alumínio. [saiba mais]
Artigo
Paulo Figueiredo

LITÍGIO DE
RECONTAGEM
A rede de litígios nas eleições americanas
Litigação aqui nos EUA é uma das coisas mais caras que existem. Podem querer ale-
gar que o Trump entra na Justiça só para querer bagunçar o processo. Mas aqui não
tem fundo partidário não.
E u já perdi a conta de quantos processos já
foram abertos na disputa americana. Toda
vez que alguém vier falar para vocês que a
eleição americana acabou, que ninguém acre-
dita que o Trump ganhou etc, tenha ciência
de que existem dezenas de processos judi-
ciais acontecendo nos EUA. E o que é pro-
cesso? É litígio. Litigação aqui nos EUA é uma
das coisas mais caras que existem. Podem
querer alegar que o Trump entra na Justiça
só para querer bagunçar o processo. Mas
aqui não tem fundo partidário não. Alguém
está pagando essa conta. Pode ser dinheiro
do partido, pode ser do próprio Trump, pode
ser dos dois. Mas, meu amigo, dinheiro é
dinheiro, e se eles estão gastando é porque
acham que têm chance de sucesso. Ninguém
gosta de gastar dinheiro.

Então, a quantidade de litígios que está


acontecendo aqui é enorme, são vários. E
aí, você tem litígio de recontagem, tem pro-
cessos administrativos de recontagem, tem
o processo de Canvas, que é um processo
de verificação dos votos onde você vê se as
assinaturas estão batendo, tem auditorias,
onde se pega um percentual aleatório dos
votos e verifica se dentro daquele percentual
há alguma irregularidade.

Temos também as disputas em torno de


fraudes de software, como no caso do Domi-
nium, fraudes de pessoas que adulteraram
urnas eletrônicas e urnas de papel.

Houve até mesmo uma notícia falsa de que


o Trump teria desistido de um processo na
Pensilvânia, que desclassificaria quase 700
mil votos, mas a verdade é que eles apenas
reorganizaram processos que já existiam,
eles continuam querendo classificar 600 e
poucas mil cédulas que não tiveram acom-
panhamento na hora da votação e, portanto,
processualmente seriam nulas. [saiba mais]

DIÁRIO TERÇA LIVRE TV 2020 – CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES - ASSINE O DIÁRIO TERÇA LIVRE 40
QUERO ASSINAR
Artigo
Paulo Figueiredo

Donald Trump falando com apoiadores em um comício de campanha no Phoenix Convention Center em Phoenix, Arizona. | Foto: Gage Skidmore

UMA GRANDE
VITÓRIA
Trump acabou de twittar o seguinte: “grande vitória momentos atrás no estado de
Nevada”. Ele diz que no condado de Clark, que é o maior condado de Nevada, onde
fica Las Vegas, várias cédulas foram jogadas fora, descartadas por causa de uma
grande discrepância nos votos.
Q uando você fala de fraude, não está
falando apenas de fraude em si. Se
perceber, já falamos aqui de Dominium, de
observadores que não tiveram acesso às
urnas, de pessoas mortas votando, outras
votando ilegalmente, disputas constitu-
cionais e um monte de coisas. Trump aca-
bou de twittar o seguinte: “grande vitória
momentos atrás no estado de Nevada”. Ele
diz que no condado de Clark, que é o maior
condado de Nevada, onde fica Las Vegas,
várias cédulas foram jogadas fora, descar-
tadas por causa de uma grande discrepân-
cia nos votos. Ele está retwitando o Adam
Paul Laxalt, que é o procurador geral de
Nevada e que é co-presidente da campanha
do Trump no estado.

Laxalt diz em seu tuíte que encontraram


discrepâncias que não conseguiram expli-
car e colocaria em dúvida se a margem de
vitória foi sólida. Laxalt é um veterano da
marinha na guerra do Iraque, e está repro-
duzindo uma repórter chamada Megan. Ele
diz em seu tuíte que a comissão do condado
de Clark jogou fora um sexto do total de
votos do condado porque havia discrepân-
cias demais para ter certeza do resultado
das eleições. Foram 153 mil votos descarta-
dos. A última vez em que vi a diferença do
Donald Trump para o Biden no estado de
nevada, eram mais ou menos 30 mil votos,
e no condado de Clark o Joe Biden tem uma
maioria esmagadora.

E aí, hoje veio uma declaração de um


indivíduo chamado Alan Dershowitz. Mas
quem é esse Alan? Ele é talvez o maior crim-
inalista dos EUA. É um professor emérito da
Universidade de Harvard, que, para quem
não sabe, é tida como a maior escola de
Direito dos EUA. Dershowitz é advogado
de pessoas de altíssimo gabarito, foi inclu-
sive quem conseguiu inocentar o Epstein
no processo do estado da Flórida. Ele disse
que a estratégia do Trump, com esses múlti-
plos litígios dentro do país - que ele diz que
vai dar certo - garante que o Joe Biden não
chegue aos 270 eleitores do colégio eleito-
ral (delegados). Por quê? Porque hoje, dos
votos em disputa que já estão decididos e
projetados, mas sem contestação, o Biden
tem 227 e o Trump 232.

Porém, não interessa quem tem mais, ganha


quem tem a maioria dos eleitores do colégio
eleitoral. Se a disputa nesses estados acon-
tecer de uma forma que o Joe Biden ou o
Trump não consigam atingir 270 votos no
colégio eleitoral, entramos no cenário de
uma coisa chamada de eleição contingente,
que tem previsão constitucional. E então, a
eleição não é decidida pelo povo, é decidida
pelo Congresso. [saiba mais]

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