CONTEÚDO
1. Objetivo ................................................................................................................................ 2 2
2. Escopo ................................................................................................................................... 2 2
Carina Sá Leitão
Silvana Chaves
www.foodsafetybrazil.org
1. OBJETIVO
Este documento descreve os requisitos para os Organismos de Certificação (OC) conduzirem
auditorias FSSC 22000 completamente remotas com o uso de Tecnologia da Informação e
Comunicação (TIC) quando as instalações da organização certificada não puderem ser acessadas
devido a um evento sério.
2. ESCOPO
O método padrão para conduzir auditorias FSSC 22000 é por meio de auditorias completamente
presenciais, conforme descrito na Parte 3 do Esquema, ou auditorias parcialmente presenciais,
usando a Abordagem de Auditoria de TIC conforme descrito no Anexo 9, ambas opções
reconhecidas pelo GFSI.
A opção completamente remota FSSC 22000 é uma opção voluntária credenciada, não
reconhecida pelo GFSI, que só pode ser utilizada onde o acesso às instalações da organização
certificada não for possível devido a um evento sério (consulte o Apêndice 1 do Esquema), e
apoiada por uma avaliação de risco. É necessário acordo mútuo entre o OC e a organização
certificada antes de realizar a auditoria completamente remota.
Uma auditoria completamente remota é definida como uma auditoria que ocorre inteiramente
em um local diferente daquele da organização certificada por meio do uso de TIC.
3.3 APLICABILIDADE
A opção de auditoria completamente remota só é aplicável nos seguintes casos, quando
associada a um evento sério:
A viabilidade da auditoria deve ser determinada para fornecer confiança de que os objetivos da
auditoria podem ser alcançados.
O plano de auditoria e o programa de auditoria devem refletir claramente que a auditoria foi
conduzida de forma totalmente remota e vinculada a um evento sério, bem como indicar os
diferentes tipos de TIC usados durante a auditoria. Ao preparar o plano de auditoria para a
auditoria remota, devem-se levar em consideração as durações apropriadas e permitir pausas
mais frequentes para aumentar a atenção e reduzir o cansaço visual. Essas pausas não devem
ser contadas como tempo de auditoria. O tempo consumido em questões como inatividade da
rede, interrupções ou atrasos inesperados, problemas de acessibilidade ou outros desafios de
TIC, não deve ser contado como tempo de auditoria. Medidas para garantir o tempo de auditoria
devem ser estabelecidas.
3.5 AUDITORIA
As atividades de auditoria remota seguem os mesmos princípios e formato das atividades de
auditoria presencial e incluem uma auditoria completa em relação aos requisitos do Esquema.
Portanto, é provável que diferentes tipos e combinações de TIC sejam usados durante a mesma
auditoria, o que deve ser revisto e acordado como parte das avaliações de viabilidade e de risco
e do planejamento de auditoria. A auditoria deve ser concluída em um prazo definido que pode
ser subdividido em vários dias, por exemplo, uma auditoria de 1,5 dia pode ser distribuída por 3-
4 dias para permitir pausas suficientes e otimização do uso das TIC.
É importante que a TIC usada seja adequada para auditar as instalações, áreas de
armazenamento e processos de fabricação usando transmissão / vídeo ao vivo com capacidade
de áudio por meio de tecnologia móvel ou outra tecnologia vestível para permitir a confirmação
da implementação contínua de PPRs, observação de práticas e processos e entrevistas com o
pessoal. O representante do local precisará levar a câmera ou outro equipamento de vídeo (por
exemplo, um laptop, telefone celular ou tablet) para a produção, armazenamento e outras áreas
para permitir que o auditor testemunhe, veja e questione quaisquer aspectos e replique uma
visita à instalação local e ao processo.
Ao usar o vídeo para transmitir imagens online ao vivo, é importante que a organização
demonstre a veracidade das imagens. Ao olhar para imagens de uma instalação, elas possam ser
comparadas com plantas baixas e diagramas de fluxo, por exemplo. As imagens observadas de
um local geográfico possam ser comparadas com imagens de satélite disponíveis ou informações
disponíveis em Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Qualquer vídeo ou tecnologia
semelhante não requer gravação, mas devem ser registrados no relatório de auditoria a duração
do vídeo e o que foi coberto.