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Organização

Processo de estabelecer relações entre as pessoas e os recursos disponíveis, tendo em


vista os objetivos que a empresa como um todo se propõe atingir.

 Uma função corresponde a um tipo de atividade laboral que pode ser identificada e se
distingue de qualquer outra.

 A departamentalização é o processo que consiste em agrupar funções semelhantes


(ou relacionadas) ou atividades principais em unidades de gestão.

Várias razões levam as empresas a proceder à departamentalização das atividades ou funções:

 Volume de trabalho;

 Agrupamento de funções similares;

 Separação de funções para evitar conflitos de interesses;

 Necessidades de controle de funções não semelhantes.

Tipos de departamentalização – Diversos critérios.

Os mais frequentes:

 Departamentalização por funções;

 Departamentalização por produto;

 Departamentalização por cliente;

 Departamentalização por área geográfica;

 Formas combinadas de departamentalização

 CONCEITOS:

 RESPONSABILIDADE

 AUTORIDADE

 DELEGAÇÃO

RESPONSABILIDADE – Obrigação de se empenhar da melhor forma possível na


realização das funções que a essa pessoa foram atribuídas.

AUTORIDADE – Direito de decidir, de dirigir outros na execução das tarefas


necessárias à prossecução dos objetivos.

DELEGAÇÃO – Processo de atribuir a alguém a responsabilidade do exercício


de uma atividade e a correspondente autoridade para o efeito.

Razões para que os gestores procedam à delegação de poderes:


 Maior rapidez na tomada de decisões;

 Permite o treino e desenvolvimento pessoal;

 Aumenta o nível de motivação;

 Conduz a melhores decisões e a trabalho melhor executado;

 Permite desempenhar tarefas e funções mais complexas.

 Maior rapidez na tomada de decisões

Pois evita que os gestores de determinado nível tenham que colocar o problema ao
gestor (ou gestores) de nível superior e aguardem a decisão

Permite o treino e desenvolvimento do pessoal

Os gestores nunca aprenderiam a desempenhar determinadas funções se


não lhes fosse dada a oportunidade de o fazerem na prática (a gestão, como a natação,
não se aprende só com aulas teóricas, mas praticando).

Permite o treino e desenvolvimento do pessoal

Os gestores nunca aprenderiam a desempenhar determinadas funções se


não lhes fosse dada a oportunidade de o fazerem na prática (a gestão, como a natação,
não se aprende só com aulas teóricas, mas praticando).

Melhores decisões e trabalho melhor executado

Pois muitas vezes a pessoa que está mais perto da tarefa é a que melhor conhece a
melhor forma de a executar.

Desempenho de tarefas e funções mais complexas

Pensemos por exemplo na preparação da viagem do homem à Lua para


constatar da sua impossibilidade se os responsáveis por essa complexa tarefa não
procedessem à delegação em elevado grau.

Problemas no processo de delegação:

 Probabilidade de perda de controle se o feedback não for apropriado;

 Eventualidade de fracasso se o grau de responsabilidade e autoridade não for


perfeitamente definido e entendido;

 Pode ser desastrosa se a pessoa em quem se delega não possui capacidade, aptidões
nem experiência necessárias para a função ou tarefa;

Problemática, se for atribuída responsabilidade mas insuficiente autoridade para


desempenhar o cargo
Regra básica a não esquecer

A delegação faz-se sempre com uma finalidade. Assim, sempre que se delega,
deve dar-se liberdade de atuação, isto é, deixar que a pessoa em quem se delega se
esforce por desempenhar bem a função, e evitar excesso de paternalismo e onipresença
em todos os momentos de dificuldade.

Princípios de organização:

 Unidade de comando;

 Paridade entre autoridade e responsabilidade;

 Princípio escalar e cadeia de comando;

 Amplitude de controle.

Princípios de organização:

 Unidade de comando: De acordo com este princípio, cada subordinado reporta


apenas a um superior. A unidade de comando permite uma melhor coordenação e
entendimento do que se espera das pessoas e tende a evitar conflitos.

 Paridade entre autoridade e responsabilidade: Significa que a responsabilidade


exigida a um membro da organização não pode ser superior à que está implícita no
grau de autoridade delegada.

Princípios de organização:

 Princípio escalar e cadeia de comando: Significa que a autoridade deve passar do


gestor de topo até ao último elemento da hierarquia através de uma linha clara e
ininterrupta – a cadeia de comando.

Princípios de organização:

 Amplitude de controle: mede o número máximo de subordinados que deve reportar


a um gestor. Quanto maior for o número de subordinados supervisionados por um
gestor, maior é a amplitude de controle. Podendo variar significativamente, há no
entanto um número máximo de subordinados que, em cada circunstância, um gestor
pode controlar.

A amplitude de controle depende de um conjunto de circunstâncias. Os fatores que mais


afetam a amplitude de controle são os seguintes:

 Complexidade do trabalho: quanto mais complexo for o trabalho, mais reduzida


deve ser a amplitude de controle;

 Similaridade de funções: a amplitude pode ser mais alargada se os empregados


controlados pelo gestor executam trabalhos similares;
 Contiguidade geográfica: quanto mais separados trabalharem menos subordinados
poderão ser eficientemente controlados por um só gestor, portanto menor deve ser
a amplitude do controle;

 Interdependência ou interligação de tarefas: quanto mais interdependentes e/ou


inter-relacionadas forem as tarefas dos subordinados, maior é a necessidade de
controle e, por conseguinte, menor é a amplitude;

 Estabilidade ou instabilidade do ambiente: num ambiente instável, uma amplitude


de controle revela-se mais eficiente;

 Competência, experiência e motivação dos empregados: a amplitude do controle


necessária varia no sentido inverso do grau de competência, motivação e experiência
dos subordinados.

 Outros conceitos:

 Centralização: é a situação em que se verifica uma maior retenção da


autoridade pelos gestores de nível superior e, consequentemente, um
reduzido grau de delegação.

 Descentralização: é a situação inversa, em que se verifica um elevado grau


de delegação da autoridade pelos gestores de nível superior aos gestores de
nível inferior.

Vantagens da centralização:

 Contribuição para a uniformidade de políticas e de ação;

 Redução de riscos de erro pelos subordinados (por falta de informação ou


capacidades);

 Melhor utilização das capacidades de peritos (experts), geralmente afetos à gestão


de topo;

 Permissão de um controle apertado nas operações.

 Estrutura organizacional é o conjunto de relações formais entre os grupos e os


indivíduos que constituem a organização. Define as funções de cada unidade da
organização e os modos de colaboração entre as diversas unidades e é normalmente
representada num diagrama chamado organigrama (ou organograma).

Tipos de estruturas:

 Simples

 Funcional

 Divisionária

 Em rede.
 Estrutura simples:

 Esta estrutura organizativa é a mais simples, sendo comum em grande parte


das empresas familiares e de pequena dimensão. Geralmente, é constituída por
apenas dois níveis hierárquicos: o gestor-proprietário, «o patrão» e os empregados
que a ele reportam diretamente.

 Estrutura funcional:

 As insuficiências das estruturas simples, à medida que a empresa cresce,


conduzem geralmente à adoção de uma nova estrutura baseada na divisão do
trabalho e delegação de autoridade e responsabilidade a partir das funções
«clássicas» da gestão: financeira, produção, comercial, pessoal, etc. Cada um destes
departamentos é chefiado por um especialista funcional na respectiva área.

Estrutura divisionária:

É a forma de organização presente na divisão das tarefas com base na diversidade de


produtos, serviços, mercados ou processos da empresa. Cada divisão tem os seus
próprios especialistas funcionais, que geralmente estão organizados em departamentos.
As divisões, cada uma delas com os seus próprios produtos, serviços ou mercados, são
relativamente independentes.

Estrutura em rede:

A organização em rede é constituída por uma série de empresas independentes


ligadas umas às outras por computador, do que resulta o desenho, a produção ou a
comercialização de um produto ou serviço.

A estrutura em rede enquadra-se assim nas tendências que se vêm verificando para a
redução das atividades secundárias das empresas, sobretudo das de grande dimensão; a
substituição do «fazer» pelo «comprar».

O que é Planejar?

Planejar é decidir hoje sobre algo que ainda não aconteceu.

É se antecipar e se preparar para agir se algo der errado.

Planejamento e Organização

 Planejar é definir os caminhos para se atingir os objetivos.

 Organizar é definir qual caminho deve ser feito primeiro, qual é o intermediário e qual
irá finalizar o planejamento.

 O ato de organizar deve fazer sentido para a vida das pessoas, não deve ser encarado
como perfeccionismo ou capricho.
A Organização:

 Auxilia no Planejamento

 Minimiza os Riscos

 Facilita a tomada de Decisão

 Reduz Desperdícios

 Poupa Tempo

Organizando as Idéias !?

 Quem sou eu?

 Quem é meu par?

 Quem são meus filhos?

 Quem são meus pais?

 Quem são meus amigos?

 Quem são meus colegas?

 Quem são meus superiores?

 Quem são meus conhecidos?

 Por que estou aqui?

 Como eu sou?

 Quais são meus hábitos?

 Quais são minhas crenças?

 Como está minha confiança e auto-estima?

 Quais são minhas atitudes diante:

- do medo

- do desconforto

- da falta de dinheiro

Organização Pessoal e Profissional

 Formação Acadêmica.

 Formação Cultural.
 Equilíbrio físico e emocional.

 Identidade.

 Relacionamento.

 Atitude.

 Conduta moral e ética

Organização da Rotina

Listar as atividades

Listar os recursos

Listar o tempo

Listar o nível de resultado

Listar os imprevistos

Listar os responsáveis

Listar os motivos

Listar os benefícios

Listar períodos de troca de responsabilidade

Suas Atividades:

 A atividade agrega valor à empresa?

 A atividade está de acordo com o Procedimento?

 A atividade gera créditos para você?

 A atividade está contemplada no seu Planejamento?

 A atividade ajudará a alcançar seus objetivos?

 A atividade gera receita?

 A atividade pode gerar novas oportunidades?

Mostrar para a empresa:

 Pontualidade

 Asseio

 Comprometimento
 Resultado

 Espírito de Equipe

Produzindo no Trabalho:

 Peça feedback

 Traga idéias

 Melhore 1 processo

 Reduza custos

 Melhore a organização

 Foco no cliente

Implementação:

 Escreva

 Crie sistemas de controle

 Crie indicadores

 Avalie os resultados

 Compare com os indicadores

Pontos de Atenção:

 Seu resultado pessoal está atrelado ao resultado da sua carreira.

 Os problemas que acontecem na sua empresa, passam a ser seus problemas.

 A falta de atitude para fazer a gestão da sua carreira está relacionada a falta de atitude
para buscar crescimento profissional.

Concluindo:

A organização do trabalho atua precisamente para conseguir um objetivo que se


define como qualidade. Organizar qualquer tipo de trabalho é tarefa para técnicos
preparados e que tem como função determinar um nível qualificativo para qualquer
tipo de tarefa.

 Na realidade o verdadeiro motivo da organização do trabalho é para que tudo


funcione como um relógio de precisão.
Se prestarmos atenção no funcionamento de um relógio, todas as peças unidas dão
uma informação preciosa que resulta naquilo que precisamos para guiar-nos no
tempo. Cada peça tem sua função a desenvolver-se. E depois de tudo o que realmente
nos dá a indicação final são peças que estão em perfeito funcionamento interligadas
entre si: os ponteiros.

 Porém, a organização do trabalho depende da união de todas as peças. Os ponteiros


não podem funcionar sem uma máquina precisa e esta, por sua vez, não se move sem
uma fonte de energia. Isso se chama organização do trabalho; cada peça funcionando
em conformidade com as demais, formando um grupo organizado e conseguindo o
objetivo ao qual nos referimos: organização do trabalho.

 Se um trabalho é organizado, possivelmente todos os objetivos propostos obterão


aquilo o que se propuseram o objetivo final que é nada mais nada menos que cumprir
todas as metas propostas por uma empresa, associação, organização, etc.

 Ter organização do trabalho leva à borda da perfeição gerando confiança a todas as


pessoas que fazem parte de uma organização. Organização do trabalho é
simplesmente o fator preciso pelo qual uma empresa consegue todos os seus
objetivos, no caso contrário, sem organização do trabalho, os objetivos longe de serem
cumpridos, vagariam num limbo desorganizado e causariam todos os tipos de
problemas que, na realidade, são o terror de uma organização.

 A organização do trabalho é uma engrenagem perfeita para realizar todos os tipos de


tarefas as quais nos propomos com uma realização final mais satisfatória. A
organização no trabalho é uma janela aberta para o sucesso daquilo que se dispõe a
fazer. A verdadeira via, sem a qual não se realiza plenamente bem um trabalho. Quem
organiza, rentabiliza; quem organiza, tem resultados satisfatórios.

Organização NO trabalho:

 Ter uma rotina corrida nos dias de hoje é super normal. Você tem que conciliar a boa
parte do tempo que passa no trabalho com o seu lado social, familiar, educacional,
entre outros.

 Como não dá para fazer render o dia para além das 24h, é preciso se planejar e se


organizar também nessa área da vida. Só assim para você conseguir ser eficiente no
que precisa fazer e ficar mais tranquilo, com a mente e as tarefas em dia.

Lista na ponta do lápis:

Pense no que precisa ser feito, nos prazos e objetivos a cumprir. Anote tudo em um


lugar que seja fácil de ver, como uma agenda, um calendário, um mural. Pode ser feita
a qualquer momento, basta começar

Dependendo da rotina de trabalho, há tarefas diárias diferentes. Uma boa forma de


manter tudo em dia é fazendo uma lista (diária, semanal ou mensal) de acordo com as
necessidades e o seu planejamento.

Ideias para realizar no dia a dia do trabalho:

 Atualizar-se das notícias (jornal online ou físico, noticiário na TV, rádiojornal, etc);


 Conferir e responder todos os emails da caixa de entrada;

 Anotar dúvidas e comentários;

 Organizar ideias e coisas (mesa de trabalho, gaveta de arquivos, revistas e livros, etc).

Faltou algum item?

É só complementar com o que falta na sua lista pessoal e botar a mão na massa.


Quem ganha com isso é só você!

4 coisas para você evitar:

1- Ficar adiando os compromissos: Fazer as coisas em cima da hora aumenta a


ansiedade e a probabilidade de erros, além de poder atrapalhar o trabalho dos
outros.

2- Atividades que distraiam do foco principal: Pode ser programa de bate-papo,


vídeos na internet, músicas, redes sociais, etc. Procure voltar a sua atenção para uma
tarefa de cada vez.

3- Dar a mesma importância para todas as tarefas: Se você dividir por prioridade e


começar a fazer pelo mais urgente, pode ser mais fácil.

4- Embaralhar compromissos pessoais com os profissionais: Tente agendar os dois


durante o tempo livre da semana.
ÉTICA:

O homem como trabalhador

 Filosoficamente falando, uma das perguntas mais constantes é: o que é o ser humano?
Pode parecer estranho fazer uma pergunta que nos parece tão óbvia. Então, tente
você mesmo respondê-la. Logo aparece um grande abismo de dúvidas que não
conseguimos ultrapassar com facilidade.

 Pois bem, o que é o homem? O que podemos mencionar como uma característica
única da humanidade?

 Muitas respostas podem ser dadas e muitas delas provavelmente podem chegar bem
perto de acertar! Podemos dizer, por exemplo, que o homem é um animal que pensa,
mas essa resposta ainda não parece suficiente. Por que não? Porque, basicamente,
sentimos que existimos antes de pensar na existência. Existe algo em nós anterior ao
pensamento, existe o próprio sentimento do mundo e de nós mesmos. Mas se as
pedras também existem e os animais também sentem, então, o que é o homem?

 Como você deve ter percebido, existem muitas possibilidades e elas variam com o
tempo e com as culturas nas quais se quer buscar aquilo que caracteriza
fundamentalmente o ser humano. Então, o que podemos dizer sobre a existência do
homem? O que parece caracterizar o homem em nosso tempo e em nossa cultura?

 Historicamente, pode-se observar que o homem ocidental pós-Revolução Industrial se


caracterizou cada vez mais como homo laborans ou homem do labor, do trabalho. Em
nossa sociedade, o trabalho é uma das principais fontes de identidade para o
indivíduo. Isso torna o trabalho fonte de liberdade, socialização, dignidade, sentido,
valor e, mesmo, felicidade.

 Para muitos estudiosos, a Revolução Industrial é o pontapé inicial da modernidade.


Aspectos da vida que para nós hoje são comuns, como a rapidez dos transportes e das
comunicações, tiveram seu início com ela, a partir da invenção de máquinas a vapor,
trens, navios, ferrovias. Com a Revolução Industrial, começou também a exploração do
trabalho do ser humano de uma forma que até então nunca havia acontecido. Enfim,
como quase tudo na vida, ela trouxe coisas boas e coisas ruins.

 A definição do homem como trabalhador é um ponto de vista em grande acordo com


o modo de funcionamento da sociedade de nosso tempo. O crescente processo de
industrialização produz milhares de novidades tecnológicas a serem consumidas. Essas
novidades são fruto de muito trabalho, e, para serem adquiridas, necessitarão do
dinheiro do consumidor, também obtido por meio do seu trabalho. Para que fique
mais claro: quanto mais a indústria trabalha, mais ela produz. E quanto mais ela
produz, mais ela necessita de homens que trabalhem para que possam consumir
aquilo que é produzido.
Esse é o esquema de funcionamento do capitalismo, e o homem de nosso tempo faz parte
dessa dinâmica. Nessa dinâmica, o trabalho é aquilo que o faz participar com dignidade da
comunidade humana

 É importante lembrar que estamos falando das relações de trabalho não vinculadas à
escravidão ou situações de remuneração tão baixas que fazem do trabalho um castigo
e uma humilhação. Estamos falando do trabalho em que há respeito e remuneração
suficientes que possibilitem ao ser humano realizar-se com o resultado de seu esforço,
que permita ao trabalhador realizar-se percebendo que ele é capaz de criar algo útil e
que esse algo útil que ele criou possibilite seu sustento e seu reconhecimento no meio
social.

 Existe um aspecto que devemos esclarecer: se o homem pode ser definido como
trabalhador, o que define o trabalho humano? Vamos a um exemplo: imagine uma
máquina que “trabalha” fazendo pregos. Essa máquina não tem nenhuma necessidade
de produzir estes pregos. Ela apenas produz, e produz sem necessidade própria.

 Agora vamos observar um leão “trabalhando” no ato da caça. Podemos notar que ele
pode trabalhar e, além de poder, ele tem necessidade desse trabalho de caça, pois ele
precisa comer. Mas o leão não tem consciência do que está fazendo, ele não pode
refletir a respeito do seu esforço. Portanto, ele pode e necessita, mas ainda não tem
consciência.

 Agora pense em um ser humano trabalhando. Ele pode, necessita e tem consciência
do que está fazendo. Ter consciência significa ter a capacidade de refletir sobre o que
se está fazendo. Isso só o ser humano é capaz de fazer. Portanto, o que caracteriza o
trabalho do homem é a consciência que o mesmo tem do ato de trabalhar e os
sentidos e significados subjetivos que o mesmo associa a este trabalho.

 Desta forma, a consideração do homem como trabalhador é um dos grandes


acontecimentos do pensamento moderno. Uma das principais diferenças entre o
homem e os animais é exatamente a capacidade de trabalhar e de transformar a
natureza de maneira criativa, e não simplesmente instintiva.

 É exatamente isso que é peculiar à humanidade.

O profissional:

 No mundo do trabalho, a palavra profissional indica aquela pessoa com competência


para atuar em determinada área e que exerce bem sua profissão.

 O conceito de profissional pode remeter apenas para as questões técnicas de uma


profissão. Podemos pensar que um bom profissional em qualquer área é aquele que
possui amplo conhecimento de como se deve proceder para confeccionar
determinado produto, operar determinada máquina, exercer determinada atividade
etc.
No entanto, no campo do trabalho, o “ser profissional” tem um sentido cada vez mais
ligado a disposições éticas, além das técnicas. O que queremos dizer é que o mercado de
trabalho busca cada vez mais pessoas que, além de saberem tecnicamente realizar
determinada função, possam realizá-la com ética

Isso significa que as empresas seguem valorizando a capacidade de seus colaboradores de


se relacionarem bem uns com os outros. Vários fatores provocam um grande crescimento
na produtividade e na qualidade da prestação de serviços de qualquer empresa, como, por
exemplo:

 o respeito;

 a lealdade;

 a generosidade;

 a capacidade de trabalhar em grupo;

 a capacidade de somar esforços para um bem comum;

 a clareza nas relações.

 O profissional precisa ser mais que um conhecedor da técnica. Deve ser alguém que
saiba estar com os outros de uma maneira positiva, por exemplo alguém que consiga
estabelecer soluções conjuntas no ambiente de trabalho, promovendo sempre o bem-
estar coletivo. Essa tendência se estende a todas as áreas da sociedade, desde
hospitais até escolas, supermercados, fábricas, oficinas, academias etc. Desta forma,
buscar uma postura ética já não pode ser visto como um “algo mais” por quem deseja
ser um profissional valorizado em qualquer área. Ser ético é cada vez mais uma
exigência básica de mercado.

Veja, a seguir, alguns exemplos de posturas éticas que valem para todos os ambientes de
trabalho:

 Caso você precise fazer alguma crítica ao colega de trabalho, procure fazer sempre em
particular.

 Não denigra a imagem do colega de trabalho ou da empresa em que trabalha.

 Não denigra a imagem das empresas concorrentes nem dos profissionais que
trabalham nessas empresas.

 Guarde o sigilo necessário de tudo aquilo que for da competência da empresa ou


daqueles para os quais presta determinado serviço.

 Testemunhe sempre em favor daquele que está com a razão, independentemente do


grau de proximidade afetiva ou profissional que tiver com a pessoa em questão.

 Nunca confunda relações afetivas (pessoais) com relações profissionais (impessoais).


 Busque oferecer sempre um preço justo pelo trabalho prestado e realize o trabalho da
melhor maneira possível.

 Respeite a hierarquia estabelecida no meio de trabalho.

 Não minta.

 Trate todas as pessoas com o mesmo grau de educação e gentileza.

 Comprometa-se a buscar sempre ser uma solução para clientes, chefes e


subordinados.

 Promova o trabalho em equipe, respeitando as capacidades e limitações de cada


colega de trabalho.

A unidade entre a pessoa ética e o profissional ético:

 Existe algo que deve ficar muito claro sobre a ética profissional: é possível ser um
profissional ético sem ser uma pessoa ética? A pergunta parece contraditória porque o
profissional é, antes de qualquer coisa, uma pessoa.

 Um mesmo indivíduo carrega consigo várias atribuições referentes a como ele conduz
sua vida. Tomemos como exemplo um cidadão que é casado, tem um filho e trabalha
como professor na escola da qual é dono. Diremos que esse cidadão é, dentre outras
coisas, pai, marido, professor e empresário. Mas não podemos nos esquecer de que,
antes de todos esses títulos, esse cidadão é uma pessoa. Ele não nasceu pai de família
nem marido, professor ou empresário. Ele adquiriu esses “títulos” ao longo da vida.

 Voltando à pergunta inicial desta seção da aula: pode uma pessoa não ética ser um
profissional ético? A resposta é não, porque o profissional ético é, antes de tudo, uma
pessoa ética. Não podemos nos deixar levar pelo engano de que é possível separar
completamente a atitude profissional do caráter pessoal. Ser ético é ter uma postura
pessoal ética, que se estende à área profissional em que o indivíduo atua.

 É verdade que as mais diversas profissões têm variações de posturas éticas específicas,
que se relacionam diretamente com o tipo de trabalho que se executa. Se fizermos
uma comparação entre práticas éticas militares e as médicas, encontraremos muitas
variações devido ao fato de serem campos de atuação profissional muito diferentes.
No entanto, essas variações sempre serão reguladas por algo que é comum a todas as
profissões, já que é comum a todas as pessoas de uma mesma cultura: os valores. A
matéria fundamental da Ética são os valores, que estão ligados diretamente ao ser
humano.

Desde os primeiros anos de vida, o indivíduo aprende e assimila os valores de sua cultura.
Quando, posteriormente, esse indivíduo escolhe uma profissão, encontra aplicações
destes valores em relação à área de trabalho escolhida. Desta maneira, existe sempre um
código de ética para cada profissão, sendo que, geralmente, a base desses códigos é um
mesmo conjunto de valores morais.
Conclusão:

Vimos como o homem pós-Revolução Industrial veio se configurando cada vez mais como
trabalhador. Vimos, também, como o trabalho humano é diferenciado por sua
característica ímpar de oferecer um sentido para a vida, na medida em que o homem pode
refletir sobre o seu trabalho, conferindo-lhe valor, criatividade e fonte de dignidade.

Também observamos o que caracteriza um trabalhador como profissional é a estreita


ligação desta caracterização com a Ética. Cada vez mais tem-se a compreensão de que o
profissional é aquele que domina tanto aspectos técnicos de seu ofício quanto a
capacidade de agir de maneira ética
ENTREVISTA:

ENTREVISTA DE EMPREGO

A entrevista é um momento importantíssimo no processo de seleção para uma vaga de


emprego. Todos os seus movimentos são observados e avaliados. Portanto, concentre-se
para permanecer focado no seu futuro profissional e “vender” bem a sua imagem, por
meio das habilidades e conhecimentos que domina.

O QUE É UMA ENTREVISTA DE EMPREGO?

 A entrevista de emprego é um dos principais passos para se conseguir entrar no


mercado de trabalho. Embora para algumas pessoas possa parecer fácil se mostrar
naturalmente confiante e demonstrar capacidade para o cargo, para a grande maiora
dos entrevistados ainda é necessário aprender a se preparar corretamente para uma
entrevista de emprego  para evitar aqueles erros que podem custar o cargo até
mesmo dos mais preparados

ENTREVISTA DE EMPREGO – O ENTREVISTADOR

O entrevistador não faz um simples desafio para eliminar candidatos, a necessidade de


fazer uma entrevista também está no fato de que ele precisa saber exatamente quem você
é, as suas experiências prévias e o que você pode fazer para o desenvolvimento da
empresa na qual pretende trabalhar.

ENTREVISTA DE EMPREGO – O CANDIDATO

Saber como se preparar para uma entrevista de emprego é a base para conseguir suprir
todas as necessidades do entrevistador e garantir o tão desejado emprego, deve-se
atentar para diversas dicas para entrevista de emprego que vão deste a parte da
preparação até a perfeita execução de uma entrevista ou de uma dinâmica de grupo.

Muitos candidatos acreditam estar preparados para certa vaga de emprego, porém a
dificuldade em demonstrar isto  na entrevista faz com que o entrevistador não consiga
concluir que o candidato realmente possui as capacidades argumentadas pelo
entrevistado. Outros candidatos, apesar de conseguirem se expressar perfeitamente,
acabam se esquecendo de pequenos detalhes, a primeira vista não muito importantes,
que podem custar a vaga de emprego até mesmo dos mais experientes e preparados.

Aprenda a saber expressar com clareza as suas idéias, dar respostas objetivas e
demonstrar sua confiança em uma entrevista de emprego e todas as portas do mercado
de trabalho serão abertas para você! 

A linguagem corporal na entrevista de emprego

A linguagem corporal se refere a todas as expressões através dos movimentos, posturas ou


gestos  que interagem com o receptor da mensagem.
Para ter sucesso em uma entrevista de emprego não é somente necessário se preparar
verbalmente, as outras formas de comunicação são tão relevantes para o entrevistador,
mesmo que inconscientemente, do que as respostas dadas pelo entrevistado.

Aproximadamente 70% da comunicação humana se baseia em gestos e atitudes corporais,


por isso é importante em uma entrevista de emprego que se passe uma imagem positiva
através da linguagem corporal. Atráves de gestos e atitudes corporais pode se mostrar
confiança, credibilidade e interesse pela empresa em que se está procurando trabalhar. É
importante saber usar a linguagem corporal a seu favor, os entrevistadores são treinados
para compreender esta linguagem, e através desta poder passar informações que podem
não ter sido passadas verbalmente.

Não é possível controlar totalmente a sua linguagem corporal, porém você pode ver
abaixo qual a interpretação dada a posturas comuns em entrevistas de empregos.

 Corpo Inclinado em Direção a Outra Pessoa: Atitude positiva, demonstra interesse


pela outra pessoa e pelo assunto que está sendo discutido na conversação.

Braços Cruzados: Relacionado à postura defensiva, pode identificar que o entrevistado não


se sente confortável ou confiante  naquele ambiente em que se está fazendo a
entrevista. Uma atitude negativa.

 Sobrancelhas: É impossível não revelar informações atráves das sobrancelhas, estas


podem passar uma atitude positiva quando arqueadas, mostrando interesse, ou
quando franzidas podem significar certa dúvida, uma atitude negativa.

 Gestos Repetitivos: Fazer gestos repetitivos durante uma entrevista de emprego pode


demonstrar ao entrevistador certa ansiedade, mostrando para ele que você quer que a
entrevista acabe. Um aatitude negativa.

 Gestos com as Mãos e Braços: A utilização destes gestos, sem exagero ou repetição, é
uma atitude positiva. Os estudos de linguagem corporal mostram que o uso de tais
artifícios indicam que o entrevistado possui convicção naquilo que ele está falando
para o entrevistador, utilize este recurso sem exageros para que ele não se tranforme
em uma atitude negativa como demonstrada na atitude de gesto repetitivo.

 Embora seja muito difícil se lembrar de cada uma destas atitudes, é preciso possuir
conhecimento destas para não se passar uma imagem negativa. Porém é importante
ressaltar que a principal característica procurada pelo entrevistador é a naturalidade,
procure não se atar somente as recomendações deste artigo e tente adaptá-las as suas
atitudes já utilizadas previamente.

AS PERGUNTAS MAIS COMUNS NAS ENTREVISTAS DE EMPREGO

1. Fale sobre você.


Tente ser direito e focalize os resultados, procure falar somente sobre os assuntos
profissionais.
2. Quais são seus objetivos ?
Seja realista e específico, falar que quer ser o presidente da empresa pode não ser uma
resposta boa para esta pergunta. Fale de seus objetivos a curto prazo

3. Quais são seus objetivos a longo prazo?

Novamente seja realista e específico, mostre que traçou metas e que pretende fazer
cursos de aperfeiçoamente profissional como cursos de idiomas. Não se deve falar sobre
objetivos não profissionais. Neste caso você pode citar empregos existente na empresa
que te interessam.

4. Você é capaz de trabalhar sob pressão e com prazos definidos? 

Sim. Utilize exemplos dos seus trabalhos anteriores ou experiências prévias. Piadas como
“Sou capaz sim de lidar com pressão e prazos definidos. Fui assaltado e seqüestrado várias
vezes”, não são uma boa idéia.

5. O que você sabe sobre nossa organização?

 
Procure fazer uma pesquisa sobre a empresa e responda esta pergunta citando dados
recentes da empresa, sobre as espectativas de crescimento da mesma e mostre que
conhece aspectos importantes da história e cultura organizacional da empresa.

6. O que você faz ou já fez para melhorar sua formação?


Aulas noturnas, cursos de idioma, cursos de extensão, até mesmo hobbies podem ser úteis
se relacionados à vaga pretendida.

7. Você trabalha bem em equipe?


Exemplos sempre são bem vindos para a este pergunta, exemplos que obviamente digam
que sim, você trabalha bem em equipe. Pode se falar sobre um emprego antigo ou até
mesmo sobre um trabalho na faculdade.

8. Você já teve problemas com chefes anteriores?

Esqueça dos seus antigos conflitos e seja diplomático. Não culpe terceiros como colegas de
trabalho ou o seu chefe.

9. O que te motiva a fazer um bom trabalho?

Dinheiro não é uma boa respostas para esta pergunta, fale sobre reconhecimento por um
trabalho bem feito ou sobre a motivação de trabalhar em uma equipe capacitada.

10. Dê-me um motivo para te escolher e não outros candidatos.

Foque nas suas qualidades, e não nas falhas dos outros candidatos. Valorize seu perfil e
como ele trará benefícios para a empresa. 
11. Onde você se vê em cinco anos?
Mostre que já traçou um plano consistente de carreira.

COMO SE PREPARAR PARA UMA ENTREVISTA DE EMPREGO?

 Conheça a empresa.
Tente se atualizar sobre a empresa em que você vai fazer a entrevista, visite o site,
procure por informações em jornais e revistas, converse com funcionários da empresa,
faça buscas na internet e descubra o máximo de informações que você conseguir. Tal
interesse será refletido na entrevista e o seu conhecimento vai demonstrar que você
conhece o negócio no qual a empresa está inserida e diversos aspectos necessários
para o sucesso na área.

 Atualize seu currículo.


Todas as informações no seu currículo estão corretas e atualizadas? Os cursos feitos
durante a última semana já constam nele? Todas as formas de contanto estão
atualizadas? Conferir todas as informações e garantir que o currículo está impecável é
muito importante não só para a oportunidade de emprego existente quanto para as
que estão por vir.

 Planejamento
Saiba quais as perguntas mais comuns da entrevista e prepare-se para elas. A empresa
vai querer saber sobres as suas habilidades, qualidades, defeitos e sobre a sua
utilidade dentro da empresa. Esteja bem preparado para se sentir confortável e com
grande parte das respostas prontas para evitar nervosismo e demonstrar confiança nas
suas capacidades para o entrevistador.

COMO SE VESTIR PARA UMA ENTREVISTA DE EMPREGO?

A primeira impressão é sempre a que fica. O modo como os candidatos estão vestidos
contam na forma como o entrevistador vai avaliar o entrevistado durante uma entrevista
de emprego.

Para escolher a roupa apropriada você deve considerar as características da empresa em


que pretende trabalhar e através desta análise definir se é necessário um estilo de roupa
mais formal ou casual. Em um banco, por exemplo, deve ser usado um visual mais formal
do que em uma empresa de turismo.
Tal preocupação é necessária tanto para homens quanto para mulheres; é importante
ressaltar que o visual não deve ser exagerado pois isto pode te atrapalhar durante a
entrevista, evite acessórios ou roupas que te tragam desconforto pois isso pode afetar a
sua comunicação verbal e principalmente a não-verbal.

Há quem diga que uma boa aparência pode derrubar um bom currículo, por isso não
destrua o seu utilizando roupas amassadas, furadas ou com qualquer outra caracterísitca
que mostre que a pessoa é acomodada ou que não deu atenção aos detalhes pois isso
pode ser refletido na capacidade profissional do candidato e isso será notado pelo
entrevistador.
Lembre-se que a entrevista é um momento de avaliação, tenha bom senso na hora de se
vestir para caprichar no visual, treine a comunicação para ter mais uma entrevista de
emprego bem sucedida.

10 GAFES QUE DEVEM SER EVITADAS NA HORA DA ENTREVISTA

1. Falar mal do chefe ou emprego anterior. Muitas vezes, o candidato está sob pressão no
emprego atual, ou foi demitido e sente-se injustiçado, e acaba utilizando a entrevista para
desabafar. Isso é péssimo, pois passa a imagem de uma pessoa imatura, que guarda rancor
e não sabe reconhecer o que aprendeu em experiências anteriores.

2. Deixar celulares ou iPods à vista e ligados. A entrevista é um momento importantíssimo


para o candidato. Ele deve se portar de forma adequada. É preciso se concentrar para
entrar na entrevista focado no seu futuro profissional. Nada de atender celulares, mandar
e receber torpedos ou ficar ouvindo música com fone de ouvido. Comportamentos como
esses demonstram descaso e falta de capacidade de concentração.

3. Fazer comentário sem pensar. Alguns candidatos, na tentativa de agradar e serem


aceitos pela empresa, acabam confundindo a entrevista com um bate-papo no barzinho.
Há aqueles que chegam a comentar que têm dificuldade para acordar cedo, não gostam de
ler ou que simularam uma doença para participar da entrevista de emprego e justificar a
falta no trabalho atual. 

4. Não saber nada sobre a empresa contratante. Esse, infelizmente, é um erro muito


comum dos candidatos. Muitos não se dão ao trabalho de pesquisar sobre a respectiva
companhia . Não conhecem o mercado nem sabem em que área a empresa atua e, por
conta disso, não sabem como poderiam agregar valor a empresa. A falta de interesse em
buscar mais informações demonstra falta de iniciativa, o que, com certeza, terá um efeito
negativo na imagem do candidato.

5. Chegar atrasado. À falta de capacidade de chegar no horário combinado passa a


impressão de falta de interesse e desleixo (sugere que a pessoa não dá a devida
importância ao trabalho). Pode sugerir também falta de capacidade de planejamento (não
consegue calcular o trajeto e o tempo para chegar à empresa). Em outras palavras: se não
consegue fazer isso em um trajeto simples, o que dirá das atividades da empresa? 

6. Mostrar pouca energia. Alguns candidatos demonstram falta de energia na hora da


entrevista. Falam em monossílabos, não desenvolvem as respostas, falam baixo, etc. A
expressão corporal e facial é responsável por 55% das informações que emitimos durante
a comunicação, enquanto o tom de voz soma mais 38%. Sendo assim, se o candidato
demonstra uma postura desleixada, cansada e um tom de voz cansado e sem energia, ele
demonstra não estar interessado na vaga e no trabalho, apesar de participar da entrevista.
Empresas buscam pessoas motivadas, com energia para trabalhar, e não funcionários
dispostos a apenas receber o salário no final do mês.

7. Não manter contato visual com o entrevistador. Olhar nos olhos é importante no


momento da entrevista. O ditado diz: “os olhos são espelhos d’alma”. Isso significa que,
através do olhar, passamos informações que não são ditas de forma oral. Por exemplo,
sinceridade, brilho dos olhos ao falar de projetos que o motivam, e também inseguranças,
receios, mentiras, etc. Se você se preparou para a entrevista e deseja realmente fazer
parte da empresa, não tenha medo de mostrar quem você é. Confie na sua vontade, no
seu desejo de trabalhar e conquistar os seus sonhos através do seu trabalho.

8. Falar sobre problemas pessoais. Alguns candidatos confundem a entrevista com sessão


de análise e começam a falar sobre os problemas familiares, falta de dinheiro, etc. Isso
provoca uma imagem negativa ao candidato porque demonstra que ele não consegue
separar problemas profissionais e problemas pessoais. Indica que o candidato,
provavelmente, é do tipo de pessoa que traz os problemas pessoais para resolver durante
o trabalho. Como? Fazendo inúmeras pausas durante o expediente para ficar “tricotando”
ou desabafando problemas pessoais para os colegas de trabalho.  

9. Falta de visão de futuro. Atualmente, as empresas buscam colaboradores que sabem o


que querem. Muitos profissionais, infelizmente, não têm a mínima idéia do que buscam
através do trabalho. Sendo assim, a relação com a empresa se limitaria a apenas ‘mão de
obra’ em troca de ‘salário’. Profissional que não tem perspectiva raramente conseguirá
enxergar o valor que poderá agregar ao empregador e também o inverso, o valor que a
empresa agregará em sua vida profissional.

10. Falta de preparo para a entrevista. Muitos profissionais esquecem que a entrevista é


um momento para eles “venderem” a sua imagem, por meio das habilidades e
conhecimentos. Não saber responder a perguntas do tipo “quais são seus pontos fortes”,
ou “me fale de suas realizações”, ou “comente sobre pontos que você sente que precisa
melhorar”, etc, mostra uma grande deficiência em planejamento, preparo, cuidado e falta
de autoconhecimento.

A ELABORAÇÃO DO CURRICULO

 A elaboração do currículo é crucial para o sucesso profissional, pois é o primeiro


contato do recrutador com o possível novo funcionário. A psicóloga Meiry
Kamia, consultora de treinamento e desenvolvimento de pessoas, afirma que é preciso
ser objetivo e evidenciar suas conquistas. “Atualmente as empresas buscam
profissionais que conhecem seu próprio potencial e sabem o que querem”, afirma.

Segundo Meiry, o candidato não deve elaborar apenas um modelo de currículo e distribuí-
lo para todas as empresas, sem levar em conta o perfil da vaga. “Os profissionais que
trabalham na área de seleção recebem centenas de currículos diariamente. E, quanto mais
precisas forem as informações, maiores são as chances de ser selecionado para a
entrevista”, diz.

Sendo assim, é preciso personalizar o máximo possível o seu currículo para a vaga
pretendida, enfatizando pontos positivos e competências. Outro ponto importante, de
acordo com a consultora, é ter um plano de carreira e saber para onde está indo.
"Pesquise o mercado, a área em que atua, as empresas e suas necessidades, afunile as
oportunidades de modo a enviar o currículo de forma mais personalizada e certeira".
Pense no seu currículo como um cartão de visitas, com a função de apresentar você a uma
empresa. Ele deve mostrar seu histórico profissional com informações resumidas e
comprovadas.

Obrigatoriamente, o currículo deve ter seus contatos e informações sobre seu nível de
escolaridade e experiência profissional (se houver), além de cursos e habilidades
relevantes para aquela função. Por isso, pode ser preciso fazer alterações no seu currículo,
dependendo da vaga a que você está se candidatando.

REGRAS BÁSICAS PARA FAZER UM BOM CURRÍCULO:

- Resuma todas as informações em uma, duas ou, no máximo, três páginas. Imprima
sempre em folhas brancas, para não prejudicar a leitura.

- Faça seu currículo graficamente organizado e atraente; não use letras coloridas, pouco
legíveis ou muito pequenas. Para destacar uma palavra, use caixa alta, negrito ou
sublinhado.

- Sua pretensão salarial ou sua última remuneração só deve constar no currículo se o


anúncio da vaga exigir. Caso contrário, deixe para falar na entrevista.

- Só envie fotografias em casos muito especiais, quando o anúncio exigir. Se este for o
caso, escolha uma boa fotografia do seu rosto e coloque na primeira página, no canto
superior direito.

Caiu em desuso assinar ou rubricar o currículo. Colocar a data em que ele foi feito é
opcional; pode ser interessante se você for deixá-lo num banco de dados.

DICAS PARA TORNAR SEU CURRICULO IMBATÍVEL

1. EVIDENCIE SUAS CONQUISTAS: mostre os resultados positivos que você trouxe para as


empresas para as quais trabalhou. Resultados podem ser: melhoria de processos,
implantação de sistema que gerou melhoria no desempenho, redução de custos e
aumento de faturamento. Utilize verbos como “criei”, “implantei”, “realizei”. Isso mostra o
valor que você agregou para outras companhias e que poderá agregar à empresa
contratante.

2. CASO NÃO TENHA EXPERIÊNCIA, DESTAQUE SUAS HABILIDADES: caso queira trabalhar


em alguma área em que tenha pouca experiência, evidencie as suas habilidades e mostre
que tem condições de executar um bom trabalho. Para enfatizar essas habilidades e
conhecimentos vale alterar a ordem dos itens do currículo trazendo “para cima” os itens
mais importantes. Neste caso, vale colocar os cursos extracurriculares que agreguem valor
ao cargo pretendido antes do item “experiência profissional”.  As demais informações do
currículo podem ser escolhidas de forma a enfatizar as competências necessárias para a
vaga pretendida. Ao trazer “para cima” as informações mais importantes para o cargo, o
candidato faz com que elas cheguem mais rapidamente aos olhos do selecionador,
aumentando as chances de despertar o interesse do mesmo.
3. TENHA UM OBJETIVO: candidatos que não colocam o objetivo no currículo na
esperança de se encaixar em qualquer posto na empresa estão com os dias contados. 
Atualmente as companhias buscam profissionais que conhecem seu próprio potencial e
sabem o que querem. Além disso, ao não colocar um objetivo no currículo, o candidato
elimina uma grande chance de ser escolhido, pois ele força o selecionador a ler todo o
currículo e adivinhar em que área ele poderia se encaixar. Como os selecionadores
recebem dezenas de currículos diariamente, eles acabam descartando os currículos que
não vão direto ao ponto.

4. EVITE COLOCAR MAIS DE UM OBJETIVO: esse é o caso oposto do item anterior, o erro


pelo excesso. Alguns candidatos chegam a colocar de três a quatro objetivos num mesmo
currículo e, muitas vezes, para vagas que não têm ligação com a outra. Caso o candidato
tenha muitas habilidades e possa atuar em áreas diversas, o ideal é ele elaborar um
currículo para cada área. Isso torna o currículo mais objetivo, aumenta as chances de ser
lido porque facilita o trabalho do selecionador.

5. SAIBA O QUE VOCÊ QUER: evite disparar seu currículo para todos os lados. Tenha um
plano particular de carreira. Saiba para onde está indo. Dispare o currículo de forma
certeira. Pesquise o mercado, a área em que atua, pesquise as empresas e suas
necessidades, afunile as oportunidades de modo a enviar o currículo de forma mais
personalizada e certeira.

6. SEJA DIRETO: evite frases e descrições muito longas. Resuma informações e vá direto ao


ponto. Alguns candidatos descrevem, de forma bastante detalhada, todas as funções
exercidas no cargo. Isso torna o currículo cansativo e, muitas vezes, repetitivo, além de
tomar um espaço valioso que poderia ser utilizado para outras informações mais
importantes.

7. FAÇA UM CURRÍCULO CURTO: currículos devem ter, no máximo, duas páginas. Isso não
quer dizer que o candidato possa diminuir o tamanho da fonte para caber mais
informação. Não! Isso geraria outro problema, que é a dificuldade de leitura. A capacidade
de síntese é importante porque o currículo é uma espécie de vitrine de loja. Assim como
não se coloca todos os itens da loja na vitrine não se deve escrever toda a vida profissional.
Coloque apenas o essencial. Caso tenha uma experiência longa, coloque os últimos quatro
ou cinco empregos. A vitrine tem o objetivo de chamar a atenção para o cliente entrar na
loja e conhecer um pouco mais da coleção. Da mesma forma o currículo é a vitrine do
profissional e tem o objetivo de chamar a atenção do selecionador para conhecer um
pouco mais das competências e do valor que o profissional poderá agregar para a
empresa.

8. ELABORE UM CURRÍCULO LIMPO: uma das maiores preocupações dos candidatos é


“encher o currículo” de forma a mostrar muito conhecimento e experiência. Entretanto,
isso pode fazer com que caiam na armadilha de colocar informações que não tenham nada
a ver com a área atual ou que não agregam em nada, por exemplo, número da carteira de
identidade, número da carteira de trabalho, ou cursos e palestras que nada agregam para
o cargo pretendido (ex.: curso de desenho, curso de yoga, etc). Viagens só devem ser
citadas se agregarem algum valor profissional. 
9. EVITE FRASES DE EFEITO: frases do tipo “gostaria de uma oportunidade para fazer o
meu melhor possível...”, ou “meu defeito é ser perfeccionista”, ou “coloco-me à disposição
para participar de uma entrevista sem compromisso”, e outras do gênero, não funcionam!
O fato de o candidato enviar o currículo para a empresa já significa que ele se dispõe a
participar do processo seletivo.

10. CUIDE DO PORTUGUÊS: ao terminar o currículo peça para que, pelo menos, duas
pessoas revisem o texto, de forma a eliminar os erros de português. Erros de grafia dão
uma imagem de desleixo e falta de interesse em estudar e se desenvolver, o que pode
impactar de forma negativa na imagem do candidato.

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