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2020/Sem1
Referências:
1. SPURGEON, Charles E. Ethernet: o guia definitivo. Rio de Janeiro, RJ: Editora
Campus, 2000.
2. PETERSON, Larry L.; DAVIE, Bruce S. Redes de computadores: uma abordagem
de sistemas. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2004.
3. STALLINGS, William. Redes e sistemas de comunicação de dados: teoria e
aplicações corporativas. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005.
4. KUROSE, James F.; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet: uma
abordagem top-down. São Paulo, SP: Pearson Addison-Wesley, 2010.
5. TANENBAUM, Andrew S.; WETHERALL, David J. Computer networks. New Jersey:
Prentice Hall, 2011.
6. ODOM, Wendell. CCNA ICND: exam certification guide - the official self-study
test preparation guide for the Cisco CCNA ICND exam 640-811. Indianapolis, IN:
Editora Cisco Press, 2004.
VLAN – Virtual LAN
Permitem a existência de diferentes redes lógicas na mesma rede
comutada, sendo cada VLAN uma rede IP separada logicamente
(um domínio de broadcast distinto).
Para que as redes separados por VLANs possam se interconectar,
faz-se necessário uso da Camada 3 OSI.
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VLAN – Virtual LAN
Vantagens:
Segurança
Grupos que têm dados confidenciais são separados do restante da
rede, o que diminui as chances de violações das informações
confidenciais.
Redução de custo
Resultante da menor necessidade das atualizações de rede e do
uso mais eficiente da largura de banda e dos uplinks existentes.
Desempenho mais alto
Dividir as redes em grupos de trabalho lógicos (domínios de
broadcast) reduz um tráfego desnecessário na rede e aumenta o
desempenho.
Atenuação da tempestade de broadcast
Dividir as redes em VLANs reduz o número de dispositivos que
podem participar de uma situação de descontrole por excesso de
broadcast.
Intervalos de ID de VLAN
VLANs de intervalo estendido
Permite a operadoras estender sua infraestrutura para um
número maior de clientes.
Algumas empresas globais podem ser grandes o bastante para
precisar de IDs de VLAN de intervalo estendido.
Elas são identificadas por uma ID VLAN entre 1006 e 4094.
Elas suportam menos recursos VLAN que as VLANs de intervalo
normal.
Elas são salvas no arquivo de configuração de execução.
Tipos de VLANs:
VLAN de dados:
É uma VLAN configurada para transportar o tráfego gerado pelo
usuário, sendo também conhecida como VLAN de usuário.
VLAN padrão:
Todas as portas de switch se tornam membro da VLAN padrão
após a inicialização do switch (por default), sendo a mesma
identificada como VLAN 1.
VLAN nativa:
Atribuída a porta tronco 802.1q, permite que o tráfego sem
marcação seja encaminhamento através da VLAN nativa.
Definidas na especificação IEEE 802.1q para manter a
compatibilidade com versões anteriores do tráfego sem
marcação
Uma prática recomendada é usar como VLAN nativa uma VLAN
não utilizada, e diferente da VLAN 1.
Tipos de VLANs:
VLAN de gerenciamento
VLAN configurada para acessar os recursos de gerenciamento
de um switch.
Por default é a VLAN1.
Pelo fato da VLAN 1 ser a VLAN padrão, para gerenciamento do
switch ela não é a melhor opção em função de possibilitar a um
usuário arbitrário se conectar ao switch e usar o gerenciamento.
Um switch pode ser gerenciado por HTTP, Telnet, SSH ou
SNMP.
Modos de associação de porta de switch à VLAN
Ao configurar uma VLAN, você deve atribuir a ela um ID
numérico, podendo também dar-lhe um nome.
É possível configurar uma porta para pertencer a uma VLAN,
atribuindo um modo de associação que especifica o tipo de
tráfego transportado pela porta e as VLANs às quais ela pode
pertencer.
VLAN estática
As portas são atribuídas manualmente a uma VLAN usando
interface de linha de comando (CLI) ou interfaces gráficas.
Exemplo: usando CLI
S3# configure terminal
S3(config)# interface fastEthernet0/18
S3(config-if)# switchport mode access
S3(config-if)# switchport access vlan 20
S3(config-if)# end
VLAN dinâmica
Uma associação VLAN de porta dinâmica é configurada usando
um servidor especial chamado VLAN Membership Policy Server
(VMPS). Com o VPMS, você atribui portas de switch a VLANs
dinamicamente, com base no endereço MAC de origem do
dispositivo conectado à porta.
O benefício vem quando você move um host entre portas e
switches na rede; o switch atribui dinamicamente a
nova porta à VLAN correta para esse host.
Este modo não é amplamente usado.
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Controlando domínios de broadcast com VLANs
Redes sem VLANs
Um switch encaminha um quadro de broadcast por todas as demais
portas no switch.
Redes com VLANs
A transmissão de tráfego unicast, multicast e broadcast de um host
em uma VLAN específica é restrita aos dispositivos que estão na
mesma VLAN.
Portanto:
Dividir um grande domínio de broadcast em vários domínios
menores reduz o tráfego de broadcast e melhora o desempenho da
rede.
Dividir domínios em VLANs também permite maior confidencialidade
das informações em uma organização.
A divisão de domínios de broadcast pode ser feita com VLANs (em
switches) ou com roteadores (diferentes redes lógicas).
Tronco de VLAN
Tronco é um link ponto-a-ponto entre dois dispositivos de rede
que transporta quadros de diferentes VLANs.
Um tronco não pertence a uma VLAN específica, sendo na
verdade um canal para as VLANs entre switches e roteadores.
O padrão IEEE 802.1q é utilizado para coordenar troncos em
interfaces Fast Ethernet e Gigabit Ethernet.
Um cabeçalho 802.1q é adicionado ao quadro Ethernet,
fornecendo uma “etiqueta” que especifica a qual VLAN esse
quadro pertence.
Tronco de VLAN
Cisco CCNA
Cisco CCNA
Campos de marcação de VLAN (Tag de VLAN)
Tipo (TPID) – valor de 2 bytes, chamado de valor de ID do
protocolo de tag (TPID). Para Ethernet, é definido como 0x8100
hexadecimal.
PRI (Priority) – 3 bits de prioridade do usuário – usados pelo
padrão 802.1p, permitindo especificar como tratar os quadros na
Camada 2.
CFI (Canonical Format Identifier) – 1 bit – permite que quadros
Token Ring sejam transportados por links Ethernet.
VID (VLAN ID) – 12 bits – número de identificação da VLAN,
suportando até 4096 IDs de VLAN.
Campo FCS
Depois que o switch insere os campos de marcação, ele recalcula
os valores da FCS e os insere no quadro.
Adaptado Cisco/CCNA
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