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Instituto de Física
FÍSICA MODERNA I
AULA 10
Profa. Márcia de Almeida Rizzutto
Pelletron – sala 220
rizzutto@if.usp.br
https://edisciplinas.usp.br/course/view.php?id=64495
Estrutura do átomo
•As primeiras experiências de espalhamento
Raio do núcleo de Al
é aproximadamente
10-14m = 10F
Modelo de Rutherford
De acordo com o modelo de Rutherford o número de partículas
espalhadas a por núcleo observadas na tela de um cintilômetro de
área A será a uma distância r da folha espalhadora:
2 2
A 1 Z1 Z 2 e 1
2
1
N Int 2
4q
r 4o 2 Ea 4 sen
2
Intensidade do Partículas espalhadoras
feixe a partículas a
é o número de núcleos por
unidade de área (átomos/cm2) Energia cinética das partículas
Fator devido a área do a antes do espalhamento
cintilômetro e a distância
deste da folha espalhadora
O Modelo de Bohr
Em 1913, Niels Bohr propõe um modelo baseado nas ideias de
Rutherford – artigo “On the constitution of atoms and molecules”:
Considerou que o elétron se move em torno do núcleo (muito
+ massivo) e com carga positiva
POSTULADOS:
O elétron em um átomo se move em uma órbita circular em
torno do núcleo sob a influência da atração Coulombiana entre
o elétron e o núcleo, obedecendo as leis da mecânica clássica.
Em vez de infinitas orbitas que seriam possíveis segundo a
mecânica clássica, o elétron só pode se mover em certas
órbitas na qual seu momento angular orbital L é um múltiplo
inteiro de ħ (h/2π)
L=nħ , n=1,2,3....
O Modelo de Bohr
POSTULADOS:
Apesar dos elétrons estarem acelerados, um elétron que se move em
uma destas órbitas possíveis não emite radiação eletromagnética.
Portanto as energia total E permanece constante. (não emissão
contraria a eletromagnetismo clássico).
É emitida radiação eletromagnética se um elétron se move
inicialmente sobre uma órbita de energia Ei e depois muda seu
movimento descontinuamente de forma a se mover em uma orbita
Ef. A frequência da radiação emitida n é igual a:
hn E i E f
o elétron pode transitar de uma órbita permitida para outra “num salto”
emitindo um fóton e conservando energia do sistema
O Modelo de Bohr
Orbita circular
L = nħ
E iE f
n
h
O Modelo de Bohr – Energia
A energia de um elétron atômico se movendo em uma das
órbitas possíveis
A energia cinética do sistema é devido ao elétron
K = ½ mv2
O núcleo é massivo comparado com o elétron (mpróton
=1836me) e o núcleo pode ser considerado em repouso.
2
A energia potencial V é Ze
V
4 o r
A energia mecânica total: 1 2 Ze 2
E K V mv
2
2 4o r
Ze 1 Ze 2 Ze 2
Temos que mv 2 E
4o r 2 4 o r 4 o r
Forca centrípeta = Força Coulombiana 1 Ze 2
E
2 4 o r
O Modelo de Bohr – Energia
1 Ze 2 Ze 2
E
2 4o r 4o r Para o H
1 Ze 2 n 2 ao 2
1 1 e4m
E rn E0
2 4o r Z 2 40 2
2 2
Eo = -13,6eV
1 Z e
En
2 4 o n 2 a0 Z2
40 2 E n E0 2 Energia
n quantizada
a0
me 2 O estado de energia mais baixo:
2
1 1 Z 2e 4 m n=1 E1= Eo
E0 menor raio
2 40 2 n 2
Modelo de Bohr
e-
A frequência da radiação emitida esta relacionada às
energias das órbitas: 2
Z +Ze
E n E0 2
h Eni Enf nPara o átomo de H: espectro esta relacionado
as transições entre os estados discretos
Z 2 Z 2
h E 0 2 E 0 2
ni n f
E0 Z 2 1 1
Região ultravioleta
2 Energia necessária para remover
h n f ni
2 o elétron do átomo
Região visível Energia de ionização ou energia
E0 Z 2 1 1
de ligação do elétron
1
2
hc n f ni
2
+Ze
E0 mk 2 e 4
Rn
hc 4c 3
Na suposição de Bohr o
m=me =9,109x10-31kg núcleo estava imóvel
e (significa que sua massa
M = mp=1,673x10-27kg era considerada infinita)
Transições óticas
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Emissão de Raio-X
Átomo Transição E1 → E2 no íon
h Eni Enf
Ionização e De-excitação
e-
Emissão de
Raio-X
n=4, N
n=3, M
n=2, L
n=1, K
La
L series
L series
K series Ka
M series
http://www.labdid.if.usp.br K series
• O fóton de menor comprimento de
onda, min, seria emitido quando o
elétron perdesse o máximo (toda)
de sua energia cinética durante a
colisão (K´=0).
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Principais transições de dipolo para raios-X
Ka - transições de L K La - transições de M L
Kb - transições de M K Lb - transições de N L
Física Moderna 2
Aula 10
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Principais linhas de raios-X
Física Moderna 2
Aula 10
Cálculo das energias das transições - RX
A energia dos fótons envolvidos nestas transições de espectros
característicos de raio-X pode ser calculado:
Linha Ka (um e- da camada L (n=2) preenche o buraco da camada K (n=1)). O
elétron na camada L é parcialmente escondido do núcleo pelos outros
elétrons da camada K, assim vê a carga nuclear como Z-1 (carga efetiva)
n=2 n=1
h Eni Enf 1 Ze 2 Ze 2
E
2 4o r 4o r
ke2 ( Z 1) 2 ke2 ( Z 1) 2 ke2 3( Z 1) 2
E[ Ka ] 1 Ze 2
n 2 ao
2 a0 2 2
2 a0 1 2
2 a0 4 E
2 4o r rn
Z
Para o Mo (Z=42)
hc 12.4keV . A
E[ Ka ] 17.146(keV ) [ K a ] 0.723A
E[ Ka ] 17.146(keV )
As energias dos raios-X () das linhas variam de elemento para elemento,
pois a energias envolvidas dependem das energias de ligações dos e- nas
camadas internas (que aumentam uniformemente como aumento de Z).
Uma série de medidas experimentais realizadas em 1913 e 1914 por H.G.
J. Moseley das transições Ka de diferentes elementos confirmaram a
FNC0376 - Fisica Moderna 2 Aula
validade da equação acima 13
20
Moseley, 1913
Gráfico de Moseley (raiz quadrada do inverso do
comprimento de onda em função do Z)
1
C Z a 2