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Instituto de Física
FÍSICA MODERNA I
AULA 18
Profa. Márcia de Almeida Rizzutto
Pelletron – sala 220
rizzutto@if.usp.br
Página do curso:
https://edisciplinas.usp.br/course/view.php?id=64495 10/10/2018
2
d ( x)
2 2
2
V ( x) ( x) E ( x)
2m dx
Mecânica Quântica – Equação de Schrödinger
Para ter sentido físico a função de onda vinculada a sua densidade de
probabilidade, devemos impor algumas condições
• As funções de onda e sua primeira derivada, (x) d ( x)
para serem soluções aceitáveis precisam: dx
• Ser finita ( x) 0; x
partícula tem que ter ser movimento em uma região do espaço
• Ser unívoca (a função de onda não pode ter múltiplos
valores)
• Se contínua (pois se temos funções descontínuas as derivadas
serão infinitas nos pontos de descontinuidade)
2 d 2 ( x) 2 d 2 ( x)
2
V ( x) ( x) E ( x) E ( x)
2m dx 2m dx 2
( x) 2iA1senkx Csenkx pn
h
nh
n 2L
p2 n2h2
E
2m 8mL2
5
V (x) Vo x <0
0 0<x<a
Vo x >a
região 1
região 2
região 3
6
2 d 2 ( x)
2
V ( x) ( x) E ( x)
2m dx
d 2 ( x) 2m
2
2 V ( x) E ( x)
dx
“Partícula presa em um poço finito quadrado
Vo x <0 região 1
2 d 2 ( x)
2
V0 ( x) E ( x) V (x) 0 0<x<a região 2
2m dx Vo x >a região 3
V (x)
Vo x <0
0 0<x<a
Vo x >a
d 2 ( x) 2m k2
2mE
E ( x)
dx 2
2
E
1 3
2 ( x) Csenk2 x D cos k2 x 2
Aqui não conseguimos exigir que a função de onda se anule nas fronteiras -a
0 aa
1 ( x) Ae Be
k1 x k1 x 3 ( x) Fek x Ge k x
1 1
x , ( x) 0 B=0
9
1 ( x) Ae k x
1 Região 1 2m(V0 E )
k1
3 ( x) Ge k x 1
Região 3 E
2mE 1 2 3
2 ( x) Csenk2 x D cos k2 x Região 2 k2
0 a
1( x 0) 2( x 0)
2 ( x a ) 3( x a )
Ae 0 Csen0 D cos 0 k1a
Csenk2 a D cos k 2 a Ge
A D
11
1 ( x) Ae k x
1 Região 1 2m(V0 E )
k1
3 ( x) Ge k x 1
Região 3 E
2mE 1 2 3
2 ( x) Csenk2 x D cos k2 x Região 2 k2
0 a
2) Condição de continuidade da derivada da função
d d
1( x 0 ) 2 ( x 0 )
dx dx
k1 A Ck2 cos 0 Dk2 sen 0
k1 A Ck2 d d
2 ( x a ) 3( x a )
dx dx
Ck2 cos k 2 a Dk2 senk2 a k1Ge k1a
12
1 ( x) Ae k x
1 Região 1 2m(V0 E )
k1
3 ( x) Ge k x 1
Região 3 E
2mE 1 2 3
2 ( x) Csenk2 x D cos k2 x Região 2 k2
0 a
k1a
k1 C 2 Ck2 cos k2 a Dk2 senk2 a k1Ge
k2 D Dividindo 2 por 1
k1
k1a D k 2 cos k 2 a Dk2 senk2 a
Ck2 cos k 2 a Dk2 senk2 a k1Ge k2
k1a k1
k1
Csenk2 a D cos k 2 a Ge D senk2 a D cos k 2 a
k2
13
1 k1
x
k
k Dk 2 cos k 2 a Dk 2 senk 2 a
2 2 k1
k1
Dsenk2 a D cos k 2 a
k2
k1 2m(V0 E )
cos k 2 a senk 2 a k1
k2 k1
k1 k
senk2 a cos k 2 a 2
2mE
k2 k2
k1 V0 E
k2 E
Isto esta relacionado a profundidade do poço (Vo) e com a largura do poço (a)
E esta relação só pode ser satisfeita para certos valores de E.
A solução não pode ser resolvida explicitamente para E.
Deve ser obtida pelo método geométrico./
14
O fato da função de onda não ser zero nas paredes aumenta o comprimento de onda de De
Broglie na parede (em comparação com o poço infinito), e isto torna menor a energia e o
momento da partícula. Esta observação pode ser usada para aproximar as energias
permitidas para a partícula ligada. A função de onda penetra na região exterior, numa escala
de comprimento definido pela profundidade de penetração d dado por:
A função de e onda no exterior é essencialmente
1 zero além da distância d, em ambos os lados do
d poço de potencial n 2 2 2
k1 2m(V0 E ) En
2m( L 2d ) 2
Energia da partícula ligada no poço finito
Estados Ligados e não Ligados
Um estado no qual ( x) 0 quando
x , e, x
se denomina estado ligado.
Para um estado ligado, a probabilidade de encontrar a partícula se
concentra em sua maior parte em uma região finita do espaço.
Para um estado não ligado, a função de onda ψ não tende a zero
conforme x e não é normalizável.
“Potencial Degrau”
E < Vo
V (x)
Vo x >0
0 x <=0
E > Vo
1 2
1 2
Região 1 x<0
1 ) Caso E< Vo
d 2 ( x) 2m 2mE
2
2 E ( x) k1
dx
1 ( x) Ae ik x Beik x
1 1
Solução da partícula livre
d 2 ( x) 2m
Região 2 x>0
2
2 ( E V0 ) ( x)
1 2
dx
2m(V0 E )
k2 2 ( x) Ce k x Dek x
2 2
17
1 ( x) Ae ik x Beik x 2mE
1 1
Região 1 k1
2 ( x) Ce k x Dek x
2 2
Região 2
2m(V0 E )
1 2 k2
x , ( x) 0
1) Condição de finitude D=0
x > 0 região 2 2 ( x) Ce k2 x
k2
A B C A B i C
k1
18
1 ( x) Ae ik x Beik x 2mE
1 1
Região 1 k1
1 2
C k2
1 + 2 A 1 i
A B C 1 2 k1
k2 C k2
A B i C 2 2 - 1 B 1 i
k1 2 k1
C k ik1 x C k ik1 x
1 i 2 e 1 i 2 e Região 1 : x< 0
(x) 2 k1 2 k1
k2 x
Ce Região 2 : x> 0
19
C k ik1 x C k ik1 x
1 i 2 e 1 i 2 e Região 1 : x< 0
(x) 2 k1 2 k1
Ce k2 x
Região 2 : x> 0 R 1
De pleno acordo com a mecânica
clássica para x<0
20
1 ( x) Ae ik x Beik x
1 1
Região 1 Região 2 : x> 0
2 ( x) Ce k x2 Região 2
C *Ce2k2 x 0
Nesta região temos E<Vo e portanto energia cinética seria negativa
• classicamente esta é uma região proibida para as partículas
• Quanticamente pode-se encontrar a partícula nesta região, sendo que cada
vez menos provável encontrar a partícula com o aumento de x.
• A penetração da partícula na região proibida (por intervalo muitos
pequenos) é possível devido ao princípio de incerteza 1
• A profundidade de penetração é pequena d
k2 2m(V0 E )
21
1 ( x) Ae ik x Beik x
1 1
Região 1
2 ( x) Ce k x2 Região 2
1 2
C k ik1 x C k ik1 x
1 i 2 e 1 i 2 e Região 1 : x< 0
(x) 2 k1 2 k1
k2 x
Ce Região 2 : x> 0
C
2
(cos k1 x isenk1 x) * (cos k1 x isenk1 x)
k2
C cos k1 x
k2
senk1 x
1 i
k1
k1 k
C cos k1 x C 2 senk1 x Região 1 : x< 0
(x) k1
eik1x cos k1 x isenk1 x
Ce k2 x Região 2 : x> 0