Você está na página 1de 36

Encontro BNDES

Futuro da Mobilidade:
Mais Eficiência Energética e Menos Impacto Ambiental

Uma visão estratégica sobre o futuro da mobilidade no Brasil

Rio, 06/05/2019
Tópicos

1. Petróleo,
01 Gás
Sample textNatural e Biocombustíveis

2. RenovaBio

3. Mobilidade

04

05 Política Energética

06 Política Energética
1. Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Petróleo e Gás
Grandes números
Responde por E&P

~ 13% do PIB Industrial (Prominp, 2019) 9º maior produtor mundial de petróleo e gás (EIA, 2018)
Produção (ANP, abr/2019)
~ 37% da Oferta Interna de Energia +
01
01
13% Gás (EPE, 2018) Petróleo: 2,5 milhões bpd
Gás: 111 milhões m3/d
R$ 386,4 bilhões em Reservas Provadas (ANP, dez//2018):
participações governamentais (2000-
2018) Royalties: R$193,9; Participação Petróleo: 13,3 bilhões barris
Especial: R$192,5 (ANP 2019))
Gás: 368 bilhões m³
Bilhões em investimentos anuais e em 323 blocos (178 terra e 145 mar) (ANP, 2019)
desenvolvimento tecnológico
391 campos em produção (ANP, 2019)
Milhares de empregos
50 concessionários (ANP, 2019)
Rodadas de Licitações Realizadas

MP nº 592/12 e Lei nº 12.734/12

Criação do Grupo Interministerial

Descobertas do Pré-sal: novo


paradigma
Discussão
Implementação da ANP dos royalties

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Blocos no cluster do
Pré-sal Pré-sal – novo marco regulatório:
Maior potencial
Capitalização da Petrobras
Rodadas de Licitações Previstas

2019 2020 17ª Rodada de Licitações


16ª Rodada de Licitações a definir
10.10

2020 7ª Rodada de Partilha de Produção


2019 6ª Rodada de Partilha de Produção a definir
4° trim

2019 Excedente da Cessão Onerosa (megaleilão) 2021 18ª Rodada de Licitações


4° trim a definir

2019 Oferta Permanente 2021 8ª Rodada de Partilha de Produção


a definir a definir

“Arrecadação distribuída entre


os três níveis
de governo”

“A cada ano sem leilão são


U$6 bilhões
que se perdem em
investimentos”
Refino

Fator de País milhão bd


CAPACIDADE
Utilização
SIGLA MUNICÍPIO – UF NOMINAL
2018
18,3
barris/dia %
REPLAN PAULÍNIA - SP 433.996 67,3
RLAM SÃO FRANCISCO DO CONDE - BA 377.388 58,5
14,3
REVAP SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP 251.592 86,3
REDUC DUQUE DE CAXIAS - RJ 251.592 77,5 Rússia 6,4
REFAP CANOAS - RS 220.143 63,6
REPAR ARAUCÁRIA - PR 213.853 82,0 Índia 4,3
RPBC CUBATÃO - SP 169.825 85,5
REGAP BETIM - MG 166.051 87,5
Mais RNEST IPOJUCA - PE 115.009 * 79,9
3,7
Concorrência. RECAP MAUÁ - SP 62.898 80,1
Menos REMAN MANAUS - AM 45.916 65,0 3,1
Concentração. RPCC GUAMARÉ - RN 44.658 70,4
RIOGRANDENSE RIO GRANDE - RS 17.014 85,9 2,9
MANGUINHOS RIO DE JANEIRO - RJ 14.000 71,5
LUBNOR FORTALEZA - CE 10.378 79,1 2,4
Modelo de UNIVEN ITUPEVA - SP 5.158 0,0
privatização DAX OIL CAMAÇARI - BA 2.095 62,4
FASF MADRE DE DEUS – BA 3.774
2,0
2.405.340 73,5
Investimentos UN-SIX SÃO MATEUS DO SUL – PR **
ou consagração
*Limitada a 100.000 bpd: exigência do órgão meio ambiente. Fator de Utilização
Mundo 97,2
de país importar
** Industrialização de Xisto Betuminoso : 7.800 t/dia 2016 >> 77.9%
líquido de
2017 >> 73,8%
derivados Venda anunciada pela Petrobras (1,138 mil bd)
Produção nacional de derivados

Produção nacional de derivados de petróleo


2500 (mil barris/dia)
2.194 2.243
2.066 2.104
1.972 1.966
2000 1.870 1.859 1.892 1.894 1.854

1500

1000

500

0
2007 2008 2009 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Gás Natural – Balanço Nacional
(milhões de m³/dia)

16%
100%

50,3%
5% Oferta líquida:
nac. 65,5% 7,7%
12,2% imp. 34,5%
1,7%
3,8% 78,7
1,0%

31,5%
35,2%
100%

3,3% 3,6%
Disponível
0,5%
49,2%

Fonte: MME/DGN, 2019


Desafios
Decreto nº 9.616, de 2018, dispõe sobre as atividades relativas ao transporte de gás natural e sobre
as atividades de tratamento, processamento, estocagem, liquefação, regaseificação e
comercialização de gás natural.

Mais
Segregação concorrência Investimentos Acesso a
de atividades dutos, UPGNs
e terminais de
GNL

Preços Programa “Gás


Sistemas de
para Crescer”. transporte
Revisão do
marco
Equilíbrio regulatório. Pontos virtuais
oferta/demanda de negociação
(Hubs)

Harmonização
Gás do pré-
Sal. Uniformidade entre os
Gás da tributária muitos atores
Bolívia. envolvidos
Malha Dutoviária
Gasodutos de
transporte

Fonte: EIA, 2018.


Dutos de
líquidos

Fonte: Anuário Estatístico da ANP, 2018. Fonte: Theodora, 2018.


Biocombustíveis

Produção de biodiesel
(milhões m³)

5.350.036
Produção de Etanol Anidro e hidratado 6000000
35000000 (milhões m³) 33.056.441

4.291.294
29.999.873 5000000

3.937.269
30000000 28.215.108 28.694.247 28.593.142

3.801.339
27.527.832

3.422.210
25000000 23.758.673
4000000

2.917.488
2.717.488
2.672.760
20000000

2.386.399
3000000
15000000

1.608.448
1.167.128
10000000 2000000

5000000

404.329
1000000

69.002
0

736
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Em 2018
2º maior produtor mundial de etanol Biodiesel: 7,0 milhões m³
(33,0 mi m³) e biodiesel (5,4 mi m³). Etanol: 60,6 milhões m³
1° em teores de etanol e biodiesel na Biodiesel: ~ 3,5 milhões m³
mistura com gasolina e óleo diesel. Ampliando produção HVO
Posição do Brasil na Matriz de Consumo de
Derivados e Biocombustíveis
Os 10 maiores consumidores de derivados Consumo per capita de derivados (toe)
de petróleo
Consumo de
País Derivados de
Petróleo (Mtoe)
1º Estados Unidos 913,3
2º China 608,4
3º Índia 222,1
4º Japão 188,3
5º Arábia Saudita 172,4
6º Rússia 153,0
7º BRASIL 135,6
8º Coréia do Sul 129,3
9º Alemanha 119,8
10º Canadá 108,6
BP Statistical Review, 2018, págs.17 e 18

7º maior consumidor de derivados de


petróleo do mundo, mas com padrão 3º maior consumidor de combustíveis para transporte
de consumo per capita inferior a de (gasolina, óleo diesel, biocombustíveis e QAV) ficando atrás
países desenvolvidos. apenas dos EUA e China. IEA,, 2018
Dimensão do mercado brasileiro de combustíveis
Consumo aparente (vendas internas)

GNV* (mil m³/dia) 4.960 4.820 4.962 5.395 6.050 12,2%

Fonte: ANP/SIMP . *Fonte: ABEGÁS


Consumo aparente (vendas internas)
1º trimestre 2019/1º trimestre 2018

Fonte: ANP/SIMP.
Dimensão do Mercado Brasileiro
Quantitativo de Agentes Econômicos
Fornecedores Distribuidores Revendedores e Consumidores

156 Distribuidores de Combustíveis 407 TRR


19 Refinarias de Petróleo
19 Distribuidores de Solventes 22 TRR-NI
371 Usinas de Etanol
20 Distribuidores de GLP 22 Coletores de Lubrificantes
416 Importadores e Exportadores de
29 Distribuidores de Asfaltos 64 Consumidores Ind. Solventes
Petróleo e Derivados
7 Distribuidores de Combustíveis 259 Revendedores Comb. Aviação
207 Importadores de Lubrificantes
de Aviação 19.140 Pontos de Abastecimento
117 Três
Produtores
grandesde empresas
Lubrificantes
detêm 67% dos mercados 2018 71.421 Revendedores de GLP
52 agregados
Produtoresdedeetanol (54,6%),
Biodiesel (comdiesel
AO) (73,2%) e gasolina
Faturamento 40.662
bruto distribuição
Revendedores e revenda
Varejistas de
15 (63,8%).
Rerrefinadores de Lubrificantes
Combustíveis
R$ 446,3 bi Líquidos
Três grandes empresas detêm 99,6% do mercado de QAV. Tributos arrecadados(17.805 Bandeira Branca)
ICMS R$ 90,8 bi
Quatro grandes empresas detêm 84,4% do mercado de PIS/COFINS R$ 52,5 bi
GLP. CIDE R$ 4,3 bi
total R$ 147,6 bi

Fonte: ANP/SIMP. Posição de 31/01/2019. 133.425 agentes (Posição em 19/04/2019: 134.260)


Variação do Quantitativo de Agentes Econômicos

Variação do Quantitativo de Agentes Econômicos – 2018/2017


Distribuidores +8 DISTRIBUIDORES REVENDEDORES Revendedores +1.604
Distribuidoras de Combustíveis +5 TRR +32
Distribuidoras de Solventes
Distribuidoras de GLP
+1
0 231 112.793 Revendedores Varejistas Combustíveis Líquidos-1377
Revendedores de GLP +2962
Distribuidoras de Asfaltos +2 Revendedores de Aviação -15
Distribuidoras de Aviação 0 Coletores de Lubrificantes +1
TRR-NI +1
Agentes 2018:
133.425

+3.367
Fornecedores +12 Consumidores +1.742
Refinarias de Petróleo +1
Aumento:
Pontos de Abastecimento (instalações) +1728
Usinas de Etanol -13 2,59% Consumidores de Solventes +14
Import/Export Petróleo e Derivados -8
Produtores Lubrificantes +19
Importadores Lubrificantes +10
Rerrefinadores Lubrificantes
Produtores de Biodiesel
+3
+1 1.197 19.204
FORNECEDORES CONSUMIDORES
Fonte: Sistema SIMP/ANP. Posição de 31/01/2019.
Comércio Exterior

Balança Comercial
2019
(1º tri)

19,1%
6,7%
n/d**
0,4%
28,6%
18,5%
* Dependência externa significa, em Comércio Exterior, a representatividade das importações sobre o volume total
transacionado do produto no território nacional.
** Não disponível devido ao reprocessamento de dados da Petrobras em andamento no SIMP.
Fontes: ANP/SIMP e Comex Stat/MDIC

Brasil se consolida como exportador líquido Dependência externa de derivados revela


de petróleo. necessidades de ampliação da infraestrutura
Mas, aumenta a dependência externa de logística de internalização (portos, terminais,
derivados. modais de escoamento)
Matriz Veicular Nacional

2017 2018

Ampliação da participação dos biocombustíveis em


detrimento dos derivados, com destaque para o
aumento do Etanol Hidratado e do Biodiesel.
Fonte: Sistema SIMP/ANP. Dados declaratórios informados pelos agentes à ANP.
1. Petróleo,
01 Gás text
Sample Natural e Biocombustíveis

2. Renovabio

3. Mobilidade

04

05 Política Energética

06
2. Renovabio
RenovaBio – Marco Legal

Lei nº 13.576, de 26 de dezembro de 2017.


Institui a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), parte integrante da política energética nacional de que trata a Lei
nº 9.478/1997, com os seguintes objetivos:

I - contribuir para o atendimento aos compromissos* no âmbito do Acordo de Paris sob a Convenção-Quadro das Nações
Unidas sobre Mudança do Clima, ratificado pelo Brasil em 12/09/16;

II - contribuir com a adequada relação de eficiência energética e de redução de emissões de gases causadores do
efeito estufa na produção, na comercialização e no uso de biocombustíveis, inclusive com mecanismos de avaliação de
ciclo de vida;

III - promover a adequada expansão da produção e do uso de biocombustíveis na matriz energética nacional, com ênfase
na regularidade do abastecimento de combustíveis; e

IV - contribuir com previsibilidade para a participação competitiva dos diversos biocombustíveis no mercado nacional de
combustíveis.

* Contribuição Nacionalmente Determinada – NDC


- redução emissões de 37% até 2025 e de 43% até 2030, em comparação às emissões verificadas em 2005.
- até 2030, aumentar a participação de biocombustíveis sustentáveis na matriz energética para
aproximadamente 18%.
Regulamentação da Lei nº 13.576/2017

Decreto nº 9.308, de 15/03/2018

Atribuições para a ANP

Regulação e fiscalização da certificação de


Estabelecimento das metas individuais por distribuidor
biocombustíveis

Credenciamento de firmas inspetoras; Individualização, para todos os distribuidores de


combustíveis, da meta compulsória anual de redução de
Concessão, renovação e cancelamento do Certificado da emissões de gases causadores do efeito estufa estabelecida
Produção Eficiente de Biocombustíveis (Certificação); pelo CNPE;

Emissão da Nota de Eficiência Energético-Ambiental. Fiscalização do cumprimento das metas individuais e


aplicação de sanções em casos de descumprimentos
eventuais, envolvendo a comercialização de CBIO;

Publicação da Resolução ANP nº 758, em Promoção de plena transparência às informações sobre o


27/11/2018. cumprimento das metas individuais.
RenovaBio – Visão Modular

Certificação
Calculadora

Biocombustível Combustível Combustível

Produtor Distribuidor Revendedor Consumidor

Emissão de Cbio (*)


1 Cbio = redução 1 t CO2eq
Aquisição Distribuidoras com
combustível fóssil

Meta individual Meta de


gCO2eq/MJ convertida em número descarbonização do
Comércio de CBIO em Bolsa de Cbios a serem adquiridos
Outros Brasil (gCO2eq/MJ)
agentes

Em operação
Curto Prazo
Médio Prazo/MME
Emissão de CBIOS

Exemplo efeito indução eficiência energética e ambiental


Quantidade de CBIOS a serem emitidos considerará o volume de biocombustível produzido, importado e comercializado pelo emissor primário,
observada a respectiva Nota de Eficiência Energético-Ambiental constante do Certificado da Produção Eficiente de Biocombustíveis do emissor
primário (Lei nº 13.576/2017 - Art. 13).

Produtor 1 Produtor 2

Emissão combustível fóssil 87,4 87,4


g CO₂ eq / MJ

Emissão do biocombustível 17,4


g CO₂ eq / MJ
27,4

NOTA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICO-


AMBIENTAL 70 60
g CO₂ eq / MJ

70 x Volume Elegível x massa 60 x Volume Elegível x massa


CBIOS
t CO₂ eq específica do biocombustível x específica do biocombustível x
poder calorífico inferior poder calorífico inferior

Produtor mais eficiente (maior Nota) poderá emitir mais CBIOS


Certificação de Biocombustíveis

CERTIFICADO DA PRODUÇÃO EFICIENTE DE BIOCOMBUSTÍVEIS: documento emitido como resultado do processo de


Certificação de Biocombustíveis.

Fator de Emissão de CBIO =

NEEA x % Vol. Elegível x Massa Específica x PCI

CRÉDITO DE DESCARBONIZAÇÃO (CBIO): instrumento


registrado sob a forma escritural, para fins de comprovação da
meta individual do distribuidor de combustíveis 1 CBIO = 1 tonelada
de CO2 equivalente (Decreto nº 9.308/2018, Art. 3º, § 2º).

CBIO = Vol. Produzido e Vendido x


Fator para emissão de CBIO

24
Metas Anuais de Redução de
Emissões de CBIOs
• Definidas pelo Conselho Nacional de Política Energética – CNPE, pela Resolução nº 5, de 05/06/2018.

Base legal: Decreto nº 9.308/2018.


Fluxograma de emissão e controle de CBIOs

Escriturador (art. 5º, VIII, da Lei 13.576/17)


Verificação se produtor e Bolsa
importador são certificados (instituições financeiras)
8 ) Escritura os CBIOs 9) Informa os CBIOs 10) Registra, negocia
bloqueia os CBIOs

11) Informa baixa de


CBIOs por distribuidor
7) Informação ao 12) Apura o cumprimento da meta por
Escriturador do nº de CBIOs distribuidor a partir de
por produtor e importador e relatório/certidão do mercado ANP
lastro para emissão de CBIO organizado.

5) Relatório com
Produtor e informações das NFs,
Importador de ANP (sistema informatizado) conforme art. 14 da Lei
13.576/17
Biocombustível
Certificado 2) Envio eletrônico da
relação de NFs
4) Validação das transações intermediárias
3) Validação das NFs
1) 60 dias para solicitar a elegíveis
6) Cálculo do nº de CBIOs
emissão de CBIO para o
volume produzido ou
importado e comercializado.
Indicando, por meio
eletrônico, as NFs.
Volume
Acesso à Receita produzido e
Federal comercializado;
26
NEEA
Variáveis que influenciam os resultados

FATORES EXTERNOS FATORES INTERNOS

RESULTADO DA
Preço petróleo - mercado ATIVIDADE DE
- Total de CBIOs
internacional (centroPRODUÇÃO
da meta)
previsto na -
Resolução CNPE nº 5/2018, para o decênio Custos e eficiência
Preço açúcar - mercado econômica
2018-2028
internacional
590,8 milhões
- Valor estimado por CBIO US$10.00
novo
- Câmbio
Taxa de câmbio R$3,90
novo
Receita RenovaBio R$23,0 bi
Tributos sobre combustíveis
e situação econômica Eficiência energética
e ambiental
Nova entrada de
recursos
O que muda para os produtores de biocombustíveis

 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E
PROCEDIMENTOS cQUE FACILITEM A
CERTIFICAÇÃO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS

 ESTÍMULO À BUSCA DE MAIOR EFICIÊNCIA


AMBIENTAL E ECONÔMICA

 CRITÉRIO DE SUSTENTABILIDADE NO
MESMO NÍVEL DOS CRITÉRIOS  VENDAS DE ETANOL HIDRATADO ESTÁVEIS E CRESCENTES

ECONÔMICOS E FINANCEIROS

 MAIOR VOLUME DE CONTRATAÇÃO DE ETANOL


 PREVISIBILIDADE HIDRATADO PELAS DISTRIBUIDORAS

 APLICAÇÃO DA RECEITA GERADA PELO  CRIAÇÃO OU FORTALECIMENTO DE MERCADO FUTURO


CBIO NA AMPLIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE DE ETANOL
ETANOL INVESTIMENTOS
1. Petróleo,
01 Gás text
Sample Natural e Biocombustíveis

2. Renovabio

3. Mobilidade

04

05 Política Energética
3. Mobilidade
Época de transições - Trilhas

01

Conectividade
Informatização
04

05
Mobilidade com sustentabilidade
Descarbonização Mudanças comportamentais
Política Energética
Novas modalidades de serviços

Modais de transporte
Matriz de sistemas de propulsão

Eletricidade com baixa emissão Célula de combustível


de CO2

Veículo elétrico a
bateria

Eletricidade convencional
Híbrido plug-in
Combustiveis fósseis

Híbrido

Motores de
Biocombustíveis
combustão interna

Mobilidade
com
sustentabilidade
Emissões de GEE por km rodado
(gCO2eq/km)

Elétrico (Brasil) 96
Híbrido (Etanol) 74

Etanol 80

Gasolina C 196

Gasolina A 226

Fonte: Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais - CNPEM, 2018

No Brasil, veículos híbridos a etanol e, em princípio, elétricos


sinalizam forte redução de emissões de GEE.
Emissões totais =
Demanda por transporte x Intensidade energética x CO2

Emissões praticamente
Evitar o transporte Meios alternativos
neutras
Planejamento urbano Aumento da utilização Utilização de energia
de transporte integrado de trens/metrôs de baixo carbono
Não evitar o transporte Utilização de veículos Substituição de
mais eficientes combustiveis fósseis
Singularidades nacionais

A produção de biocombustíveis no Brasil está consolidada e com ofertas robustas (em 2018, no ciclo
Otto, o etanol total (anidro e hidratado), correspondeu a cerca de 44% em termos de gasolina
equivalente).

O RenovaBio traz previsibilidade para expansão da produção e uso de biocombustíveis, levando à


expectativa de atingir cerca de 49 bilhões* de litros de etanol em 2030. Para o biodiesel já há mandato
(Resolução CNPE nº 16, de 2018) para a adição de 15% ao diesel fóssil até 2023.

Os veículos flex tem produção igualmente consolidada, respondendo por cerca de 70% dos veículos
leves em circulação atualmente.

O abastecimento de combustíveis opera em todo o território nacional.

* Fonte: EPE
Mobilidade com
Sustentabilidade no Brasil

• O Brasil tem singularidades no campo dos Híbrido Flex


biocombustíveis e na sua matriz energética, com
múltiplas externalidades positivas.

• Dispõe de importantes e consolidadas cadeias


produtivas e de serviços de abastecimento.

• Não deve ficar à margem do avanço tecnológico da


indústria automobilística mundial que, mais cedo ou
mais tarde, o alçancará.

• É bem vinda a confluência de fontes de baixa


pegada de carbono na matriz de combustíveis.
Sem perder de vista a
• Há ainda desafios de diversas ordens a serem a opção “Célula de
vencidos pelo veículo elétrico a bateria e híbrido Combustível”
plug-in.
Grato pela atenção !

Carlos Orlando Enrique da Silva


Superintendente de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos
cosilva@anp.gov.br
21 2112 8644/43

Você também pode gostar