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Para a completa representação de um sistema físico existem três diferentes perspectivas a serem
enfocadas, as quais são: a perspectiva estrutural, funcional e comportamental.
funcional - descreve as funções que serão desempenhadas no sistema, este modelo deve
responder a pergunta “O que o sistema irá realizar?”
comportamental - descreve o comportamento do sistema, este modelo deve responder a
pergunta “Como e Quando o sistema irá realizar determinada função?”
estrutural - descreve a estrutura física do sistema
Para melhor ilustrar a diferença entre os diferentes enfoques de cada modelo tomemos como
exemplo uma válvula de segurança de uma caldeira.
A função da válvula:
“o que a válvula deve realizar?”
⇒ evitar a explosão do sistema.
O comportamento da válvula:
“como a válvula impede a explosão do sistema?”
⇒ estabelecendo um canal de escoamento do fluido entre o interior do vazo de pressão e
a atmosfera.
“quando a válvula deve atuar?”
⇒ quando a pressão no interior do vazo de pressão estiver acima de um valor limite pré-
estabelecido
A estrutura da válvula; como é construída, do material, dimensões, ...
Perspectiva funcional
Perspectiva comportamental
Perspectiva comportamental
Perspectiva comportamental
Diagrama de contatos Equivalente a tabela verdade Na representação de
(Ladder Diagram) ou ao Grafcet operações combinatórias e
seqüenciais
A tabela verdade é uma ferramenta gráfica que descreve o comportamento dos diversos
atuadores como resultado da combinação lógica dos elementos de sinal. É particularmente útil
para a descrição comportamental de sistemas combinacionais.
Para a construção da tabela é criada uma coluna para cada elemento de sinal e atuador do
sistema, o número de linhas é determinado pela equação:
n° de linhas = 2(n° de elementos de sinal)
Além destas linhas e colunas podem ser inseridas mais uma linha inicial, para a identificação das
colunas, e uma coluna, para numeração das linhas.
O preenchimento dos campos referentes aos elementos de sinal é padronizado segundo a lógica
do exemplo a ser apresentado.
O preenchimento dos campos dos atuadores é realizado linha a linha com base na combinação
lógica dos elementos de sinal.
Alguns controladores programáveis utilizam como editor de programação a tabela verdade, como
por exemplo o Matrix da FESTO, neste caso, além da representação do estado das entradas e
saídas, são incluídos na elaboração da tabela verdade o estado de variáveis internas auxiliares
que influenciam na lógica de processamento. É possível ainda elaborar o diagrama ladder a partir
da tabela verdade.
exemplo:
Formulação do problema:
Um cilindro para alimentação de peças armazenadas em um depósito deve avançar após ser dado
um sinal de acionamento através de um botão manual ou de um pedal, desde que haja peças no
referido depósito. Caso não haja peças, além de não acontecer o avanço do cilindro, deve ser
dado um alarme acústico, assim que e somente se, for dado o comando de alimentação através
do botão manual ou do pedal.
Tabela verdade
elem. de sinal / E1 E2 E3 S1 S2
atuador
linha
01 0 0 0 0 0
02 0 0 1 0 0
03 0 1 0 0 1
04 0 1 1 1 0
05 1 0 0 0 1
06 1 0 1 1 0
07 1 1 0 0 1
08 1 1 1 1 0
S2 S2
D L
E1 E2 E3 E1 E2 E3
S1 S1
(2) D (6) L
S2 S2
D D
E1 E2 E3 E1 E2 E3
S1 S1
(3) D (7) D
S2 S2
L L
E1 E2 E3 E1 E2 E3
S1 S1
(4) L (8) L
S2 S2
D D
E2 E2 E2 E2 E2 E2 E2 E2
E1 1 1 0 0 E1 0 0 1 1
E1 1 0 0 0 E1 0 0 0 1
S1 = E3 . E1 + E3 . E2 = E3 . (E1+E2) S2 = E3 . E1 + E3 . E2 = E3 . (E1+E2)
e o diagrama ladder pode ser significativamente reduzido.
E3 E1
S1
E2
E3 E1
S2
E2
Diagramas Veitch-Karnaugh:
E2
E2
E1 E1 E1 E1
E2
E2
E1 E1 E1 E1
E2
E4
E2
E2
E4
E2
E3 E3 E3 E3
E1 E1 E1 E1 E1 E1 E1 E1
E2
E4
E2
E2
E4
E2
O Sequential Function Chart (SFC) é uma ferramenta que descreve o comportamento dos
diversos atuadores como resultado da combinação lógica dos elementos de sinal e do estado do
sistema. É particularmente útil para a descrição comportamental de sistemas seqüenciais.
Este diagrama contém dois tipos básicos de elementos (passos e transições) ligados por arcos
orientados.
Formalmente um SFC pode ser representado por uma quádrupla (X, T, L, X0), onde:
X – conjunto não vazio e finito de passos;
T – conjunto não vazio e finito de transições;
L – conjunto não vazio e finito de arcos orientados interligando um passo a uma transição ou
então uma transição a um passo;
X0 ⊆ X – conjunto de passos iniciais;
Cada passo representa um possível estado de equilíbrio do sistema, sendo representado
graficamente por um quadrado. Um passo pode estar na situação “ativado” ou “desativado”. Se o
passo está ativado significa que o sistema está no estado de equilíbrio por ele representado.
Cada transição é representada graficamente por uma barra horizontal.
Na representação gráfica, quando a orientação do arco é omitida presume-se que é de cima para
baixo.
Os passos iniciais, aqueles que estão ativos na inicialização do sistema, são representados
graficamente por um quadrado duplo.
A cada passo pode ser associado um conjunto de ações ou comandos. Cada ação ou comando é
representado graficamente através de um retângulo interligado ao passo. Neste retângulo podem
ser apresentadas as seguintes informações (ver figura1):
(a) qualificador da ação ou comando,
(b) descrição da ação ou comando,
(c) o resultado da execução da ação ou comando.
Quando o passo está ativado são executados as ações ou comandos associados ao passo em
questão, respeitando o qualificador associado à ação ou comando.
Na tabela abaixo são apresentados os diferentes qualificadores:
Qualificador Descrição
None Non-stored (null qualifier)
N Non-stored
R overriding reset
S stored
L time limited
D time delayed
P pulse
SD stored and time delayed
DS delayed and stored
SL stored and time limited
inicial
T0 → 1
1
a b c
ação 1
T1 → 2
2
a b c
ação 2
Fig. 1 - Estrutura básica do SFC, com exemplo de Ligação Simples entre passos e transições
O SFC permite representar diversas formas de interligações entre passos e transições. Na figura 1
é apresenta uma LIGAÇÃO SIMPLES (single sequence). Se o passo 1 está ativado então a
transição T1→2 está habilitada. Se a transição T1→2 está habilitada e a condição de transição
associada a esta transição é verdadeira, então ocorre a liberação da transição T1→2 com a
ativação do passo 2 e a desativação do passo 1.
ação 1
T1 → 2/3
2 3
ação 2 ação 3
1 2
ação 1 ação 2
T1/2 → 3
ação 3
ação 1
T1 → 2 T1 → 3
2 3
ação 2 ação 3
1 2
ação 1 ação 2
T1 → 3 T2 → 3
ação 3
Como pode ser verificada a concepção básica deste método é a mesma do SFC, além disto, não
há a obrigatoriedade de que o passo anterior ou posterior a um passo qualquer da seqüência seja
único.
Nas figuras a seguir são apresentados o fluxograma lógico e o diagrama de ladder de um passo
genérico do método.
Mn-1
&
Tn S
Mn
Mn+1 R
>1
RS
Mn
R
Mn+1
RS
Fig. 7 - Diagrama ladder de um passo genérico
Para uma correta implementação do método é necessário que o passo inicial tenha uma estrutura
adaptada conforme apresentado nas figuras a seguir.
Mn-1
&
T0
>1
RS S
M0
Mn+1 R
Mn-1 T0
RS
M0
R
Mn+1
Exemplo 01:
A E1 E2 B E3 E4
Y1 Y2 Y3 Y4
E1
inicial
START . E1 . E3
1
N Y1 E2
FIXAR
E2
2
N Y3 E4
FRESAR
E4
3
RETORNAR N Y4 E3
FRESA
E3
4
N Y2 E1
SOLTAR
M0 R
M1 R M1 M0
START M0 S
E1 & M0 START E1 E3 M1
&
S
E3 R
M1
M2 M1
M2 R
≥1
RS RS
M1 S
& M1 E2 M2
E2 S
R
M2
M3 M2
M3 R
≥1
RS RS
M2 S
& M2 E4 M3
E4 S
R
M3
M4 M3
M4 R
≥1
RS RS
M3 S
& M3 E3 M4
E3 S
R
M4
M0 M4
M0 R
≥1
RS RS
M1 Y1
M4 Y2
M2 Y3
M3 Y4
Tabela de correspondência
Sinais de entrada
Símbolo Descrição Entrada
E1 atuador A recuado
E2 atuador A avançado
E3 atuador B recuado
E4 atuador B avançado
START início
RS reset do programa
Sinais de saída
Símbolo Descrição Saída
Y1 avançar atuador A
Y2 recuar atuador A
Y3 avançar atuador B
Y4 recuar atuador B
Variáveis internas
Símbolo Descrição Variável
M0 memória do passo 0
M1 memória do passo 1
M2 memória do passo 2
M3 memória do passo 3
M4 memória do passo 4
Para a inclusão destas condições marginais são necessárias algumas alterações na estrutura do
método passo a passo elementar, bem como a definição de algumas variáveis internas:
MTP
& Mn-2
Tn
≥1 Mn-1 &
TPMI S
Mn
RSEM R
≥1
Mn+1
S
MTP Tn Mn-2 Mn-1 Mn
TPMI
R
RSEM Mn
Mn+1
Mn-2
Mn-1 &
T0
≥1
RS S
M0
E R
≥1
Mn+1
S
Mn-2 Mn-1 T0 M0
RS
R
E M0
Mn+1
RSEM - combinação lógica "OU" dos comandos de reset do programa e parada de emergência
RS
≥1 RSEM RS RSEM
E
CU S S
CC ≥1 R R
CC
RSEM
CC S S
PFCM
CCM CC CCM
&
Múltimo R R
CU
RSEM
CC
PFC S S
CC R R
≥1 CC PFCM
RSEM
RSEM
solução 1
aux1
& TPMC aux1 ManC TPMC
ManC
TPMC aux1
TPMC
≥1 aux1
ManC ManC
solução 2
ManC P
& TPMC ManC aux1 TPMC
aux1 P
TPMI - memorização interna, durante apenas 1 ciclo de atualização do CLP, do modo de operação
com transição de passo manual independente da satisfação da respectiva condição lógica de
transição
aux2 - variável interna auxiliar, necessária para a implantação da variável TPMI
solução 1
aux2
& TPMI aux2 ManI TPMI
ManI
TPMI aux2
TPMI
≥1 aux2
ManI ManI
solução 2
ManI P
& TPMI ManI aux2 TPMI
aux2 P
TPMC
CCM
CUM
CCM
OBS: Nesta implementação não é utilizado o comando START, pois a função equivalente é
desempenhada através dos comandos CC - ciclo único / CU - ciclo contínuo. Foi adotada a
solução 1 na implementação das variáveis TPMC e TPMI
RS RS RSEM
≥1 RSEM
E
E
CU S S
CC ≥1 R R
cc
RSEM
CC S S
PFCM
CCM CC CCM
&
Múltimo R R
CU
RSEM
CC
PFC S S
CC R R
≥1 CC PFCM
RSEM
RSEM
aux1
& TPMC aux1 ManC TPMC
ManC
TPMC aux1
TPMC
≥1 aux1
ManC ManC
aux2
& TPMI aux2 ManI TPMI
ManI
TPMI aux2
TPMI
≥1 aux2
ManI ManI
TPMC
CCM
CUM
CCM
M3 S
M3 M4 E1 M0
M4 &
E1
≥1 RS
RS S
R
M0
E M0
E R
≥1
M1 M1
MTP S
& M4 MTP E1 E2 M4 M0 M1
E1
≥1 M0 &
&
E3 TPMI TPMI
S
M1 R
RSEM R RSEM M1
≥1
M2
M2
MTP S
& M0 MTP E2 M0 M1 M2
E2
≥1 M1 &
TPMI TPMI
S
M2 R
RSEM R RSEM M2
≥1
M3
M3
MTP S
& M1 MTP E4 M1 M2 M3
E4
≥1 M2 &
TPMI TPMI
S
M3 R
RSEM R RSEM M3
≥1
M4
M4
MTP S
& M2 MTP E3 M2 M3 M4
E3
≥1 M3 &
TPMI TPMI
S
M4 R
RSEM R RSEM M4
≥1
M0
M0
M1 Y1
M4 Y2
M2 Y3
M3 Y4
Tabela de correspondência
Sinais de entrada
Símbolo Descrição Entrada
E1 atuador A recuado
E2 atuador A avançado
E3 atuador B recuado
E4 atuador B avançado
RS reset do programa
CU ciclo único
CC ciclo contínuo
PFC parada normal ao final do ciclo
E parada de emergência
ManC transição de passo manual condicionada à satisfação da respectiva
condição lógica de transição
ManI transição de passo manual independente da satisfação da respectiva
condição lógica de transição
Sinais de saída
Símbolo Descrição Saída
Y1 avançar atuador A
Y2 recuar atuador A
Y3 avançar atuador B
Y4 recuar atuador B
Variáveis internas
Símbolo Descrição Variável
M0 memória do passo 0
M1 memória do passo 1
M2 memória do passo 2
M3 memória do passo 3
M4 memória do passo 4
RSEM combinação lógica "OU" dos comandos de reset do programa e
parada de emergência
CUM memorização interna do modo de operação em ciclo único
CCM memorização interna do modo de operação em ciclo contínuo
PFCM memorização interna da informação de parada normal ao final do ciclo
Suponha que num determinado ciclo de atualização do CLP seja verificada a seguinte situação:
- o passo 1 está ativo (M0 ativada);
- a condição de transição associada à transição entre o passo 1 e o passo 2 (E2) é verdadeira;
- a condição de transição associada à transição entre o passo 2 e o passo 3 (E4) é verdadeira;
- a condição de transição associada à transição entre o passo 3 e o passo 4 (E3) é verdadeira;
S linha 1 S linha 7
M4 E1 M0 M2 E4 M3
R linha 8
RS M4 M3
R linha 2
M1 M0 RS
S linha 3 S linha 9
M0 START E1 E3 M1 M3 E3 M4
R linha 4 R linha 10
M2 M1 M0 M4
RS RS
S linha 5
M1 E2 M2
R linha 6
M3 M2
RS
Conclusão:
Ocorre o efeito avalanche com a liberação das transições entre os passos (1 e 2) (2 e 3) e (3 e 4).
Ocorre a ativação simultânea de múltiplos passos violando o comportamento previsto para o SFC.
S linha 1 S linha 7
M3 M4 E1 M0 MTP E4 M1 M2 M3
RS TPMI
R linha 2 R linha 8
E M0 RSEM M3
M1 M4
S linha 3 S linha 9
MTP E1 E2 M4 M0 M1 MTP E3 M2 M3 M4
TPMI TPMI
R linha 4 R linha 10
RSEM M1 RSEM M4
M2 M0
S linha 5
MTP E2 M0 M1 M2
TPMI
R linha 6
RSEM M2
M3
Conclusão:
Não ocorre o efeito avalanche.
A implementação garante o comportamento previsto para o SFC
Nesta seção serão discutidas as principais adaptações (destacadas com uma elipse) a serem
realizadas no método passo a passo quando realizando a modelagem de estruturas não lineares
representadas através do SFC, as quais são:
- estrutura com divisão alternativa
- estrutura com divisão simultânea
- estrutura com salto
- estrutura com repetição
T2→3
pto. de
T3→4 T3→7 distribuição OU
4 7
T4→5 T7→8
5 8
T5→6
T9→10
10
De acordo com o SFC de uma estrutura com divisão alternativa, ao atingir determinado passo da
seqüência (passo n° 3), a execução pode prosseguir por 2 ramos alternativos, sendo a decisão de
qual ramo será realizado (passos n° 4 a n° 6 ou passos n° 7 e n°8) determinada pelas respectivas
condições de transição T3→4 e T3→7, este ponto da seqüência pode ser denominado "ponto de
distribuição alternativa" ou "ponto de distribuição OU". Ao completar o último passo do ramo
alternativo (passo n° 6 ou passo n° 8) a seqüência é novamente unificada, podendo este ponto ser
denominado de "ponto de junção alternativa" ou "ponto de junção OU".
Na tabela a seguir são relacionados os passos da seqüência e os respectivos passos anteriores e
posteriores.
Relação de passos
comentário n n-1 n-2 n+1
2 1 0 3
pto. de distribuição OU 3 2 1 4
/
7
1° passo de ramo alternativo 4 3 2 5
após a distribuição OU
5 4 3 6
6 5 4 9
1° passo de ramo alternativo 7 3 2 8
após a distribuição OU
8 7 3 9
1° passo após junção OU 9 6 5 10
/ /
8 7
2° passo após junção OU 10 9 6 11
/
8
MTP S
& M1 MTP T2→3 M1 M2 M3
T2→3
≥1 M2 &
TPMI TPMI
S
M3 R
RSEM R RSEM M3
≥1
M4 M4
≥1
M7
M7
MTP S
& M2 MTP T3→4 M2 M3 M4
T3→4
≥1 M3 &
TPMI TPMI
TPMI S 3→4
& M4 R
TPMI
3→4 R RSEM M4
RSEM
≥1
M5
M5
MTP S
& M2 MTP T3→7 M2 M3 M7
T3→7
≥1 M3 &
TPMI TPMI
TPMI S 3→7
& M7 R
TPMI
3→7 R RSEM M7
RSEM
≥1
M8
M8
MTP
& M5
T6→9
≥1 M6 &
TPMI
≥1
MTP
& M7
T8→9
≥1 M8 &
TPMI
M9
RSEM R
≥1
M10
S
MTP T6→9 M5 M6 M9
TPMI
MTP T8→9 M7 M8
TPMI
R
RSEM M9
M10
MTP M6 S
& M8 MTP T9→10 M6 M8 M9 M10
T9→10 &
≥1 M9
TPMI TPMI
S
M10 R
≥1
M11
M11
T2→3
T3→4/7 pto. de
distribuição E
4 7
T4→5 T7→8
5 8
T5→6
pto. de
T6/8→9
junção E
9
T9→10
10
De acordo com o SFC de uma estrutura com divisão simultânea, ao atingir determinado passo da
seqüência (passo n° 3), a execução prossegue simultaneamente através de 2 ramos
independentes (passos n° 4 a n° 6 e passos n° 7 e n°8), a condição de transição para realizar a
distribuição simultânea é T3→4/7, este ponto da seqüência pode ser denominado "ponto de
distribuição simultânea" ou "ponto de distribuição E". Ao completar o último passo de cada um dos
ramos independentes (passo n° 6 e passo n° 8) a seqüência é novamente unificada, podendo este
ponto ser denominado de "ponto de junção simultânea" ou "ponto de junção E".
Na tabela a seguir são relacionados os passos da seqüência e os respectivos passos anteriores e
posteriores.
Relação de passos
comentário n n-1 n-2 n+1
2 1 0 3
pto. de distribuição E 3 2 1 4
/
7
1° passo de ramo alternativo 4 3 2 5
após a distribuição E
5 4 3 6
6 5 4 9
1° passo de ramo alternativo 7 3 2 8
após a distribuição E
8 7 3 9
1° passo após junção E 9 6 5 10
/ /
8 7
2° passo após junção E 10 9 6 11
/
8
TPMI TPMI
S
M3 R
RSEM R RSEM M3
≥1
M4 M4 M7
&
M7
TPMI TPMI
S
M4 R
RSEM R RSEM M4
≥1
M5
M5
MTP
& M2 S
T3→4/7
M3 MTP T3→4/7 M2 M3 M7
≥1 &
TPMI S
M7 TPMI
RSEM R R
≥1 RSEM M7
M8
M8
MTP
& M5
T6/8→9
≥1 M6 &
TPMI
&
MTP
& M7
T6/8→9
≥1 M8 &
TPMI
M9
RSEM R
≥1
M10
TPMI
TPMI
S
aux1M9 aux2M9 M9
R
RSEM M9
M10
MTP M6 S
& M8 MTP T9→10 M6 M8 M9 M10
T9→10 &
≥1 M9
TPMI TPMI
S
M10 R
≥1
M11
M11
T2→3
pto. de
T3→4 distribuição OU
4
T4→5
T5→6
T6→7
T8→9
De acordo com o SFC de uma estrutura com salto, ao atingir determinado passo da seqüência
(passo n° 3), a execução pode prosseguir por 2 caminhos alternativos, seguindo pela seqüência
normal (passo n° 4) ou então sendo desviada para um passo mais avançado (passo n° 8), sendo
que neste caso os passos intermediários (passos n° 4 a n° 7) não são realizados. Uma possível
forma de realizar a modelagem desta estrutura é considerando-a como uma distribuição
alternativa na qual em um dos ramos alternativos não existe qualquer atividade.
Na tabela a seguir são relacionados os passos da seqüência e os respectivos passos anteriores e
posteriores.
Relação de passos
comentário n n-1 n-2 n+1
2 1 0 3
pto. de distribuição OU 3 2 1 4
/
8
1° passo de ramo alternativo 4 3 2 5
após a distribuição OU
5 4 3 6
6 5 4 7
7 6 5 8
1° passo após junção OU 8 7 6 9
1° passo de ramo alternativo / /
após a distribuição OU 3 2
MTP S
& M1 MTP T2→3 M1 M2 M3
T2→3
≥1 M2 &
TPMI TPMI
S
M3 R
RSEM R RSEM M3
≥1
M4 M4
≥1
M8
M8
MTP
& M6
T7→8
≥1 M7 &
TPMI
≥1
MTP
& M2
T3→8
≥1 M3 &
TPMI S
& M8
TPMI
3→8 R
RSEM
≥1
M9
S
MTP T7→8 M6 M7 M8
TPMI
MTP T3→8 M2 M3
TPMI TPMI
3→8
R
RSEM M8
M9
MTP M7 S
& M3 MTP T8→9 M7 M3 M8 M9
T8→9 &
≥1 M8
TPMI TPMI
S
M9 R
RSEM R RSEM M9
≥1
M10
M10
T2→3
T3→4 pto. de
junção OU
4
T4→5
T5→6
T6→7
T7→4 pto. de
T7→8 distribuição OU
8
T8→9
De acordo com o SFC de uma estrutura com repetição, ao atingir determinado passo da
seqüência (passo n° 7), a execução pode prosseguir por 2 caminhos alternativos (ponto de
distribuição alternativa), seguindo pela seqüência normal (passo n° 9) ou então sendo desviada
para um passo anterior da seqüência (passo n° 4) (ponto de junção alternativa), sendo que neste
caso os passos intermediários (passos n° 4 a n° 7) serão realizados novamente. A decisão se
ocorre a repetição ou não dos passos é determinada pelas respectivas condições de transição
T7→4 e T7→8. Uma possível forma de realizar a modelagem desta estrutura é considerando-a
como uma distribuição alternativa na qual em um dos ramos alternativos não existe nenhuma
atividade. Deve ser observado, entretanto, que diferentemente da estrutura com divisão alternativa
e da estrutura com salto o ponto de distribuição alternativa está localizado após o ponto de junção
alternativa.
TPMI TPMI
S
M7 R
RSEM R RSEM M7
≥1
M8 M4
≥1
M4
M8
MTP
& M2
T3→4
≥1 M3 &
TPMI
≥1
MTP
& M6
T7→4
≥1 M7 &
TPMI S
& M4
TPMI
7→4 R
RSEM
≥1
M5
S
MTP T3→4 M2 M3 M4
TPMI
MTP T7→4 M6 M7
TPMI TPMI
7→4
R
RSEM M4
M5
MTP M3 S
& M8 MTP T4→5 M3 M8 M4 M5
T4→5 &
≥1 M4
TPMI TPMI
S
M5 R
RSEM R RSEM M5
≥1
M6
M6
T3→4 pto. de
junção OU
4
T4→5
T5→4 pto. de
T5→8 distribuição OU
6
3 2 1 4
1° passo após junção OU 4 3 2 5
1° passo de ramo alternativo / /
após a distribuição OU 5 4
Bibliografia: