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Garanhuns
2015
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GARANHUNS
2015
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Ficha Catalográfica
Setor de Processos Técnicos da Biblioteca Setorial UFRPE/UAG
CDD: 371.912
1. Surdos - Educação
2. Professores e alunos
3. Atividade Docente
4. Escola
I. Sarmento, Viviane Nunes
II. Título
3
Aprovado em ____/____/____
BANCA EXAMINADORA
___________________________________
Profª Ms. Viviane Nunes Sarmento - Orientadora
UAG – UFRPE
___________________________________
Profª. Dr.Heloisa Flora Brasil Nóbrega Bastos
UAG – UFRPE
___________________________________
Prof. Dr. Fernando Antônio Gonçalves de Azevedo
UAG – UFRPE
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
A realização deste estudo teve como objetivo geral analisar as possíveis estratégias
utilizadas pelo professor do Atendimento Educacional Especializado em prol do
ensino de Libras de um aluno surdo e como estes a avaliam de forma reflexiva. Além
disso, também foi nossa intenção observar e caracterizar de forma reflexiva quais os
possíveis recursos pedagógicos utilizados pelo professor do Atendimento
Educacional Especializado e Verificar, através da colaboração, possibilidades de
re(pensar) a prática docente no ensino da aquisição de Libras. Para tanto, foi
realizada uma pesquisa colaborativa tendo como tecnica metodológica a observação
reflexiva, bem como as sessões de reflexão. Foram participantes desse estudo uma
professora da sala de Atendimento Educacional Especializado, assim como uma
aluna surda estudante do ensino fundamental. Diante dos dados desta pesquisa
percebeu-se que as reflexões foram bastante pertinentes, pois favoreceu o dialogo
entre as envolvidas abordando em conjunto novos métodos e/ou estratégias para
viabilizar o ensino e aprendizado em Libras da aluna surda. Verificamos também que
a reflexão possibilitou apropriação dos novos conhecimentos para a pesquisadora e
professora. Ainda assim, diante do que fora percebido por nós, entendemos que a
escola é essencial para a construção de uma sociedade inclusiva, sendo este um
ambiente de reflexão a todos os envolvidos sobre os procedimentos necessários
para viabilizar a inclusão, em específico, do aluno surdo.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 10
1 A INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E AS FERRAMENTAS DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL: LEGISLAÇÃO E CONTEXTO ........................................... 12
2 O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM LIBRAS E A
SURDEZ.................................................................................................................... 21
3 METODOLOGIA..................................................................................................... 31
3.1 SUJEITOS ........................................................................................................... 32
3.2 CAMINHOS METODOLÓGICOS ........................................................................ 32
4 ANÁLISE DE DADOS ............................................................................................ 36
4.1 OBSERVAÇÃO REFLEXIVA............................................................................... 36
4.2 SESSÃO REFLEXIVA ......................................................................................... 42
4.2.1 Reflexão de atividade docente ......................................................................... 42
4.2.2 Estratégias ....................................................................................................... 44
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 49
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 51
ANEXO - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ........................................... 55
APÊNDICE A - Roteiro da Entrevista de Sondagem ................................................. 58
APÊNDICE B - Roteiro da Sessão Reflexiva ............................................................ 59
APÊNDICE C - Roteiro da pesquisadora para instrutora e intérprete de Libras........ 60
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INTRODUÇÃO
participantes – uma aluna surda e uma instrutora de Libras de uma escola pública
municipal de Garanhuns - buscaram alternativas de reflexões e práticas para
atuarem no espaço de pesquisa. Isto posto, como técnicas metodológicas
utilizamos a observação reflexiva e sessões de reflexão.
Em mente estes pontos, organizamos o material desta monografia da seguinte
maneira: o primeiro capitulo intitulamos A inclusão de pessoas com deficiência e as
ferramentas da educação especial: legislação e contexto. Transcorremos sobre a
garantia dos direitos dos deficientes na educação. No segundo, O atendimento
educacional especializado em libras e a surdez: caminhos e propostas. Tratamos,
sobre a importância do AEE em Libras para os alunos surdos. O terceiro, temos a
Metodologia, nesse capitulo tratamos sobre os procedimento de coleta de dados e
os procedimentos de análise de dados, além disso, identificamos os sujeitos
participantes dessa pesquisa. O quarto destacamos a Análise de dados, ao qual,
refere-se os dados coletados ao longo da pesquisa relacionado a teoria, e
respondendo os objetivos propostos neste trabalho.
Os resultados apresentados nesta pesquisa podem servir de subsídio para
novos olhares sobre o AEE para alunos surdos e a utilização de Libras como um
meio de comunicação eficaz, visto que as mudanças no ensino favorecem a
construção de uma sociedade mais igualitária e digna para todos os sujeitos.
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1
Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).
Decreto Nº 6.094/07.
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
Plano Nacional de Educação (PNE).
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Para tal apreço ser desenvolvido, assume-se a posição de uma única escola
para todos, posição esta explicitada quando o país torna-se um dos signatários da
Declaração de Salamanca (1994). Neste sentido, a Declaração de Salamanca,
resultante da conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Educacionais
Especiais, realizada em julho de 1994, na Espanha, sob o patrocínio da UNESCO e
do Governo da Espanha, tem como princípio orientador o fato de que “todas as
escolas deveriam acomodar todas as crianças”. O documento destaca:
2
Atendimento Educacional Especializado.
3
No capítulo 2 irá tratar do Atendimento Educacional Especializado e a surdez.
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Diante deste ponto de vista, a inclusão é importante para que todos sejam
tratados com igualdade, superando os desafios que surgem no percurso da
aprendizagem. Esse modelo é sustentado pela ideia de solidariedade e respeito
mútuo as diferenças, mas vários problemas ainda são encontrados para sua
implementação.
Nesse contexto, a estrutura de ação orienta as escolas a receber e acomodar
todas as crianças, considerando a pluralidade como importante para o processo de
socialização, interação, aprendizagem e desenvolvimento. Essa diversidade deve
incentivar os sistemas educacionais a corresponder as expectativas das famílias e
dos alunos com necessidades educacionais especiais, o primeiro passo é adequar a
escola e os profissionais para atender as necessidades dos alunos.
Para Santos e Matos (2012, p. 6):
Deste modo, escola e família devem se adaptar ao meio que a criança inclusa
está inserida, contribuindo para a sua vida escolar. Segundo Schemberg, Guarinello
e Massi (2012, p. 18) “a família e a escola representam os dois principais ambientes
de desenvolvimento humano nas sociedades contemporâneas”, salientam a
necessidade de políticas que favoreçam a aproximação desses dois contextos,
principalmente em relação aos processos de desenvolvimento e aprendizagem.
A família que tem uma criança com necessidades especiais precisa tomar
decisões fundamentais para a aquisição da linguagem, inclusão escolar,
conhecimento dos recursos que podem ser utilizados no cotidiano familiar. Além
disso, é necessário que o Estado disponibilize escolas de qualidade e inclusivas
para que as famílias escolham a adequada a formação do seu filho.
Conforme Silva e Arruda (2014) a família não reconhece o papel da escola
inclusiva no desenvolvimento da criança, assim a identificam como um lugar que
podem deixar as crianças em tempo integral. E para dar suporte a estas crianças os
professores precisam ser qualificados e capacitados para atender cada aluno dentro
das suas necessidades.
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O AEE em Libras favorece a participação nas aulas dos alunos surdos, pois
compreendem o que é transmitido pelo professor e interagem com os colegas. O
atendimento é realizado em horário oposto a escolarização por se tratar de um
trabalho de articulação entre os professores do ensino regular com o de AEE na
formação do planejamento das aulas.
Para Alvez, Ferreira e Damázio (2010, p. 12-14) o AEE apresenta etapas
planejamento que compreendem:
Por isso, a SRM tem que ser organizada com materiais didáticos de
acessibilidade, recursos adaptados, equipamentos tecnológicos e mobiliários
adequados, além dos jogos pedagógicos e lúdicos para estimular a criatividade, a
cooperação, a reciprocidade e a promoção, promovendo o desenvolvimento dos
processos cognitivos. Os materiais precisam está de acordo com as necessidades
dos alunos atendidos, a fim de auxiliar na autonomia e qualidade de vida (BRASIL,
2010).
Nesse processo o professor é essencial, pois através de sua prática
pedagógica poderá utilizar estratégias de ensino para enriquecer as aulas, Deus
(2013, p. 11) destaca a necessidade de um ensino que permita ao aluno:
O planejamento das aulas tem que estar de acordo com as demandas dos
alunos surdos ou com outras necessidades, sendo importante a utilização de
materiais diversificados como jogos, pranchas de comunicação, computador,
massinha, recorte, colagem, tintas, gibis, livros de histórias, argila, bola, corda, lápis
variados, papel ofício, revistas, DVD, cd, entre outros.
Assim sendo, a metodologia utilizada pelo professor é determinante para a
inclusão do aluno surdo, ao potencializar as capacidades e habilidades dos alunos o
professor consegue transmitir os conhecimentos necessários a aprendizagem dos
conteúdos escolares. Métodos de ensino eficientes diminuem as diferenças entre os
alunos e aumenta o respeito às singularidades do sujeito.
Na Sala de Recursos o atendimento ocorre em pequenos grupos, a fim de
explorar as potencialidades dos alunos, visando a integração pessoal, social e
valorização do conhecimento prévio. Além disso, as ações são voltadas para as
necessidades, o interesse e a idade do aluno, favorecendo o conhecimento do aluno
ao currículo dos diferentes anos (BRASIL, 2010).
Assim sendo, o atendimento objetiva trabalhar as necessidades, respeitar os
ritmos e estilos de aprendizagem, facilitar o processo de inclusão, desenvolver a
autonomia, favorecer a compreensão de conhecimentos referentes a vida cotidiana,
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3 METODOLOGIA
3.1 SUJEITOS
A escolha da escola se deu numa busca focada por uma instituição que
trabalhasse com o Atendimento Educacional Especializado e tivesse alunos surdos
frequentantes deste atendimento em Libras, assim como,disponibilidade para
participar desse estudo.
Diante disso, a pesquisa foi realizada em uma Escola Municipal de
Garanhuns,com os seguintes sujeitos: 01 (uma) aluna surda e 01 (uma) instrutora de
Libras. Imposta destacar que a pesquisa contaria com uma professora bilíngue com
formação em Pedagogia, no entanto, a escola não dispunha de tal profissional.
A aluna cursa o 5° ano do Ensino Fundamental, tem 32 anos de idade, é
surda desde o nascimento, além disso, é diagnosticada com Déficit de Atenção e
Síndrome de Down. A intérprete da sala de atendimento é graduada em pedagogia
pela Universidade Estadual Vale de Acaraú (UVA) e atualmente cursa
psicopedagogia institucional, clinica e hospitalar no Instituto Superior de Educação
de Pesqueira (ISEP), conta ainda com os cursos de Libras, básico I e II e o curso
Proficiência em Libras, com a duração de 01 (um) ano cada, ofertado pelo LIONS
CLUB INTERNATIONAL em Garanhuns, nessa pesquisa o papel da intérprete,
resumiu-se apenas a interpretação da comunicação entre a pesquisadora e a
instrutora.
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O intuito dessa sessão foi realizar em conjunto com a instrutora uma reflexão
de suas estratégias de ensino, definindo novas práticas que possam auxiliar o
atendimento.
Aspectos éticos: Vale salientar que tanto a identidade da instituição quanto
das pessoas envolvidas nesta pesquisa foi preservada. Todos os participantes
receberam e assinaram um termo de consentimento permitindo a realização da
pesquisa. Com o intuito de atender os padrões éticos da pesquisa, os participantes
receberam nomes fictícios,quais sejam: Sandra (instrutora de Libras na sala de AEE)
e Ana (aluna surda).
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4ANÁLISE DE DADOS
gestos caseiros que foram sendo inseridos em sua cultura com o passar dos anos,
principalmente pela provável necessidade da família se comunicar com ela. De
acordo com a instrutora, essa situação ainda é comum em muitas famílias que têm o
primeiro contato com casos de surdez, e não contam com ajuda especializada para
a educação em Libras.
No que se refere aos métodos da instrutora, foram averiguados que seus
objetivos consistiam em ampliar o vocabulário em Libras, reduzindo os sinais
caseiros levados pela aluna em questão de modo que chegue a níveis
insignificantes, propiciando uma melhor condição de vida e facilitar a inclusão da
aluna em sala de aula. Refletimos nesse sentido que “os gestos caseiros são
compartilhados geralmente no ambiente familiar, sem formalidade e restrito a
objetivos emergenciais de comunicação” (NADER; NOVAES-PINTO, 2011, p. 96).
Foi observado durante os atendimentos que, Ana demonstrava bastante
interesse nas atividades propostas. As atividades feitas nos atendimentos se
baseavam nos conteúdos de ensino, como: o alfabeto, nome de alimentos bem
como de animais, cores e números.
Todas e quaisquer atividades, eram sempre impressas, tendo na folha uma
ou duas gravuras, o correspondente nome, e a representação do sinal em Libras, no
entanto, foi constatado que alguns sinais nas atividades propostas possuíam a
variação regional, pois dependendo da região alguns sinais para a mesma palavra
podem ser diferentes (Figura 1 e Figura 2)4, provavelmente esta situação ocorria
pelo fato da instrutora Sandra retirar as atividades diretamente de sites disponíveis
na internet.
4
Figura 1- Ficha da atividade com o sinal da palavra feijão que não é utilizada na região que ela é
pertencente e a aluna executando o sinal igual à atividade e na
Figura 2- A instrutora corrigindo a aluna e executando o sinal utilizado na região que a aluna pertence
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Figura 1.Ficha da atividade com o sinal da palavra feijão que não é utilizada na região que ela é
pertencente e a aluna executando o sinal igual à atividade.
Figura 2.A instrutora corrigindo a aluna e executando o sinal utilizado na região que a aluna pertence.
Figura 3. Letras A e S
Figura 4. Letras F e T
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Figura 5. Letras M e N
Figura 6 - Letras H e K
Existem sinais que ela nunca vai aprender, pois já tem 32 anos e não
vamos conseguir desconstruir tudo (referindo-se aos gestos caseiros),
pois ela utiliza esses gestos sua vida toda, é uma situação muito
complicada. Talvez ela nunca venha a aprender os sinais corretos em
Libras, mas todo o esforço para contornar essa situação será tomado,
contudo sem destruir o que faz parte da história de vida da aluna.
(Nota de diário de campo, 03 de junho de 2015)
Por fim,não podemos descartar que os sinais caseiros utilizados por Ana é um
meio de comunicação, contudo, é imprescindível que seja inserida o mais rápido
possível os sinais correspondentes ao universo linguistico da Libras no cotidiano de
Ana. Para isso, é perceptível que Sandra buscou organizar estratégias, uma dessas
estratégias é aproveitar a proximidade da intérprete com a estudante, visto que esta
já conhecia muito dos sinais caseiros trazidos por Ana.
Durante os atendimentos Sandra sempre recomendava que a intérprete
insistisse na correção dos sinais caseiros que a aluna ainda trazia, de modo a ir
acostumando-se com o sinal correto, visto que os atendimentos eram rotineiramente
acompanhados pela intérprete que sempre esteve presente ao lado da aluna na sala
regular e, por muitas vezes informava a instrutora as dificuldades enfrentadas pela
aluna no decorrer das atividades cotidianas. Lacerda e Santos (2013, p. 196) aponta
a importância da parceria entre professor/instrutor e intérprete é “uma das formas de
promover a parceria entre profissionais, e desenvolver práticas que beneficiem o
aprendizado do aluno surdo, é envolver o intérprete de libras no planejamento das
atividades.”
Diante disto, alguns pontos como: traçar objetivos, rever estratégias
utilizadas, discutir sobre uso de novos materiais didáticos e paradidáticos (Jogos,
fichas com gravuras, brincadeiras e outras atividades que possa desafiar a aluna)
foram abordados ediscutidos na sessão reflexiva.
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Diante do exposto, importa destacar que a profissional pôde refletir sobre sua
prática docente, demonstrando considerar novas possibilidades de traçar estratégias
e constatar a necessidade de um aperfeiçoamento/capacitação de sua prática no
ensino de Libras no Atendimento Educacional Especializado. Consideramos que os
diálogos desenvolvidos, possibilitaram à Sandra e pesquisadora uma reflexão
significativa, ao modo de perceber suas dificuldades, necessidades em realizar
planejamentos e, por conseguinte, lançar novas possibillidades que atendessem as
peculiaridades de Ana.
4.2.2 Estratégias
Sandra (Instrutora): há algum tempo atrás ela não sabia o que era
Libras, a família também não tinha consciência da importância da
língua de sinais para a aluna, a mãe dela para entender e ser
entendida começou a inventar gestos e ensiná-la, assim poderiam
manter uma comunicação, como método para acabar com esses
gestos caseiros conversei com a mãe dela e perguntei se ela poderia
participar de um curso de libras, para aprender também, a mãe dela
aceitou, ela vem todas as quintas feiras de quatro horas da tarde
(16h00min) para aprender Libras, tem sido muito bom para a aluna.
(Nota em diário de campo, 06 de julho de 2015)
Durante a sessão foi percebido também, por meio do que fora considerado
pela instrutora, que a Ana tem elevada dificuldade para executar algumas atividades
e ainda as iniciativas da professora em sanar esta percepção. Conforme a
participante destaca:
Nos pareceu que parte dessas dificuldades são oriundas de alguns métodos
repetidos nos investimentos em estratégias por parte da instrutora, o que nos
pareceu importante evidenciar a necessidade de inovar e pensar em novas
possibilidades.
Entendemos que tais dificuldades poderiam ser sanadas “oferecendo
subsídios para ampliar os “olhares” aos sujeitos surdos e à sua capacidade de
captar e compreender o “saber” e a “abstração” do pensamento imagético”
(LACERDA; SANTOS; CAETANO, 2013, p. 190). Entretanto é valido destacar aqui
que Sandra, apesar das dificuldades elencadas sempre demonstrava acreditar nas
potencialidades de Ana, e que ela é capaz de aprender, no tempo dela.
5
As atividades sugeridas foram retiradas do site Oficina de Libras. Disponível em:
<http://oficinadelibras.blogspot.com.br/2012/08/sugestoes-de-materiais-pedagogicos-para.html>.
Acesso em 3 jul. 2015.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GESUELI, Zilda Maria. A escrita como fenômeno visual nas práticas discursivas de
alunos surdos. In: LODI, Ana Claudia Balieiro; MÉLO, Ana Dorziat Barbosa de;
FERNADES, Eulalia. (Orgs.). Letramento, bilinguismo e educação de surdos.
Porto Alegre: Mediação, 2012.
LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de; SANTOS, Lara Ferreira dos; CAETANO,
Juliana Fonseca. Estratégias metodológicas para o ensino de alunos surdos. In:
LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de; SANTOS, Lara Ferreira dos (Org.). Tenho
um aluno surdo, e agora? Introdução a Libras e educação de surdos. São
Carlos: EduFSCar, 2013.
55
SANTOS, Kátia Regina de Oliveira Rios Pereira. Projetos educacionais para alunos
surdos. In: LODI, Ana Claudia Balieiro; MÉLO, Ana Dorziat Barbosa de; FERNADES,
Eulalia. (Orgs.). Letramento, bilinguismo e educação de surdos. Porto Alegre:
Mediação, 2012.
SANTOS, Luzia Mara dos; MATOS, Maria Almerinda de Souza. Política pública e a
prática no atendimento educacional especializado na educação municipal de
Manaus. IX ANPED Sul, Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul. 2012.
Disponível
em:<http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFil
e/2132/150>. Acesso em: 15 mar. 2015.
SILVA, Ana Paula Mesquita da; ARRUDA, Aparecida Luvizotto Medina Martins. O
Papel do Professor Diante da Inclusão Escolar. Revista Eletrônica Saberes da
Educação, v. 5, n. 1, 2014.
Eu,............................................................................................................ tendo
sido convidado (a) a participar como voluntário (a) do estudo: TRABALHO
DOCENTE NO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO PARA SURDOS:
UMA REFLEXÃO COM A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS EM FOCO, recebi da
Srª Viviane Sarmento Nunes, professora do Curso de graduação em Pedagogia da
Universidade Federal Rural de Pernambuco, responsável por esse projeto de
pesquisa e, assim realizado, assim como por Itatyara Fernanda Ferreira Diniz, as
seguintes informações que me fizeram entender, sem dificuldades e sem dúvidas, os
seguintes aspectos:
Quantos dias das semanas são feito o atendimento destinado ao aluno surdo?
Qual o foco do AEE. (se for preciso especificar; em Libras, De Libras ou em Língua
Portuguesa)?
Quais são seus objetivos ao executar essa atividade? Você acredita que conseguiu
atingi-los? Sim, explique o por quê? Não, justifique?
A aluna demonstra interesse pelas atividades? Se acha que sim, por quê? Se acha
que não justifique?
Agora vou reformular a pergunta, como você avalia essa atividade, essa atividade
atingiu as necessidades da aluna?
Interprete: Como essa atividade ajuda a aluna? Muito ou pouco, mais ou menos?
E qual foi o objetivo dela em relação a essa atividade? Porque ela trabalhou com
essa atividade? Os animais e alimentos?
Quando essas atividades são preparadas, são traçados alguns objetivos no papel?
Existe algum planejamento com antecedência?
Você percebe alguns avanços em relação aos sinais que ela aprende aqui? Ela
utilizar esses sinais? Vocês tinham falado que ela possuía bastantes sinais
caseiros? Mudou?
Durante as atividades ela demonstra algumas dificuldades! O que vocês fazem para
ela deixar de ter essas dificuldades?
Ainda sobre seus métodos, você acredita que essa atividade é ideal para a aluna?