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INFERTILIDADE

Prof. Msc. Rafael Almeida Ferreira de Abreu


CONCEITOS
❑ INFERTILIDADE

❑ Incapacidade de conceber, apesar de atividades sexuais regulares, sem uso de qualquer método

contraceptivo, por um período mínimo de 1 ano;

❑ Primária :

❑ dificuldade em se obter a 1ª gravidez

❑ Fator idade

❑ Secundária:

❑ Dificuldade em se obter uma nova gravidez

❑ Multifatores

❑ Idiopática : sem causa aparente


CONCEITOS
❑ INFERTILIDADE

❑ No Brasil acomete cerca de 18% dos casais;

❑ 40% causas masculinas; 40% causas femininas e 20 conjugal

❑ Fatores comuns:

❑ Processor infecciosos pélvicos adquiridos:

❑ Contato sexual;

❑ Pós parto;

❑ Pós abortamento em condições precárias;


INFERTILIDADE MASCULINA
❑ ETIOLOGIA

❑ Pré-testiculares

❑ Genético

❑ Alterações cromossômica numéricas (Sindromes)

❑ Mutações gênicas (deleção em SRY)

❑ Hormonal (mutação em receptores hormonais)

❑ FSH/ LH Falha na produção


de espermatozoides
❑ Testosterona ou ausência destes
INFERTILIDADE MASCULINA
❑ ETIOLOGIA

❑ Testiculares

❑ Varicocele

Dilatações e tortuosidades das veias do plexo pampiniforme,

levando a alterações na temperatura, oxigenação, nutrição e

liberação de radicais livres nas células testiculares


INFERTILIDADE MASCULINA
❑ ETIOLOGIA

❑ Testiculares

❑ Infecções

Secundárias a doenças sexualmente transmissíveis, como

uretrites, prostatites e orquiepididimites

❑ Criptorquidia

Ausencia do testículo na bolsa escrotal


IINFERTILIDADE MASCULINA
❑ ETIOLOGIA

❑ Pós testiculatres

❑ Obstrução

❑ Ductal ( ducto deferente ou ejaculatório)

❑ Imunológicos

Produção de anticorpos (anti-espermatozoides) por

traumas, torções, infecções ou obstruções (testículo)


IINFERTILIDADE MASCULINA
❑ ETIOLOGIA

❑ Outros

❑ Quimioterapia;

❑ Doenças neurológicas;

❑ Diabetes mellitus

❑ Drogas
IINFERTILIDADE MASCULINA
❑ DIAGNÓSTICO

❑ Dosagens hormonais

❑ FSH, LH e Testosterona; (sem benefício)

❑ Cultura

❑ Urina

❑ Esperma
IINFERTILIDADE MASCULINA
❑ DIAGNÓSTICO
Análise Macroscópica
❑ Espermograma Parâmetros analisados Descrição Valores de referência

Apresentação da amostra
pode variar de acordo
Cor e aspecto com a concentração e Branco opalescente
elementos presentes na
amostra.

Tempo gasto para a


Tempo de liquefação amostra do material se ≤ 60 minutos
tornar líquida completa.

Volume em mililitros (ml) Volume total ejaculado. ≥ 1,5 ml

Este parâmetro pode variar


Viscosidade entre normal ou Normal
aumentada.

pH do líquido seminal
pH ≥ 7,2
apresenta-se básico.
IINFERTILIDADE MASCULINA
Análise Microscópica
Parâmetros analisados Descrição Valores de referência
❑ DIAGNÓSTICO
Concentração por ml Quantidade de espermatozoides por ml. ≥ 15,0 milhões por ml

❑ Espermograma Quantidade de espermatozoides no


Concentração total ≥ 39,0 milhões no ejaculado
volume total do ejaculado.

Espermatozoides que se movem em


Motilidade progressiva (MP) sentido direcional (deslocam em uma ≥ 32 % MP
direção).

Espermatozoides que movem a cauda,


Motilidade não progressiva (NP) 40% MP + NP
mas não se deslocam.
Imóvel Espermatozoides sem motilidade.

Morfologia (ou forma): critérios Análise do formato, do tamanho do


estabelecidos por Kruger, chamados de espermatozoide, de sua cauda e a peça ≥ 4% de ovais normais
morfologia estrita intermediária que liga estas porções.

Teste utilizado para os pacientes que


possuem 40 % de espermatozoides imóveis
Vitalidade ≥ 58% de espermatozoides vivos
e que nos dá a porcentagem de
espermatozóides vivos na amostra.

Células indiferenciadas presentes na


Concentração de células redondas amostra e, em geral, representam as ≤ 1,0×106/ml
células da espermatogênese.

Concentração de leucócitos por ml na


Concentração de leucócitos ≤ 1,0×106/ml
amostra
IINFERTILIDADE MASCULINA
❑ Espermograma
IINFERTILIDADE MASCULINA
❑ Espermograma
IINFERTILIDADE MASCULINA
❑ DIAGNÓSTICO
INFERTILIDADE FEMININA
❑ ETIOLOGIA

❑ Ovarianas e Ovulares

❑ Sindrome Ovario Policístico

❑ Ciclo irregular

❑ Ovário com volume aumentado

❑ Folículos crescem, mas não há ovulação

❑ Menopausa precoce

❑ Secreção Excessiva de Prolactina

❑ Hipotireoidismo
INFERTILIDADE FEMININA
❑ ETIOLOGIA

❑ Tubária e Canal endocervical

❑ Obstrução Tubária

❑ Endometriose

❑ Infecção pélvica

❑ Alterações na secreção do muco cervical


INFERTILIDADE FEMININA
❑ ETIOLOGIA

❑ Causas ligadas à fertilização

❑ Mutação cromossômia

❑ Exposição a fatores de risco

❑ Radiação

❑ Medicamentos Tóxicos
INFERTILIDADE FEMININA
❑ ETIOLOGIA

❑ Falhas Hormonais

❑ Endometrio irregular

❑ Não aderência do embrião ao endometrio


INFERTILIDADE FEMININA
❑ DIAGNÓSTICO

❑ Dosagens hormonais

❑ FSH e LH

❑ Qualidade e quantidade de folículos

❑ Se alta, insuficiência ovariana

❑ Prolactina

❑ Se alta, interfere no FSH

❑ Progesterona

❑ Se baixo – ausência de ovulação


INFERTILIDADE FEMININA
❑ DIAGNÓSTICO

❑ Dosagens hormonais

❑ TSH

❑ Se em desequilíbrio – hipo ou

hipertireoidsimo – ausência de ovulação

❑ Antimulleriano

❑ Se baixo, óvulos sem qualidade

❑ Menor estimulo ovariano

❑ Inibina B

❑ Se baixo, baixa reserva ovariana


INFERTILIDADE FEMININA
❑ DIAGNÓSTICO

❑ histerossalpingografia

❑ avaliação da cavidade uterina e das


tubas. ( C/ contraste)
❑ Diagnosticam-se assim alterações da
cavidade uterina (pólipos, miomas,
cicatrizes) e, também, defeitos de
esvaziamento tubários (em particular,
obstruções.
❑ USG Transvaginal
❑ Morfologia útero e ovário
CONCEITOS
CONCEITO
DÚVIDAS?

Prof. Msc. Rafael Almeida Ferreira de Abreu

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