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MONTAGEM

E
MANUTENÇÃO
DE MICROS

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EMENTA
MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE MICROS

Carga horária: 16h

Programa:

• Apresentação, reconhecimento e configuração das placas e periféricos.

• Configuração e importância do setup.

Instalação e formatação de disco rígido.

• Montagem de um microcomputador.

Aulas:

• Apresentação e introdução de hardware.

• Descrição do hardware de um computador.

• Análise, manuais, conceitos de clock interno, externo e FSB.

• Processadores.

• Gabinetes AT, ATX, BTX.

• A interface IDE.

• Padrões.

• IDE serial e IDE paralela.

• Falhas comuns nos discos.

• Análise de defeitos, técnicas de manutenção corretiva e preventiva.

• Antivírus e anti-spywares.

• Iniciando a montagem.

• Instalação do processador.

• Instalação de placas de vídeo.

• Instalação de drives de disco rígido, floppy, CD-rom, CD-RW.

• Instalação completa do Windows.

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• Compartilhando recursos entre micros.

• Configuração de dispositivos.

• Técnicas de particionamento e formatação de discos rígidos.

• Instalação do Windows.

Aulas Práticas:

Montando o computador

Laboratório

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1ª aula

• Apresentação e introdução de hardware

• Descrição do hardware de um computador.

• Análise, manuais, conceitos de clock interno, externo e FSB.

• Processadores.

• Gabinetes AT, ATX, BTX.

***************************************************************************************************

HARDWARE

CONCEITOS BÁSICOS

v Sistemas Computacionais:

Ø 2 Partes básicas: hardware e software

Ø Hardware : É a parte mecânica e física da maquina com seus


componentes eletrônicos e peças.

Ø Software: São conjuntos de procedimentos básicos que fazem que o


computador seja útil executando alguma função. A essas ordens
preestabelecidas chamamos também de programas.

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Resumindo...

Toda a parte física do micro: processadores, memória, discos rígidos, monitores,


enfim, tudo que se pode tocar, é chamada de hardware, enquanto os programas e
arquivos armazenados são chamados de software.

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Placa Mãe Foxconn

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Memória RAM é capaz de responder às solicitações do processador numa
velocidade muito alta. Seria perfeita se não fossem dois problemas: o alto preço e o
fato de ser volátil, ou seja, de perder todos os dados gravados quando desligamos o
micro.

Já que a memória RAM serve apenas como um rascunho, usamos um outro


tipo de memória para guardar arquivos e programas: a memória de massa. O
principal dispositivo de memória de massa é o disco rígido, onde ficam guardados
programas e dados enquanto não estão em uso ou quando o micro é desligado.

Disquetes e CD-ROMs também são ilustres representantes desta categoria de


memória. Para compreender a diferença entra a memória RAM X memória de
massa, você pode imaginar uma lousa e uma estante cheia de livros com vários
problemas a serem resolvidos. Depois de ler nos livros (memória de massa) os
problemas a serem resolvidos, o processador usaria a lousa (a memória RAM) para
resolvê-los. Assim que um problema é resolvido, o resultado é anotado no livro, e a
lousa é apagada para que um novo problema possa ser resolvido. Ambos os
dispositivos são igualmente necessários.

Os sistemas operacionais atuais, incluindo claro a família Windows, permitem


ao processador usar o disco rígido para gravar dados caso a memória RAM se esgote,
recurso chamado de memória virtual. Utilizando este recurso, mesmo que a memória
RAM esteja completamente ocupada, o programa será executado, porém muito
lentamente, devido à lentidão do disco rígido.

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Para permitir a comunicação entre o processador e os demais componentes do
micro, assim como entre o micro e o usuário, temos os dispositivos de I/O
“input/output” ou “entrada e saída”. Estes são os olhos, ouvidos e boca do
processador, por onde ele recebe e transmite informações. Existem duas categorias
de dispositivos de entrada e saída:

TIPOS DE MONITORES
Monitor CRT Monitor LCD

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Monitor AMOLED ???

Entre as inúmeras siglas que tem feito parte da CES (que aliás, é uma
abreviação para Consumers Electronics Show) uma delas tem chamado a atenção por
representar uma tecnologia que permite o desenvolvimento de televisores ultrafinos e
até mesmo de telas dobráveis, com alta qualidade de imagem: AMOLED.

Essa sigla estranha, que numa tradução livre significa tela de Diodo Emissor de
Luz Orgânico com Matriz Ativa (Active Matrix Organic Light Emitting Diode) é uma
evolução das telas OLED que equipam notebooks topo de linha, como os novos
Macbook e o Macbook Pro.

Mas o que isso significa?

A tecnologia AMOLED promete reunir as maiores vantagens dos três tipos de


tecnologia —CRT (o famoso e antigo "tubo de imagem), LCD e plasma em uma só.
Assim:

Apesar de serem relativamente baratas e de gastarem pouca energia, as telas


LCD ainda têm pequenos problemas quanto ao contraste de suas cores, ângulo de
visão e a alguns borrões que podem aparecer em imagens muito rápidas, como em
esportes, por exemplo.

Telas CRT e de plasma, ainda muito populares em aparelhos acima de 60


polegadas, tem melhor contraste de cores e maior taxa de atualização, mas sofrem
por respectivamente ocuparem muito espaço ou terem alto consumo de energia.

As telas AMOLED, por sua vez, oferecem cores vibrantes em telas ultrafinas
por um custo inferior aos das tecnologias atuais. Além disso, esse tipo de display tem
tempo de resposta três vezes menor que uma tela OLED, porque seus pixels são
instalados em finas telas de vidro ou plástico, e as imagens são ativadas a partir de
impulsos elétricos.

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O resultado são imagens brilhantes, com alto contraste de imagem, cores e
sem borrões.

Por ser uma tecnologia relativamente nova, os displays AMOLED ainda tem um
longo caminho até seus preços ficarem competitivos e eles saírem das exposições
internacionais para a sala de sua casa, mas talvez essa mudança esteja mais perto do
que você imagina.

Os fabricantes esperam que o mercado de telas AMOLED movimente U$ 4.6


bilhões até 2014.

TIPOS DE IMPRESSORA

Impressora Matricial Impressora Jato de Tinta

Laser Multifuncional Multifuncional a Laser

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TIPOS DE MODEM

TIPOS DE SCANNERS

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Processadores

O processador é o principal componente de um computador, sendo muitas


vezes chamado de "cérebro da máquina". Isso porque é o processador que executa,
com auxílio de dispositivos como memórias e discos rígidos, todas as operações no
computador. Quando você ouve uma música em MP3, acessa a internet, escreve um
texto, tudo é feito pelo processador.

O processador é um chip responsável por buscar e executar instruções


presentes na memória do computador. Ele também é conhecido por CPU (Central
Processing Unit - Unidade Central de Processamento). As instruções (processos) que
ele executa consistem em operações matemáticas e lógicas, além de operações de
busca, leitura e gravação de dados.

Cada processador é testado individualmente, através de um processo


automático.

Em muitos processadores, como os Athlons, Durons e Semprons antigos, é


usado um encapsulamento mais simples, em que a parte central é a própria parte
inferior do wafer de silício, exposta para melhorar a dissipação de calor. Nesses casos,
é preciso redobrar os cuidados na hora de instalar e remover o cooler, pois qualquer
dano ao núcleo será suficiente para inutilizar o processador:

Sempron, exemplo de processador sem o spreader metálico

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Pasta térmica correta!!!

VOCÊ SABE O QUE É EXAGERO EM PASTA TÉRMICA?

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Barramentos
Para que o computador possa oferecer recursos e possibilidades diversas de
uso ao usuário, é necessário a utilização de dispositivos adicionais, como placas de
vídeo e de som, modem, disco rígido, teclado, etc. Estes componentes são conhecidos
como Dispositivos de Entrada (teclado e mouse, por exemplo) e Saída (placa de vídeo
e som, por exemplo). Em inglês, utiliza-se a sigla I/O, de Input/Output.

Para que o processador possa trabalhar com esses dispositivos, ele usa um
barramento para se comunicar. Assim é possível que o processador envie informações
(por exemplo, os dados para uma impressora, quando você pede para imprimir um
arquivo) e receba (por exemplo, quando você digita algo no teclado). Esse barramento
é conhecido como "barramento de dados" (ou data bus).

No entanto, quando o processador trabalha com a memória, ele faz uso de um


"barramento de endereços" (também chamado de "clock externo"), pois através de um
"endereço" é que o processador localizará os dados que precisa e que estão
armazenados na memória do computador. É também por este barramento que o
processador consegue determinar para qual dispositivo serão enviados os dados
tratados. Seu valor é medido em Hz.

Na foto, mostra a parte de baixo de um processador da linha Celeron, fabricado


pelo Intel. Este, assim como a grande maioria dos processadores, possui terminais ou
pinos de contato (vulgarmente chamados de "perninhas"). Cada um destes pinos
possui uma função e trabalha com 1 bit por vez.

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Assim, quando se diz que o barramento de dados trabalha a 16 bits, isso quer
dizer que, pelo menos teoricamente, o processador destina 16 "perninhas" para esta
função. A mesma regra vale para o barramento de endereços, ou seja, este também
trabalha com uma certa quantidade de pinos,correspondentes à quantidade de bits.

Barramento em relação à sua localização:

Tipo de Bus Local do BUS

Interno Serve para ligar dispositivos normalizados e existentes em


praticamente todos os computadores pessoais: teclado, portas de
(Entrada/Saída) série e paralelas, drive de disquetes.

Externo Serve como forma de expandir as características do computador


acrescentando novos dispositivos. Estes dispositivos, interligam-se
(Entrada/Saída) com o sistema através de conectores (normalizados para cada
barramento) e obedecem às regras de acesso ao barramento

Barramento em relação ao tipo de sinal que transporta:

Sinal de Bus Descrição do tipo de sinal

Endereços Transporta a indicação das áreas da memória e o dispositivo a


que o processador vai aceder.

Dados Transporta os dados entre o processador, a memória principal e


os encaixes de expansão.

Controlo Transporta os sinais de controlo enviados do processador para a


memória e para os encaixes de expansão.

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Bits internos
O número de bits é uma das principais características dos processadores e tem
grande influência no desempenho. Os processadores mais comuns (Pentium II, III e 4,
Athlon XP, Duron, etc) operam a 32 bits, enquanto chips antigos, como o 286,
operavam com 16 bits. Repare que estes valores correspondem ao trabalho dos
circuitos do processador, por isso são chamados de bits internos. Quanto mais bits
internos o processador trabalhar, mais rapidamente ele poderá fazer cálculos e
processar dados em geral (conseqüentemente, ele será mais caro)

Bits externos
Você viu que bits internos medem a capacidade do processador trabalhar
internamente, ou seja, sozinho, "dentro dele mesmo". Mas como já dito, o processador
sozinho não é nada e precisa se comunicar com os dispositivos periféricos. Como as
instruções que o processador executa ficam armazenadas na memória, é preciso que
ela seja acessada de forma rápida e precisa

Essa velocidade depende da quantidade de bits que o barramento de dados


consegue manipular simultaneamente. Tais bits são chamados de bits externos. Esse
valor aumenta com o avanço da tecnologia. Na época do auge do processador
Pentium, por exemplo, esse barramento poderia ser encontrado em 32 e 64 bits.

Endereçamento
O endereçamento consiste na capacidade que o processador tem de acessar
um número máximo de células da memória. Para acessar uma célula, o processador
precisa saber o endereço dela. Cada célula armazena um byte. Assim, um
processador com o barramento de dados com 16 bits, pode acessar duas células por
vez. Isso porque um byte equivale a 8 bits e 16 dividido por 8 é igual a 2, portanto,
duas células.

Um processador com 32 bits pode acessar até 4 células. Para descobrir o valor
máximo de memória que o processador consegue acessar, basta fazer um cálculo:
elevar a 2 o número de bits do barramento de endereços. Por exemplo, 2 elevado a
32:

2 ³² = 4.294.967.296 bytes => 4 GB

A maioria dos processadores usam esse valor atualmente.

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Clock interno X externo
Daqui que vem termos como processadores K6 II de 500 MHz, Pentium III de
800 MHz, Athlon XP de 2 GHz, etc.

O clock é uma forma de indicar o número de instruções que podem ser


executadas a cada segundo (ciclo).

Sua medição é feita em Hz (sendo que KHz corresponde a mil ciclos, MHz
corresponde a 1000 KHz e GHz corresponde a 1000 MHz). Assim, um processador
Pentium II 800 MHz, indica que o mesmo pode realizar 800 milhões de ciclos por
segundo. Algumas instruções podem precisar de vários ciclos para serem executadas,
enquanto outras, uma ciclo só.

Clock interno
O clock interno indica a freqüência na qual o processador trabalha. Portanto,
num Pentium 4 de 2,8 GHz, o "2,8 GHz" indica o clock interno. Este geralmente é
obtido através de um multiplicador do clock externo. Por exemplo, se o clock externo
for de 66 MHz, o multiplicador terá de ser de 3x para fazer com o que processador
funcione a 200 MHz (66 x 3).

Clock externo
Também conhecido como FSB (Front Side Bus), o clock externo, por sua vez,
é o que indica a freqüência de trabalho do barramento (conhecido como barramento
externo) de comunicação com a placa-mãe (na verdade, chipset, memória, etc). Por
exemplo, o processador AMD Sempron 2200+ trabalha com clock externo de 333
MHz.

Nos processadores da linha Athlon 64, a AMD (fabricante) passou a adotar a


tecnologia HyperTransport que, basicamente, usa dois barramentos para comunicação
externa: um para acesso à memória e outro para acesso ao chipset. Na verdade, é
este último que recebe o nome de HyperTransport. Até então, os processadores
usavam apenas o barramento externo para os dois tipos de acesso. Com o
HyperTransport, a AMD passou a indicar a velocidade de trabalho deste ao invés do
clock externo.

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Um detalhe de extrema importância, é que esses ciclos de clock diferem de
fabricante para fabricante. Por isso, um Pentium 4 de 2.4 GHz (2400 MHz), não é igual
ao Athlon XP de 2.4 GHz. Este último, na verdade, trabalha a 2.0 GHz, mas sua
velocidade é semelhante ao de um Pentium 4 de 2.4 GHz. Por isso, a AMD informa a
velocidade que é semelhante ao do processador do fabricante concorrente.

Memória cachê
Os processadores, evidentemente, sofreram grandes aperfeiçoamentos ao
longo dos anos. No entanto, chegou-se a um ponto em que estes evoluíram de forma
tão rápida que o acesso à memória do computador ficou comprometida, pois apesar
de também ter sofrido boas mudanças, a memória é mais lenta para ser acessada,
fazendo com que o processador não conseguisse trabalhar com toda sua velocidade,
devido a sua dependência da velocidade de acesso aos dados da memória.

Esse problema ficou notável a partir do ano de 1990, quando os processadores


passaram a trabalhar acima de 25 MHz.

Uma solução para este problema seria usar memórias rápidas, como a SRAM,
mas estas eram muito caras e inviabilizariam a compra de computadores. Além disso,
tais memórias eram complexas e grandes, o que exigiria mais espaço interno no
gabinete da máquina. Mesmo assim, a idéia não foi totalmente descartada, pois serviu
de base para uma solução eficiente: a memória cache.

A memória cache consiste numa pequena quantidade de memória SRAM,


incluída no chip do processador. Quando este precisa ler dados na memória RAM, um
circuito especial, chamado de controlador de Cache, transfere os dados mais
requisitados da RAM para a memória cache. Assim, no próximo acesso do
processador, este consultará a memória cache, que é bem mais rápida, permitindo o
processamento de dados de maneira mais eficiente. Enquanto o processador lê os
dados na cache, o controlador acessa mais informações na RAM, transferindo-as para
a memória cache.

De grosso modo, pode-se dizer que a cache fica entre o processador e a


memória RAM.

Com o uso da memória cache, na maior parte do tempo, o processador


encontra nela os dados que precisa. Prova disso, é que se a cache de um processador
atual for desabilitada, o computador pode ter queda de desempenho de mais de 30%.

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Slots de expansão
São encaixes (slots) que possibilitam expandir as capacidades e os recursos
internos dos computadores. Ao instalarmos uma placa gráfica AGP (Accelerated
graphics port) com 128 Mbytes de memória VRAM (Vídeo RAM), estamos a reservar
mais memória RAM do computador, que já não a “desperdiça” em processamento
gráfico.

É possível instalarmos uma placa de som PCI (Peripheral component


interconnect), ou uma placa controladora PCI com várias saídas (portas) USB
(Universal serial bus), ou instalarmos um modem (ou placa de rede) PCI. Ao fazermos
estas instalações estamos a dar mais possibilidades ao sistema, estamos mesmo a
expandir as suas capacidades, os seus horizontes e desde que haja compatibilidade
entre os periféricos e o sistema, então a sua utilização prática é exequível.

Encaixes de expansão

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Controlador Descrição do controlador

Paralelo Liga a uma porta paralela, que permite conectar impressoras,


scanners, etc.
(LPT 1 e 2)

Série Liga a uma porta de série, que permite conectar mouses,


receptores de comandos à distância, modems externos, etc.
(COM 1 e 2)

Teclado Liga a uma porta de teclado AT (mais larga) que permite


conectar teclados mais antigos.
(AT)

Disquetes Liga com o cabo apropriado à drive de disquetes. Pode


suportar até duas drives de disquetes em simultâneo.
(Floppy 1 e 2)

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EIDE 1 e 2 Pode ligar com o cabo apropriado até quatro dispositivos
IDE/EIDE, podem ser drive de disco rígido, drive de CDROM,
(Enhanced Integrated drive de DVD, drive de CDRW, etc
drive Electronics)

USB Liga a uma porta USB, que permite conectar mouses,


teclados, scanners, modems externos, memórias flash
(Universal Serial Bus) externas, etc. Pode suportar até 127 dispositivos USB em
simultâneo.

PS/2 Liga a uma porta PS/2, que permite conectar mouses,


teclados, etc.

SCSI Liga com o cabo apropriado à porta SCSI, permite conectar


em cadeia bandas magnéticas, modems, discos rígidos,
(Small Computer scanners, etc. Pode suportar até um máximo de 7 dispositivos
System Interface) SCSI em simultâneo, apresentando um melhor desempenho.

Periféricos ligados...
É possível ligar vários periféricos internos. A partir dos encaixes de expansão
podemos, por exemplo:

• Instalar uma placa gráfica AGP (Accelerated graphics port)

• Instalar uma placa de som.

• Instalar placa controladora PCI com quatro saídas (portas) USB (Universal
serial bus)

• Instalar um modem PCI

• Ou instalar uma placa de rede

A partir do controlador da drive de disquetes, é possível ligar com o cabo


apropriado até duas drives de disquetes.

A partir dos controladores podemos ligar com o cabo apropriado dispositivos EIDE
(Enhanced Integrated drive Electronics), que podem ser por exemplo:

• Drive de disco rígido

• Drive de CDROM

• Drive de DVD ROM

• Drive de DVD RAM

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• Drive de CDRW, etc.

É possível ligar periféricos externos, como por exemplo:

• Modem à porta USB

• Scanner à porta paralela (LPT)

• Teclado à porta PS/2

• Mouse à porta de Série (COM)

• Monitor ao conector de saída

de vídeo da placa gráfica

• Colunas ao conector da placa de som

• Impressora à porta USB, etc.

Gabinetes AT, ATX e BTX

Introdução

O gabinete é projetado para proteger as placas e todos os componentes


eletrônicos do aquecimento excessivo, na frente dos gabinetes existem entradas de ar
que tem a função de possibilitar a circulação do ar quente gerado pelas placas do
sistema que é retirado de dentro do gabinete para fora pelo Cooler (Ventilador) da
fonte.

Ele tem medidas padronizadas que devem ser obedecidas para o correto
encaixe das placas, fonte, conectores, etc.

Existem vários tipos de gabinetes que se diferenciam pela posição


Vertical/Horizontal e pelo tamanho: Baby, Mini torre (vertical), Torre, Slim, ou pelas
dimensões que são padronizadas internacionalmente: Baby AT e ATX.

• Não use capas no gabinete ou monitor quando o microcomputador estiver


ligado, também não obstrua a circulação de ar da entrada dianteira do gabinete
para o exaustor da fonte (Cooler). Esta circulação de ar permite a troca do
calor gerado pelos componentes internos (processador, integrados, motores,
etc.) com o ar mais frio do lado de fora do gabinete.

Quando citamos "gabinete", nos referimos à caixa que envolve seu computador e
protege os componentes internos do equipamento. Além disso, consideraremos a
fonte de alimentação do computador, como parte integrante do gabinente, como se

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ambos fossem uma única peça. As siglas AT e ATX também servem para identificar a
placa-mãe quanto ao tipo de gabinete que a mesma foi projetada.

Outra informação importante é que os padrões AT e ATX são usados tanto para
gabinetes no formato torre, quanto para gabinetes em formato horizontal.

AT
AT é a sigla para Advanced Tecnology. Trata-se de um tipo de gabinete já
antigo, sendo cada vez mais difícil encontrar computadores novos que utilizem esse
padrão. Seu uso foi constante de 1983 até 1996. Um dos fatos que contribuíram para
que o padrão AT deixasse de ser usado, é o espaço interno pequeno, que com ajuda
dos vários cabos do computador, dificultavam a circulação de ar, levando, em alguns
casos, a danos na máquina.

Isso exigia grande habilidade do montador para aproveitar o espaço disponível


da melhor maneira. Além disso, o conector de alimentação da fonte AT, que deve ser
ligada na placa-mãe, é composta por dois plugs (cada um com seis pinos), que devem
ser encaixados lado a lado, sendo que os fios de cor preta de cada um devem ficar
localizados no meio.

Caso esse cabo seja ligada numa ordem errada, a placa-mãe terá grandes
chances de ser queimada.

Nas placas-mãe AT, o conector do teclado segue o padrão DIN e o mouse


utiliza saída serial. Já os conectores das portas paralelas e seriais não são encaixados

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diretamente na placa. Eles ficam disponíveis num adaptador, que é ligado na parte de
trás do gabinete e ligado à placa-mãe através de um cabo. No ATX, essas portas,
assim como outras, são ligadas diretamente na placa-mãe, sem a necessidade de
cabos.

Nos computadores atuais, há um recurso muito útil: o de desligamento


automático, onde basta você desligar a máquina pelo seu sistema operacional e o
equipamento se desligará sozinho. Com o padrão AT, é necessário desligar o
computador pelo sistema operacional, aguardar um aviso de que o computador já
pode ser desligado e clicar no botão "Power" presente na parte frontal do gabinete.
Somente assim o equipamento é desligado.

Isso se deve a uma limitação das fontes AT, que não foram projetadas para
fazer uso do recurso de desligamento automático

ATX

ATX é a sigla para Advanced Tecnology Extendend. Pelo nome, é possível


notar que trata-se do padrão AT melhorado. Um dos principais desenvolvedores do
ATX foi a Intel. Como desde o início, o objetivo do ATX foi o de solucionar os
problemas do padrão AT (citados anteriormente), o padrão apresenta uma série de
melhoras em relação ao anterior, sendo portanto, amplamente usado atualmente.

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Praticamente todos os computadores novos vem baseado neste padrão.

Entre as principais características do ATX, estão o maior espaço interno,


proporcionando um ventilação adequada, conectores de teclado e mouse no formato
PS/2 (conectores menores), conectores serial e paralelo ligados diretamente na placa-
mãe, sem a necessidade de cabos, melhor posicionamento do processador, evitando
que o mesmo impeça a instalação de placas de expansão por falta de espaço.

Quanto a fonte de alimentação, também houve melhoras significativas. A


começar pelo conector de energia ligado à placa-mãe. Ao contrário do padrão AT, nele
não é possível encaixar o plug de forma invertida. Cada "furo" do conector possue um
formato, que impede o encaixamento errado. A imagem a seguir mostra este plug.

A fonte ATX ainda oferece um recurso muito útil: o de desligamento


automático. Assim, basta executar os procedimentos de desligamento no sistema
operacional e o computador será inteiramente desligado, sem a necessidade de
apertar o botão Power, presente na frente do gabinete. Em outras palavras, é possível
desligar o computador por meio de software.

A imagem a seguir mostra o encaixe da placa-mãe, onde o conector da fonte


ATX deve ser encaixado.

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Quanto aos conectores, os fabricantes de placa-mãe adotaram um esquema de
cores para cada tipo. Assim, os dispositivos que fazem uso de determinadas portas,
possuem seus conectores na mesma cor delas (as primeiras placas-mãe não usavam
este esquema). Observe a foto a seguir e veja as cores. Repare também que não há
cabos ligando os conectores à placa-mãe. Tais encaixes estão acoplados diretamente
na peça.

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Placa mãe BTX
A Intel anunciou o lançamento de um novo formato de placas-mãe, chamado
BTX (Balanced Technology Extended). Este novo formato deverá substituir o atual
padrão ATX nos próximos anos.

A grande pergunta é:

• Por que um novo formato de placas-mãe?

O novo formato foi lançado por dois motivos básicos: primeiro, melhorar a
dissipação térmica do computador (isto é, sua ventilação interna). Com processadores
com clocks cada vez mais elevados e com os outros componentes do computador, tais
como placas de vídeo, memórias e discos rígido, gerando cada vez mais calor, é
natural pensar em uma melhor forma de refrigerar o interior do PC.

O segundo motivo é tentar padronizar formatos de placas-mãe de tamanho


reduzido, usados sobretudo em PCs de tamanho reduzido, como o XPC da Shuttle.
Hoje em dia os fabricantes de placas-mãe que produzem PCs de tamanho reduzido
têm duas opções: ou usa o formato ITX criado pela VIA ou então usa um padrão
proprietário.

O formato BTX possui três tamanhos básicos: picoBTX (20,32 cm x 26,67 cm),
microBTX (26,41 cm x 26,67 cm) e BTX (32,51 cm x 26,67 cm). O padrão da ITX da
VIA, que mede 21,5 cm x 19,1 cm, continua menor que o picoBTX da Intel. Já os
outros dois tamanhos medem quase a mesma coisa do que o microATX e o ATX,
respectivamente.

A principal diferença entre placas-mãe ATX e BTX está na posição dos slots.
As placas-mãe BTX são como se fossem placas ATX vistas em um espelho. Onde

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hoje está os conectores das portas serial, paralela, teclado, mouse, USB, etc estão
soldados, nas placas BTX estão localizados os slots de expansão. E onde hoje estão
localizados os slots de expansão, nas placas-mãe BTX estão soldados os conectores
da placa (teclado, mouse, serial, paralela, USB, etc).

Outra mudança foi a distância da placa-mãe para o chassi metálico do


gabinete, que passou a ter 10,6 mm, sendo uma distância maior do que no padrão
ATX, melhorando o fluxo de ar na parte de baixo da placa-mãe e facilitando o uso de
sistemas de fixação do cooler do processador maiores.

No gabinete ATX, com a frente do gabinete virada para você, temos que a
placa-mãe está instalada do lado direito e a parte esquerda é "vazia", ou melhor, é o
espaço usado para a passagem de cabos e instalação de placas. No gabinete BTX
ocorrerá justamente o inverso. O lado "fechado" (onde a placa-mãe está instalada) é o
esquerdo, e o lado "vazio" (passagem de cabos, instalação de placas, etc) é o direito.

Por conta destas diferença, placas-mãe BTX não poderão ser instaladas em
gabinetes ATX bem como placas-mãe ATX não poderão ser instaladas em gabinetes
BTX.

Além disso, como placas-mãe BTX usarão slots PCI Express, elas necessitarão
de uma nova fonte de alimentação, pois placas-mãe com este novo tipo de slot
necessitam de uma nova fonte de alimentação, que usa um plugue de 24 pinos (as
fontes de alimentação ATX usam plugues de 20 pinos).

Ou seja, as atuais fontes ATX não servirão em placas-mãe BTX.

A migração do padrão BTX para o ATX, contudo, deverá demorar. Apesar da


especificação BTX estar praticamente pronta, prevemos que placas-mãe e gabinetes
BTX só começarão a ser populares em 2006, se levarmos em conta o mesmo tempo
que o padrão ATX demorou para se popularizar no Brasil (o padrão ATX foi lançado
em 1995, mas só começamos a vê-lo com maior freqüência a partir de 1997).

A Placa BTX, já começou a ser vendida no Japão. Entre R$ 400,00 e R$950,00

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Fonte de alimentação BTX

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Conhecendo melhor seu computador...

Conhecer, mesmo que superficialmente, o que existe no interior de um


computador, ajudará você a perder o medo desta máquina. Na figura a seguir algumas
peças internas:

1 - Placa mãe
2 - Placa de vídeo
3 - Processador
4 - Disco rígido
5 - Drive de disquetes
6 - Drive de CD-ROM

O interior do gabinete
Vemos abaixo um gabinete de computador totalmente
vazio, ou seja, sem placas de circuitos e sem unidades
de disco. Os produtores de computadores compram o
gabinete vazio e nele instalam todas as peças que
formam o computador. É relativamente fácil produzir o
computador, comprando as peças corretas e
aprendendo a técnica necessária.

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Fonte de alimentação
Localizada dentro do gabinete do computador, a fonte de alimentação recebe energia
da rede elétrica (110 ou 220 volts) e gera as voltagens necessárias ao funcionamento
dos chips, placas e dos diversas peças que formam o computador. Todo aparelho
eletrônico possui uma fonte de alimentação, e o mesmo se aplica a computadores.

Placa Mãe
A placa mãe, também chamada de "placa de CPU", é a placa mais importante do
computador. Nela ficam localizados o processador e a memória, além de vários outros
circuitos importantes. É preciso saber que existem placas de boa e de má qualidade,
placas de alto e baixo desempenho. Normalmente os computadores muito baratos
usam placas de CPU de baixa qualidade.

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Processador
Podemos dizer de forma simplificada que o
processador é o "cérebro" do computador. Ele
executa os programas que estão na memória.
Um processador moderno pode executar bilhões
de operações por segundo. Os dois principais
fabricanetes de processadores são Intel e AMD.
A Intel fabrica os processadores Pentium 4,
Pentium III, Celeron, Pentium II, etc. A AMD fabrica os processadores Athlon XP,
Duron, K6-2, etc. O processador é o chip mais importante, e normalmente mais caro
do computador. Alguns exemplos abaixo:

Memória
O módulo é uma pequena placa de circuito, na qual existem vários chips de memória.
Cada um desses chips pode armazenar milhões de informações. Na memória ficam os
programas que o processador vai executar. Quando ligamos o computador, a memória
está vazia. A seguir vem o processo de boot, que é o carregamento do sistema
operacional (ex: Windows) na memória. Depois disso outros programas podem ser
copiados do disco rígido para a memória, e então executados pelo
processador. Alguns exemplos:

Memória DIMM

Memória DDR

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Atenção: Memória DDR x Memória DDR2 (Repare o guia no local diferente)

Lançamento!!! Memória DDR 3

DDR3 COM COOLER

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Placa de Vídeo

Esta é uma placa de circuito muito importante. Seu objetivo é apresentar as imagens
que são enviadas ao monitor.
Existem placas de vídeo com
diferentes graus de
sofisticação. As placas de vídeo
modernas são inclusive
capazes de gerar imagens
tridimensionais. Muitos
computadores simples não
possuem placa de vídeo, e sim,
o chamado "vídeo onbaord".
São circuitos localizados na
própria placa mãe que
substituem a placa de vídeo.

Atenção: AGP X PCI EXPRESS

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Placa de Som
É uma placa de circuito capaz de gerar e
captar diversos tipos de sons. Graças a
ela podemos ouvir música pelo
computador, ter jogos sonorizados,
gravar nossa voz para reproduzir
posteriormente, comandar um
computador através de voz, ouvir e
transmitir sons através da Internet. São
inúmeras as aplicações. Muitos
computadores atuais possuem som
onboard, ou seja, circuitos de som
embutidos na própria placa mãe. Nesse
caso não precisam ter uma placa de som
avulsa.

Placa de Modem
O modem é um aparelho que
premite ao computador transmitir e
receber informações para outros
computadores, através de uma
linha telefônica. Os primeiros
modems eram aparelhos externos,
hoje é mais comum encontrar os
modems internos, que são na
verdade placas de modem como a
da figura ao lado. São muito
usados para permitir o acesso à

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Internet através de linhas telefônicas. Também servem para transmitir e receber fax
através do computador.

Placa de Rede
É muito útil interligar vários computadores,
formando uma rede. Desta forma os
computadores podem trocar dados entre si e
compartilhar recursos. Por exemplo, uma
impressora cara pode ser compartilhada entre
vários computadores, o que a torna
economicamente viável. Para permitir a
formação de redes, os PCs precisam ter uma
placa de rede, como a mostrada ao lado.

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Exemplo de uma Rede:

Disco Rígido
Um disco rígido moderno pode armazenar
bilhões de informações. Sendo assim
consegue armazenar inúmeros programas
e uma grande quantidade de dados. O
sistema operacional, os programas e
diversos arquivos como textos, imagens,
sons, mensagens de correio eletrônico e
outros tipos de dados ficam armazenados
no disco rígido. Normalmente o disco
rígido é "visto" pelo sistema operacional
(Ex: Windows) como sendo um "Drive C".

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Drive de CD-ROM

Esta unidade de disco especial pode ler discos


do tipo CD (Compact Disks). Exemplos de CDs
são os chamados CD-ROMs e CDs de áudio
(musicais).

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Drive de Disquete
Apesar de serem considerados obsoletos, a maioria
dos computadores modernos ainda utilizam
disquetes. Para isso precisam ter um drive de
disquetes. Normalmente o sistema operacional
chama o drive de disquetes como "Drive A".

Disquete sendo substituindo por...

Cabos
Cabos são usados para interligar várias
partes do computador. Podemos citar os
cabos externos (para conectar periféricos),
como os do teclado, mouse, impressora,
monitor. Existem também os cabos internos,
ou seja, que ficam dentro do computador.
Entre eles citamos os cabos usados para
ligar o disco rígido, o drive de disquetes,
drives de CD-ROM, drives de DVD e
gravadores de CDs.

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