Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BELÉM
2018
WENDEL MARTINS LOPES
BELÉM
2018
Lopes, Wendel Martins
Extração de MDT por três tipos de levantamento para
comparação de custo-benefício: topográfico, fotogramétrico e laser
scanner / Wendel Martins Lopes. – Belém, 2018.
84 f.
Sem hesitar o meu primeiro agradecimento vai aquele que rege a minha vida, aquele
que me sustenta todos os dias, a quem me levanta e me faz prosseguir, aquele que me ajuda
quando eu não dou mais conta, aquele que faz parte de todos os instantes de minha vida e
sempre deu o melhor para mim, mesmo eu não merecendo tudo isso que proporcionas, és
tudo, seu amor é infinito pelos seus filhos, escrevo esta com muita emoção pelo que Tu
representas em minha vida. Eu sou eternamente grato por tudo o que fizestes em minha vida,
meu DEUS.
Minha mãe e meu pai, obrigado por tudo, vocês são a base da minha vida, tudo o que
precisei, vocês me proporcionaram, eu amo vocês, nem se eu tivesse 300 anos iria conseguir
quitar minha dívida com vocês, essa presença que vocês fizeram e fazem em minha vida é
algo impagável. Minhas irmãs, Lívia e Emanuele, e a minha avó Maria, muito obrigado por
cada apoio, por cada palavra, por cada diálogo, por se fazer presente em tudo, amo vocês,
vocês são muito importantes para mim. Flavinha minha sobrinha obrigado por ter entrado em
minha vida e me fazer sorrir tanto. Francy minha prima, obrigado por tudo, você ajudou
bastante. Agradeço a minha família de um modo geral.
Aryana, meu amor, como você me aguenta? Simplesmente por isso eu te amo tanto!
Eu deito em seu colo para ficar bem, teu abraço me energiza, me compreende tão bem, me faz
tão bem. Obrigado por todos esses anos, por todo apoio, por me ensinar a ver melhor as
coisas.
Pensa em uma parceira, pensa em uma pessoa que contribuiu bastante nessa minha
pesquisa, e em várias coisas na graduação, ela é a Dandara, a tempestade! Obrigado de
verdade, você é uma grande amiga. Adler, mantenha a calma meu irmão, o senhor é muito
gente boa, uma pessoa maravilhosa, obrigado por tudo. Luena a menina de vidro, você é
demais, agradeço por tudo o que fizestes por mim, uma grande amiga. Francinei, Arian,
Wellington, Rafael Mendonça e Larissa, grandes amigos, pessoas que me ajudaram bastante,
todos, sem dúvida, gosto muito de vocês, quero ter a amizade de vocês para sempre, vocês são
pessoas inexplicáveis. Convivi pouco com você, mas sei que é de bom coração, mal me
conhecia e me ajudou bastante, obrigado Carlos, o monitor, você é demais. E agradeço a todos
da sala que me ajudaram, em qualquer detalhe. Quero ter a amizade de todos vocês amigos, e
todos as pessoas da sala.
Vou agradecer agora ao meu espelho, Professor Carlos, meu orientador, o senhor é
show de bola, uma pessoa justa e muito inteligente, e me ensinou bastante as coisas, aprendi
muita coisa contigo. Agradeço também a sua companheira Professora Mayara, um poço de
sabedoria, uma pessoa muito legal, aprendi muito contigo também. Agradeço a todos os meus
professores da UFRA, que contribuíram para a minha formação, vocês são os melhores.
RESUMO
Neste trabalho realizado será apresentado três tipos de levantamentos para comparação de
custo-benefício: o topográfico, o fotogramétrico e o laser scanner. Cada levantamento
apresentou formas diferentes de extrair informações no terreno através de pontos, isto é,
extração do Modelo Digital de Terreno (MDT). A área de interesse pertence a Universidade
Federal Rural da Amazônia e foi escolhida em função de sua descontinuidade e por possuir um
desnível apropriado para avaliações planialtimétricas. O objetivo do trabalho foi apresentar,
qual levantamento possui um custo benefício mais adequado para a geração do MDT, em temos
de precisão, tempo e custo. Uma vez que em função da dimensão da área é sempre importante
escolher a melhor forma de mapeamento. A pesquisa fez o uso de dados coletados em campo
por receptor GNSS para a coleta dos pontos de controle para a Fototriangulação e para os
rastreios dos marcos, utilizando estes como pontos de partida para a poligonal topográfica,
utilizando também a estação total e os dados laser fornecidos pela Aerocarta para a geração dos
produtos como a carta topográfica e os mapas DEM (Digital elevation Models). Os
levantamentos mostram que as três opções para mapeamento apresentam boa eficácia, no
entanto, o levantamento fotogramétrico apresentou melhor custo-benefício em termos de preço
e tempo para sua execução embora o topográfico seja o mais preciso por utilizar apenas a etapa
de coleta de pontos, diferente do fotogramétrico que utiliza apoio de campo e Fototriangulação
realização e o levantamento a Laser utiliza o voo para levantar os pontos e um profissional para
editar os dados levantados, ou seja, ambos utilizam duas etapas para a sua realização.
This work will be presented three types of surveys for cost-benefit comparison: topograic,
photogrammetric and laser scanner. Every survey presented difefrent ways to extract
information on the ground through the points, that is, extracting the Digital Terrain Model
(DTM). The área of interest is owned by Universidade Federal Rural da Amazônia and was
chosen in function of your discontinuity and for having a slope appropriate for reviews
planialtimétricas. The objective of this work was to presente, whin was a cost benefit survey
more suitable for geration of DTM, in terms of accuracy, time and cost. Since according to the
size of the área it is always important to choose the best way of mapping. The reasearch made
use of data collected in the Field by GNSS Receiver for the collection of control points for the
Fototriangulação and for the screenings of the mark, using these as starting points for
topografic, also using polygon the total station and the laser data provided by Aerocarta for
the generation of products such as topographical maps and DEM ( Digital Elevation Models).
The surveys show that the three options for mapping feature good efficacy, however the
photogrammetric survey presented batter cost-benefit in terms of price and time for your
implementation although as topographic need only step of collecting points, other than that
uses photogrammetric Field support and Fototriangulação completion and Laser survey uses
the flight ti raise the poins and a professional to edit the data, that is, both use two steps to its
accomplishment.
5. METODOLOGIA ....................................................................................................................... 30
5.1. Delineamento da pesquisa ......................................................................................... 30
5.3. Materiais..................................................................................................................... 31
6. RESULTADOS ............................................................................................................................ 54
6.1. Resultados do levantamento Topográfico ............................................................... 54
7. DISCUSSÕES .............................................................................................................................. 60
8. CONLUSÃO ................................................................................................................................ 63
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 64
ANEXO A- RELATÓRIOS DOS PROCESSAMENTOS DOS MARCOS IAC E WMA. .......... 67
ANEXO B – PROCESSAMENTO DOS DADOS GNSS ................................................................. 71
ANEXO C – RELATÓRIO DA RN 1608J........................................................................................ 75
APÊNDICES ........................................................................................................................................ 76
APÊNDICE A - MONOGRAFIA DOS MARCOS .......................................................................... 77
APÊNDICE B – PLANILHA DO LEVANTAMENTO DOS DADOS GNSS DOS PONTOS DE
APOIO.................................................................................................................................................. 79
APÊNDICE C – MEMORIAL DESCRITIVO DOS PONTOS DE APOIO ................................. 80
13
1. INTRODUÇÃO
indispensável, por exemplo, para áreas urbanas em grandes escalas, o uso de um operador
para manipular o MDT, uma vez que nem todos os sistemas com a finalidade de gerar MDT
automaticamente são confiáveis para regiões urbanizadas, visto que para essas localidades os
modelos digitais de terreno produzidos de maneira automática não são apropriados para
interpolar as curvas de nível3.
Segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2017) o
levantamento fotogramétrico é uma das técnicas com a finalidade para o mapeamento de uma
determinada região da superfície terrestre, sendo que, o voo para a realização do levantamento
é realizado por uma aeronave, em que é fixada uma câmera fotogramétrica para cobrir a
superfície a ser levantada.
Conforme a Norma Brasileira para execução de Levantamento Topográfico, NBR
13133 (ABNT, 1994), o levantamento topográfico seria um conjunto de técnicas e métodos
que vão desde a mensuração de ângulos verticais e horizontais a realização de mensurações de
distâncias verticais, horizontais e inclinadas com a utilização de instrumentos compatíveis
com a exatidão que se deseja chegar, tendo como objetivo realizar a implantação e
materialização de pontos de apoio no terreno definindo suas coordenadas topográficas.
De acordo com Veiga, Zanetti e Faggion (2012) o levantamento topográfico é
constituído pelo levantamento planimétrico, com a determinação de coordenadas X e Y e pelo
levantamento altimétrico determinando a cota Z. Geralmente em um levantamento
topográfico, são gerados pontos de apoio para um levantamento planialtimétrico.
Através dos pontos planialtimétricos gerados pode-se determinar os demais pontos que
possibilitam descrever a área levantada, com a geração de MDT’s.
Nos últimos anos, a tecnologia de varredura a laser vem sendo utilizada para fins de
levantamentos terrestres. No processo de varredura a laser, a distância é mensurada em
relação a feições terrestres sem fazer o uso de refletores, sendo que essas medidas não são
realizadas em objetos específicos, mas sim ao longo de toda feição de maneira automática,
produzindo grande nuvem densa de coordenadas tridimensionais. (WUTKE, 2006)
Segundo Wehr e Lohr (1999) o Laser Scanner é um sistema de sensoriamento remoto
ativo com a finalidade de realizar medições de distâncias entre o sensor e um alvo na
superfície terrestre. Sua função basicamente está vinculada no uso de um pulso de laser que é
transmitido em direção aos objetos, e é constituído basicamente por três itens: unidade de
3
Linhas imaginárias de uma área determinada, as quais unem pontos de mesma altitude (FITZ, 2008, p.55).
15
medida a laser, com a finalidade de transmitir e receber o sinal, um sistema de varredura com
a função opticomecânica e um sistema de registro de medições.
Outra definição abordada por Dalmolin e Santos (2004) sobre o sistema laser scanner,
é que este, produz coordenadas tridimensionais de pontos no terreno, no qual seu
funcionamento se baseia na emissão de feixes laser tendo como auxilio um espelho de
varredura que direciona os pulsos laser, e ao atingir em diversos pontos das feições na
superfície terrestre, parte do feixe refletido dos objetos retornam ao sensor, desta forma é
determinada a distância entre o sensor e uma feição na superfície.
Neste contexto, o local onde ocorreu a pesquisa, foi na Universidade Federal Rural da
Amazônia – UFRA, onde sucederá a realização dos três de levantamentos citados acima,
visando uma comparação entre os levantamentos fotogramétrico, topográfico e Laser Scanner,
na qual o modelo que será utilizado para esta pesquisa é o MDT, pois fornece somente
informações referentes aos pontos na superfície terrestre.
A necessidade desses três levantamentos realizados na UFRA surge a partir do
momento em que é essencial ter o domínio de qual técnica de levantamento vem ser a mais
eficaz para mapeamentos de áreas levando em consideração dimensão do terreno, tempo,
precisão, uma vez que a Universidade trabalha com mapeamentos cartográficos e
topográficos, e por meio desta pesquisa a UFRA terá disponível, através dos resultados dos
levantamentos qual tipo de levantamento é o mais viável para um determinado mapeamento,
nos quais os produtos gerados servirão de alicerce para a comunidade acadêmica e para os
profissionais que necessitam do uso do MDT.
2. JUSTIFICATIVA
A partir de observações realizadas em campo, em trabalhos práticos, constatou-se a
necessidade de saber detalhes sobre quais levantamentos podem apresentar uma maior
eficácia para realização das pesquisas. Sendo assim, este trabalho tem a proposta de comparar
três tipos de levantamentos para extração de um Modelo Digital de Terreno, pois nem sempre
os equipamentos com esta finalidade são acessíveis, como as estações fotogramétricas e Laser
Scanner, que são aerotransportados, não sendo tão acessíveis quanto aos equipamentos
topográficos, como estações totais (aparelho composto de luneta com: movimento vertical e
horizontal, dois discos graduados, e totalmente digital. Medindo distâncias e ângulos, níveis
ópticos (aparelho que permite verificar, principalmente, a diferença de altura entre dois
pontos), por simplesmente terem os equipamentos mais em conta em relação às estações,
16
3. OBJETIVOS
3.1. Geral
O objetivo deste trabalho foi realizar uma comparação entre três tipos de levantamento
para extração de Modelo Digital de Terreno, em uma área pertencente à UFRA, através de
levantamentos fotogramétrico, topográfico e por Laser Scanner, avaliando o custo-benefício,
na mesma escala de mapeamento.
3.2. Específico
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O MDE é utilizado para representar qualquer a real superfície física, com tudo o que há nela
como as árvores, as edificações e o próprio terreno.
Segundo EL-Sheimy, Valeo e Habib (2005) o Modelo Digital de Terreno é um MDE
específico, no qual é utilizado para representar apenas a superfície física terrestre não levando
em consideração as feições naturais e artificiais acima dele. O MDS é utilizado para
representar as informações referentes a maior elevação de cada ponto na superfície ou de
qualquer objeto acima dela. O MDS geralmente é produzido através dos levantamentos a
perfilamento laser. Para Segundo Mikhail, Bethel e McGlon (2001) o MDT é a representação
digital de um conjunto de pontos do terreno.
De modo geral, existem os métodos geradores dos Modelos Digitais de Terreno, que
são:
Levantamento em campo com a utilização dos equipamentos com a finalidade
levantar os pontos tridimensionais no espaço, como os receptores GNSS e as
estações totais;
Métodos fotogramétricos utilizando imagens digitais para mensuração de pontos;
Levantamento a Laser Scanner, com o objetivo de varrer a superfície terrestre com
a emissão de pulsos laser.
topografia pertence Geodésia, sendo essa, a ciência encarregada de efetuar cálculos com
objetivo de definir a forma e o tamanho terrestre. (VEIGA; ZANETTI; FAGGION, 2012)
Existem duas formas de medições de distâncias em campo: Medição direta e indireta.
A medida direta de distância é efetuada diretamente no instrumento que se lê para se fim, um
exemplo é quando há a utilização de fitas métricas para medir a distância de um ponto
materializado ao outro, geralmente é utilizada para terrenos pequenos. (DALBERT, 2014)
A medida indireta de distância é quando são observadas no levantamento em campo as
grandezas que se relacionam com a distância, na qual por meio de utilizações de equações
matemáticas e com a utilização dessas grandezas são determinadas as distâncias indiretas.
As medidas indiretas são as mais utilizadas em levantamento em campo em função da
facilidade do levantamento e da precisão encontrada. As medidas indiretas são muito
utilizadas no levantamento planialtimétrico. O levantamento planialtimétrico é constituído
pelo levantamento planimétrico e altimétrico. O levantamento planimetrico levanta
informações a respeito de uma área de modo a representar em um plano, na qual esses dados
obtidos são os ângulos e distâncias horizontais. O levantamento altimétrico descreve a
diferença de cota entre pontos, na qual as informações obtidas em campo são os ângulos e
distâncias horizontais (DALBERT, 2014). O levantamento planialtimétrico pode ser
executado através dos métodos dos levantamentos por irradiação e por poligonação ou
caminhamento.
No levantamento por irradiação, para Dalbert (2014), o ponto escolhido como base
para o levantamento planialtimétrico da área levantada deve possuir visibilidade para todo o
terreno. A Figura 1 representa de modo simplificado o levantamento por irradiação, na qual, a
partir de uma linha de referência medir a distância e o ângulo entre em relação a um ponto
irradiado.
19
Segundo Veiga, Zanetti e Faggion (2012) o erro angular pode ser mensurado através
da comparação do somatório dos ângulos internos ou externos da poligonal conforme as
Equações 1 e 2, na qual para se ter um resultado aceitável a diferença deve estar dentro da
tolerância conforme mostra a Equação 3.
(1)
21
(2)
Onde:
n é o número de vezes que o aparelho foi estacionado na poligonal.
(3)
(4)
(5)
Onde:
XCAL e YCAL são as coordenadas calculadas; e
XFOR e YFOR são as coordenadas fornecidas.
(6)
(7)
(8)
Onde:
é o perímetro da poligonal;
(9)
(10)
em que:
δx e δy correspondem as componentes da distorção radial simétrica;
r é o raio contado do ponto principal (projeção ortogonal do CP na
imagem) de simetria;
k0, k1, k2 e k3 corresponde aos coeficientes de distorção, encontrados no
certificado de calibração da câmera;
x”e y” são as coordenadas do ponto ainda não corrigido;
x’ e y’ são as coordenadas do ponto corrigido.
(11)
Onde :
(12)
onde:
xf e yf são as coordenadas de um ponto na imagem correspondente a um qualquer no
espaço objeto;
X, Y e Z são as coordenadas de um determinado referencial no espaço objeto;
X0,Y0 e Z0 são as coordenadas do centro Perspectivo (CP) correspondente ao
referencial do espaço objeto;
f é a distância focal
mij corresponde aos elementos da matriz de rotação 3x3.
Segundo Mikhail, Bethel e McGlone (2001), a matriz M (matriz de rotação) pode ser
descrita como mostra a Equação 14.
φ κ ω κ ω φ κ ω κ ω φ κ
M= φ κ ω κ ω φ κ ω κ ω φ κ (13)
φ ω φ ω φ
27
encontram nela (edificações, arvores, estradas etc) e a própria superfície terrestre não levando
em consideração os objetos acima dela. Neste cenário surgiram os mapeamentos que
possibilitam gerar pontos 3D sobre a superfície terrestre.
Segundo Brandalize (2002) O sistema que obtêm informações digitais de elevação do
terreno, com uma precisão semelhante ao do GNSS é o Sistema de Perfilamento a LASER
(ALS - Airborne LASER Scanning). Os dados referentes ao espaço que o sistema consegue
adquirir são mais eficientes, uma vez que o sensor principal do sistema aerotransportado sofre
deslocamento com velocidades elevadas em relação aos levantamentos tradicionais na área
onde ocorre o mapeamento.
A definição do termo LIDAR (Light Detection and Ranging - Detectação de Luz e
Distância), apresentado por Jensen (2011), nada mais é do que um equipamento que emite
pulsos Laser em alvos, com determinadas distâncias entre o objeto e equipamento Laser,
utilizando um espelho de varredura, em que parte dos sinais retroespalhados dos alvos são
detectados pelo receptor e são gravados de modo eletrônico.
Basicamente os Sistemas Laser Scanner tem como princípio realizar uma varredura da
superfície terrestre, resultando na produção de coordenadas tridimensionais do local, seu
funcionamento consiste em gerar um pulso laser e através de um espelho de varredura
conduzir o pulso até as feições terrestres, parte da energia do pulso retorna ao sensor e por
meio do cálculo realizado de propagação de emissão e retorno de feixe é definido a distância
entre o objeto e o sistema (DALMOLIN; SANTOS, 2004). Existem duas formas de varredura
a Laser, a forma estática e a dinâmica.
O sistema estático funciona de duas formas, uma com base com base no tempo de
propagação de ida e vinda do pulso laser e o princípio de triangulação. No princípio do
intervalo de tempo de propagação da emissão e do retorno do pulso é utilizado um sensor com
essa finalidade. Com isso é realizado o cálculo de emissão e recepção do pulso, utilizando a
velocidade da luz como referência (c≈300x103 km/s), a vantagem de utilizar esse tipo de
sistema é que podem ser medidos distâncias maiores do sensor ao objeto em relação ao
princípio da triangulação, porém a precisão é menor que essa. O princípio de medição por
triangulação. O princípio de varredura por triangulação funciona com a emissão de um pulso
laser e a luz retroespalhada retorna ao receptor, na qual sua informação é registrada através de
câmeras e sensores, em que a posição dos alvos que refletiram o pulso laser é determinada
utilizando o ângulo de varredura dos próprios pulsos com o armazenamento das informações.
(DALMOLIN; SANTOS, 2004)
29
O sistema dinâmico utiliza um feixe de luz com alta potência e com direção bem
ajustada para varrer o espaço físico, com o sincronismo do espaço percorrido e o tempo de
deslocamento garantido uma varredura de qualidade. A posição planimétrica dos pontos das
feições terrestres assim como a precisão do mesmo é adquirida utilizando um sistema
adequado a precisão da varredura. O sistema dispõe de um sistema de medida inercial (SMI) e
um sistema diferencial do GPS, o DGPS (Esse sistema tem por finalidade filtrar os dados
rastreados do GPS com o intuito de deixar mais preciso, corrigindo os erros inerentes ao
sistema) os dados coletados em que, a primeira tem como finalidade calcular os parâmetros ω,
φ e κ do sensor, e a segunda tem como finalidade determinar a posição X, Y e Z do sensor em
relação ao XGPS, YGPS e Z GPS. (DALMOLIN; SANTOS, 2004)
Os sinais laser retroespalhados pelos objetos são detectados pelo conjunto ótico do
sistema sendo registrado pelo TIM (Time Interval Meter - Medidor de Intervalo de Tempo),
em que tendo o conhecimento da condição atmosférica e da velocidade de propagação do
pulso laser no meio é possível determinas a distância entre um alvo e sistema laser. Através da
Equação 15 é possível calcular o tempo Δt de emissão e recepção do sinal, em que H é a altura
de voo e c velocidade da luz no meio. (BRANDALIZE, 2012)
(14)
A Equação 16 define a largura da faixa que o pulso laser varre no espaço físico. O
termo H representa altitude do voo e β o ângulo de varredura.
(15)
5. METODOLOGIA
Dentro dessa seção será descrita toda a metodologia preliminar visando atingir o
objetivo do trabalho que é a comparação entre três gerações de MDT, com os métodos
topográfico, fotogramétrico e LIDAR. Analisando, não somente a precisão de cada método,
mas também comparando o custo benefício entre os métodos.
5.3. Materiais
A seguir será mostrado a lista de materiais utilizado para o desenvolvimento do
projeto, separado por etapas.
5.4. Métodos
(16)
Onde,
Fonte: Autor
Após o levantamento dos pontos, dados coletados em campo através da estação total
foram descarregados e processados no software Topograph 98, como apresentado na Figura
12, onde em rosa, temos os pontos levantados em campo pelo método topográfico e a área em
contorno, a área de estudo.
Figura 12 – Pontos levantados pelo método topográfico
Fonte: Autor
Com os pontos processados, o próximo passo foi realizar a interpolação dos pontos,
para geração do MDT, através do software de SIG, Qgis. Para tal interpolação utilizou-se de
uma malha irregular, ou Rede Triangular Irregular RTI (Figura 13), mais conhecida pela sua
sigla em inglês Triangular Irregular Network (TIN). A interpolação TIN, comumente
utilizado, utiliza-se da Triangulação Delaunay. Este tenta criar uma superfície formada por
triângulos a partir de pontos vizinhos mais próximos. Para fazer isso, círculos circunscritos
são inseridos em volta dos pontos amostrais, então, suas intersecções são conectadas por uma
rede de triângulos não sobrepostos e o mais compactos possíveis.
38
Fonte: Autor
(17)
39
(18)
(19)
Onde:
B é a aerobase.
Z 100 m
f 8, 80 mm
x’p 3, 86 mm
y’p 6, 86 mm
σpx 3, 73 µm
σx’p 2, 64 µm
σx’p 2, 64 µm
27, 70 m
Fonte: Autor
Tabela 1 – Tolerância para as componentes em planimetria e altimetria, conforme os dados das imagens
utilizadas para os cálculos das equações de propagação de variância e covariância.
Planimetria Altimetria
σE σN σH
Planimetria Altimetria
σE, σN σH
0, 01434 m 0, 1531 m
Fonte: Autor
De acordo com as precisões obtidas foi possível determinar o padrão classe A da PEC-
PCD (Padrão de Exatidão Cartográfica – Padrão Cartográfico Digital), pois a precisão
encontrada utilizando o EP (Erro Padrão) foi de 0,33 m para a planimetria e 0,33 m para a
altimetria, considerando a escala de 1:1000, com a produção de curvas de nível de 2 m de
equidistância. Sendo assim, ambas precisões, apresentadas na Tabela 3, estão abaixo das
precisões estabelecidas pela PEC/PCD.
5.4.3.2. Fotoíndice
FOTOÍNDICE – MDT
MARÇO - 2018
Faixa 1
Faixa 2
Faixa 3
Faixa 4
Faixa 5
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Para o levantamento dos pontos foi utilizado um receptor GNSS Ruide R90T, com
dupla frequência, com a capacidade de receber dados provenientes das constelações GPS e
GLONASS, com precisão de 3 mm + ppm (RMS) e vertical de 5 mm + 1 ppm (RMS) e os
acessórios como tripé, bastão e trena. O receptor foi configurado para ser utilizado com o
método relativo estático, com o tempo de coleta de 1 hora, aproximadamente, com uma
máscara de elevação de 10° e o intervalo de gravação de 15 segundos. A planilha do
levantamento dos dados GNSS e os memoriais descritivos se encontram no Apêndice B e C,
respectivamente, e os relatórios de processamentos dos dados GNSS se encontram no Anexo
B.
A configuração do receptor seguiu as regras definidas na norma técnica do INCRA
(2010) para georreferenciamento de imóveis rurais, como mostra o Quadro 3.
Intervalo de gravação 1, 5, 10 ou 15 s
A coleta dos pontos foram todas realizadas na data de 29 de janeiro de 2018, antes do
levantamento realizou-se uma vistoria no local para ver possíveis alterações nas feições que
poderiam tornar a coleta inadequada, porém todos os pontos estavam bem definidos e foram
rastreados sem remanejo.
Nesta etapa para o processamento dos pontos coletados em campo, foi utilizado o
software Topcon Tools. As estações RBMC Bela e BEPA foram utilizadas no processamento,
na qual a mesma formou linhas de bases independentes com os pontos coletados. Vale a pena
destacar que estas coordenadas sofreram uma atualização da época 2000,4 para 2018,079. A
necessidade de atualizar a época de uma coordenada, visa atender as condições da dinâmica
terrestre resultando em coordenadas ajustadas para a época do levantamento.
Desta maneira, os dados GNSS foram processados utilizando as efemérides precisas,
fornecida pelo IGS (International GNSS Service) e as estações RBMC, citada anteriormente.
Adotou-se o Sistema de Referência SIRGAS2000 e o Sistema de Projeção UTM (Universal
45
Tabela 4 – Coordenadas UTM (E, N), Fuso 22S, altitudes geométricas (h) e desvio-padrão dos pontos.
Com isso, a altitude elipsoidal (h) encontrada no processamento dos pontos está
referenciada ao elipsoide e a altura ortométrica (H) é referenciada ao geoide, e a
transformação da primeira altitude na segunda se dá pelo software MAPGEO 2015 fornecido
pelo IBGE. A Equação 20 ilustra os parâmetros necessários para a conversão.
(20)
Onde:
H - altitude ortométrica;
h - altura elipsoidal;
Com isso, se faz necessário realizar o cálculo da precisão σc, ou precisão relativa dada
pela expressão:
(21)
Onde:
σh é a precisão da altitude geométrica de cada ponto; e
σHRN1608J é a precisão ortométrica do ponto de referência equivalente a 0,1 m.
(22)
P1 12,4908 0,1005
P2 12,3148 0,1008
P3 10,3108 0,1010
P4 12,1828 0,1012
Fonte: Autor.
5.4.3.6. Fototriangulação
dezembro de 2017 utilizando o Drone Phantom 4 Pro, possuindo um GSD de 03 cm, na qual o
mesmo pode ser definido como o tamanho equivalente de um pixel no terreno.
O DJI Phantom 4 (Figura 18) é uma aeronave remotamente pilotada (RPA), ou
VANT, com quatro motores elétricos e peso máximo de decolagem de 1,38 kg. Pela
classificação proposta pela Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, trata-se de um RPA
de Classe 3 - microvant (i.e., peso máximo de decolagem entre 250 g e 25 kg).
Fonte: https://store.dji.com/product/phantom-4.
projeto para a Fototriangulação no Inpho e o Quadro 05 fornece os dados referentes aos POI
para a realização da mesma.
Fonte: Autor.
xo = 0,0218 mm
Coordenadas do ponto principal
yo = -0,0712 mm
Fonte: Autor.
Fonte: Autor
51
Fonte: Autor
Fonte: Autor
52
Após a edição do MDT, o mesmo foi exportado para o software Quantum Gis 2.14,
para a elaboração da visualização tridimensional do terreno (Figura 22), com um exagero
vertical de 4 m, para uma melhor visualização.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
pontos, elaborou-se uma planilha com as altitudes dos 20 pontos. Os pontos foram
interpolados, através das curvas de nível, impressa em cartas de 1:1000, para os métodos por
Laser e por Fotogrametria, considerando os dados topográficos como sendo verdadeiros. Após
a interpolação das curvas de nível, verificou-se a discrepância entre as coordenadas calculadas
e conhecidas, retirando assim a média e o desvio padrão para cada método.
6. RESULTADOS
6.1. Resultados do levantamento Topográfico
Os resultados obtidos para o levantamento topográfico no processamento dos dados
GNSS para os marcos rastreados estão destacados na Tabela 7.
Erros Tolerâncias
Linear 0,0581 m
Fonte: Autor.
55
Observados Compensados
Perímetro 850,9951 m 850,9953 m
Área 45.074,1450 m² 45.080,8005 m²
Fonte: Autor.
Após o processamento dos dados coletados em campo, foi gerada como produto do
levantamento topográfico a carta topográfica na escala de 1:1000 da área de interesse com
curvas de nível na equidistância de 2 m. O Software encarregado de gerar as curvas de nível e
para a confecção da carta topográfica com as curvas de nível, foi o Quantum Gis 2.14. As
Figuras 24 e 25, demonstram o resultado do MDT gerado pelo método Topográfico, sendo a
Figura 24 a carta representando o MDT com a triangulação de Delauney, e a Figura 25 o
resultado das curvas de nível gerado ao final do processo.
Fonte: Autor
56
Fonte: Autor.
.
Fonte: Autor.
Figura 27 – Carta Topográfica com as Curvas de Nível, com dados fotogramétricos incluindo os pontos de
controle.
Fonte: Autor.
58
Após a elaboração das cartas, realizou-se o controle de qualidade da etapa. Para tal
utilizou-se dos 20 pontos de verificação, comparando as altitudes calculadas com as altitudes
conhecidas, chegando no resultado encontrado na Tabela 10.
Cota (m)
Pontos
Valo Real Calculado Discrepância
1 7,698 8,826 0,097
2 4,339 5,026 0,175
3 4,265 4,970 1,080
4 3,473 4,714 0,857
5 7,670 8,098 0,123
6 8,078 8,950 0,195
7 7,400 8,470 0,117
8 6,838 7,615 0,507
9 5,843 6,940 1,027
10 5,858 7,040 0,225
11 4,192 4,815 0,153
12 4,661 5,696 1,486
13 4,013 5,138 0,464
14 7,722 8,739 0,487
15 6,082 6,683 0,368
16 5,899 7,525 0,237
17 3,776 4,104 0,497
18 6,263 7,147 0,077
19 4,105 4,213 0,069
20 4,003 5,130 1,588
Média 0,491
Desvio Padrão 0,469
Fonte: Autor.
Pode-se notar que a média ficou em 49 cm, justificando pelo fato de que os dados
podem ter sofrido alguma alteração na hora de edição do MDT, incluindo também a falta de
experiência com a estereoscopia do Autor.
Fonte: Autor.
Figura 29 – Carta Topográfica com as Curvas de Nível, com dados Laser incluindo os pontos de controle.
60
Fonte: Autor.
Após a elaboração das cartas, realizou-se o controle de qualidade da etapa. Para tal
utilizou-se dos 20 pontos de verificação, comparando as altitudes calculadas com as altitudes
conhecidas, chegando no resultado encontrado na Tabela 10.
Cota (m)
Pontos
Valo Real Calculado Discrepância
1 7,698 8,826 1,128
2 4,339 5,026 0,687
3 4,265 4,970 0,705
4 3,473 4,714 1,241
5 7,670 8,098 0,428
6 8,078 8,950 0,872
7 7,400 8,470 1,070
8 6,838 7,615 0,777
9 5,843 6,940 1,097
10 5,858 7,040 1,182
11 4,192 4,815 0,623
12 4,661 5,696 1,035
13 4,013 5,138 1,125
14 7,722 8,739 1,017
15 6,082 6,683 0,601
16 5,899 7,525 1,626
17 3,776 4,104 0,328
18 6,263 7,147 0,884
19 4,105 4,213 0,108
20 4,003 5,130 1,127
Média 0,883
Desvio Padrão 0,356
Fonte: Autor.
Pode-se notar que a média ficou em 88 cm, justificando pelo fato de que os dados são
de 2014 e podem ter sofrido algumas mudanças em relação ao tempo, sem mencionar também
que, o autor não sabe como foi realizado o procedimento de processamento destes pontos, a
vista de que os pontos foram cedidos ao autor já processados.
7. DISCUSSÕES
Levantamento
Topográfico ≈ 23.000,00 ≈ 3.000,00 ≈ 26.000,00
Convencional
Fonte: Autor.
Os dados não atingiram uma precisão adequada para PEC Classe A, pois o mesmo considera
uma precisão altimétrica de 33 cm. Uma solução adequada seria gerar curvas de 5 em 5 m,
onde a precisão da PEC Classe A é de 67 cm, ou aumentar a quantidade de pontos de apoio
para obter uma melhor precisão na fototriangulação. Lembrando-se que deve levar em
consideração o erro de precisão da interpolação das curvas de nível. Na Tabela 13, encontra-
se o custo aproximado para o levantamento por fotogrametria, através de Drones.
Levantamento
≈ 7.559,00 ≈ 12.000,00 ≈ 19.559,00
Aerofotogramétrico
Fonte: Autor.
O método por Laser Scanner, é um método que obtém o MDS de forma direta, sem
precisa passar por outros métodos, diminuindo assim sua possibilidade de erro. Porém sua
desvantagem básica é a filtragem dos pontos para a elaboração do MDT, incluindo alguns
erros caso o operador não for experiente. A maior desvantagem desta técnica, provém do
custo, o preço do equipamento para o levantamento a Laser é muito elevado, tornando-o um
dos piores métodos em relação ao custo benefício, em comparação aos três métodos. Na
Tabela 14 encontra-se os custos aproximados do levantamento a Laser, levando em
consideração a geração do MDS e filtragem do mesmo.
Levantamento a ≈ 5.000,00
≈ 100.000,00 ≈ 105.000,00
Laser
Fonte: Autor.
63
8. CONLUSÃO
Conclui-se, portanto, que, todos os levantamentos apresentam boa eficácia, porém uns
são mais usuais que os outros, dependendo da necessidade do trabalho e da precisão que se
deseja chegar. Um possui limitações que o outro pode suprir, em alguns momentos no
levantamento de campo, não foi possível adentrar em certos lugares para coletar pontos pelo
método topográfico, já nos outros métodos foi possível densificar pontos onde a topografia
era limitada, no caso o levantamento fotogramétrico e o Laser, em contra partida foi possível
através do topográfico foi possível coletar pontos no terreno ao lado de árvores, algo que os
dois outros levantamentos apresentaram certa dificuldade.
Para a área em questão o levantamento fotogramétrico é o mais viável, em função dos
preços estimados dos levantamentos. Para mapeamento de pequenas áreas, o topográfico é o
mais viável se tornando inviável para áreas de grandes extensões, sendo mais interessante o
levantamento fotogramétrico e o levantamento a laser, uma vez que o topográfico demanda
muito mais tempo para a coleta dos pontos sobre a superfície, dependendo diretamente do
operador da estação total e do operador do prisma, já a geração dos pontos laser sobre o
terreno depende exclusivamente do deslocamento da aeronave e do seu sensor laser e na
geração dos pontos fotogramétricos utilizasse os pontos de apoio coletados em campo, as
imagens da área de interesse e os softwares específicos para a geração dos mesmos, ou seja, o
tempo de realização dos levantamentos a laser e fotogramétrico são consideravelmente
menores.
Como foi dito, a topografia apresenta maior precisão em relação aos demais
levantamentos, entretanto o fotogramétrico é mais interessante em função do custo do
levantamento e do tempo para sua realização.
64
REFERÊNCIAS
DALBERT, J.D. Topografia: Técnicas e práticas de campo. 2. ed. São Paulo: Érica, 2014.
EGELS, Y; KASSER, M. Digital Photogrammetry. New York: Taylor & Francis, 2002.
LI, Z; ZHU, Q; GOLD, C. Digital terrain modeling: principles and methodology. CRC
Press, 2005.
WUTKE, J. D. Métodos para avaliação de um sistema laser scanner terrestre. 2006. 96f.
Dissertação (Mestrado). Departamento de Geomática. Setor de Ciências da Terra.
Universidade Federal do Paraná.
66
ANEXOS
67
Cabeçalho do Projeto
Ajustamento
Coordenadas UTM
Nome Malha Norte (m) Malha Este (m) Elevação (m)
BELE 9844131,881 782362,665 9,073
BEPA 9838374,515 784710,497 -17,878
P1 9838720,104 785342,985 -15,821
P2 9839036,895 785249,455 -15,991
Fonte: Autor.
72
Coordenadas Geográficas
Nome Latitude Longitude Elevação (m)
BELE 1°24’31,65646”S 48°27’45,18127”W 9,073
BEPA 1°27’38,90281”S 48°26’29,06808”W -17,878
P1 1°27’27,63450”S 48°26’08,63248”W -15,821
P2 1°27’17,33034”S 48°26’11,66777”W -15,991
Fonte: Autor.
Cabeçalho do Projeto
Ajustamento
Coordenadas UTM
Nome Malha Norte (m) Malha Este (m) Elevação (m)
BELE 9844131,881 782362,665 9,073
BEPA 9838374,515 784710,497 -17,878
P3 9838666,695 785649,533 -17,991
Fonte: Autor.
Coordenadas Geográficas
Nome Latitude Longitude Elevação (m)
BELE 1°24'31,65646"S 48°27'45,18127"W 9,073
BEPA 1°27'38,90281"S 48°26’29,06808”W -17,878
P3 1°27’29,36125”S 48°25’58,71967”W -17,991
Cabeçalho do Projeto
Ajustamento
Coordenadas UTM
Nome Malha Norte (m) Malha Este (m) Elevação (m)
BELE 9844131,8673 782362,6685 9,0054
BEPA 9838374,5023 784710,5003 17,8768
P4 9838841,9385 785538,9535 -18,3377
Fonte: Autor.
Coordenadas Geográficas
Nome Latitude Longitude Elevação (m)
BELE 1°24'31,65691"S 48°27'45,18115"W 9,0054
BEPA 1°27'38,90323"S 48°26'29,06796"W -17,878
P4 1°27'23,66340"S 48°26'02,30118"W -18,3377
Fonte: Autor.
APÊNDICES
77
MONOGRAFIA DO MARCO
Universidade Federal Rural da Amazônia
Instituto Ciberespacial – ICIBE
Nome da Estação: RUIDE R90T
Nome do ponto na poligonal: WMA
Obra: Extração de Modelo Digital de Terreno
Dados Gerais
Projeto: Levantamento Planialtimétrico
Local: Universidade Federal Rural da Amazônia
Objetivo: Extração de MDT para comparação de custo-benefício.
Data: 28/11/2017
MC: - 51°
Coordenadas UTM – SIRGAS 2000 Coordenadas Geodésicas –
Sirgas2000
N = 9838581,673 m = - 01° 27’32,1311”
E = 0785555,513 m = - 48° 26’01,7562”
h = 8,90 m h = 8,90 m
Descrição do Ponto: Marco de concreto com elevação de 40 cm acima do solo com uma
placa de metal localizado no centro da superfície do marco.
Itinerário: Marco localizado em frente ao Prédio Central da UFRA, com a sua materialização
entre a pracinha e as salas de Medicina Veterinária.
Localização Foto
78
MONOGRAFIA DO MARCO
Universidade Federal Rural da Amazônia
Instituto CiverSpacial –ICIBE
Nome da Estação: RUIDE R90T
Nome do ponto na poligonal: WMA
Obra: Extração de Modelo Digital de Terreno
Dados Gerais
Projeto: Levantamento Planialtimétrico
Local: Universidade Federal Rural da Amazônia
Objetivo: Extração de MDT para comparação de custo-benefício.
Data: 28/11/2017
MC: - 51°
Coordenadas UTM – SIRGAS 2000 Coordenadas Geodésicas –
Sirgas2000
N = 9838548,506 m = - 01° 27’33,2117”
E = 0785517,180 m = - 48° 26’02,9943”
h = 9,40 m h = 8,90 m
Descrição do Ponto: Marco de concreto com elevação de 40 cm acima do solo com uma
placa de metal localizado no centro da superfície do marco.
Itinerário: Marco localizado em frente ao Prédio Central da UFRA, com a sua materialização
na pracinha.
Localização Foto
79
Sistema de
SIRGAS2000 Época 2018,079
Referência
Ponto identificado no bueiro (da esquerda à direita) atrás da garagem dos ônibus
Descrição
na UFRA.
82
Ponto P2
Sistema de
SIRGAS2000 Época 2018,079
Referência
Ponto identificado no bueiro (da esquerda à direita) atrás da garagem dos ônibus
Descrição
na UFRA.
83
Ponto P3
Sistema de
SIRGAS2000 Época 2018,079
Referência
Ponto P4
Sistema de
SIRGAS2000 Época 2018,079
Referência