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DE AULA
Existem também de sistemas mais completos como o (Check in, Check out) em que o
aluno se apresenta diariamente, seja com um professor seja com um responsável educacional
competente, todos os dias de escola pela manha e onde as metas para o dia são traçadas. O
aluno deve ter estes encontros com dito adulto competente e fazendo sempre uma análise do
que esta a ser positivo ou menos positivos e se o aluno possui todos os elementos que o
permitam efetuar as tarefas e atingir as metas para os objetivos diários. No fim do dia em
conjunto com o aluno é feito uma pequena lista com as metas alcançadas ou que ficaram por
alcançar assim como as observações pertinentes. Esta informação poderá ser então depois
analisada ao fim de cada semana para ajudar a determinar que plano de ação a adotar para
cada aluno com PHDA. (Livro inserir)
Uma grande percentagem de alunos com PHDA também podem padecer de (TEA)
transtornos do espectro autista embora muitas vezes não seja diagnosticado, resultando que
os alunos careçam de maiores necessidades emocionais e sensoriais.
Para este trabalho procuramos focar em 3 aspetos importantes para técnicas a usar
em sala de aula. São estes aspetos os da Concentração e calma na sala de aula; Retenção e
compreensão de informação relevante; Regulação de emoções e socialização através de
identidade positiva. Estas estratégias foram adquiridas e acumuladas através de literatura já
existente na matéria.
Objetivo:
Estar calmo na aula e permanecer focado. Sentir-se calmo, organizado e pronto para
se concentrar é uma parte essencial da aprendizagem. Os alunos com PHDA podem achar um
desafio encarar o trabalho escolar, ficar alerta e terminar o que começaram para tal existem
algumas estratégias que os professores podem utilizar de modo a lidar com este problema.
ESTRATÉGIAS
As seguintes mudanças na sala de aula darão aos alunos o apoio necessário para
manter o foco, o esforço e a persistência:
Usar ferramentas visuais que identifiquem o que está acontecendo, quando e o que
será alcançado ao longo do dia ou da aula, por exemplo, um organizador ou
planeador diário no quadro.
Tornar a turma estimulante, mas não muito perturbadora, por exemplo, colocando os
alunos com PHDA longe de áreas de com maior movimento e distração.
Fornecer aos alunos uma estrutura clara para cada dia assim como as respetivas lições
e tarefas.
Reduzir o barulho e distração da sala de aula no inico da lição. Uma sala de aula
silenciosa é um ambiente menos perturbador.
Pedir aos alunos que desenvolvam a lista de verificação "coisas a fazer" todos os dias.
Dar atenção extra aos alunos com PHDA no início da aula para interessá-los e motivá-
los (alguns gostam do reconhecimento público, outros podem preferir um gesto co
como uma “palmadinha” silenciosa nas costas ou um gesto que não chame a atenção
ou os envergonhe).
Pedir aos alunos verbalmente para se irem acomodando – começar 10 minutos antes
da aula e repita sua mensagem a cada poucos minutos como lembrete.
Chamar a atenção para datas e prazos assim como as expectativas para cada tarefa.
Escrever ou colocar em um local onde possam ser vistos com facilidade.
Desenvolver alguns sinais particulares com os alunos que sinalizarão coisas como
quando precisam de se reorientar ou tirar um tempo da tarefa ou situação.
Evitar dar trabalhos de casa no final do dia escolar, quando os alunos estiverem
cansados e prontos para ir para casa. Isto pode fazer com que não entendam a
completamente a tarefa e que lidem com a mesma com maior ansiedade ou
descontentamento.
Elogiar os alunos que permanecem calmos na sala de aula e que mantêm o foco. Os
elogios ajudarão a permanecer na tarefa e perseverar o comportamento.
Objetivo:
Dar tempo extra aos alunos para processar a informação. Verificar se houve
entendimento perguntando ao aluno: "O que precisas de fazer agora?" (Em vez de:
“entendeste”?)
Incentivar um aluno a falar sobre uma tarefa para ajudá-los a entender o que é
necessário fazer assim como a sequência de ações que eles precisam de executar.
Fornecer auxiliares visuais das principais ideias de uma aula (fluxogramas, diagramas
ou um mapa de conceitos) para orientar e reforçar ideias.
Objetivo:
Regular emoções, fazer amigos e socializar. Os alunos com PHDA podem achar difícil
de regular e controlar as suas emoções, parar e pensar antes de agir ou falar. Às vezes, eles
podem falar excessivamente e impulsivamente nas aulas, responder a um professor e
apresentar comportamentos agressivos na escola.
ESTRATÉGIAS
Cumprimentar cada aluno pelo nome todos os dias como uma maneira de construir
um relacionamento.
Dar a alguns alunos atenção extra cada dia. Alguns alunos gostam de elogios públicos,
enquanto outros ficam envergonhados e preferem um gesto de reconhecimento
discreto.
Reformular os rótulos criados devido ao PHDA, por exemplo, alguém “mandão” como
alguém com potencial de liderança, alguém que é hiperativo como energéticos.
Identificar pontos fortes do aluno, como por exemplo, a criatividade, e usar esse
mesmo ponto forte como base de uma atividade de grupo em que o aluno pode
liderar ou contribuir.
Outros desafios:
Pausas, exercício físico e movimento. Alguns alunos com PHDA podem parecer
inquietos e assim movimentarem-se muito. Isso pode dificultar uma postura calma e logo a
aprendizagem. Pausas regulares podem ter um efeito positivo. Outras estratégias incluem:
Permitir acesso a algo tátil para mexer com foco e concentração, por exemplo, bolas
anti-stress.
Adaptar cadeiras para o movimento sentado, por exemplo, colocar um elástico nas
patas da frente da cadeira para que os alunos movimentem as pernas sem se
movimentar do seu sítio.
Bibliografia
Arruda, M. (2006). Levados da breca: um guia sobre crianças e adolescentes com transtorno do défice de
atenção e hiperatividade. Sebo Poesia. São Paulo
Barkley, R. (2002). Internacional consensus statement on ADHA, Clinical and Family Psychology Review,
nº 5.
Lourenço, A. (2009), Hiperatividade e défice de atenção em contexto escolar: estudo comparativo das
perceções e atitudes dos professores do 1º, 2º e 3º Ciclo. Universidade Técnica de Lisboa. Lisboa
Parker, H. (2003). Desordem por Défice de Atenção e Hiperatividade-Um guia para pais, educadores e
professores. Porto Editora. Porto