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Simulação de Sistemas

Produtivos
Módulo 2 – Sistemas produtivos

Curso de Mestrado em Engenharia de Produção

Pedro Filipe Cunha


Depart.Engenharia Mecânica, Prof.Adjunto EST/IPS,PhD, Msc

Ano lectivo 2020/2021


Simulação de Sistemas Produtivos
Conteúdo programático

Módulo 1 – Introdução à Simulação


Terminologia e conceitos básicos sobre simulação; Tipos de simulação e variação do tempo;
Caracterização dos Sistemas produtivos e aplicações da simulação; Vantagens e desvantagens
da simulação.

Módulo 2 – Sistemas produtivos


Actividades tipo e componentes; Tipo de dados; Aleatoriedade e fenómenos. Fábrica Digital.
Mapeamento dos processos. Definições e parâmetros críticos.

Módulo 3 – Simulação Estocástica


Funções distribuição; Estatística descritiva e Diagramas de frequência; Intervalos de confiança e
testes estatísticos; Simulação Monte Carlo, Precisão e Validade de dados.

Módulo 4 – Simulação Discreta


Processos Estocásticos e tempo discreto – Cadeias de Markov; Elementos de Simulação
discreta; Filas de Espera - Teoria e modelação.

Módulo 5 – Sistemas de simulação


Linguagens e programas de simulação; Métodos de modelação e simulação; Desenvolvimento de
um projecto de simulação: Definição do projecto; Construção do Modelo e teste; Validação do
modelo; Experimentação; Planeamento de experiências e optimização; Análise de resultados.

Módulo 6 – Novas abordagens à simulação e aplicação de ambientes virtuais


Casos de aplicação; Integração de sistemas
Módulo 2

Sistemas
Produtivos
Actividades tipo e componentes; Tipo de dados; Aleatoriedade e fenómenos. Fábrica
Digital. Mapeamento dos processos. Definições e parâmetros críticos.
Módulo 2 – Sistemas produtivos Simulação de Sistemas Produtivos

Introdução aos Tipos/Sistemas de Modelação

Sistema real

Experiências com Modelo


o sistema real

Icónico Matemático Analógico

Simulação Relações analógicas

Estocástica Determinística

Dinâmica Estática Estática Dinâmica


Simulação de Monte Carlo

Discreta Combinada Contínua


Discrete event simulation
– Stochastic: some state variables are random
– Dynamic: time evolution is important
– Discrete-Event: significant changes occur at discrete time instances
Módulo 2 – Sistemas produtivos Simulação de Sistemas Produtivos

Introdução aos Tipos/Sistemas de Modelação

Simulação de Acontecimentos Discretos

Quais os fatores críticos para a aplicação da


simulação de acontecimentos discretos (DES)?

Em que fases do ciclo de vida de uma sistema


produtivo é que a DES é mais aplicada?

Que argumentos podemos usar para justificar a


simulação?
Módulo 2 – Sistemas produtivos Simulação de Sistemas Produtivos

Produtos, Processos e Desempenho

Processo
Input Output

As empresas industriais caracterizam-se pelos seus produtos e processos de fabrico ou montagem que
possuem, na organização de toda a sua estrutura produtiva e na relação com clientes e fornecedores.

Make-to-order Make-to-stock
Recursos
humanos

mercado produto processo

Organização Tecnologia

Produção Produção
intermitente continua
Assemble-to-order

Como é que a organização gere os seus processos para produzir e disponibilizar produtos que
satisfaçam as necessidades, desejos e expectativas dos clientes?
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Produtos, Processos e Desempenho

Visão dos processos

Qualquer organização ou qualquer parte desta pode ser vista como um processo.

Processo
Input Output

A transformação é definida pela arquitectura de processos ou estrutura existente que


incorpora cinco elementos:
▪ Inputs e Outputs
▪ Unidades de fluxo
▪ Rede de processos/actividades e buffers
▪ Recursos e
▪ Estrutura de informação.
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Produtos, Processos e Desempenho

Visão dos processos

Concepção do Produto
e do Processo
Ciclo de processamento de Desenvolvimento do produto
informação que ocorre numa Estrutura do produto(BOM)
Concepção e desenvolvimento
empresa industrial e áreas de
de facilidades produtivas
decisão ao nível do sistema Especificação de equipamento
produtivo Famílias de peças
. ….

Administração/Finanças
Previsões de procura Planeamento
Definição de estratégias Plano director
M Actividades Plan.do processo
Marketing/Vendas
E Processamento/Montagem Plan.necessidades
R Aquisição/Recepção
Contabilidade Transporte de materiais Plan.capacidades
C Gestão inventário
A Tipo de produção Manuseamento
(por encomenda Inspecção e Teste Ordens fabrico
D
O ou para stock) Controlo Programação
... ...

Controlo e Monitorização
Indicadores de desempenho
Decisões Operacionais
Níveis de aceitação
Controlo Oficinal
Controlo de inventário
Controlo de Qualidade
...
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Produtos, Processos e Desempenho

Visão dos processos

[ ] - VSM – SCJ; Análise da Cadeia de Valor; Value Stream Mapping – VSM; Julho / 2009

Operações Produtivas
1. Processo/transformação/fabrico

2. Montagem

3. Transporte e armazenamento

4. Inspecção e teste
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Produtos, Processos e Desempenho

Visão dos processos

JDD-Moldes para Industria de Plásticos,Lda-Pt


https://www.youtube.com/watch?v=cJ8Y0bm-6T

Prenso Metal
https://www.youtube.com/watch?v=6J7PDn87G94

20 anos de Autoeuropa: fases de montagem


https://www.youtube.com/watch?v=_WO2YqiuSQQ

Esporão: Linha de enchimento / Bottling line


https://www.youtube.com/watch?v=_dgCPChgv24

Operações Produtivas
1. Processo/transformação/fabrico

2. Montagem

3. Transporte e armazenamento

4. Inspecção e teste
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Produtos, Processos e Desempenho

Visão dos processos

JDD-Moldes para Industria de Plásticos,Lda-Pt


https://www.youtube.com/watch?v=cJ8Y0bm-6T
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Produtos, Processos e Desempenho

Visão dos processos

Prenso Metal
https://www.youtube.com/watch?v=6J7PDn87G94
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Produtos, Processos e Desempenho

Visão dos processos

20 anos de Autoeuropa: fases de montagem


https://www.youtube.com/watch?v=_WO2YqiuSQQ
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Produtos, Processos e Desempenho

Visão dos processos

Esporão: Linha de enchimento / Bottling line


https://www.youtube.com/watch?v=_dgCPChgv24
Módulo 2 – Sistemas produtivos Simulação de Sistemas Produtivos

Produtos, Processos e Desempenho

Visão dos processos

Qualquer organização ou qualquer parte desta pode ser vista como um processo.

Processo
Input Output

Operações Produtivas

1. Processo/transformação/fabrico
Matérias Produtos
primas 2. Montagem acabados

3. Transporte e armazenamento

4. Inspecção e teste

Recepção Expedição

6. Controlo
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Produtos, Processos e Desempenho

Visão dos processos

Exemplos de processos, unidades de fluxo e transformações de inputs em outputs

Processos Unidade Transformação input-output


Preenchimento de encomendas Ordens Da recepção de uma encomenda à entrega de um produto
Produção Produtos Da recepção de materiais à finalização de um produto
Expedição Produtos Do fim da produção à entrega do produto ao cliente
Ciclo de fornecimento Fornecimentos Do preenchimento da requisição à recepção do fornecedor
Serviços a cliente Clientes Da chegada de um cliente à partida do mesmo
Desenvolvimento de produto Projectos Do reconhecimento da necessidade ao lançamento de um produto
Ciclo financeiro Dinheiro Da execução de despesas à recolha de receitas
Módulo 2 – Sistemas produtivos Simulação de Sistemas Produtivos

Produtos, Processos e Desempenho

Visão dos processos

Gestão de
Processos

Inputs Rede de Actividades e


“Buffers “ Outputs
Fluxo de Unidades A Bens e Serviços
Fluxo de Unidades B
(Clientes, datas,
material, capital, etc.)
Matérias primas, Peças produzidas ou
Equipamento, Ferramentas e serviços realizados
sist.fixação Recursos
(Capital e Mão de Obra)

A visão dos processos é determinante na avaliação e melhoria de uma organização


por promover a avaliação dos processos e o estudo da forma como os processos
podem ser desenhados, reestruturados e geridos para melhorar o seu desempenho.
Módulo 2 – Sistemas produtivos Simulação de Sistemas Produtivos

Produtos, Processos e Desempenho

Visão dos processos

Gestão de
Processos

Inputs Rede de Actividades e


“Buffers “ Outputs
Fluxo de Unidades A Bens e Serviços
Fluxo de Unidades B
(Clientes, datas,
material, capital, etc.)
Matérias primas, Peças produzidas ou
Equipamento, Ferramentas e serviços realizados
sist.fixação Recursos
(Capital e Mão de Obra)

“Manufacturing system is an objective-oriented network of processes through which entities flow.”


Módulo 2 – Sistemas produtivos Simulação de Sistemas Produtivos

Produtos, Processos e Desempenho

Visão dos processos

Gestão de Processos

Inputs Rede de Actividades e


“Buffers “
Outputs

Fornecedores Fluxo de Unidades A


Bens e Serviços Clientes
Fluxo de Unidades B
(Clientes, datas, material,
Aquisições capital, etc.)
Previsões
Inputs Outputs
(Custos variáveis) (Retorno de invetimento)

Preparação de trabalho
Planeamento de capacidades
Planeamento da produção
Necessidades a curto prazo
Programação oficinal

Estimativa e avaliação do desempenho


“Process Space”
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Produtos, Processos e Desempenho

Processos

Atributos do processo: “Process Space”

Custo

Tempo de fluxo

Flexibilidade Qualidade
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Sistema Produtivo

Evolução dos sistemas produtivos: Adaptação do sistema produtivo a variações de volume

Variedade / building site


Produto assembly
Made-to-order
Cliente especifico Output- rate V‘
group assembly
Grande variedade
Custo elevado

row assembly
Cost K
Made-to-stock
flow assembly
Fabricante especifico

Proptotyping Pequena variedade


Custo baixo
Preseries
Series
Proptotyping
Preseries
on demand
Series on demand
mass
Mass

low medium high Volume / Time

MTS - Make to stock, MTO - Make to order, ATO - Assembly to order, ETO – Engineering to order
Módulo 2 – Sistemas produtivos Simulação de Sistemas Produtivos

Sistema Produtivo

Evolução dos sistemas produtivos: Adaptação do sistema produtivo a variações de volume

Variedade / building site


Produto assembly

Output- rate V‘
group assembly

row assembly
Cost K
flow assembly

Proptotyping
Preseries
Series
on demand mass

low medium high Volume / Time

Engelbert Westkämper; MANUFUTURE RTD Road Maps - From Vision to Implementation


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Sistema Produtivo

Evolução dos sistemas produtivos: Adaptação do sistema produtivo a variações de volume

Variedade / building site


Produto assembly
Product-oriented layouts they
are organized in lines making
group assembly specific products (e.g~, a single
grinding machine dedicated to
an individual line).

Process-
oriented layouts row assembly

flow assembly

Process-oriented layouts,
workstations are physically organized Product-
according to the operations they
oriented layouts
perform (e.g., all grinding machines
located in the grinding department).

low medium high Volume / Time


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Sistema Produtivo
Inputs

Evolução dos sistemas produtivos: Adaptação do sistema produtivo a variações de volume


? Outputs

Variedade / building site


Produto Job assembly
shop
production
Output- rate V‘
group assembly

Batch
production

row assembly
Cost K
flow assembly

Proptotyping
Preseries Mass
Series production
on demand mass

low medium high Volume / Time


Módulo 2 – Sistemas produtivos Simulação de Sistemas Produtivos

Sistema Produtivo

Evolução dos sistemas produtivos: Adaptação do sistema produtivo a variações de volume

Variedade / building site


Produto Job assembly
shop
production
Output- rate V‘
group assembly

Batch
Automação production
programável
row assembly
Cost K
Automação flow assembly
flexível
Proptotyping
Preseries Mass
Automação
Series fixa production
on demand mass

low medium high Volume / Time


Características que distinguem a Automação Flexível da Automação Programável:
▪ A capacidade de mudar os programas sem perca de tempo.
▪ A capacidade de mudar o "set-up" do equipamento, sem haver percas no tempo de produção.
Módulo 2 – Sistemas produtivos Simulação de Sistemas Produtivos

Sistema Produtivo

Exemplo de Sistema Flexível de Fabrico


Módulo 2 – Sistemas produtivos Simulação de Sistemas Produtivos

Sistema Produtivo

Variáveis estocásticas
– Tempo de processamento manual
– Tempos de chegada de peças
– Avarias de máquinas
– Taxa de peças defeituosas

Exemplos:
▪ O tempo aleatório associado às avarias das máquinas são geralmente modelados como sendo uma distribuição
exponencial. Os tempos são gerados de uma função distribuição exponencial com uma média igual a MTBF.
▪ Os tempos de chegada (“interarrival times”) para peças que irão estar disponíveis num “buffer” também podem ser
representados por uma função distribuição exponencial .
Percentagem das observações

40 36
35 Tempos aleatórios de chegada
30 gerados por uma distribuição
exponencial
25 21
20
15
15
10 7 8
4 3 3
5 1 1 1
0
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 50+
Tempos de chegada (min)

▪ Durante a simulação, valores para uma variável estocástica são gerados a partir de uma função distribuição de
probabilidades, utilizando um gerador de números aleatórios.
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Sistema Produtivo

Distribuições de probabilidades contínuas Distribuições de probabilidades discretas


▪ Distribuições continuas são utilizadas ▪ Distribuições discretas são utilizadas
quando uma variável aleatória é contínua. quando a variável aleatória é um
Exemplos: Tempos de ciclo, tempos de número inteiro. Exemplos: número de
setup, tempos de chegada, tempos de peças numa fila de espera, número de
avarias, etc. peças que foram enviadas para fora do
sistema num determinado intervalo de
▪ A distribuições contínuas mais comuns tempo, etc.
incluem:
▪ A distribuições discretas mais comuns
- Beta
incluem
- Erlang
- Gamma - Poisson
- Lognormal - Binomial
- Exponencial negativa - Uniforme
- Normal
- Triangular
- Uniforme
- Weibull
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Distribuições de probabilidades
- Beta
(forma e escala)

Nota: Útil como uma abordagem


grosseira na ausência de dados.

Usada para descrever, por


exemplo: O tempo para
completar uma tarefa,
Modelação de uma porção, por
exemplo de defeitos num lote.
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Distribuições de probabilidades

- Binomial
(probabilidade e tentativa)

Nota: Contempla apurar dados


discretos.

Usada para descrever, por


exemplo, na representação ou
modelação do número de
tentativas, número de defeitos
num lote.
Módulo 2 – Sistemas produtivos Simulação de Sistemas Produtivos

Distribuições de probabilidades

- Erlang
(valor K e média)

Nota: É um caso especial da


distribuição Gama (valor K 
parâmetros de forma, média 
escala)
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Distribuições de probabilidades

- Gamma
(forma e escala)

Nota: É distribuição com maior


variedade de formas, sendo qie
a distribuição Erlang e
Exponencial negativa são casos
particulares desta função
distribuição.

Usada para descrever, por


exemplo, para modelar o tempo
entre eventos e o tempo para
completar uma tarefa.
Módulo 2 – Sistemas produtivos Simulação de Sistemas Produtivos

Distribuições de probabilidades

- Lognormal
(média e desvio padrão)

Nota: Tem uma forma


semelhante à distribuição Gama,
Weibull e Erlang mas o pico da
curva é mais alto.
Módulo 2 – Sistemas produtivos Simulação de Sistemas Produtivos

Distribuições de probabilidades

- Exponencial negativa
(média)

Nota: Apenas quando são


conhecidos os tempos médios é
que esta distribuição é uma
aproximação útil.
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Distribuições de probabilidades

- Normal
(média e desvio padrão)

Nota: Usada tipicamente para


,modelar a qualidade das
actividades de inspeção e
controlo onde ocorrem
medições.
Módulo 2 – Sistemas produtivos Simulação de Sistemas Produtivos

Distribuições de probabilidades

- Poisson
(média)

Nota: Distribuição aplicada


apenas a amostras de dados
discretos.
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Distribuições de probabilidades

- Triangular
(mínimo, moda e máximo)

Nota: Útil como uma primeira


aproximação dada a ausência de
dados. Por exemplo, quando se
processa uma recolha de dados
sobre tempos de reparação,
pergunta-se pelo tempo mais
comum, o mínimo e o máximo e
depois usa-se a função distribuição
triangular..
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Distribuições de probabilidades

- Uniforme
(mínimo e máximo)

Nota: A distribuição uniforme pode ser


aplicada a valores discretos e contínuos.
Quando há pouco conhecimento sobre
distribuições a distribuição uniforme é uma
primeira aproximação. Pode ser usada para
gerar valores aleatórios, por exemplo
quando se simula a escolha de uma peça
com igual probabilidade de uma das áreas
de armazenamento de entre 3 áreas
disponíveis.
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Distribuições de probabilidades

- Weibull
(forma e escala)

Nota: É uma distribuição muito usada para


modelar os problemas de fiabilidade, por
exemplo para determinar/estimar o tempo
médio entre falhas.
Uso de “pseudo-random numbers”
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Modelação de sistemas produtivos

Simulação de Acontecimentos Discretos

Encontrar a distribuição certa para descrever os dados


▪ A distribuição apropriada pode geralmente ser seleccionada baseada na forma
do histograma da informação ou dados que foram recolhidos ou medidos.
▪ Para determinar a precisão da distribuição, vários testes podem ser utilizados
para a análise da adequação da função distribuição, como sejam:
– Teste Qui-quadrado
– Teste Kolmogorov-Smirnov
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Modelação de sistemas produtivos

Simulação de Acontecimentos Discretos

Simulações de termo certo vs não-termo certo


(“Terminating vs. nonterminating simulations”)
▪ Um modelo de simulação de termo certo corresponde a um processo de duração fixa. Exemplo: Clientes
num banco - não existem clientes no início do dia e não existem clientes no final do dia. A duração da
simulação é um dia.
▪ Um modelo de simulação a não-termo certo corresponde a casos que pela sua continuidade
correspondam a um processo com um fim indefinido. Exemplo: Sistema produtivo - existe sempre WIP e
qualquer instante de tempo é como qualquer outro.

Inicialização
▪ Para modelo de simulação a não-termo certo é importante estudar-se o comportamento no estado
estacionário.
▪ O “output” no início da simulação depende das condições iniciais e irá depender do output do estado
estacionário.
Módulo 2 – Sistemas produtivos Simulação de Sistemas Produtivos

Modelação de sistemas produtivos

Simulação de Acontecimentos Discretos

Inicialização (cont.)
▪ Por exemplo, se o sistema está inicialmente vazio, este irá demorar algum tempo para o WIP aumentar até
aos níveis estacionários.
WIP
ou Média do estado estacionário
TH erro

Valor médio

Periodo de “Warmup” Tempo Fim da


simulação
d
D

Abordagens possíveis para a inicialização


▪ Apagar: Ignorar o output para um certo período de tempo, no início da simulação. Esse período é
conhecido pelo período de “warmup”.
▪ “Swamping”: Correr a simulação para um “longo” período, de forma a que o período de “startup” seja
pequeno.
▪ “Preloading”: Utilizar um estado inicial que é próximo do estado inicial.
Módulo 2 – Sistemas produtivos Simulação de Sistemas Produtivos

Modelação de sistemas produtivos

Simulação de Acontecimentos Discretos

Quais os fatores críticos para a aplicação da simulação de acontecimentos discretos (DES)?

Em que fases do ciclo de vida de uma sistema produtivo é que a DES é mais aplicada?

Que argumentos podemos usar para justificar a simulação?

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