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SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA (UNISOCIESC)

MIRIAM NOGUEIRA REBELLO

LIDERANÇA

ITAJAÍ
2019
MIRIAM NOGUEIRA REBELLO

LIDERANÇA

Trabalho final do curso de pós graduação da


Sociedade Educacional de Santa Catarina
(UNISOCIESC)

Orientador: Prof. Dr. Oswaldo Barbosa

ITAJAÍ
2019
Introdução:

Para se tornar um líder reconhecido e eficaz, é preciso trabalhar muito para isso,
pois não é um processo que acontece com tanta rapidez. Pois para atingir o conceito
de líder ideal, será preciso ter inteligência, determinação, empatia, resistência e
visão. E é isso que as empresas bem sucedidas procuram: pessoas com potencial
de liderança e com essas experiências de carreira desenvolver esse potencial.
Com o surgimento de novos desafios, as empresas vem se preparando para
conseguir se adaptar aos mesmos. Tais desafios fazem as empresas a se
moldarem e mostrar de fato seus valores, projetam novas estratégias e aprendem
um novo jeito de operar. E, para isso acontecer, seus líderes devem estar na mesma
sintonia e devem mobilizar seus liderados para essas adaptações e desafios.
Mas afinal, o que é liderança, Líder e Liderado?
Liderança é uma relação entre agentes que integram e se influenciam mutuamente,
recursivamente;
Líder é o agente influenciador dessa relação que tem como objetivo ajudar aos seus
liderados a atingir certos os objetivos, demonstrando seu “poder” através de sua
conduta e sua influência, porém não se aproveitando desse “poder” ou de sua
posição hierárquica.
Liderado é o agente influenciado que se permite seguir as orientações do líder,
vendo nessas uma melhoria para o grupo.
Liderança, um direito de todos

A liderança está presente em todos os momentos e situações, seja na vida pessoal


ou organizacional.
Somos líderes em nossa casa quando programamos um passeio e convencemos
aos demais familiares que o mesmo será bom e nos fará bem. Estaremos em grupo,
faremos tarefas juntos e voltaremos, muitas vezes, para casa sugerindo que o “líder”
do passeio organize outro.
Nossos pais aprendem a serem líderes quando formam uma família. São
referências para os filhos, que costumam, na maioria das vezes, seguirem a
profissão dos pais. Ou seja, apesar de não nascermos prontos para exercer uma
função de líder, fazemos isso o tempo todo, no dia-a-dia.
No livro O Monge e o Executivo, James Hunter (2004, p. 25) aponta que liderança é
“a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando
atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum” ela ocorre como
um fenômeno social. Vivemos isso o tempo todo. E o que diferencia o líder, nesse
momento, é a situação em que ele se encontra e como ele a conduz. Nesse
momento ele é visto pelo restante do grupo como um estrategista que sabe
direcionar as pessoas para alcançar seus objetivos e, além disso, o líder sabe
ajustar todas as situações que envolvem seu grupo.
As lideranças podem ser:
Transformacional: onde o estilo de gerenciamento projetado é adotado para dar aos
funcionários mais espaço para serem criativos, olhar para o futuro e encontrar novas
soluções para problemas antigos;
Carismático: onde o estilo de gerenciamento é baseado pelo carisma do líder;
Coaching: onde o estilo de gerenciamento é responsável por promover o
desenvolvimento pessoal e profissional de seus colaboradores.
Tendo como base as três referências acima, é possível vê que qualquer pessoa
pode se tornar um líder. Basta ter como meta a melhoria contínua desse processo,
adotar uma delas e se dedicar.
Segundo Maximiano (2007, p. 277),“Liderança é o processo de conduzir as ações ou
influenciar o comportamento e a mentalidade de outras pessoas. Proximidade física
ou temporal não é importante no processo. Um cientista pode ser influenciado por
um colega de produção que nunca viu ou mesmo que viveu em outra época. Líderes
religiosos são capazes de influenciar adeptos que estão muito longe e que têm
pouquíssima chance de vê-los pessoalmente”. Posicionamento e comportamento
nesse caso faz diferença para um líder que quer atingir tantas pessoas.
Para Chi avenato (2006, p. 18-19) a liderança “(…) é essencial em todas as funções
da Administração: o administrador precisa conhecer a natureza humana e saber
conduzir as pessoas, isto é, liderar”. É o que pessoas esperam ao terminar uma
faculdade e é o que as empresas esperam quando contratam alguém para liderar:
conduzir pessoas!
Existem também, três estilos de liderança, sendo eles:
Autocrático: centralização de poder de decisão no chefe, onde um indivíduo, o líder,
responde sobre todas as decisões e por poucas consultas às opiniões dos membros
da equipe. Esse estilo de liderança pode haver controle absoluto do líder, o mesmo
pode tornar-se algo doentio passando a ser autoritário com o grupo;
Liberal: o líder permite total liberdade para a tomada de decisões individuais ou em
grupo, participando delas apenas quando solicitado. Esse estilo é o mais
descentralizado, porém, se não bem gerenciado pode confundir os liderados a
acharem que podem fazer o quê e quando quiserem, descaracterizando o sentido
desse estilo.
Democrático: divisão dos poderes de decisão entre chefe e grupo, onde gestor
envolve os colaboradores em quase todos os planos, discussões e procedimentos
da empresa ou setor. Nesse estilo quanto mais às decisões forem influenciadas
pelos integrantes do grupo, mais democrático é o comportamento do líder.
Mas, o que realmente distingue um bom líder é a habilidade de influenciar seus
subordinados por meio do controle dos recursos organizacionais.
Conclusão:
A liderança é uma questão de redução de incerteza e insegurança de um grupo. É
uma atividade contínua de decisões que permite à empresa buscar seus objetivos.
É um processo de erros e acertos, conquistas e fracassos, aprendizado contínuo,
seja ele autocrático, liberal ou democrático.
Ele poderá utilizar todos os estilos de liderança, adaptando-as às necessidades da
empresa e o alcance dos seus liderados. O importante é ter equilíbrio e saber
quando aplicar.
Um bom líder consegue se moldar a cada situação, momento, ou grupo de trabalho
e sempre é notado e respeitado pelos liderados e se os mesmos entregam um
trabalho de qualidade é porque foram bem direcionados e persuadidos para tal, e
dessa forma o líder se destaca na função que lhe foi confiada e sendo espelho para
futuros líderes.
Referências:

CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública. 6. ed. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2006.
HUNTER, James C. O monge e o executivo. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.
MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à
revolução digital. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
<http://www.administradores.com.br/informe-se/>

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