Você está na página 1de 63

Plano 

de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de 
Serviços de Saúde PGRSS 
 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
 

 
Concepção Artística do Projeto Arquitetônico 

 
 
Documento  Elaborado  para  apresentação 
à  Secretaria  Municipal  de  Saúde,  à 
Superintendência  de  Limpeza  Urbana  e  à 
Secretaria  Municipal  de  Meio  Ambiente, 
com  os  pareceres  devidamente  instruídos 
da  SMSA  e  da  SLU,  visando  o 
licenciamento ambiental.  
 
Janeiro/2010 

Aluvial Engenharia e Meio Ambiente Ltda. 
Avenida Francisco Sá 35 conj. 200 – Prado 
30410‐060 Belo Horizonte ‐ MG 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

ÍNDICE 
1  APRESENTAÇÃO ...........................................................................................................3 
2  INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O ESTABELECIMENTO....................................................4 
2.1  IDENTIFICAÇÃO .............................................................................................................. 4 
2.2  LOCALIZAÇÃO................................................................................................................. 4 
2.3  CARACTERIZAÇÃO .......................................................................................................... 6 
ATIVIDADES EXERCIDAS ........................................................................................................ 11 
2.4  RESPONSÁVEL LEGAL: .................................................................................................. 15 
2.5  RESPONSÁVEL TÉCNICA PELA ELABORAÇÃO DO PGRSS ‐ 2009 .................................... 15 
2.6  ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) .................................................... 15 
2.7  TÉCNICOS PARTICIPANTES DA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS E PROJETOS.................... 15 
2.8  RESPONSÁVEL PELA IMPLANTAÇÃO DO PGRSS E PELO GERENCIAMENTO DOS RSS: ... 16 
3  ELEMENTOS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ..17 
3.1  ASPECTOS DE CARACTERIZAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS 
GERADOS................................................................................................................................... 17 
QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS POR GRUPO: ..................................................... 25 
ESTIMA‐SE QUE 30% DOS RESÍDUOS DO GRUPO A SÃO REFERENTES AO GRUPO A1, DESSA 
FORMA, CONFORME MENCIONADO ANTERIORMENTE, APÓS TRATAMENTO SERÃO 
ARMAZENADOS COMO RESÍDUOS CLASSE D............................................................................. 26 
3.2  SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS....................................................................................... 27 
ASPECTOS GERAIS DA SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS ........................................................... 27 
3.3  MINIMIZAÇÃO DOS RESÍDUOS ..................................................................................... 27 
ASPECTOS GERAIS DA MINIMIZAÇÃO DOS RESÍDUOS.......................................................... 27 
FORMAS  POSSÍVEIS  DE  MINIMIZAÇÃO  (REDUÇÃO,  REUTILIZAÇÃO  OU  RECICLAGEM)  DE 
RESÍDUOS.............................................................................................................................. 27 
TIPOS DE COMPONENTES DOS RESÍDUOS QUE SERÃO RECICLADOS ................................... 28 
FORMA DE ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS RECICLÁVEIS ......................................... 29 
TRANSPORTE  DE  RECICLÁVEIS  DENTRO  DA  UNIDADE  GERADORA  ATÉ  ARMAZENAMENTO 
EXTERNO............................................................................................................................... 29 
COLETA SELETIVA DO LOCAL DE ARMAZENAMENTO ATÉ DESTINAÇÃO FINAL.................... 29 
DESTINO E UTILIZAÇÃO DOS RECICLÁVEIS............................................................................ 29 
3.4  TRATAMENTO PRÉVIO DOS RESÍDUOS ......................................................................... 30 
3.5  ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS......................................................................... 31 
3.6  ASPECTOS GERAIS DO ARMAZENAMENTO INTERMEDIÁRIO ....................................... 33 
3.7  COLETA E TRANSPORTE INTERNOS............................................................................... 35 
3.8  ARMAZENAMENTO EXTERNO ...................................................................................... 38 
CARRO DE ARMAZENAMENTO PARA LIXO COMUM ............................................................ 38 
RECIPIENTE PARA ARMAZENAMENTO DOS RESÍDUOS DO GRUPO A, B E E. ........................ 39 
3.9  – COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS............................................................................ 44 
3.10  LIMPEZA DOS ABRIGOS ................................................................................................ 45 
3.11  ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DA SAÚDE ......................... 45 
3.12  ‐ TRATAMENTO FINAL DOS RESÍDUOS.......................................................................... 45 
3.13  DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS............................................................................... 46 
3.14  – SAÚDE OCUPACIONAL E SEGURANÇA DO TRABALHADOR ........................................ 46 
AÇÕES DE PROTEÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR............................................................. 46 
AÇÕES DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E SEGURANÇA DO TRABALHADOR.......................... 46 
ATUAÇÃO  DA  NUPAT‐NÚCLEO  DE  PREVENÇÃO  DE  ACIDENTES  DE  TRABALHO,  E  DA  CCIH 
(COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR). ..................................................... 47 
3.15  MONITORAMENTO ...................................................................................................... 56 
3.16  CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PGRSS.............................................................. 56 
4  BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................58 
5  ANEXOS .....................................................................................................................59 
5.1  ANEXO 1 ‐ ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART ................................... 59 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS                1/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

5.2  ANEXO 2 ‐ PROJETO DO ABRIGO DE RESÍDUOS............................................................. 60 


5.3  ANEXO 3 ‐ PLANTA DE IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................... 61 
 
ÍNDICE DE TABELAS 
 
TABELA 1.  SETORES E EQUIPAMENTOS DE MAIOR PORTE QUE SERÃO UTILIZADOS NO 
HOSPITAL METROPOLITANO.................................................................................................9 
TABELA 2.  SETORES E EQUIPAMENTOS DE MAIOR PORTE QUE SERÃO UTILIZADOS NO 
HOSPITAL METROPOLITANO – CONT ..................................................................................10 
TABELA 3.  QUADRO RESUMO DE ÁREAS DO HOSPITAL METROPOLITANO.....................13 
TABELA 4.  CLASSIFICAÇÃO DE GERAÇÃO DE RESÍDUOS POR SETOR, GRUPO E SUBGRUPO17 
TABELA 5.  CLASSIFICAÇÃO/ CARACTERIZAÇÃO DE GERAÇÃO DE RESÍDUOS POR SETOR, 
GRUPO E SUBGRUPO..........................................................................................................18 
TABELA 6.  COMPARATIVO ENTRE OUTRAS UNIDADES HOSPITALARES E HOSPITAL 
METROPOLITANO...............................................................................................................25 
TABELA 7.  GERAÇÃO DE RESÍDUOS UNIDADES HOSPITALARES CONSIDERANDO OS 
PGRSS APRESENTADOS.......................................................................................................25 
TABELA 8.  GERAÇÃO DE RESÍDUOS UNIDADES HOSPITALARES CONSIDERANDO OS 
DADOS DE GERAÇÃO MEDIDOS PELA SLU ...........................................................................26 
TABELA 9.  ESPECIFICAÇÃO ABRIGOS PROJETO ARQUITETÔNICO ...................................41 
TABELA 10.  AVALIAÇÃO DA ÁREA DO PROJETO ARQUITETÔNICO CONSIDERANDO 
GERAÇÃO POR COLETA.......................................................................................................42 
TABELA 11.  POTENCIAL DE RECICLAGEM POR REGIONAL ................................................43 
TABELA 12.  ESTIMATIVA DA COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA DOS RESÍDUOS DO HOSPITAL 
METROPOLITANO...............................................................................................................43 
TABELA 13.  GERAÇÃO SEMANAL DE RECICLÁVEIS ...........................................................44 
TABELA 14.  CRONOGRAMA DO PGRSS ...........................................................................57 
 
 
 
ÍNDICE DE FIGURAS 
 
FIGURA 1.  MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO HOSPITAL METROPOLITANO DE BELO 
HORIZONTE.  4 
FIGURA 2.  IMAGEM AÉREA E FACHADA DO TERRENO.................................................5 
FIGURA 3.  CRONOGRAMA PREVISTO PARA O EMPREENDIMENTO..............................7 
FIGURA 4.  MICROACESSIBILIDADES – ACESSOS DIRETOS DO EMPREENDIMENTO........8 
FIGURA 5.  CROQUI DEPÓSITO DE RESÍDUOS CONTAMINADOS CONTEMPLANDO 
BOMBONAS DE 200 LITROS ................................................................................................40 
FIGURA 6.  CROQUI DEPÓSITO DE RESÍDUOS CONTAMINADOS CONTEMPLANDO 
CONTENEDORES DE 1000 LITROS ........................................................................................40 
 
 
 
 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              2/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

1 Apresentação 
O presente documento foi elaborado pela empresa de consultoria Aluvial Engenharia e 
Meio  Ambiente  Ltda  e  visa  apresentar  o  Plano  de  Gerenciamento  de  Resíduos  de 
Serviços  de  Saúde  para  o  Hospital  Metropolitano  de  Belo  Horizonte  (projetado  pela 
Fiorentini Arquitetura de Hospitais), visando o licenciamento ambiental (LI – Licença de 
Implantação) do empreendimento. 
O  plano  de  gerenciamento  de  resíduos  sólidos  de  serviços  de  saúde  apresentado  a 
seguir traz diretrizes que visam a gestão ambientalmente correta dos resíduos a serem 
gerados  no  empreendimento.  O  documento  apresentado  aponta  e  descreve  as  ações 
relativas  ao  manejo  dos  resíduos  sólidos,  observadas  suas  características  e  riscos,  no 
âmbito  do  estabelecimento,  contemplando  os  aspectos  referentes  à  geração, 
segregação,  acondicionamento,  coleta,  armazenamento,  transporte,  tratamento  e 
disposição final, bem como as ações de proteção à saúde pública e ao meio ambiente. 
A  elaboração  do  presente  PGRSS  está  de  acordo  com  as  disposições  da  RDC  nº 
306/2004  da  ANVISA,  da  Resolução  CONAMA  nº  358/2005.  O  relatório  está  em 
conformidade com a Portaria 127/2008 de 24 de Novembro de 2008, através da norma 
técnica  001/2008,  complementar  à  Lei  Municipal  nº  2.968,  de  03  de  agosto  de  1978, 
esta  portaria  revogou  a  Portaria  83/2000  –  Norma  Técnica  SLU/PBH  Nº  002/2000,  no 
que se refere aos estabelecimentos geradores de resíduos de serviços de saúde. 
É importante salientar que o Hospital ainda não foi construído e que ainda não foram 
definidos o número de funcionários, turnos de trabalho dos setores, quantificação dos 
resíduos  gerados,  e  contratação  de  empresas  terceirizadas  para  destinação  final.  Este 
documento  traz  estimativa  da  geração  baseada  em  bibliografia  sobre  o  tema  e 
apresenta  procedimentos  a  serem  adotados  que  visam  padronizar  a  gestão  ambiental 
desde a geração do resíduo até a sua destinação final. 
O  Hospital  Metropolitano  está  previsto  para  ter  área  bruta  total  construída  de 
41.196,53 m2, e área líquida construída de 24.025,68 m2, o que requer o licenciamento 
ambiental prévio para fins de aprovação da edificação junto à SMARU/PBH, conforme 
estabelece a legislação municipal em vigor. 
 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              3/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

2 Informações gerais sobre o estabelecimento  
2.1 Identificação  
Razão  SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA CAPITAL ‐ SUDECAP  
Social: 
 
Nome 
HOSPITAL METROPOLITANO DE BELO HORIZONTE 
Fantasia 
2.2 Localização 
O empreendimento apresenta como tipologia a hospitalar apresentando como público 
alvo  a  população  usuária  do  Sistema  Único  de  Saúde  de  Belo  Horizonte  e  Região 
Metropolitana  de  Belo  Horizonte  (RMBH)  que  necessita  de  atendimento  de 
urgência/emergência e internação em clínica médica e/ou cirúrgica. 
O Hospital Metropolitano está projetado para a quadra formada pelas ruas Dona Luiza 
(022947), Naná (047168) e José de Oliveira Fernandes (063161), Bairro Milionários, na 
Regional Barreiro. Terá uma área total (terreno) utilizada de 13.948,53 m2. 

 
Figura 1. Mapa de Localização do Hospital Metropolitano de Belo Horizonte. 
 
O empreendimento fica instalado em todo o quarteirão, entretanto será apresentada a 
vizinhança  que  se  confronta  com  o  entorno  imediato  do  terreno  do  hospital:  a  norte 
existe  área  residencial,  a  leste  o  hospital  possui  como  vizinho  a  Escola  Estadual  Celso 
Machado,  a  sul  é  constatada  área  residencial  e  a  oeste,  a  via  arterial  Waldir  Soeiro 
Emrich atua como divisor da área residencial localizada do outro lado da Avenida. 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              4/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Área Residencial

Escola
Avenida
Hospital

Área Residencial

 
Figura 2. Imagem aérea e fachada do terreno. 
A  maior  parte  do  lote  onde  será  implantado  o  empreendimento  não  apresenta 
parcelamento do solo. Conforme a IBPS (Informação Básica para Parcelamento do Solo) 
expedida em 07/08/2009 pela SMARU, o terreno do empreendimento está inserido no 
quarteirão em planta CP nº14 e Planta_CP_de_referência : CP:235002M. A informação 
Básica para parcelamento do solo está apresentada no anexo 1. 
A  Comissão  de  Diretrizes  para  Parcelamento,  diante  do  processo  nº01‐127756‐09‐21, 
solicitou  que  sejam  consideradas  no  processo  de  licenciamento,  além  dos  parâmetros 
legais  existentes,  que  a  situação  do  Hospital  Metropolitano  configura 
desmembramento,  não  sendo  necessária  a  transferência  de  área  ao  município  por 
tratar‐se de implantação de equipamento público e comunitário. 
A  Comissão  informa  que  o  Lote  deve  ser  aprovado  concomitante  à  edificação  por  se 
tratar de parcelamento vinculado, cujo vínculo deverá se dar ao uso permitido no local.  
Os lotes de 01 a 05, do quarteirão 14, incorporadas ao terreno do empreendimento em 
setembro  de  2009,  apresenta  parcelamento  do  solo,  as  informações  básicas  são 
apresentadas no anexo 1. 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              5/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

2.3 Caracterização 
• Área total do terreno: 13.948,53 m2. 
• Área construída: 41.196,53 m2 
• Início das atividades: primeiro trimestre de 2012 
• Horário de funcionamento: 24 horas todos os dias da semana  
A previsão de implantação do empreendimento será constituída em etapas. Da fase de 
planejamento até operação estão previstos 6044 dias. 
Foram definidas 3 fases: Planejamento, Implantação e Operação 
Planejamento (160 dias): Elaboração de estudos, projetos básicos, executivos e Licenças 
Implantação (470 dias): Instalação dos canteiros (20 dias) 
      Demolição das edificações existentes (50 dias) 
      Escavação (50 dias) 
      Fundação (60 dias) 
      Estrutura da edificação (140 dias) 
      Acabamentos da edificação (150 dias) 
Operação 
Não estão previstas expansões para o empreendimento nos próximos 5 anos. 
 A figura a seguir traz o cronograma de implantação do empreendimento. 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              6/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Figura 3. Cronograma previsto para o empreendimento 

 
 
 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS                7/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Acessos 
O  empreendimento  disponibilizará  quatro  acessos  diretos,  sendo  um  destinado  aos 
pedestres e três aos veículos. A seguir apresenta‐se a descrição de cada acesso:  
• Acesso  Principal:  Acesso  de  pedestres  localizado  na  Rua  José  de  Oliveira 
Fernandes.  O  portão  de  abertura  apresentará  largura  de  4,80  metros.  Haverá  área  de 
embarque e desembarque de passageiros, com 5,60 metros de largura. 
• Acesso  Pronto‐Socorro  e  estacionamento:  Acesso  de  veículos  localizado  na  Rua 
Dona Luiza. O portão de abertura apresentará 5,50 metros de largura. 
• Acesso  Serviços:  Acesso  de  veículos  localizado  na  Rua  Dona  Luiza.  O  portão  de 
abertura apresentará 5,80 metros de largura. Por este acesso ocorrerão as entradas e 
saídas  dos  veículos  destinados  as  atividades  de  carga  e  descarga  de  mercadorias.  O 
acesso ao abrigo de resíduos ocorre por essa entrada. 
• Acesso  Estacionamento  de  funcionários:  Acesso  de  veículos  localizado  na  Rua 
Dona Luiza. O portão de abertura apresentará 5,80 metros de largura. 
A figura a seguir mostra a localização e os detalhes de cada acesso. 

 
Figura 4. Microacessibilidades – Acessos diretos do empreendimento. 
Previsão de serviços terceirizados 
Alguns serviços desenvolvidos para a operação do empreendimento serão terceirizados, 
as  empresas  serão  definidas  após  processo  licitatório.  A  atividade  de  lavanderia  será 
realizada  por  empresa  terceirizada,  existindo  no  Hospital  Metropolitano  apenas 
depósito de roupa suja e rouparia. Estima‐se que haverá no mínimo uma viagem por dia 
destinada ao recolhimento das roupas sujas e entrega de limpas. 
O  serviço  de  Nutrição  e  Dietética  funcionará  através  de  contratação  de  empresa 
terceirizada. O hospital contará com a estrutura necessária para preparo das refeições e 
lanches. 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS                8/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Os  setores  de  Laboratório  e  Imagem,  bem  como  serviços  de  limpeza  e  segurança 
apresentam potencial para terceirização, que será definido futuramente. 
Equipamentos a serem instalados 
Os  modelos  dos  equipamentos  a  serem  utilizados  no  Hospital  Metropolitano  terão 
modelos e especificações definidas após processo Licitatório para compra dos mesmos. 
Entretanto  já  existe  previsão  geral  dos  equipamentos  de  maior  porte,  necessários  à 
operação do empreendimento. 
Abaixo serão listados os setores e estimativa de equipamentos: 
Tabela 1. Setores  e  Equipamentos  de 
maior porte que serão utilizados no Hospital Metropolitano 
Setor  Usos /Equipamentos 
Bioquímica 
Hematologia 
Microbiologia 
Laboratório  Sorologia 
Urinálise 
Imunologia 
Gasômetros (2) 
Capela de fluxo laminar (2) 
Farmácia 
Transportadores pneumáticos (1) 
Autoclaves (3) 
Termo desinfectora (1) 
Peróxido de Hidrogênio –Plasma (1) 
CME  
Lavadora ultrassónica 
Osmose 
Deonizador 
Raio‐X fixo (2) 
Raio – X telecomandado (1) 
Ultrassom (1) 
Tomógrafo (1) 
Ressonância magnética (1) 
Imagenologia  (Sistema  de  imagem  digital,  não 
Hemodinâmica 
haverá uso de reveladores e fixadores) 
Endoscópios (3) 
Teste ergométrico 
Eco cardiograma 
Eletro encéfalo 
 
Arco cirúrgico 
Foco cirúrgico 
Bloco Cirúrgico 
Mesa cirúrgica 
Aparelho de anestesia 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              9/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Bisturi eletrônico 
Monitores 
Cardioversores 
Vídeoparaloscopia 
Microscópio 
Raio‐ X móvel 
Tabela 2. Setores  e  Equipamentos  de 
maior porte que serão utilizados no Hospital Metropolitano – CONT 
Monitores 
Respiradores 
Cardioversores 
Raio‐X móvel 
CTI 
Cama elétrica 
Bomba de infusão 
Maquina de Diálise portátil 
Eletrocardiograma 
Monitores 
Respiradores 
Cardioversores 
Raio‐X fixo e Raio‐X teto 
Pronto‐socorro 
Bomba de infusão 
Eletrocardiograma 
Macas 
Ambulância 
Câmaras frias 
Fornos e fogões industriais 
Caldeirões de pressão 
Pastru 
SND  Balcão térmico 
Balança elétrica 
Fritadeira Elétrica 
Carrinhos térmicos 
Exaustor 
Bombas de água 
Elevadores (10) 
Compressores de ar 
Ar condicionado central 
Infra‐estrutura 
Sub‐estações (transformadores) 
Grupos geradores 
Central  de  gases  (oxigênio  líquido,  vácuo,  ar 
comprimido, cilindros de reserva) 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              10/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Para garantir a Infra‐estrutura de operação do Hospital Metropolitano será instalado no 
pavimento térreo o pátio de serviços. 
Será  instalada  subestação  de  rebaixamento,  foram  projetados  grupos‐geradores  para 
atender a 100% da carga do Hospital. 
O sistema de geração será equipado com sistema de partida e comutação automática, 
com chave de transferência automática com intertravamento mecânico e elétrico para 
evitar o paralelismo entre a energia fornecida pela concessionária e a do grupo gerador. 
Ainda  no  pátio  de  serviços  será  instalado  tanque  de  óleo  diesel  com  capacidade  de 
armazenar  10.000  litros,  já  está  prevista  a  bacia  de  contenção  com  aproximadamente 
70 cm de altura no entorno do tanque. 
Do  lado  do  tanque  de  Diesel  será  instalado  o  abrigo  de  resíduos  que  apresentam  4 
cômodos:  um  destinado  a  depósito  químico  onde  será  instalado  Box  para  lâmpadas  e 
Box para sucata eletrônica, depósito de resíduos contaminados (hospitalares), depósito 
de recicláveis e o último de resíduos comuns. 
Haverá ainda local coberto para a lavagem dos contenedores. 
A  central  de  gás  (GLP),  também  no  pátio  de  serviços,  contempla  2  tanques  de  4 
toneladas. 
A central de gases medicinais, ao lado da central de GLP, apresentam 2 compressores 
para vácuo e 2 compressores para ar medicinal, havendo 2 tanques de ar medicinal, 1 
tanque de oxigênio Líquido e 1 depósito para reserva de gases que ficam armazenados 
em cilindros. 
A central de água gelada/ ar condicionado por sua vez está instalada no estacionamento 
localizado no platô abaixo do pátio de serviços. 
Todo o setor de imagenologia contará com sistema digitalizado, não sendo necessária a 
utilização de reveladores e fixadores. 
O sistema de ar condicionado adotado será do tipo central, com utilização de unidades 
resfriadoras  da  água  com  condensação  a  ar  (em  princípio)  associadas  à  motobombas 
para recirculação de água no sistema. O local para instalação da central de água gelada 
seria no nível do pavimento térreo junto ao talude. 
As  unidades  resfriadoras  de  água  possuirão  recuperadores  de  calor,  afim  de  fornecer 
água quente para o sistema de água quente do hospital, consequentemente reduzindo 
o consumo de energia na geração de água quente. 
Atividades exercidas  
O  projeto  do  Hospital  Metropolitano  prevê  a  instalação  de  330  novos  leitos 
hospitalares, assim distribuídos: 
50 leitos na área do atendimento imediato no Pronto Socorro; 
210 leitos para as especialidades de Clínica Médica e Cirurgia, sendo 110 para a Clínica 
Médica e 100 para a Cirúrgica; 
30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva‐UTI Adulto e 
40 leitos de Unidade de Cuidados Intermediários‐UCI.  
O  pronto‐socorro  terá  funcionamento  24  h  por  dia,  recebendo  pacientes  através  de 
procura direta, SAMU ou Corpo de Bombeiros, para o atendimento de urgências clínicas 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              11/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

e  cirúrgicas  de  adulto  e  atendimento  ao  trauma,  da  região.  Estima‐se  que  o  hospital 
terá  em  média  1200  internações/mês,  um  número  de  funcionários  próximo  de  1.800, 
realizará  cerca  de  700  cirurgias/mês  e  10.000  consultas  especializadas  para  egressos 
hospitalares  e  para  o  Centro  de  Especialidades  Médicas,  além  de  todo  o  apoio 
diagnóstico  e  terapêutico  para  o  hospital  e  referência  distrital.  O  Pronto  Socorro  tem 
movimento  esperado  de  cerca  de  400  atendimentos/dia.  Não  haverá  atendimento  a 
ambulatório  de  especialidades,  esperando‐se  cerca  de  100  pacientes/dia  para  a 
realização de exames.  
O  hospital  somente  atenderá  ao  SUS  –  Sistema  único  de  Saúde.  As  instalações  são 
projetadas  para  o  atendimento  de  usuários  com  patologias  de  maior  complexidade, 
com  grande  dependência  de  equipamentos.    Assim,  busca‐se  a  implantação  de  um 
serviço  hospitalar  que  se  constitua  como  uma  estação  cuidadora  da  rede  de  atenção 
integral à saúde na cidade de Belo Horizonte, completamente articulado e integrado na 
rede existente.  
O modelo assistencial que vem sendo construído ao longo dos últimos anos se constitui 
de rede de serviços com intervenção em todos os aspectos do processo saúde ‐ doença, 
desde  a  promoção  e  prevenção,  passando  pelo  diagnóstico  precoce  e  tratamento 
adequado  incluindo  reabilitação  e  reinserção  social.  Modelo  este  que  tem  ênfase  na 
atenção  básica  (PROMOÇÃO,  PREVENÇÃO  e  INTERSETORIALIDADE  como 
imprescindíveis  para  intervenção  sobre  os  principais  problemas  epidemiológicos  da 
população),  mas  com  constituição  de  rede  estruturada  e  articulada  no  atendimento 
secundário,  de  urgências  e  terciário.  Conta  também  com  as  seguintes  diretrizes 
assistenciais: modelo usuário‐centrado; vínculo e responsabilização das equipes com os 
usuários; integralidade da atenção; qualidade e humanização dos serviços; promoção e 
prevenção e forte regulação pública do sistema.  
As diretrizes assistenciais incorporadas na concepção arquitetônica do novo hospital se 
encontram listadas abaixo. 
Diretrizes 
• Capacidade  de  novas  adaptações  e  flexibilidade  dos  ambientes  assistenciais: 
os  ambientes  serão  construídos  de  forma  a  abrigar  internações  em  especialidades 
diversas, de acordo com as necessidades de épocas (transformação de uma clínica em 
outra,  se  necessário)  e  possibilidade  de  se  ter  a  maior  parte  dos  espaços  assistenciais 
preparados/equipados  para  atendimento  de  pacientes  de  maior  complexidade  e 
gravidade.  Portanto,  todos  os  projetos  de  instalações  específicas  devem  responder  a 
esta questão; 
• Informatização em todos os seus ambientes assistenciais e de apoio, incluindo 
a  digitalização  de  imagens,  demandando  para  isso  capacidade  para  aporte  das 
tecnologias virtuais/digitais – rede, hardware e software; 
• Previsão de ampliação futura de até dois módulos de 100 leitos com a mínima 
ou ausência de interferência na oferta de leitos e serviços em funcionamento; 
• Proposta  ecologicamente  adequada:  os  projetos  devem  levar  em  conta  a 
economia e melhor utilização de recursos energéticos, hídricos e resíduos, causando o 
mínimo comprometimento ao meio ambiente; 
• A  concepção  dos  espaços  tem  como  referência  a  Política  Nacional  de 
Humanização para trabalhadores e usuários, do ponto de vista da ambiência, focando 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              12/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

aqui  os  tipos  de  ambientes  a  serem  criados  em  seus  aspectos  arquitetônicos  e 
paisagísticos; 
• Espaços  adequados  para  a  Educação  Permanente:  deverão  ser  previstos 
espaços  para  desenvolvimento  de  processos  de  educação  permanente,  envolvendo 
todo o conjunto de seus trabalhadores e da rede; 
• Projeto Seguro: Garantir que os aspectos relacionados à segurança do paciente 
e  dos  funcionários  sejam  adequados  e  não  interfiram  no  modelo  assistencial 
preconizado (entradas do prédio, estacionamento, monitoramento eletrônico e outros). 
• Previsão  de  Pronto  Socorro  com  Acolhimento  com  Classificação  de  Risco: 
deverão ser previstos espaços adequados e específicos para recepção e atendimento de 
todos  os  tipos  de  pacientes  de  acordo  com  a  classificação  (verdes  ,amarelos  e 
vermelhos); 
• Visita  aberta  e  direito  ao  acompanhante  em  conformidade  com  as  portarias 
vigentes  e  com  o  modelo  assistencial,  devendo,,portanto,  no  projeto  arquitetônico 
estarem previstas nas áreas de atendimento e internação; 
• Apoio  diagnóstico  e  terapêutico  adequados  para  a  unidade  hospitalar  e 
distrito  sanitário  ‐  sabidamente  são  as  áreas  que  mais  vivenciam  incorporações 
tecnológicas de porte, notadamente na área de imagem. Portanto, devem ter previsão 
para  expansão.  E  serão  suficientes  para  o  adequado  suporte  a  pacientes  de  maior 
gravidade  e  também  para  a  rede  da  região  do  Barreiro,  significando  acessos  e  fluxos 
diversos; 
• Iluminação  e  Ventilação  aproveitando  todos  os  recursos  naturais  existentes 
através de projetos arquitetônicos e executivos adequados; 
Para o cumprimento destas diretrizes, prevê‐se a instalação do Hospital Metropolitano 
em edificação de 17 pavimentos, sendo 3 subsolos, térreo, e mais 13 andares. Todos os 
andares apresentam instalações sanitárias. 
Segue  abaixo  quadro  resumo  de  áreas  constante  no  projeto  arquitetônico 
(Setembro/2009). 
Tabela 3. Quadro  Resumo  de  Áreas  do 
Hospital Metropolitano 
Pavimento  Área Bruta (m2)  Área Descontável (m2)  Área Líquida (m2) 
3º Sub‐solo  3.994,74  3.940,42  54,315 
2º Sub‐solo  3.994,74  3.994,74  0 
1º Sub‐solo  3.833,50  359,28  3.457,22 
Térreo  4.003,13  317,96  3.685,17 
1º Pavimento  3.773,40  327,41  3.445,99 
2º Pavimento  3.751,94  311,90  3.440,04 
3º Pavimento  3.751,94  2.399,25  1.352,69 
Pilotis  2.635,68  2.453,04  182,64 
Internação (x4)  10.542,72  2.152,10  8.390,62 
Casa maq  457,37  457,37  0 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              13/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Barrilete  457,37  457,37  0 


Total  41.196,53  17.170,84  24.025,68 
Fonte: Projeto Arquitetônico Fiorentini Setembro de 2009 
Na  planta  de  implantação  do  empreendimento  é  possível  observar  o  complexo 
hospitalar, dotado por prédio principal, estacionamento de funcionários acessado pela 
Rua  Dona  Luiza  (total  de  63  vagas),  pátio  de  serviços,  estacionamento  visitantes  (72 
vagas).  
O  pavimento  Térreo  é  caracterizado  pelas  atividades  de  pronto‐atendimento  e 
imagenologia. O andar apresenta acesso para ambulâncias, provenientes da Rua Dona 
Luiza, para a recepção principal do Hospital Metropolitano. A recepção é composta por 
salas de espera distintas para o caso de emergência (30 assentos) e espera externa (32 
assentos). A ala de emergência é caracterizada por posto de atendimento com 6 leitos e 
mais 6 leitos para procedimentos especiais além de 5 salas de observação com 37 leitos. 
Ainda  no  Térreo,  ocorre  o  atendimento  de  ortopedia  com  espera  possuindo  24 
assentos,  2  consultórios  ortopédicos,  sala  de  retirada  de  gesso,  sala  de  redução  de 
fraturas, raio‐x, e 2 salas de medicação/inalação. Nos fundos das salas de medicação há 
a sala de espera Amarela com 44 assentos. 
A  ala  de  imagenologia  possui  acesso  independente  que  fica  paralelo  à  Rua  José  de 
Oliveira, é constituída por sala de espera própria com 87 assentos, 3 salas de ultrassom, 
2 de ECO, 2 de Raio‐x, 1 sala de raio‐x telecomandada, 1 sala de ressonância, 2 salas de 
tomografia.  Existem  10  salas  de  atendimento  antecedidas  pela  sala  de  espera  pública 
(sala verde com 73 assentos).  
Além dos serviços assistenciais, o andar térreo apresenta o apoio administrativo através 
de secretarias, salas de reunião e serviços de apoio assistencial (salas de descanso para 
plantonistas,  salas  de  higienização)  e  serviços  gerais  (copas,  depósito  de  limpeza, 
instalações sanitárias, depósito de equipamentos). 
O  primeiro  Sub‐solo  contempla  em  sua  área  externa  o  Pátio  de  serviços  acessado 
através  de  portão  junto  à  Rua  Dona  Luiza.  Nesse  pátio  estão  instalados:  tanque 
medicinal,  ar  medicinal,  vácuo,  depósitos  de  resíduos,  tanque  de  diesel,  Geradores  e 
Cabine  de  transformação.  Na  área  interna  da  edificação,  nesse  pavimento,  não  há 
serviço  assistencial.  Ficam  inseridos  basicamente  instalações  de  apoio  aos  serviços 
gerais (Almoxarifado, rouparia, Cozinha, despensa, Refeitório, Vestiários e Farmácia). 
Os Subsolos 2 e 3 são destinados ao estacionamento de veículos e motos. 
O primeiro pavimento é destinado às áreas de administração, atrium, e ambulatório de 
egressos.  Nesse  andar  está  o  setor  de  ensino  e  pesquisa  incluindo  o  Auditório  que 
comporta 166 pessoas, 2 salas de aula para 80 alunos, biblioteca. O Setor administrativo 
apresenta  as  salas  de  diretoria,  secretarias,  salas  de  reuniões,  assessorias,  compras, 
licitação, protocolo, contabilidade, atrium. 
O  serviço  assistencial  nesse  pavimento  é  caracterizado  pela  Endoscopia  (5  salas, 
higienização,  sala  de  recuperação,  preparo,  recepção  e  espera),  consultórios, 
ergometria, hemodinâmica. 
O  segundo  pavimento  configura  o  serviço  de  atendimento  cirúrgico  e  Unidade  de 
Tratamento  intensivo.  O  andar  contém  16  salas  cirúrgicas,  salas  de  recuperação  pós‐
anestésica (13 leitos), Sala de pré e pós cirúrgico (15 leitos), espera com 5 leitos, sala de 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              14/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

indução  anestésica  com  2  leitos.  Existe  estar  médico‐plantonista  com  6  leitos  e  estar 
enfermagem  com 4 leitos. A Unidade de Tratamento Intensivo comporta 40 leitos em 
sua totalidade. 
O  terceiro  pavimento  é  constituído  pelo  CME  (Esterilização  por  plasma  e  autoclaves), 
lavagem  e  expurgo,  vestiário,  laboratório  e  agência  transfusional,  área  de  descanso 
médico e área definida com espaço Técnico. 
O quarto pavimento definido como Pilotis comporta Capela, lanchonete e terraço. 
Do  quinto  ao  oitavo  andar  encontra‐se  o  pavimento  tipo  onde  são  realizadas  as 
internações.  Os  andares  são  constituídos  por  38  quartos  com  2  leitos  cada  quarto, 
totalizando 304 leitos. Para apoio aos serviços assistenciais existem postos de serviços e 
salas de estar para pacientes e médicos, além de sala de espera. 
A cobertura apresenta 3 pavimentos, um onde está o ático e Barrilete, outro onde ficam 
localizadas as 2 caixas d’água (Limpa e reuso) e o último onde ficará o Heliponto. 
2.4 Responsável legal: 
 
Nome:  Fernando António Costa Jannotti 
CPF  155.363.516.72 
Endereço:  Av. do Contorno, n° 5454 ‐ 5° andar‐ Funcionários 
Belo Horizonte – MG CEP 30.110‐100 
Telefone:  32775221 
Fax:  3277‐8189 
E‐mail:  dgam@pbh.gov.br 
2.5 Responsável técnica pela elaboração do PGRSS ‐ 2009 
Nome:  Aluvial Engenharia e Meio Ambiente Ltda. 
Endereço:  Avenida Francisco Sá 35 Conjunto 200 – 30410‐060 Belo Horizonte – MG 
Telefone:  + 55(31)3324‐0979 
Fax:  + 55(31)3324‐0979 
E‐mail:  aluvial@aluvial.com.br 
2.6 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)  
A anotação de responsabilidade Técnica está apresentada no Anexo 2. 
2.7 Técnicos participantes da elaboração dos estudos e projetos 
 
Formação Profissional 
Técnico  Registro  no  conselho  de  Participação 
classe 
Coordenação Geral 
Engenheiro Civil 
Gerson José de Mattos Freire  Responsável técnico 
CREA MG 43.955/D 
Elaboração do Relatório 
Isabella  Cristina  de  Oliveira  Engenheira Ambiental  Responsável técnico 
Wagner  CREA MG 92785/D  Elaboração do Relatório 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              15/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

2.8 Responsável pela Implantação do PGRSS e pelo Gerenciamento dos RSS: 
O  responsável  pela  implantação  e  pelo  gerenciamento  do  PGRSS  será  definido  nas 
reuniões  de  planejamento  que  ocorrerão  anteriormente  à  fase  de  operação  do 
empreendimento conforme cronograma apresentado no item 3.16. 
O  profissional  responsável  pela  implantação  do  PGRSS  e  pelo  gerenciamento  de 
resíduos  de  serviços  de  saúde  manterá  uma  carga  horária  de  20  horas  semanais 
destinado à atividade. 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              16/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

3 Elementos  do  plano  de  gerenciamento  de  resíduos  de 


serviços de saúde  
3.1 Aspectos  de  Caracterização,  Classificação  e  Quantificação  dos  Resíduos 
Gerados 
 IDENTIFICAÇÃO  DOS  LOCAIS  DE  GERAÇÃO  E  DA  CLASSIFICAÇÃO  DE  RESÍDUOS  POR 
GRUPO E SUBGRUPO  
Tabela 4. CLASSIFICAÇÃO  DE  GERAÇÃO 
DE RESÍDUOS POR SETOR, GRUPO E SUBGRUPO  
Pavimento térreo  Pronto‐ Atendimento  A, D, E  A1, A4 
  Imagenologia  A, D, E  A1, A4 
  Ortopedia  A, D, E  A1, A4 
  Apoio Administrativo  D   
  Apoio Assistencial     
  Serviços Gerais     
Primeiro Sub‐solo  Pátio de serviços  B, D   
  Almoxarifado  D   
  Rouparia  D   
  Cozinha/Refeitório  D   
  Vestiários  D   
  Farmácia  A, B,D, E  A4 
Segundo e terceiro Sub‐solo  Estacionamento  D   
Primeiro Pavimento  Administração  D   
  Átrium     
  Setor de Ensino e Pesquisa    
  Endoscopia  A, D, E  A1, A4 
Segundo Pavimento  Centros cirúrgicos e UTI's  A, D, E  A1, A3, A4 
Terceiro Pavimento  CME  A, B, D, E  A1, A4 
  Laboratório  A, B, D, E  A1, A4 
  Ag. Transfusional  A, D, E  A1, A4 
Quarto Pavimento  Capela   
  Lanchonete  D   
  Terraço   
Quinto ao oitavo  Internação  A, D, E  A1, A4 
Cobertura  Heliponto  D   

São  gerados  em  todo  o  empreendimento  pilhas,  baterias  e  lâmpadas, 


caracterizadas  como  resíduos  classe  I  –  Resíduos  Perigosos  conforme  a  NBR 
1004/2004. 
São  gerados  na  área  administrativa  do  hospital  cartuchos  e  tonner  de 
impressoras  caracterizadas  como  resíduos  classe  I  –  Resíduos  Perigosos 
conforme a NBR 1004/2004. 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              17/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Tabela 5. CLASSIFICAÇÃO/  CARACTERIZAÇÃO  DE  GERAÇÃO  DE  RESÍDUOS  POR  SETOR,  GRUPO  E 
SUBGRUPO  
Local  Setores  Grupo  Sub‐grupo Caracterização 
A1 – Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde,  
Pavimento térreo 
contendo líquidos corpóreos na forma livre. 
A4 – Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, 
Pronto‐   que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. 
A, D, E  A1, A4 
Atendimento  D ‐ Papel de uso sanitário, absorventes higiênicos, sobras de alimentos, 
 resíduos provenientes de áreas administrativas. 
E ‐ Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: agulhas, escalpes,  
ampolas de vidro, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas. 
A1 ‐ Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde,  
contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. 
A4 ‐ Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde,  
que não contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. 
Imagenologia  A, D, E  A1, A4  D ‐ Papel de uso sanitário, absorventes higiênicos, material utilizado em anti‐sepsia  
e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como A1;  
sobras de alimentos; Resíduos provenientes de áreas administrativas; 
E ‐ Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: agulhas, escalpes, 
 ampolas de vidro, lâminas de bisturi, lancetas. 
Ortopedia  A, D, E  A1, A4 
A1 ‐ Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo 

PGRSS HMBH                18/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Local  Setores  Grupo  Sub‐grupo Caracterização 


 sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. 
A4 – Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não  
contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. 
D ‐ Papel de uso sanitário, absorventes higiênicos, material utilizado em anti‐s 
epsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como 
A1;  
sobras de alimentos; Resíduos provenientes de áreas administrativas; 
E ‐ Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: agulhas, escalpes,  
ampolas de vidro, lâminas de bisturi, lancetas. 
Apoio 
Administrativo 
D  ‐  Papel  de  uso  sanitário  sobras  de  alimentos;  resíduos  provenientes  de  áreas 
D    
Apoio Assistencial  administrativas; 
Serviços Gerais 
Primeiro Sub‐solo  B‐ resquícios de graxas e óleo diesel, fluidos refrigerantes 
Pátio de serviços  B, D    
D ‐ Resíduos de varrição 
D  ‐  Papel  de  uso  sanitário  sobras  de  alimentos;  resíduos  provenientes  de  áreas 
Almoxarifado  D    
administrativas; 
D  ‐  Papel  de  uso  sanitário  sobras  de  alimentos;  resíduos  provenientes  de  áreas 
Rouparia  D    
administrativas; 
Cozinha/Refeitório  D     D ‐ Papel de uso sanitário, sobras de alimentos e do preparo de alimentos, 
D  ‐  Papel  de  uso  sanitário  sobras  de  alimentos;  resíduos  provenientes  de  áreas 
Vestiários  D    
administrativas; 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              19/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Local  Setores  Grupo  Sub‐grupo Caracterização 


A4  –  Recipientes  e  materiais  resultantes  do  processo  de  assistência  à  saúde,  que  não 
contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. 
B  ‐  Produtos  antimicrobianos,  digitálicos,  anti‐retrovirais,  resíduos  e  insumos  
farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações. 
Farmácia  A, B,D, E  A4 
D  ‐  Papel  de  uso  sanitário,  absorventes  higiênicos,  sobras  de  alimentos,  resíduos 
provenientes de áreas administrativas. 
E ‐ Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: agulhas, escalpes, ampolas de 
vidro, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas. 
Segundo  e  terceiro 
Estacionamento  D     D ‐ Resíduos de varrição 
Sub‐solo 
Administração 
Átrium  D ‐ Papel de uso sanitário sobras de alimentos; resíduos provenientes  
D    
Setor  de  Ensino  e  de áreas administrativas; 
Pesquisa 
A1  ‐  Recipientes  e  materiais  resultantes  do  processo  de  assistência  à  saúde,  contendo 
sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. 

Primeiro Pavimento  A4  ‐  Recipientes  e  materiais  resultantes  do  processo  de  assistência  à  saúde,  que  não 
contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. 
D  ‐  Papel  de  uso  sanitário,  absorventes  higiênicos,  material  utilizado  em  anti‐sepsia  e 
Endoscopia  A, D, E  A1, A4 
hemostasia  de  venóclises,  equipo  de  soro  e  outros  similares  não  classificados  como  A1; 
sobras de alimentos; Resíduos provenientes de áreas administrativas; 
E ‐ Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: agulhas, escalpes, ampolas de 
vidro, lâminas de bisturi, lancetas 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              20/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Local  Setores  Grupo  Sub‐grupo Caracterização 


A1 – Recipientes e materiais resultantes de processo de assistência à saúde,  
contendo sangue ou líquidos corpóreos de forma livre. 
A4 ‐ Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada, resíduo de tecido  
adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura, recipiente e materiais  
resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue  
ou líquidos corpóreos na forma livre, bolsas transfusionais vazias ou com volume  
residual pós‐transfusão, peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos  
provenientes de procedimentos cirúrgicos ou estudos anatomopatológico ou  
de confirmação diagnostica. 
Centros  cirúrgicos  e 
Segundo Pavimento  A, D, E  A1, A4, A3 A3 ‐ Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, 
UTI's 
com  peso  menor  que  500  gramas  ou  estatura  menor  que  25  centímetros  ou  idade 
gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha 
havido requisição pelo paciente ou familiares. 
D ‐ Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças  
descartáveis de vestuário, material utilizado em anti‐sepsia e hemostasia de 
 venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados, como A1; sobras  
de alimentos; Resíduos provenientes de áreas administrativas; 
E ‐ Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como:  
lâminas de barbear, brocas, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas de  
bisturi, lancetas, espátulas. 
A1 ‐ Recipientes e materiais resultantes de processo de assistência à saúde,  
Terceiro Pavimento  CME  A, B, D, E A1, A4 
contendo sangue ou líquidos corpóreos de forma livre. 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              21/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Local  Setores  Grupo  Sub‐grupo Caracterização 


A4 ‐ Recipiente e materiais resultantes do processo de assistência à saúde,  
que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre, outros resíduos 
 de procedimentos cirúrgicos. 
B – Resíduos de saneante, desinfetantes, desinfetantes. 
D ‐ Papel de uso sanitário sobras de alimentos; Resíduos  
provenientes de áreas administrativas; 
E ‐ Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como:  
agulhas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas. 
A1 ‐ Culturas e estoques de microorganismos, meios de cultura e 
 instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas, sobras  
de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e  
materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos  
corpóreos de forma livre. 
A4 – Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, 
Laboratório  A, B, D, E A1, A4   que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. 
B‐Reagente para laboratório inclusive os recipientes contaminados por estes;  
Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; 
D ‐ Papel de uso sanitário, absorventes higiênicos, material utilizado em anti‐sepsia e  
hemostasia  de  venóclises,  sobras  de  alimentos,  resíduos  provenientes  de  áreas 
administrativas; 

E ‐ Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: agulhas,  

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              22/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Local  Setores  Grupo  Sub‐grupo Caracterização 


ampolas de vidro, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas, tubos capilares, micropipetas, 
 lâminas e lamínulas, todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório 
 (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares. 
A1 ‐ Recipientes e materiais resultantes de processo de assistência à  
saúde,  contendo  sangue  ou  líquidos  corpóreos  de  forma  livre.  Bolsas  transfusionais 
contendo sangue 
ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo 
de  
validade vencido e aquelas oriundas de coleta incompleta. 
A4 ‐ Bolsas transfusionais vazias ou com volume residuais pós‐transfusão. 

Ag. Transfusional  A, D, E  A1, A4  D ‐ Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos,  


peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente,  
material utilizado em anti‐sepsia e hemostasia de venóclises,  
equipo de soro e outros similares não classificados como A1, sobras de alimentos; 
 Resíduos provenientes de áreas administrativas; 
E ‐ Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como:  
lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas  
de bisturi, lancetas, espátulas. 
Capela  
D ‐ Papel de uso sanitário sobras de alimentos; resíduos provenientes  
Quarto Pavimento  Lanchonete  D    
de áreas administrativas; 
Terraço 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              23/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Local  Setores  Grupo  Sub‐grupo Caracterização 


A1 – Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde,  
contendo líquidos corpóreos na forma livre. 
A4 – Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde,  
que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. 
Quinto ao oitavo  Internação  A, D, E  A1, A4 
D ‐ Papel de uso sanitário, absorventes higiênicos, sobras de alimentos,  
resíduos provenientes de áreas administrativas. 
E ‐ Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como:  
agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas. 
D ‐ Papel de uso sanitário sobras de alimentos; resíduos  
Cobertura  Heliponto  D    
provenientes de áreas administrativas; 
 
 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              24/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
PGRSS 
                                                       Superintendência de Desenvolvimento da Capital

QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS POR GRUPO:  
Para a quantificação dos resíduos sólidos a serem gerados pelo empreendimento, foram 
levantadas  gerações  de  empreendimentos  hospitalares  de  Belo  Horizonte  e  realizada 
média de geração dos mesmos. Foram consideradas as unidades que apresentam área 
construída,  número  de  funcionários,  número  de  leitos  e  complexidade  de 
procedimentos próximos da realidade do hospital Metropolitano a ser instalado. 
Tabela 6. Comparativo  entre  outras 
unidades hospitalares e hospital metropolitano 
Número  de 
Unidade  Área total  Área Construída  Funcionários 
leitos 
Hospital  Odilon 
13.075,00  13.150,00  409  1311 
Behrens 
Hospital  João 
9.207,00  18.233,94  423  2597 
XXIII 
HMBH  13.948,53  24.025,68  330  1800 
Fonte:  Superintendência  de  Limpeza  Urbana  (HOB  e  HJXXIII)  e  Arquitetura  Fiorentini 
(HMBH) 
Na primeira análise do PGRSS do Hospital Metropolitano, através do parecer técnico de 
03/12/2009, a superintendência de Limpeza Urbana informou haver divergência entre 
as informações prestadas nos PGRSS das unidades existentes e a geração medida pelo 
órgão.  No  caso  do  HOB  a  geração  do  somatório  do  grupo  A+D  foi  de  16.045,34  l/d, 
sendo praticamente o dobro do informado no PGRSS. Já  no caso do HJXXIII a geração 
medida pela SLU para o grupo D foi de 7.130,0 l/d. 
Dessa  forma  serão  apresentadas  duas  tabelas:  a  primeira  que  traz  as  informações 
apresentadas  nos  Planos  de  Gerenciamento  aprovados  para  as  unidades.  A  segunda 
que traz a compatibilização mediante os dados de geração medidos pela SLU.  
Tabela 7. Geração de resíduos unidades 
hospitalares considerando os PGRSS apresentados 
  
  Geração Diária (Litros por dia)        
Unidade   Grupo A    Grupo B    Grupo D    Grupo E   Leitos  Funcionários  Fonte 
HJXXIII   6.170,40   254,20   1.809,20   514,80   423  2597  PGRSS 2007 
HOB   6.584,00   10,00   1.475,00    1.138,50   409   1311  PGRSS 2006 
Fonte:  Acervo  Aluvial  Engenharia  e  Meio  Ambiente  –  licenciamento  das  unidades  apresentadas  e 
informações fornecidas pela Superintendência de Limpeza Urbana quanto aos PGRSS aprovados. 
HJXXIII – Hospital João XXIII, HOB‐ Hospital Municipal Odilon Behrens. 
 
Para  o  Hospital  João  XXIII  utilizou‐se  o  valor  medido  pela  SLU  para  o  Grupo  D  (7.130 
l/dia)  e  para  os  demais  grupos  foi  mantido  os  dados  presentes  nos  planos  de 
gerenciamento da unidade. 
Para o HOB, o somatório dos grupos A+D, medidos pela SLU foi de 16.045,34 l/d. Para  
estimativa  de  valores  do  grupo  A  e  D  separadamente,  incorporou‐se  uma  constante 

PGRSS HMBH                25/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

(1,991)  aos  valores  informados  nos  PGRSS  da  unidade,  buscando  obter  o  somatório 
medido pela SLU. (6.584,00x+1475,00x=16.043,34  x=1,991) Esse valor foi multiplicado 
pelos dados dos PGRSS, sendo encontrado 13.108,74l/d para o grupo A e 2.936,73 para 
o grupo D. 
Para  o  calculo  de  geração  dos  resíduos  do  Hospital  metropolitano  será  considerada  a 
média das unidades similares, considerando os valores de medição realizados pela SLU. 
 
Tabela 8. Geração de resíduos unidades 
hospitalares considerando os dados de geração medidos pela SLU 
(Medido  pela 
Unidade   Grupo A    Grupo B    Grupo D    Grupo E   SLU) 
HJXXIII   6.170,40   254,20   7.130,00  514,80   GD*: 7.130,0 
GA + GD: 
HOB   13.108,74  10,00   2.936,73    1.138,50   16.045,34 

Somatório  19.279,14  264,2  10.066,73  1.653,3 


Média  9.639,57  132,1  5.033,36  826,65   
Fonte:  Acervo  Aluvial  Engenharia  e  Meio  Ambiente  –  licenciamento  das  unidades  apresentadas  e 
informações fornecidas pela Superintendência de Limpeza Urbana quanto aos PGRSS aprovados. 
HJXXIII – Hospital João XXIII, HOB‐ Hospital Municipal Odilon Behrens. 
 
Estima‐se que 30% dos resíduos do grupo A são referentes ao Grupo A1, dessa forma, 
conforme  mencionado  anteriormente,  após  tratamento  serão  armazenados  como 
resíduos classe D. 

Grupo A – 9.639,57 l/dia    30%= A1= 2.891,87 
 
Grupo A após retirada de A1= 6.747,70 
 
Grupo D com inclusão de A1 tratado= 7.925,23 

  
  Geração Diária (Litros por dia)  
Unidade   Grupo A    Grupo B    Grupo D    Grupo E  
Hospital metropolitano   6.747,70  132,1  7.925,23  826,65 
 
Os  resíduos  do  Grupo  B  apresentados  acima  não  incluem  a  geração  dos  seguintes 
resíduos:  Lâmpadas,  cartuchos,  tonner  e  baterias.  A  geração  desses  resíduos  será 
apresentada a seguir: 
 
Resíduo  Geração 
Lâmpadas  1 lâmpada por dia 
Cartuchos   10 cartuchos por mês 
Tonners  10 tonners por mês 
Pilhas e Baterias  6 Kg por mês 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              26/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

3.2 SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS  
ASPECTOS GERAIS DA SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS  
Esta etapa será realizada no local de geração dos resíduos e de acordo com as naturezas 
físicas, químicas ou biológicas do serviço prestado e do resíduo produzido. Ela consiste 
na segregação, separação ou seleção apropriada dos resíduos hospitalares, utilizando‐
se para isto a classificação adotada: A, B, D e E.  
Ela tem como objetivos principais:  
• Impedir  que  os  resíduos  infectantes  e  químicos  contaminem  os  resíduos 
comuns;  
• Racionalizar  recursos  e  reduzir  custos  financeiros,  já  que  apenas  as  frações 
correspondentes aos resíduos infectantes e químicos demandarão tratamento especial;  
• Prevenir  acidentes  ocupacionais  ocasionados  pela  inadequada  segregação  e 
acondicionamentos dos resíduos e materiais perfurocortantes;  
• Intensificar  o  uso  de  medidas  de  segurança  apenas  onde  for  necessário  e 
facilitar  a  ação  simultânea  de  limpeza  e  descontaminação,  em  caso  de  acidente  ou 
emergência. 
3.3 MINIMIZAÇÃO DOS RESÍDUOS  
ASPECTOS GERAIS DA MINIMIZAÇÃO DOS RESÍDUOS  
Por  minimização  entendem‐se  aquelas  práticas  técnicas  e  administrativas  que 
visam  à  redução,  a  reutilização,  a  recuperação  ou  a  reciclagem  dos  resíduos 
gerados no Hospital. A minimização trás, como conseqüência principal, a redução dos 
custos de tratamento e de disposição final.  
Para isto, elegeram‐se como objetivos para esta etapa:  
• Reduzir a geração de resíduos e os custos de seu processamento;  
• Incentivar  a  adoção  de  técnicas  e  procedimentos  redutores  da  geração  de 
resíduos infectantes em geral;  
• Promover a recuperação dos componentes recicláveis gerados nos serviços de 
saúde, contribuindo com a preservação do meio ambiente e com a redução de resíduo 
comum  remanescente  das  intervenções  técnicas  e  administrativas  nos  processos 
produtivos do Hospital;  
• Permitir  a  doação,  permuta  ou  comercialização  daqueles  resíduos 
reaproveitáveis, de toda natureza.  
FORMAS POSSÍVEIS DE MINIMIZAÇÃO (REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO OU
RECICLAGEM) DE RESÍDUOS.
A elaboração deste Plano permitiu constatar na prática que a minimização de resíduos 
praticada deverá ser a seguinte:  
Grupo B 
• Alguns  resíduos  que  serão  estocados  deverão  ser  reutilizados  ou  reciclados 
(lâmpadas, óleo diesel, fluidos refrigerantes) e encaminhados para empresa terceirizada 
a ser contratada; 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              27/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

• Sistema  digital  para  imagenologia  evitando  a  geração  de  reveladores  e 


fixadores; 
• Uso de métodos de limpeza físicos ao invés de químicos; 
• Os  cartuchos  e  toner  de  impresoras  deverão  ser  recarregados  por  empresas 
especializadas. 
Grupo D 
• Resíduos  do  grupo  D,  tais  como:  papelão,  papel,  baldes  e  galões  plásticos, 
deverão ser encaminhados para Associações existentes em Belo Horizonte; 
• Deverão ser realizados treinamentos com a equipe Assistencial para abordar a 
racionalização na produção de lixo;  
• A  centralização  e  otimização  dos  pedidos  de  compras  através  da  descrição 
técnica minuciosa do produto desejado, afim de que sejam adquiridos somente aqueles 
com  as  características  que  realmente  venham  atender  as  necessidades.  Dessa  forma, 
evitam‐se os desperdícios decorrentes do encalhe, a subutilização ou o gasto excessivo 
desnecessário do produto; 
• A  redução  da  variedade  de  produtos  utilizados,  optando  por  aqueles  que 
atendam  as  necessidades  de  forma  mais  ampla,  sem  comprometer  os  aspectos  de 
qualidade  e  de  segurança.  Como  exemplo  pode‐se  citar  os  detergentes,  os 
desinfetantes e as soluções limpadoras de um modo geral; 
• A segregação de resíduos nas diversas fontes geradoras; 
• O controle de inventário através da compra de quantidades mínimas e quando 
necessário, para evitar a expiração do prazo de validade do produto; 
• A centralização da dispensação de medicamentos e produtos químicos; 
• A manutenção preventiva de equipamentos e utensílios; 
• Discussão  sobre  materiais  e  equipamentos  utilizados  para  a  escolha  daqueles 
que causem menor dano aos funcionários e ao meio ambiente; 
• Padronização de processos com clareza de ações e maior eficácia na assistência; 
• Precauções  universais  com  objetivo  de  proteção  do  funcionário  e  do  paciente 
minimizando os danos em infecções hospitalares. 
• O Projeto do abrigo final do RSS constará com um cômodo para os materiais a 
serem reciclados (vide Projeto – Anexo3).  
•  Será  implantado  um  Programa  de  Educação  em  Coleta  Seletiva  nas  áreas 
administrativas.  
Tipos de Componentes dos resíduos que serão reciclados
Papel 
Plástico 
Vidro 
Metal 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              28/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Forma de acondicionamento dos resíduos recicláveis 


Para  os  resíduos  do  Grupo  D,  destinados  à  reciclagem  ou  reutilização,  a  identificação 
deve ser feita nos recipientes e nos abrigos de guarda de recipientes, usando código de 
cores  e  suas  correspondentes  nomeações,  baseadas  na  Resolução  CONAMA  nº. 
275/2001, e símbolos de tipo de material reciclável : 
•  azul ‐ PAPÉIS 
• amarelo ‐ METAIS 
• verde ‐ VIDROS 
• vermelho ‐ PLÁSTICOS 
 
Transporte de Recicláveis dentro da unidade geradora até armazenamento
externo
O resíduo reciclável será coletado em carros de transporte na cor cinza, específico para 
este grupo de resíduo, com simbologia de resíduo reciclável.  
• Equipamento Confeccionado de polietileno de alta densidade.  
• Com 02 (dois) rodízios de borracha maciça.  
• Capacidade para 360 litros.  
• Borda frontal superior com reforço por toda a extensão.  
• Resistência  a  impactos  e  intempéries,  com  tampa  articulada  ao  próprio  corpo 
do equipamento, com cantos e bordas arredondadas, laváveis.  
A coleta interna deverá acontecer três vezes ao dia nos seguintes horários:  
De manhã: entre 8:00 e 9:00 
À tarde: entre 13:30 e 14:00  
À noite: entre 17:00 e 17:30.  
Fluxo  –  Os  resíduos  serão  transportados  do  local  de  geração  para  os  locais  de 
armazenamento  temporário  mediante  limpeza  dos  locais  e  necessidade.  Nos  horários 
determinados  acima  os  resíduos  percorrerão  os  corredores  internos,  elevadores  de 
serviço  e  destes  para  o  abrigo  externo,  seguindo  horários  não  coincidentes  com 
distribuição  de  roupas,  alimentos  e  medicamentos,  períodos  de  visitas  ou  de  maior 
fluxo de pessoas ou atividades e nem com as coletas dos outros Grupos A, B, e E. 
Coleta seletiva do local de armazenamento até destinação final
Os  resíduos  recicláveis  serão  recolhidos  semanalmente  pelas  associações  a  serem 
contatadas,  em  horários  a  serem  definidos  nas  reuniões  de  planejamento  que 
ocorrerão  anteriormente  à  fase  de  operação  do  empreendimento  conforme 
cronograma apresentado no item 3.16. 
Destino e Utilização dos Recicláveis 
A  contratação  de  associações  que  coletam  resíduos  recicláveis  será  definida  nas 
reuniões de planejamento que ocorrerão antes fase de operação do empreendimento 
conforme cronograma apresentado no item 3.16. 
Segue abaixo empresas e cooperativas que recebem e/ou destinam resíduos recicláveis: 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              29/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Associação  dos  Catadores  de  Papel,  Papelão  e  Material  Reaproveitável  de  Belo 
Horizonte ‐ ASMARE. 
Forma jurídica  : entidade privada de direito público  
Endereço: Av. do Contorno, 10.555, Barro Preto, Belo Horizonte/MG, CEP 30.110‐140 
Representante legal: Maria das Graças Marçal 
Diretor administrativo: José Aparecido Gonçalves 
Telefone: (031) 3271 4455 /  3201 0717 ‐ Fax: (031) 3271 4455 
Endereço eletrônico: asmare@asmare.org.br 
Reciclagem Santa Maria 
Endereço:  Rua  Álvares  Cabral,  nº  982/1101  Bairro Lourdes ‐  Belo  Horizonte/MG  
Telefax: (31) 3267‐1413 
CRB – Comércio de Resíduos Bandeirantes Ltda 
Endereço: Rua Menotti Mucelli, nº380, Bairro Glalija – Belo Horizonte/MG 
Telefone: (31)3363‐1333 
Rede  Sol  –  Rede  Solidária  dos  empreendimentos  de  materiais  recicláveis  em  Minas 
Gerais – COOSPESOLI – Cooperativa Solidária dos Recicladores e Grupos Produtivos do 
Barreiro e Região 
Endereço: Rua Lacyr Maffia, nº 161, bairro Jatobá IV – BH‐MG Telefone: (31)33873311 
3.4 TRATAMENTO PRÉVIO DOS RESÍDUOS  
GRUPO A ‐ RESÍDUO INFECTANTE OU BIOLÓGICO  
A1  
1. Meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou 
mistura de culturas;  
2.  Sobras  de  amostras  de  laboratório  contendo  sangue  ou  líquidos  corpóreos, 
recipientes e materiais resultantes de processo de assistência à saúde, contendo sangue 
ou líquidos corpóreos de forma livre;  
Deverão  ser  Autoclavados,  em  uma  autoclave  exclusiva  para  este  tipo  de  resíduo, 
localizada na sala de esterilização do laboratório e CME. 
Conforme  a  RDC  306,  O  processo  de  autoclavação  aplicado  em  laboratórios  para 
redução  de  carga  microbiana  de  culturas  e  estoques  de  microrganismos  está 
dispensado  de  licenciamento  ambiental,  ficando  sob  a  responsabilidade  dos  serviços 
que  as  possuírem,  a  garantia  da  eficácia  dos  equipamentos  mediante  controles 
químicos e biológicos periódicos devidamente registrados. 
Após o processo de autoclavação os resíduos terão alteração das estruturas físicas e os 
mesmos serão classificados/acondicionados como resíduos comuns (Classe D). 
GRUPO E – MATERIAIS PERFUROCORTANTES  
Materiais  perfurocortantes  ou  escarificantes,  tais  como:  lâminas  de  barbear,  agulhas, 
escalpes,  ampolas  de  vidro,  brocas,  limas  endodônticas,  lâminas  de  bisturi,  lancetas, 
tubos  capilares,  micropipetas,  lâminas  e  lamínulas,  espátulas,  e  todos  os  utensílios  de 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              30/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e 
outros similares. 
Somente  os  resíduos  que  possuam  risco  associado  ao  grupo  A1  serão  passíveis  de 
tratamento  prévio.  Deverão  ser  Autoclavados,  em  uma  autoclave  exclusiva  para  este 
tipo de resíduo, localizada na sala de esterilização do laboratório e CME. 
Conforme  a  RDC  306,  O  processo  de  autoclavação  aplicado  em  laboratórios  para 
redução  de  carga  microbiana  de  culturas  e  estoques  de  microrganismos  está 
dispensado  de  licenciamento  ambiental,  ficando  sob  a  responsabilidade  dos  serviços 
que  as  possuírem,  a  garantia  da  eficácia  dos  equipamentos  mediante  controles 
químicos e biológicos periódicos devidamente registrados 
3.5 ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS  
GRUPO A  
Serão utilizados sacos plásticos de cor branca leitosa como forro de recipientes “lixeira” 
constituídas  de  material  rígido,  com  pedal  para  abertura  da  tampa,  superfície  interna 
lisa,  lavável,  com  cantos  arredondados,  que  não  apresente  vazamentos,  com 
capacidade entre 20 (vinte), 30 (trinta) 50 (cinqüenta) e 100 (cem) litros, na cor branca, 
com  simbologia  de  infectante,  não  sendo  necessário  que  tenha  tampa,  no  bloco 
cirúrgico.  
Os  resíduos  de  “culturas  e  estoques  de  microrganismos;  meios  de  cultura  e 
instrumentais  utilizados  para  transferência,  inoculação  ou  mistura  de  culturas”, 
classificados  no  Grupo  A1  não  podem  deixar  a  unidade  geradora  sem  tratamento 
prévio. Devem ser inicialmente acondicionados de maneira compatível com o processo 
de tratamento a ser utilizado.  
Após o tratamento, podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D.  
Já  os  resíduos  de  “bolsas  transfusionais  contendo  sangue  ou  hemocomponentes 
rejeitadas  por  contaminação  ou  por  má  conservação,  ou  com  prazo  de  validade 
vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta; recipientes e materiais resultantes 
do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma 
livre”,  classificados  no  Grupo  A1,  serão  submetidos  a  tratamento  antes  da  disposição 
final.  
Após o tratamento, podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D.  
Caso o tratamento venha a ser realizado fora da unidade geradora, o acondicionamento 
para  transporte  deve  ser  em  recipiente  rígido,  resistente  à  punctura,  ruptura  e 
vazamento, com tampa provida de controle de fechamento e devidamente identificada 
pelo símbolo de substância infectante constante na NBR‐7500 da ABNT, com rótulos de 
fundo branco, desenho e contornos pretos, de forma a garantir o transporte seguro até 
a unidade de tratamento. 
As  sobras  de  amostras  de  laboratório  contendo  sangue  ou  líquidos  corpóreos  serão 
descartadas  diretamente  no  sistema  de  coleta  de  esgotos,  desde  que  atendam 
respectivamente  as  diretrizes  estabelecidas  pela  COPASA  (Companhia  de  Saneamento 
do Estado de Minas Gerais). 
 
 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              31/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

A3  
Quando  encaminhados  para  o  sistema  de  tratamento,  serão  acondicionados  em  saco 
constituído  de  material  resistente  a  ruptura  e  vazamento,  impermeável,  baseado  no 
NBR 9191/2000 da ABNT, respeitando os limites de peso de cada saco, sendo proibido o 
seu  esvaziamento  ou  reaproveitamento,  na  cor  vermelha,  substituído  quando  atinge 
2/3  de  sua  capacidade  ou  pelo  menos  uma  vez  a  cada  24  horas  e  identificado  como 
símbolo  de  substância  infectante,  com  rótulos  de  fundo  branco,  desenho  e  contornos 
pretos e a inscrição peças anatômicas (Conforme NBR 7500 da ABNT).  
A4  
Serão  acondicionados  em  saco  constituído  de  material  resistente,  as  rupturas  e 
vazamentos,  impermeáveis,  baseados  na  NBR  9191/2000  da  ABNT,  respeitando  os 
limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento, 
na cor branca, leitosa, substituído quando atinge 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 
uma  vez  a  cada  24  horas  e  identificado  como  símbolo  de  substância  infectante,  com 
rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos (Conforme NBR 7500 da ABNT).  
 
GRUPO B  
Os  resíduos  líquidos  serão  acondicionados  em  recipientes  constituídos  de  material 
compatível  com  o  líquido  armazenado,  resistentes,  rígidos  e  estanques,  com  tampa 
rosqueada  e  vedante.  Serão  identificados  através  do  símbolo  de  risco  associado,  de 
acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases de 
risco. 
Os  resíduos  sólidos  devem  ser  acondicionados  em  recipientes  de  material  rígido, 
adequados  para  cada  tipo  de  substância  química,  respeitadas  as  suas  características 
físico‐químicas  e  seu  estado  físico,  e  devem  ser  identificados  através  do  símbolo  de 
risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância 
química e frases de risco. 
No  estado  sólido/  líquidos  (medicamentos  vencidos)  estes  serão  mantidos  em  sua 
embalagem original, devidamente segregados, acondicionados e identificados. 
Produtos  e  insumos  farmacêuticos,  sujeitos  a  controle  especial  especificados  na 
portaria  MS  344/99  e  as  sua  atualizações  devem  ser  devidamente  segregados, 
acondicionados e identificados. Aguardarão a visita do fiscal sanitário.  
Quando  destinados  à  reciclagem  ou  reaproveitamento,  devem  ser  acondicionadas  em 
recipientes  individualizados,  observados  as  exigências  de  compatibilidade  química  do 
resíduo  com  os  materiais  das  embalagens  de  forma  a  evitar  reação  química  entre  os 
componentes  do  resíduo  e  da  embalagem,  enfraquecendo  ou  deteriorando  a  mesma, 
ou a possibilidade de que  o material da embalagem  seja permeável aos componentes 
do resíduo. 
Os  resíduos  químicos  dos  equipamentos  automáticos  de  laboratórios  clínicos  e  dos 
reagentes  de  laboratórios  clínicos,  quando  misturados,  deverão  ser  avaliados  pelo 
maior risco ou conforme as instruções contidas na FISPQ. 
Os  cartuchos  e  tonner  de  impressoras  que  não  puderem  ser  recarregados  serão 
encaminhados  para  o  abrigo  de  resíduos  químicos,  onde  serão  armazenadas  em  Box 
com rodízio.  

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              32/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

As  pilhas,  baterias  e  as  lâmpadas  deverão  ser  imediatamente  encaminhadas  para  o 
abrigo externo de resíduos. 
As  lâmpadas  fluorescentes  devem  ser  acondicionadas  em  suas  embalagens  originais  e 
segregadas  em  local  seguro  dentro  do  abrigo  de  resíduos  para  que  não  haja  risco  de 
quebra das mesmas. 
 
GRUPO D  
Os  resíduos  sólidos  devem  ser  acondicionados  em  saco  constituído  de  material 
resistente a ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT, 
respeitando  os  limites  de  peso  de  cada  saco,  sendo  proibido  o  seu  esvaziamento  ou 
reaproveitamento. 
Os  sacos  devem  estar  contidos  em  recipientes  de  material  lavável,  resistente  à 
punctura,  ruptura  e  vazamento,  com  tampa  provida  de  sistema  de  abertura  sem 
contato  manual,  com  cantos  arredondados  e  ser  resistente  ao  tombamento,  de  cor 
clara diferente da cor branca, exceto as lixeiras da área administrativa que não possuirá 
tampa. 
Os sacos plásticos destinados ao acondicionamento de resíduos do grupo D devem ser 
substituídos  ao  atingirem  2/3  de  sua  capacidade  ou  pelo  menos  uma  vez  a  cada  24 
horas. 
Para  os  resíduos  do  Grupo  D,  destinados  à  reciclagem  ou  reutilização,  a  identificação 
deve ser feita nos recipientes e nos abrigos de guarda de recipientes, usando código de 
cores  e  suas  correspondentes  nomeações,  baseadas  na  Resolução  CONAMA  nº. 
275/2001, e símbolos de tipo de material reciclável: 
•  azul ‐ PAPÉIS 
• amarelo ‐ METAIS 
• verde ‐ VIDROS 
• vermelho – PLÁSTICOS 
GRUPO E  
Tipo: sólido  
Serão acondicionados em recipientes, rígidos, resistentes a punctura e vazamento, com 
tampa, devidamente identificados pelo símbolo de substância infectante constante na 
NBR  7500  da  ABNT,  desenho  e  contornos  pretos,  acrescidos  da  inscrição  resíduo 
perfurocortante,  risco  biológico.  Estes  recipientes  não  serão  reaproveitados,  após 
lacrados,  serão  acondicionados  em  sacos  plásticos,  conforme  características  de  tais 
resíduos, identificados, sendo imediatamente substituídos quando no recolhimento do 
lixo.  
Os  recipientes  destinados  ao  acondicionamento  de  resíduos  do  Grupo  E  devem  ser 
descartados quando atingirem 2/3 de sua capacidade. 
3.6 ASPECTOS GERAIS DO ARMAZENAMENTO INTERMEDIÁRIO  
Haverá  armazenamento  temporário  dos  resíduos  visando  agilizar  a  coleta  dentro  do 
estabelecimento  e  otimizar  o  deslocamento  entre  os  pontos  geradores  e  o  ponto 
destinado  à  apresentação  para  coleta  externa.  Não  poderá  ser  feito  armazenamento 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              33/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

temporário  com  disposição  direta  dos  sacos  sobre  o  piso,  sendo  obrigatória  a 
conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento. 
A  sala  para  guarda  de  recipientes  de  transporte  interno  de  resíduos  deve  ter  pisos  e 
paredes  lisas  e  laváveis,  sendo  o  piso  ainda  resistente  ao  tráfego  dos  recipientes 
coletores. Deve possuir ponto de iluminação artificial e área suficiente para armazenar, 
no  mínimo,  dois  recipientes  coletores,  para  o  posterior  traslado  até  a  área  de 
armazenamento  externo.  Quando  a  sala  for  exclusiva  para  o  armazenamento  de 
resíduos, deve estar identificada como “SALA DE RESÍDUOS”. 
A  sala  para  o  armazenamento  temporário  pode  ser  compartilhada  com  a  sala  de 
utilidades. Neste caso, a sala deverá dispor de área exclusiva de no mínimo 2 m2, para 
armazenar,  dois  recipientes  coletores  para  posterior  traslado  até  a  área  de 
armazenamento externo. 
No  armazenamento  temporário  não  é  permitida  a  retirada  dos  sacos  de  resíduos  de 
dentro dos recipientes ali estacionados. 
O projeto arquitetônico visou dotar os abrigos externos de condições para bem cumprir 
sua finalidade de local de armazenamento dos resíduos infectantes e comuns a serem 
produzidos pelo Hospital. 
Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser coletados por período superior a 24 
horas de seu armazenamento, devem ser conservados sob refrigeração, e quando não 
for possível, serem submetidos a outro método de conservação. 
No hospital metropolitano haverá armazenamento temporário nos seguintes locais: 
 
Local  Quantidade  Localização  Área 
Dep  interno 
cozinha  prox  a 
1º Sub‐solo  1  área  de  5,86 
recepção  e 
triagem 
Corredor 
6,19 
imagenologia 
Corredor 
6,80 
observação 
Corredor 
procedimentos  7,90 
especiais 
1º Pavimento  5 
Vestíbulo 
interno 
5,14 
próximo 
elevadores 
Corredor 
interno  5,65 
atendimento 
2º Pavimento 3 
Corredor  5,65 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              34/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

interno  setor 
de 
hemodinâmica 
Corredor 
interno  setor  6,66 
de endoscopia 
Corredor 
interno  setor 
9,65 
de  traçados 
gráficos 
3º Pavimento Lixo  corredor 
próximo  ás 
8,82 
salas  de 
cirurgia 
Corredor 
restrito  sala  de  63,46 
cirurgia 
7  UTI adulto  7,22 
UTI adulto  7,27 
UTI adulto  5,05 
UTI adulto  4,40 
Corredor  da 
cirurgia  7,68 
ambulatorial 
6º  ao  9º  Corredor 
Pavimento principal  canto  8,43 
2  (Em  cada  esquerdo 
andar)  Corredor 
principal  canto  8,43 
direito 
 
3.7 COLETA E TRANSPORTE INTERNOS  
A  coleta  interna  de  resíduos  será  realizada  atendendo  a  roteiro  definido  previamente 
nas  reuniões  de  planejamento  do  empreendimento.  A  coleta  será  realizada 
separadamente de acordo com o Grupo de resíduos e em recipientes específicos para 
cada grupo. 
Os resíduos coletados nas fontes, serão transportados através dos “carros de transporte 
interno” para cada sub‐grupo, percorrerão os corredores e utilizarão os elevadores de 
serviço.  Nas  reuniões  de  planejamento  serão  definidos  os  horários  pré‐determinados 
para a utilização dos mesmos e será realizada a limpeza/desinfecção dos mesmos após 
a utilização. 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              35/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Os  recipientes  para  transporte  interno  devem  ser  constituídos  de  material  rígido, 
lavável, impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, 
cantos e bordas arredondados, e serem identificados com o símbolo correspondente ao 
risco do resíduo neles contidos, de acordo com este Regulamento Técnico. Devem ser 
providos de rodas revestidas de material que reduza o ruído. Os recipientes com mais 
de 400 L de capacidade devem possuir válvula de dreno no fundo. O uso de recipientes 
desprovidos  de  rodas  deve  observar  os  limites  de  carga  permitidos  para  o  transporte 
pelos  trabalhadores,  conforme  normas  reguladoras  do  Ministério  do  Trabalho  e 
Emprego. 
A  coleta  dos  resíduos  do  grupo  D  será  realizada  em  horário  não  coincidente  com 
distribuição  de  roupas,  alimentos  e  medicamentos,  períodos  de  visitas  ou  de  maior 
fluxo de pessoas ou atividades e nem com as coletas dos outros Grupos A, B, e E. 
 
GRUPO A  
• Carro de transporte interno.  
• O lixo será coletado, separado dos demais resíduos, em carros de transporte na 
cor branca com símbolo de substância infectante, risco biológico, desenho e contorno 
pretos.  
• Equipamento confeccionado de polietileno de alta densidade.  
• Com 02 (dois) rodízios de borracha maciça.  
• Capacidade para 360 litros.  
• Borda frontal superior com reforço por toda a extensão  
• Resistência  a  impactos  e  intempéries,  com  tampa  articulada  ao  próprio  corpo 
do equipamento, com cantos e bordas arredondadas, laváveis.  
Segue abaixo sugestão para a coleta interna que deve acontecer três vezes ao dia nos 
seguintes horários:  
De manhã: entre 9:00 e 11:30  
À tarde: entre 14:00 e 15:00  
À noite: entre 17:30 e 18:00.  
Fluxo  ‐  Os  resíduos  serão  transportados  do  local  de  geração  para  os  locais  de 
armazenamento  temporário  mediante  limpeza  dos  locais  e  necessidade.  Nos  horários 
determinados  acima  os  resíduos  percorrerão  os  corredores  internos,  elevadores  de 
serviço  e  destes  para  o  abrigo  externo,  seguindo  horários  não  coincidentes  com 
distribuição  de  roupas,  alimentos  e  medicamentos,  períodos  de  visitas  ou  de  maior 
fluxo de pessoas ou atividades e nem com as coletas dos outros Grupos  B, e D. 
 
 
 
 
 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              36/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

GRUPO B – RESÍDUO QUÍMICO  
• Carro de transporte interno. O lixo será coletado separado dos demais resíduos, 
em  carros  de  transporte  na  cor  branca  com  símbolo  de  substância  química  frase  de 
risco, desenho e contornos pretos.  
• Equipamento confeccionado de polietileno de alta densidade.  
• Com 02 (dois) rodízios de borracha maciça.  
• Capacidade para 360 litros.  
• Borda frontal superior com reforço por toda a extensão.  
• Resistência  a  impactos  e  intempéries,  com  tampa  articulada  ao  próprio  corpo 
do equipamento, com cantos e bordas arredondadas, laváveis.  
Os  cartuchos  e  tonner  de  impressoras  que  não  puderem  ser  recarregados  serão 
encaminhados  para  o  abrigo  de  resíduos  químicos,  onde  serão  armazenados  em  Box 
com  rodízíos.  Assim  que  houver  quantidade  significativa  as  mesmas  serão 
encaminhadas para a empresa terceirizada a ser contratada que fará a coleta. 
As  pilhas,  baterias  e  as  lâmpadas  deverão  ser  imediatamente  encaminhadas  para  o 
abrigo externo de resíduos, as pilhas e baterias colocadas no Box de sucata eletrônica e 
as lâmpadas no Box de lâmpadas. 
A coleta interna deverá acontecer três vezes ao dia nos seguintes horários:  
De manhã: entre 7:00 e 8:00 
À tarde: entre 12:30 e 13:30  
À noite: entre 16:00 e 17:00. 
Fluxo ‐ Os resíduos percorrerão os corredores internos e destes para o abrigo externo, 
seguindo  horários  não  coincidentes  com  distribuição  de  roupas,  alimentos  e 
medicamentos, períodos de visitas ou de maior fluxo de pessoas ou atividades.  
 
GRUPO D ‐ RESÍDUO COMUM  
O lixo comum será coletado em carros de transporte na cor cinza, específico para este 
grupo de resíduo, com simbologia de resíduo comum.  
• Equipamento Confeccionado de polietileno de alta densidade.  
• Com 02 (dois) rodízios de borracha maciça.  
• Capacidade para 360 litros.  
• Borda frontal superior com reforço por toda a extensão.  
• Resistência  a  impactos  e  intempéries,  com  tampa  articulada  ao  próprio  corpo 
do equipamento, com cantos e bordas arredondadas, laváveis.  
A coleta interna deverá acontecer três vezes ao dia nos seguintes horários:  
De manhã: entre 8:00 e 9:00 
À tarde: entre 13:30 e 14:00  
À noite: entre 17:00 e 17:30.  

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              37/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

 
Fluxo  ‐  Os  resíduos  serão  transportados  do  local  de  geração  para  os  locais  de 
armazenamento  temporário  mediante  limpeza  dos  locais  e  necessidade.  Nos  horários 
determinados  acima  os  resíduos  percorrerão  os  corredores  internos,  elevadores  de 
serviço  e  destes  para  o  abrigo  externo,  seguindo  horários  não  coincidentes  com 
distribuição  de  roupas,  alimentos  e  medicamentos,  períodos  de  visitas  ou  de  maior 
fluxo de pessoas ou atividades e nem com as coletas dos outros Grupos A, B, e E. 
GRUPO E ‐ RESÍDUO PERFUROCORTANTE  
Os  perfurocortantes  serão  recolhidos  no  próprio  recipiente  onde  serão  armazenados 
sendo  posteriormente  acondicionados  em  saco  branco  leitoso  com  simbologia  de 
infectante.  Estes  serão  deixados  nos  contêineres  de  cor  branca  com  simbologia  de 
infectante, específicos para este grupo de resíduos e transportados ao abrigo final.  
Descrição do contêiner:  
• Equipamento confeccionado de polietileno de alta densidade.  
• Com 02 (dois) rodízios de borracha maciça.  
• Capacidade para 360 litros.  
• Borda frontal superior com reforço por toda a extensão.  
• Resistência  a  impactos  e  intempéries,  com  tampa  articulada  ao  próprio  corpo 
do equipamento, com cantos e bordas arredondadas, laváveis.  
A coleta interna deverá acontecer três vezes ao dia nos seguintes horários:  
De manhã: entre 9:00 e 11:30  
À tarde: entre 14:00 e 15:00  
À noite: entre 17:30 e 18:00.  
Fluxo ‐ Os resíduos percorrerão os corredores internos e destes para o abrigo externo, 
seguindo  horários  não  coincidentes  com  distribuição  de  roupas,  alimentos  e 
medicamentos,  períodos de  visitas  ou  de  maior  fluxo  de  pessoas  ou  atividades  e  nem 
com as coletas dos outros Grupos B, e D. 
Os resíduos classificados como do grupo E não necessitam de tratamento prévio, exceto 
aqueles pertencentes ao Grupo E e que o risco esteja relacionado ao grupo A1. 
 
3.8 ARMAZENAMENTO EXTERNO  
Carro de Armazenamento para lixo comum  
É o recipiente de guarda temporária dos resíduos sólidos comuns (RSS) no abrigo final, 
até que se efetive a coleta pela Prefeitura de Belo Horizonte 
Características:  
• Confeccionado em polietileno de alta densidade.  
•  Com  04  (dois)  rodízios  de  borracha  maciça,  sendo  com  freios  de 
estacionamento montados em garfos de aço tratados.  
•  De  cor  cinza  com  inscrição  para  lixo  comum,  capacidade  para  1.000  (mil) 
litros.  

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              38/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

•  Borda  frontal  superior  com  reforço  por  toda  extensão,  que  atendem 
rigorosamente às normas DIN/EN 840. 
• Resistência a impactos e intempéries, com tampa articulada ao próprio corpo 
do equipamento, com cantos e bordas arredondadas, lavável, com dreno de fundo.  
Dos contêineres, os resíduos comuns, serão transferidos diretamente  para os veículos 
coletadores,  que  estacionam  ao  lado  do  abrigo  final,  diariamente  pela  empresa 
responsável pela coleta e transporte externos (Prefeitura Belo Horizonte). 
Haverá  abrigo  específico  para  os  resíduos  recicláveis,  os  contenedores  a  serem 
instalados ainda não foram definidos. 
Recipiente para armazenamento dos resíduos do grupo A, B e E.  
Os  resíduos  do  grupo  A  e  E  serão  transferidos  dos  contêineres  –  carro  de 
armazenamento ‐ para bombonas/contenedores confeccionadas em polietileno de alta 
densidade, com tampa, vedantes, a serem fornecidas pela empresa terceirizada, serão 
colocadas diretamente no carro de transporte externo e recolhidas.  
O  abrigo  para  esses  resíduos  comporta  38  bombonas  com  200  litros  cada,  para  os 
grupos A e E sendo colocados, uma ao lado da outra, conforme mostra na planta baixa 
em  anexo.  O  abrigo  comporta  também  8  contenedores  de  1000  litros.  Segue  abaixo 
croqui para cada um dos tipos de armazenamento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              39/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

 
Figura 5. Croqui depósito de resíduos contaminados contemplando bombonas de 200 litros 
 

Figura 6. Croqui  depósito  de  resíduos  contaminados  contemplando  contenedores  de  1000 
litros 
 
Os resíduos do grupo B, que representam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, 
após acondicionados em bombonas, haverá depósito específico para resíduos químicos. 
As bombonas dos resíduos do grupo B serão recolhidas uma vez por semana no período 
da noite, pela empresa terceirizada a ser contratada. 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              40/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

A tabela abaixo traz a metragem estabelecida para os abrigos de resíduos. O projeto é 
apresentado no Anexo 2. 
Tabela 9. Especificação  abrigos  projeto 
Arquitetônico 
Abrigos  Metragem (m2) 
Depósito de Resíduos Químicos  20,10 
Depósito de resíduos contaminados  26,90 
Depósito de recicláveis  26,90 
Depósito de resíduo comum  20,10 
Lavagem  de  contenedores  e  Depósito  de 
14,07 
Material de limpeza 
Total  108,07 
O  armazenamento  externo,  denominado  de  abrigo  de  resíduos,  será  construído  em 
ambiente  exclusivo,  com  acesso  externo  facilitado  à  coleta,  possuindo  ambiente 
separado  para  atender  o  armazenamento  de  recipientes  de  resíduos  do  Grupo  A 
juntamente com o Grupo E, dois ambientes para o Grupo D (comum reciclável e comum 
não‐reciclável) e um ambiente para o Grupo B.  
Os  abrigos  serão  identificados  e  restritos  aos  funcionários  do  gerenciamento  de 
resíduos,  terão  fácil  acesso  para  os  recipientes  de  transporte  e  para  os  veículos 
coletores.  Os  recipientes  de  transporte  interno  não  podem  transitar  pela  via  pública 
externa à edificação para terem acesso ao abrigo de resíduos. 
O abrigo de  resíduos foi dimensionado de acordo  com o volume de resíduos gerados, 
com  capacidade  de  armazenamento  compatível  com  a  periodicidade  de  coleta  do 
sistema de limpeza urbana local e empresas terceirizadas. O piso deverá ser revestido 
de  material  liso,  impermeável,  lavável  e  de  fácil  higienização.  O  fechamento  deve  ser 
constituído de alvenaria revestida de material liso, lavável e de fácil higienização, com 
aberturas para ventilação, de dimensão equivalente a, no mínimo, 1/20 (um vigésimo) 
da  área  do  piso,  com  tela  de  proteção  contra  insetos.  A  porta  provida  de  tela  de 
proteção  contra  roedores  e  vetores,  de  largura  compatível  com  as  dimensões  dos 
recipientes  de  coleta  externa,  pontos  de  iluminação  e  de  água,  tomada  elétrica, 
canaletas  de  escoamento  de  águas  servidas  direcionadas  para  a  rede  de  esgoto  do 
estabelecimento e ralo sifonado com tampa que permita a sua vedação. 
Os  resíduos  químicos  do  Grupo  B  serão  armazenados  em  local  exclusivo  com 
dimensionamento  compatível  com  as  características  quantitativas  e  qualitativas  dos 
resíduos  gerados.  O  abrigo  de  resíduos  será  projetado  e  construído  em  alvenaria, 
fechado, dotado apenas de aberturas para ventilação adequada, com tela de proteção 
contra  insetos.  Ter  piso  e  paredes  revestidos  internamente  de  material  resistente, 
impermeável e lavável, com acabamento liso. O piso deve ser inclinado, com caimento 
indicando  para  as  canaletas.  Deve  possuir  sistema  de  drenagem  com  ralo  sifonado 
provido de tampa que permita a sua vedação. Possuir porta dotada de proteção inferior 
para impedir o acesso de vetores e roedores. 
O abrigo de resíduos do Grupo B deve estar identificado, em local de fácil visualização, 
com  sinalização  de  segurança‐RESÍDUOS  QUÍMICOS,  com  símbolo  baseado  na  norma 
NBR 7500 da ABNT. 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              41/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

O  armazenamento  de  resíduos  perigosos  deve  contemplar  ainda  as  orientações 


contidas na norma NBR 12.235 da ABNT. 
O  abrigo  de  resíduos  possuirá  área  específica  de  higienização  para  limpeza  e 
desinfecção simultânea dos recipientes coletores e demais equipamentos utilizados no 
manejo  de  RSS.  A  área  possuirá  cobertura,  e  dimensões  compatíveis  com  os 
equipamentos  que  serão  submetidos  à  limpeza  e  higienização,  piso  e  paredes  lisos, 
impermeáveis, laváveis, ser provida de pontos de iluminação e tomada elétrica, ponto 
de  água,  preferencialmente  quente  e  sob  pressão,  canaletas  de  escoamento  de  águas 
servidas  direcionadas  para  a  rede  de  esgotos  do  estabelecimento  e  ralo  sifonado 
provido de tampa que permita a sua vedação. 
Verificação  do  Dimensionamento  do  Abrigo  de  resíduos  proposto  no  Projeto 
Arquitetônico 
Para  a  verificação  do  dimensionamento  do  abrigo  de  resíduos  foi  utilizada  a 
metodologia  proposta  pela  Norma  Técnica  da  Superintendência  de  Limpeza 
Urbana/Prefeitura Municipal De Belo Horizonte Nº 001/2008: 
 “I ‐ a área mínima de cada abrigo do sistema de armazenamento externo será de 2,40 
m²,  não  sendo  computada  como  área  qualquer  espaço  com  dimensões  menores  que 
1,20m;  
II ‐ para geração de resíduos sólidos até 100 l/período de coleta dos grupos A, D, E ou 
A+ E, no caso em que o estabelecimento gerador de resíduos de serviços de saúde optar 
pelo  uso  do  abrigo  de  armazenamento  externo  reduzido,  o  mesmo  deve  ter  área 
compatível  com  a  geração  de  resíduos,  podendo  a  mesma  ser  inferior  a  2,40m²  e  ter 
dimensões inferiores a 1,20 metros;” (Norma técnica 001/2008) 
A tabela a seguir apresenta a área considerada no projeto arquitetônico para os abrigos 
e  a  capacidade  dos  mesmos  para  contemplar  os  contenedores  necessários  para  o 
período de coleta. 
Tabela 10. Avaliação  da  área  do  projeto 
arquitetônico considerando geração por coleta 
Geração 
Geração por  Periodicidade Contenedores  Capacidade total dos 
Resíduos  por coleta Área Abrigo
dia (L/dia)  De coleta  necessários  contenedores 
(L/ coleta)
Grupo A  6.747,70  6.747,70  diária  ‐     
Grupo E  826,65  826,65  diária  ‐     
200 litros= 
38 de 200  7.600l/coleta 
*Total  7.574,35  7.574,35  diária  26,9  litros ou 8 de 
1000 litros  1000 litros = 
8.000l/coleta 
Variados 
1 vez por  3x100L+2X200L+16x20 
**Grupo B  132,1  924,7  20,10  dependendo 
semana  L= 1020 LITROS 
do risco 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              42/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

1 vez por  7 de 1000 
semana  litros para 
recicláveis  resíduos 
**Grupo D  7.925,23  7.925,23  47,0  comuns   
Diária  (Recicláveis 
(resíduos não  vide tabela 
recicláveis)  13) 
*Os resíduos A e E serão armazenados no mesmo abrigo 
**  Os  resíduos  tais  como  lâmpadas,  pilhas,  baterias,  cartuchos  e  tonners  devem  apresentar  quantidade 
suficiente para possibilitar a coleta por empresas terceirizadas conforme contratos a serem firmados após 
licitação 
*** A composição dos resíduos classe D em comuns não recicláveis e recicláveis é apresentado na tabela 
14. 
Para a avaliação preliminar das quantidades de resíduos recicláveis, adotaram‐se dados 
da SLU que exprimem os potenciais de reciclagem para as regionais de belo Horizonte, 
conforme indicado na tabela 13.  
Tabela 11. Potencial  de  reciclagem  por 
regional 
Componente 
Região  Total 
Metal  Papel  Plástico  Vidro 
Barreiro  2,06  7,94  11,20  2,76  23,96 
Centro  1,98  12,07  11,65  1,64  27,34 
Leste  2,30  11,18  11,24  3,10  27,82 
Nordeste  2,34  8,78  10,92  2,98  25,02 
Noroeste  2,70  9,19  10,87  1,94  24,70 
Norte  2,22  7,71  10,36  3,15  23,44 
Oeste  2,19  9,35  11,08  3,50  26,12 
Pampulha  2,33  10,58  10,05  2,95  25,91 
Sul  1,86  12,97  11,03  5,46  31,32 
Venda Nova  2,09  8,71  10,79  1,99  23,58 
BH  2,27  9,52  10,89  2,85  25,53 
Fonte: Coleta seletiva da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana de Belo Horizonte, 2003 
 
Considerando‐se  o  potencial  de  reciclagem  da  regional  Barreiro,  cerca  de  23,96%  dos 
resíduos  classe  D  referem‐se  aos  resíduos  recicláveis.  Aplicando‐se  este  percentual 
previsto  para  a  geração  do  hospital  (7925,23  l/dia),  1898,88  l/dia  são  de  resíduos 
recicláveis e 6.026,34 L/dia de comuns não recicláveis. 
Tabela 12. Estimativa  da  Composição 
gravimétrica dos resíduos do Hospital Metropolitano 
Total de  Total de  Metal  Papel  Plástico  Vidro 
Total 
resíduos  resíduos 
resíduos 
comuns não  recicláveis 
grupo D 
reciclávies 
7925,23  6.026,34 l/dia  1898,88L/dia  629,26  887,62   
163,25 l/dia 
l/dia  l/dia  l/dia  218,73l/dia 
 
 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              43/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

 
Considerando‐se que a coleta de recicláveis se dará uma vez por semana, tem‐se: 
Tabela 13. Geração  semanal  de 
recicláveis 
Resíduo  Capacidade  dos 
Geração  Contenedor 
contenedores 
Metal  1  de  1000  Litros  +  1 
1.142,75 l/semana  1200 litros 
Tambor de 200 litros 
4  de  1000  litros  +  3 
Papel  4.404,82 l/semana  tambores  de  200  4600 litros 
litros 
6  de  1000  litros  +  2 
Plástico  6.213,34 l/semana  6 400litros 
tambor de 200 litros 
1  de  1000  litros  +  3 
Vidro  1.531,11 l/semana  1600 litros 
tambor de 200 litros 
Conclui‐se que o abrigo dimensionado é suficiente para armazenamento dos resíduos a 
serem  gerados  pelo  empreendimento,  pois  são  capazes  de  suportar  contendedores 
para a geração por coleta. 
O  dimensionamento  do  abrigo  deve  comportar  a  quantidade  de  contendedores 
necessários para a geração por coleta dos resíduos conforme tabela acima. Os abrigos 
projetados apresentam capacidade superior aos contenedores necessários. 
3.9 – COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS  
A  coleta  dos  resíduos  gerados  no  Hospital  Metropolitano  de  Belo  Horizonte  terá  três 
destinações. A primeira, do grupo A, B (Produtos farmacêuticos vencidos e outros) e E, 
feita  por  empresa  terceirizada  a  ser  contratada.  Os  resíduos  serão  coletados, 
transportados,  tratados  por  incineração  e  dada  a  destinação  final  dos  mesmos.  A 
segunda destinação, dos resíduos comuns, que será realizada pela Prefeitura Municipal 
de  Belo  Horizonte,  que  será  conduzida  até  o  aterro  controlado  do  município  para 
tratamento  e  disposição  finais.  Finalmente,  a  destinação  dos  resíduos  recicláveis  será 
efetuada  para  associações  do  município,  preferencialmente  aquelas  com  finalidade 
social e atuantes na região do Barreiro. 
Os  recipientes  contendo  os  resíduos  comuns,  armazenados  no  abrigo  final,  serão 
recolhidos  diariamente  pela  empresa  responsável  pela  coleta  e  transporte  externos  e 
conduzida  até  o  aterro  controlado  para  tratamento  e  disposição  finais  (SLU/PBH).  Os 
resíduos  recicláveis  serão  recolhidos  semanalmente  pelas  associações  a  serem 
contatadas. 
Os  resíduos  infectantes  –  Grupo  A  e  E,  serão  recolhidos  diariamente  no  período  da 
noite, pela empresa terceirizada a ser contratada.  
Já  os  resíduos  do  Grupo  B  serão  coletados  uma  vez  por  semana  por  empresa 
terceirizada a ser contratada. 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              44/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

 
3.10 Limpeza dos Abrigos 
Os  recipientes,  os  contêineres  e  os  abrigos,  internos  e  externos,  terão  que  ser 
submetidos  a  processo  de  limpeza  e  desinfecção  simultâneas,  obrigatória  e 
imediatamente após a coleta dos resíduos. 
Os  veículos  coletores  transportadores  terão  que  ser  submetidos  à  lavagem  e 
desinfecção simultâneas, obrigatoriamente após o término da jornada de trabalho. 
A  desinfecção  deverá  ser  feita  com  solução  de  hipoclorito  de  sódio  a  2%  (dois  por 
cento) e a lavagem com água corrente em abundância e sabão ou detergente. 
As  rotinas  e  processos  de  higienização  e  limpeza  em  vigor  no  serviço,  definidos  pela 
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH ou por setor específico, devem ser 
revisadas periodicamente. 
3.11 ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DA SAÚDE  
Aspectos Gerais do Armazenamento Final.  
O  armazenamento  final  dos  resíduos  gerados  em  instituições  como  o  Hospital 
Metropolitano  de  Belo  Horizonte  é  aqui  entendido  como  consistindo  no 
armazenamento externo destes resíduos em abrigos distintos e exclusivos, para resíduo 
infectante, químico e comum e/ou componentes inertes recicláveis.  
Os  contêiner  ou  contendedores  na  cor  branca,  contendo  os  resíduos,  existentes  no 
abrigo  de  armazenamento  final  dos  resíduos  do  hospital,  se  encontram  localizados 
junto à saída de veículos, em local de fácil acesso, há acesso exclusivo para o pátio de 
serviços, onde serão localizados os abrigos.  
Os recipientes contendo os resíduos comuns, na cor cinza, armazenados no abrigo final, 
serão  recolhidos  deste  e  colocados  diretamente  nos  veículos  coletadores,  que 
estacionam  ao  lado  do  abrigo  final,  nos  dias  de  coleta  pela  empresa  responsável  pela 
coleta e transporte externos (SLU/Prefeitura de Belo Horizonte). Os resíduos infectantes 
grupos  A,  e  E  serão  recolhidos  diariamente  no  período  da  noite,  pela  empresa 
terceirizada a ser contratada. Poderão ser acondicionados tanto em bombonas de 200L 
quanto  em  contenedores  de  1000  L  a  ser  especificado  no  contrato  de  prestação  do 
serviço.  
3.12 ‐ TRATAMENTO FINAL DOS RESÍDUOS  
Os resíduos do Grupo B (sólido e líquidos) serão coletados por empresa terceirizada a 
ser contratada. Posteriormente incinerados.  
Descarte  de  líquidos  fluidos  refrigerantes/  óleo  diesel:  Serão  acondicionados  em 
recipiente rígido e estanque, com tampa, fechado hermeticamente, compatível com as 
características  físico‐químicas  do  produto,  identificado  de  forma  visível  e  recolhidos 
através da empresa terceirizada a ser contratada. 
Os resíduos comuns serão recolhidos diariamente pela empresa responsável pela coleta 
e transporte externos (Prefeitura de Belo Horizonte) e conduzidos até o aterro sanitário 
para tratamento e disposição finais.  
Os resíduos recicláveis serão coletados por associações para que a destinação final dos 
mesmos seja a reciclagem. 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              45/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

3.13 DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS  
A  disposição  final  dos  resíduos  realizadas  por  empresas  terceirizadas  serão  definidas 
após processo licitatório e contratação da mesma. 
Os resíduos comuns serão dispostos no aterro sanitário da Prefeitura Municipal de Belo 
Horizonte. 
Os resíduos comuns recicláveis serão reciclados pelas associações a serem contratadas. 
3.14 – SAÚDE OCUPACIONAL E SEGURANÇA DO TRABALHADOR  
Ações de proteção à saúde do trabalhador  
O  pessoal  envolvido  diretamente  com  o  gerenciamento  dos  resíduos  deverá  ser 
capacitado  e  mantido  sob  educação  continuada  para  as  atividades  de  manejo  dos 
resíduos,  incluindo  sua  responsabilidade  com  higiene  pessoal,  dos  materiais  e  do 
ambiente.  
Durante  o  manuseio  dos  resíduos,  o  funcionário  deverá  utilizar  os  seguintes 
equipamentos de proteção individual.  
• Óculos, máscara respiratória, gorro (touca descartável).  
• Luvas de PVC ou borracha, impermeáveis, resistentes, cor clara, antiderrapante 
e de cano longo e por baixo, luvas de procedimentos.  
• Avental de PVC, impermeável e de médio comprimento.  
• Após  a  coleta  interna,  o  funcionário  deverá  lavar  as  mãos  ainda  enluvadas, 
retirando as luvas e colocando‐as em local apropriado. O funcionário deve lavar as mãos 
antes  de  calçar  as  luvas  e  depois  de  retirá‐las.  Em  caso  de  ruptura  das  luvas,  o 
funcionário deve descartá‐las imediatamente não as reutilizando.  
Certos  equipamentos  de  proteção  individual  devem  ser  lavados  e  desinfetados 
diariamente,  sempre  que  houver  contaminação  com  material  infectante,  devem  ser 
substituídos imediatamente, lavados e esterilizados.  
As  pessoas  envolvidas  com  o  manuseio  de  resíduos  devem  ser  submetidas  a  exame 
admissional,  periódico,  de  retorno  ao  trabalho,  mudança  de  função  e  demissional.  Os 
exames  e  avaliações  que  devem  ser  submetidos  são  anamnese  ocupacional,  exame 
físico, exame mental.  
Todos os empregados quando admitidos devem passar por exame médico admissional 
e  receberão  pedido  de  vacina,  sendo  vacina  de  hepatite  B,  dupla  adulto  (difteria  e 
tétano)  MMR  (sarampo,  caxumba  e  rubéola)  nos  periódicos  é  cobrado  o  cartão  de 
vacina.  
Os  trabalhadores  imunizados  devem  realizar  controle  laboratorial  sorológico  para 
avaliação  resposta  imunológica  fazer  Anti  Hbs  até  90  dias  após  vacinação  contra 
hepatite.  
AÇÕES DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E SEGURANÇA DO TRABALHADOR  
Para a Prevenção de Acidentes e Exposição do Trabalhador e Agentes Biológicos, devem 
ser adotadas as seguintes medidas:  
• Realizar anti‐sepsia das Mãos Sempre que houver contato da pele com sangue e 
secreções.  

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              46/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

• Usar luvas sempre e as retirá‐las realizar lavagem das mãos.  
• Não fumar e não se alimentar durante o manuseio com resíduos.  
• Retirar  as  luvas  e  lavar  as  mãos  sempre  que  exercer  outra  atividade  não 
relacionada aos resíduos (Ir ao sanitário, atender ao telefone, beber água, etc.).  
• Manter o ambiente sempre limpo.  
Em caso de Acidentes com perfurocortante as seguintes medidas são tomadas:  
• Lavar bem o local com solução água e sabão  
• Notificar imediatamente a chefia imediata;  
• Encaminhar  para  atendimento  médico  e/ou  unidade  de  emergência  para  os 
procedimentos e medicação, o mais rápido possível.  
• Procurar  a  seção  de  segurança  e  medicina  do  trabalho  para:  registro, 
acompanhamento,  orientações,  descrição  do  acidente  e  preenchimento  da  cat 
(comunicação de acidente de trabalho).  
• Marcar consulta com os infectologistas no ambulatório.  
ATUAÇÃO  DA  NUPAT‐NÚCLEO  DE  PREVENÇÃO  DE  ACIDENTES  DE  TRABALHO,  E  DA 
CCIH (COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR).  
A CCIH ‐ Atuará através de treinamentos relativos a biossegurança e risco ocupacional.  
A  capacitação  abordará  a  importância  da  utilização  correta  dos  equipamentos  de 
proteção  individual:  Uniforme;  luvas;  avental  impermeável;  máscara;  botas;  óculos  de 
proteção e segurança específico a cada atividade.  
Os  profissionais  conhecerão  o  sistema  adotado  para  o  gerenciamento  dos  resíduos, 
prática de segregação, símbolos e expressões, padrões de cores adotados, conhecerão a 
localização dos abrigos de resíduos.  
O programa de educação continuada contempla, entre outros temas:  
• Noções gerais sobre o ciclo de vida dos materiais  
• Conhecimento  da  legislação  ambiental,  de  limpeza  pública  e  de  vigilância 
sanitária relativa ao PGRSS.  
• Definições tipos e classificação dos resíduos e potencial de risco do resíduo.  
• Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento.  
• Formas de reduzir os resíduos e reutilização de materiais.  
• Conhecimento das responsabilidades e tarefas.  
• Identificação das classes de resíduos.  
• Conhecimento sobre a utilização dos veículos da coleta.  
• Fluxo de resíduos dentro do hospital – o resíduo é retirado imediatamente após 
sua geração, devidamente acondicionado, para o abrigo final.  
• Orientação quanto ao uso dos equipamentos de proteção individual EPI e EPC, 
orientações sobre biossegurança (biológica, química e radiológica).  

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              47/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

• Orientações  quanto  à  higiene  pessoal  e  dos  ambientes,  através  das 


recomendações técnicas adequadas.  
• Providências  a  serem  tomadas  em  caso  de  acidentes  e  de  situações 
emergenciais.  
• Visão básica do gerenciamento dos resíduos sólidos no município.  
• Noções básicas de controle de Infecção e de contaminação química.  
NUPAT – NÚCLEO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO  
A NUPAT atuará efetivamente em seu campo de trabalho.  
• Serão elaborados os mapas de riscos de todos os setores desta instituição,  
• Atuação nas investigações e analise dos acidentes ocorridos no trabalho,  
• Realização de constantes inspeções de segurança,  
• Intervenção  junto  a  CCIH  e  recursos  humanos  no  intuito  de  promover  uma 
campanha  de  conscientização  do  descarte  correto  do  lixo  hospitalar  por  meio  de 
treinamento para todos os funcionários e treinamentos específicos de funcionários da 
limpeza.  
• Treinamento para os funcionários da limpeza.  
• Realização de inspeções de segurança para avaliar a existência de riscos a saúde 
e  a  integridade  física  dos  servidores  nos  ambiente  de  trabalho,  com  emissão  de 
relatórios contendo recomendações às direções, chefias de setores e NUPAT.  
• Avaliação  quantitativa  dos  riscos  físicos  existentes  nos  ambiente  de  trabalho 
(ruído, calor e índices de iluminância).  
• Avaliações  quantitativas  referentes  aos  riscos  químicos,  biológicos  e 
ergonômicos dos ambientes de trabalho.  
• Especificações  e  recomendações  técnicas  referentes  ao  uso  de  EPI 
(equipamentos de proteção individual) e EPC (equipamentos de proteção coletiva).  
 
MEDIDAS  PREVENTIVAS  E  CORRETIVAS  DE  CONTROLE  INTEGRADO  DE  INSETOS  E 
ROEDORES 
Haverá adoção de medidas preventivas e corretivas de controle integrado de insetos e 
roedores e será mantido registro dessas ações. 
Segue abaixo algumas medidas relacionadas ao controle de roedores e insetos: 
Limpar  diariamente,  antes  do  anoitecer,  os  locais  de  refeições  e  preparação  de 
alimentos. 
Determinar  um  local  comum  para  refeições  e  colocar  os  restos  de  alimentos  em 
recipientes fechados. 
Recolher os restos alimentares em recipientes adequados, preferencialmente em sacos 
plásticos, que deverão ser fechados e recolhidos pelo serviço de colecta urbano, e não 
utilizar terrenos baldios próximos ou outras áreas a céu aberto para depositar lixo.  

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              48/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Armazenar  sacos,  fardos  e  caixas  sobre  estrados  com  uma  altura  mínima  de  40  cm,  e 
afastados  uns  dos  outros  e  das  paredes,  deixando  espaços  que  permitam  uma 
inspecção em todos os lados. 
Verificar cargas e descargas de mercadorias para evitar o transporte de roedores. 
Manter armários e depósitos arrumados, sem objetos amontoados. 
Não deixar encostados a muros e paredes objetos que facilitem a acesso a roedores. 
Devem ser vedados os buracos, vãos entre telhas, aberturas de respiração, entradas de 
condutores de eletricidade e adutores de qualquer natureza, com material adequado. 
Manter ralos e tampas firmemente encaixadas. 
Remover  e  não  permitir  que  sejam  feitos  amontoados  de  restos  de  construções,  lixo, 
galhos, troncos, pedras, objetos inúteis ou em desuso. 
 
AÇÕES EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA E ACIDENTES 
 
As situações de emergência e acidentes que venham a indicar risco significativo, mesmo 
com  a  adoção  de  medidas  preventivas,  exigem  a  aplicação  de  ações  que  envolvem 
metodologia  a  ser  desenvolvida  nas  reuniões  de  planejamento,  devendo  constar:  o 
fluxograma  de  procedimentos  de  atendimento  a  emergência,  os  responsáveis  pela 
ação, os recursos e uma relação de documentos necessários para a devida resolução e 
documentação da ocorrência. 
 
Todo  empregado  que  executar  atividades  em  áreas  consideradas  de  risco  deverá 
receber treinamento específico quanto aos riscos e ações de controle imediato em caso 
de emergências. 

Compete  ao  Hospital  designar  um  socorrista  para  acompanhar  todo  trabalho 
considerado de risco, de acordo com os seguintes critérios: 
 
Ser supervisor e possuir treinamento de primeiros socorros; 
Técnico de Segurança do Trabalho; 
Ser voluntário e possuir treinamento de primeiros socorros. 
 
Visando avaliar a implementação das regras, a eficácia, a disponibilidade de recursos, o 
preparo  do  pessoal  e  definir  as  eventuais  ações  corretivas  e  preventivas  bem  como 
avaliar  a  necessidade  de  revisão,  serão  realizadas  as  reuniões  de  planejamento  do 
futuro hospital. 

O  sistema  de  manuseio  de  resíduos  deve  incluir  um  plano  de  contingência  para 
enfrentar  situações  de  emergência.  Tal  plano  deve  conter  as  medidas  necessárias  a 
serem  tomadas  durante  eventualidades  e  que  devem  ser  efetivas  e  de  fácil  e  rápida 
execução deve especificar medidas alternativas para o controle e minimização de danos 
causados  ao  meio  ambiente  e  ao  patrimônio  quando  da  ocorrência  de  situações 
anormais envolvendo quaisquer das etapas do gerenciamento do resíduo. 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              49/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

No plano de contingência deverão constar: a forma de acionamento (telefone, e‐mail, 
"pager", etc.), os recursos humanos e  materiais envolvidos para o controle dos riscos, 
bem  como  a  definição  das  competências,  responsabilidades  e  obrigações  das  equipes 
de trabalho, e as providências a serem adotadas em caso de acidente ou emergência. 
 
 O plano deve incluir, mas não se limitar a: 
 
• Procedimentos de limpeza e anti‐sepsia, proteção do pessoal, reembalagem no caso 
de ruptura dos sacos de armazenamento de resíduos.  
•  Alternativas  para  o  armazenamento  e  o  tratamento  dos  dejetos  em  casos  de     
acidentes 
• Isolamento da área em emergência e notificação ao setor responsável. 
• Elaboração de relatório detalhado dos fatos e procedimentos adotados. 
• Identificação do produto ou resíduo perigoso. 
Para  evitar  que  as  ações  emergenciais  ocorram  são  necessários  certos  procedimentos 
no manuseio dos resíduos. 
Alguns  dos  principais  cuidados  que  o  gerador  do  resíduo  e  o  funcionário  da  limpeza 
devem ter para evitar acidentes no manuseio são: 
• Nunca  reencapar,  entortar  ou  desconectar  as  agulhas  usadas  do  corpo  da 
seringa; 
• Nunca exceder o limite de enchimento do recipiente que acondiciona o resíduo; 
• Utilizar os EPI indicados para a execução do trabalho; 
• Lavar sempre as mãos antes de calçar, retirar e ter retirado as luvas;  
• Higienizar diariamente e guardar os EPI não descartáveis em local apropriado; 
• Certificar‐se  de  que  objetos  perfuro‐cortantes  não  estão  na  roupa  que  será 
encaminhada para a lavanderia. 

¾ Recomendações  Técnicas  Para  A  Abordagem  dos  Acidentes  Com  Material 


Biológico E/Ou Perfuro ‐ Cortantes:                    

Após  exposição  a  material  biológico:  Lavagem  imediata  e  exaustiva  com  água  ou 
solução  fisiológica  em  caso  de  exposição  de  mucosas  e  água  e  sabão  em  área 
percutânea.  (Solução  antisséptica  degermante  (PVP‐I  ou  CLOREXIDINA)  podem  ser 
utilizadas na percutânea, mas ainda não há evidências de sua vantagem em relação ao 
sabão). 
 
¾ Recomendações para Quimioprofilaxia após Exposição ao Risco de Contágio com 
o Vírus da Aids (HIV): 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              50/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Tipo de  exposição  Esquema anti –  
Material  Profilaxia 
viral 
Percutânea com  Mais Alto Risco 
Recomendada  ZDV + 3TC + IDV 
sangue  (Grande exposição + 
   
  muitos vírus) 
Risco Aumentado 
Percutânea com  Recomendada  ZDV + 3TC + IDV 
(Grande exposição ou 
sangue     
muitos vírus) 
Risco não Aumentado 
Percutânea com 
(Pequena exposição e  Oferecer  ZDV + 3TC 
sangue 
poucos vírus) 
Líquidos ou tecidos 
Percutânea  Oferecer 
potencialmente infecciosos  ZDV + 3TC 
   
(1) 
Outros (3) 
Percutânea 
  Não Oferecer  ‐ 
 
 
Sangue 
Mucosas  Oferecer  ZDV + 3TC + IDV 
 
     
 
Líquidos e tecidos 
Oferecer  ZDV  + 3TC 
Mucosas  Potencialmente infecciosos 
   
(1) 
Outros 
Não oferecer 
Mucosas  (ex. urina)  ‐‐‐ 
 
 
Pele com risco 
Sangue  Oferecer  ZDV + 3TC + IDV 
aumentado (2) 
     
 
Pele com risco  Líquidos ou tecidos 
Oferecer  ZDV + 3TC 
aumentado  potencialmente  
   
  infecciosos (1) 
Pele com risco  Outros 
Não oferecer  ‐‐‐ 
aumentado  (ex. urina) 
   
   
 
(1)  Líquidos  ou  tecidos  contendo  sangue  visível,  e  incluem  sêmen,  secreção  vaginal, 
liquor, líquidos pleural, peritoneal, pericárdico, amniótico, sinovial, secreção brônquica. 
(2) Risco aumentado em contaminação de pele significa exposição envolvendo um alto 
título  de  HIV,  contato  prolongado,  área  extensa  envolvida,  ou  áreas  de  pele  com 
abrasão  ou  integridade  visivelmente  comprometida.  Para  exposições  em  pele  sem 
risco aumentado o risco de toxicidade das drogas é maior que o possível benefício. 
(3) Saliva, suor, lágrima, fezes, urina, vômitos sem sangue. 
• Esquema Anti Viral:  
 ZDV (Zidovudine): 200 mg. 3 vezes ao dia 
 3TC (Lamivudine): 150 mg. 2 vezes ao dia 
 IDV (Indinavir) :        800mg  3 vezes ao dia 
                ( Saquinavir ‐  600mg,  3 vezes ao dia , ou 
                                    Ritonavir  ‐ 600  mg,  2  vezes  ao  dia  pode  ser  utilizado                              
                 se não houver disponibilidade de Indinavir). 
 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              51/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

A quimioprofilaxia para HIV deverá iniciar‐se PREFERENCIALMENTE ATÉ 1 ou 2  HORAS 
após ocorrer o acidente com material biológico ou perfuro‐cortante.  
Após 36 horas da exposição parece não mais ser efetivo, mas não está estabelecido no 
ser humano o limite de tempo máximo. Alguns estudos demonstram benefício mesmo 
quando a profilaxia é iniciada 24 a 48 horas após o acidente. Mesmo até duas semanas 
após o acidente pode‐se recomendar a profilaxia. 
Chefe  de  equipe  e/ou  plantonista  internista  deverá  fazer  a  primeira  prescrição  com 
receita em 02 vias para 01 (um) dia, baseando no quadro acima. O mesmo encaminhará 
o  acidentado  para  prosseguir  o  acompanhamento  na  DAST  devendo  preencher  
formulário de encaminhamento ao DAST (02 vias). 
A duração é de quatro semanas, com acompanhamento médico para possíveis reajustes 
de esquemas e acompanhamento de eventos adversos. Para tal, o médico  da DAST ou 
outro  que  for  acompanhar  o  acidentado,  deverá  solicitar    ao  médico  assistente    do 
paciente‐fonte a sua situação sorológica, caso não seja conhecida. Isso porque quando a 
sorologia do paciente‐fonte for negativa, o esquema poderá ser revisto. 
Deve‐se solicitar a sorologia para HIV (ELISA anti‐HIV) e hepatites (Anti HVC, HBsAg, anti 
HbsAg,  anti  HBc)  imediatamente  após  o  acidente  (SMU/IPSEMG).  Encaminhar  para 
acompanhamento específico (DAST ou sua representação). 
Deve ser preenchido  o Comunicado de Acidente do Trabalho (CAT) em 03 vias e BIM 
(Boletim de Inspeção Médica) em 01 via na Seção Pessoal da Unidade. O acidentado os 
encaminha à DAST ou sua representação  até 05  dias úteis após o acidente. 
 
¾ Recomendações Para Profilaxia Após Exposição Ocupacional Ao Risco de Hepatite: 
HEPATITE B 

Uma das principais medidas de prevenção é a vacinação contra a hepatite B, devendo 
ser indicada para todos os profissionais da área de saúde. É uma vacina extremamente 
eficaz (90 a 95 % de resposta vacinal em adultos imunocompetentes) e que apresenta 
baixa toxidade. Os efeitos  colaterais são raros e usualmente  pouco importantes como 
dor discreta no local da aplicação, febre e raramente fenômeno alérgico. 
A duração da eficácia da vacina é persistente por longos períodos, podendo ultrapassar 
10  anos.  Doses  de  reforço  não  são  recomendadas  a  intervalos  regulares,  devendo  ser 
realizada  somente  em  alguns  casos  pós‐exposição  (conforme  descrito  abaixo)  e  em 
profissionais de saúde que fazem diálise. Neste último caso, há indicação de repetição 
anual do antiHBs e indicação de uma dose de reforço nos profissionais que apresentem 
sorologia  não‐reativa.  A  gravidez  e  a  lactação  não  são  contra‐indicações  para  a 
utilização da vacina. 
Para  profissionais  de  saúde  com  esquema  vacinal  incompleto,  está  recomendada  a 
realização  de  teste  sorológico  após  a  vacinação  (1  a  6  meses  após  última  dose)  para 
avaliação de soroconversão. Profissionais que tenham interrompido o esquema vacinal 
após  a  1ª  dose,  deverão  realizar  a  2ª  dose  logo  que  possível  e  a  3ª  dose  deverá  ser 
indicada  com  um  intervalo  de  pelo  menos  2  meses  da  dose  anterior.  Profissionais  de 
saúde que tenham interrompido o esquema vacinal após a 2ª dose deverão realizar a 3ª 
dose da vacina tão logo seja possível.  A  gamaglobulina  hiperimune  deve  também  ser 
aplicada por via intra‐muscular. A dose recomendada é de 0,06 mL/Kg de peso corporal. 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              52/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Maior eficácia na profilaxia é obtida com uso precoce da Imunoglobolina da Hepatite B 
(HBIG)  dentro  de  24  a  48  horas  após  o  acidente.  Não  há  benefício  comprovado  na 
utilização da HBIG após 1 semana do acidente. 
Recomendações para profilaxia de hepatite B após exposição ocupacional a material 
biológico*  (Recomendações  do  PNHV.  Estas  recomendações  ampliam  as 
recomendações definidas previamente pelo PNI, pois inclui a necessidade de testagem 
para conhecimento do status sorológico dos profissionais que já foram vacinados, uma 
vez que até 10% dos vacinados podem não soroconverter para anti‐HBs positivo após o 
esquema vacinal completo). 
 
 
 
Paciente‐fonte: 
 
 
 
   HBsAg positivo             HBsAg negativo                HBsAg 
 
                                                                               desconhecido                  
SITUAÇÕES  VACINAL  E 
                                                                               ou não testado 
SOROLÓGICA  DO 
 
PROFISSIONAL  DE  SAÚDE 
EXPOSTO: 
Não Vacinado  IGHAHB + iniciar  Iniciar vacinação  Iniciar vacinação 1 
  vacinação 
 
Com vacinação incompleta  IGHAHB + completar  Completar  Completar 
  vacinação  vacinação  vacinação 1 
 
     
Previamente vacinado 
     
 
   
• Com resposta vacinal   
Nenhuma  medida  Nenhuma  medida 
conhecida e adequada 
específica  Nenhuma medida  específica 
(≥ 10mUI/ml)  específica 
   
 
   
   
   
• Sem resposta vacinal  IGHAHB  +  1  dose  da 
 
Iniciar nova série 
após a 1a série (3  vacina  contra 
 
de vacina (3 doses) 
doses)  Iniciar nova série 
hepatite  B  ou  2
 
  de vacina (3 doses) 
IGHAHB (2x) 2 
   
   
     Sem resposta vacinal   
   
     após 2a  série (6 doses)  IGHAHB (2x) 2   
 
  IGHAHB (2x) 2 
  Nenhuma  medida 
   
  específica 
• Resposta vacinal     
 
desconhecida   
Testar  o  profissional   
  Testar  o 
de saúde:  Testar  o 
profissional  de 
  profissional  de 
saúde: 
Se  resposta  vacinal  saúde: 
 
adequada:  nenhuma   
Se  resposta  vacinal 
medida específica  Se  resposta  vacinal 
adequada: 
  adequada: 
nenhuma  medida 
Se  resposta  vacinal  nenhuma  medida 
específica 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              53/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

inadequada:  IGHAHB  específica   


+  1  dose  da  vacina    Se resposta vacinal 
contra hepatite  Se  resposta  vacinal  inadequada: fazer 
inadequada:  fazer  nova série de 
nova  série  de  vacinação 
vacinação 
(*) Profissionais que já tiveram hepatite B estão imunes à reinfecção e não necessitam 
de  profilaxia  pós‐exposição.  Tanto  a  vacina  quanto  a  imunoglobulina  devem  ser 
aplicadas dentro do período de 7 dias após o acidente, mas, idealmente, nas primeiras 
24  horas  após  o  acidente.  Recentemente,  dados  provenientes  de  estudos  de 
transmissão  mãe‐filho  mostram  que  a  vacinação  contra  hepatite  B  nas  primeiras  12 
horas  após  o  nascimento  confere  proteção  equivalente  à  obtida  com  a  aplicação 
conjunta de vacina e imunoglobulina humana contra hepatite B. 
1‐ Uso associado de imunoglobulina hiperimune está indicado se o paciente‐fonte tiver 
alto  risco  para  infecção  pelo  HBV  como:  usuários  de  drogas  injetáveis,  pacientes  em 
programas  de  diálise,  contactantes  domiciliares  e  sexuais  de  portadores  de  HBsAg 
positivo, homens que fazem sexo com homens, heterossexuais com vários parceiros e 
relações sexuais desprotegidas, história prévia de doenças sexualmente transmissíveis, 
pacientes  provenientes  de  áreas  geográficas  de  alta  endemicidade  para  hepatite  B, 
pacientes  provenientes  de  prisões  e  de  instituições  de  atendimento  a  pacientes  com 
deficiência mental. 
2‐ IGHAHB (2x) = 2 doses de imunoglobulina hiperimune  para hepatite B com intervalo 
de  1  mês  entre  as  doses.  Esta  opção  deve  ser  indicada  para  aqueles  que  já  fizeram  2 
séries  de  3  doses  da  vacina  mas  não  apresentaram  resposta  vacina  ou  apresentem 
alergia grave à vacina. 
 
HEPATITE C 

Não  existe  nenhuma  medida  específica  eficaz  para  a  redução  do  risco  de  transmissão 
após  exposição  ocupacional  ao  vírus  da  hepatite  C.  No  entanto,  é  importante  que 
sempre  sejam  realizadas  a  investigação  do  paciente‐fonte  e  o  acompanhamento 
sorológico do profissional de saúde. Desta forma, será possível a caracterização de uma 
doença ocupacional. 

A ÚNICA MEDIDA EFICAZ PARA ELIMINAÇÃO DO RISCO DE INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE C 
É ATRAVÉS DA PREVENÇÃO DA OCORRÊNCIA DO ACIDENTE. 

O risco de transmissão do vírus da hepatite C está associado à exposição percutânea ou 
mucosa a sangue ou outro material biológico contaminado por sangue. 
Caso  a  investigação  sorológica  do  paciente‐fonte  evidencie  infecção  pelo  vírus  da 
hepatite  C,  está  recomendado  o  acompanhamento  do  profissional  de  saúde  com 
realização de sorologia (anti HCV) no momento e 6 meses após o acidente. Além disso a 
dosagem  de  transaminase  glatâmico‐pirúvica  (TGP)  também  deverá  ser  realizada 
inicialmente e repetida após 6 meses do acidente na tentativa de auxiliar o diagnóstico 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              54/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

de  soroconversão  visto  que  o  exame  sorológico  (anti  HCV)  pode  apresentar  níveis 
flutuantes causando em alguns períodos resultados falso‐negativos. 
Os  profissionais  de  saúde  que  apresentarem  exame  sorológico  positivo  deverão  ser 
encaminhados  para  serviços  especializados  para  realização  de  testes  confirmatórios  e 
acompanhamento clínico. 
 
 
 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              55/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

 
3.15 Monitoramento 
Serão feitas avaliações freqüentes de todas as atividades que compõem a operação do 
PGRSS. Periodicamente serão realizadas auditorias em todos os processos padronizados 
e as falhas serão registradas e discutidas, bem como o apontamento das necessidades 
dos setores com definição da competência dos setores envolvidos. 
Deverão  ser  mantidos  todos  os  registros  de  operação  de  venda  ou  de  doação  dos 
resíduos  destinados  à  empresas  terceirizadas  devidamente  licenciadas.  Os  registros 
devem ser mantidos para verificação da geração do empreendimento no decorrer dos 
anos. No monitoramento do plano deve constar o desenvolvimento de instrumentos de 
avaliação  e  controle,  incluindo  a  construção  de  indicadores  claros,  objetivos,  auto‐
explicativos e confiáveis, que permitam acompanhar a eficácia do PGRSS implantado. 
A  avaliação  referida  no  item  anterior  deve  ser  realizada  levando‐se  em  conta,  no 
mínimo, os seguintes indicadores, conforme RDC 306: 
• Taxa de acidentes com resíduo pérfurocortante 
• Variação da geração de resíduos 
• Variação da proporção de resíduos do Grupo A 
• Variação da proporção de resíduos do Grupo B 
• Variação da proporção de resíduos do Grupo D 
• Variação da proporção de resíduos do Grupo E 
• Variação do percentual de reciclagem 
3.16 Cronograma de Implantação do PGRSS 
Atividades a serem realizadas, após a conclusão das obras e antes início de operação do 
empreendimento.  O  empreendimento  está  previsto  para  operar  a  partir  do  primeiro 
semestre de 2012. 
• Reuniões de planejamento 
As reuniões de planejamento contemplarão os mecanismos e estudos para implantação 
do PGRSS no Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
• Definição dos responsáveis pela implantação e gerenciamento do PGRSS 
Deverá ser definido responsável de implantação e gerenciamento do Plano 
• Construção do sistema de armazenamento dos resíduos 
A  implantação  do  abrigo  já  está  prevista  no  projeto  arquitetônico  do  Hospital,  foi 
contemplado nesse cronograma para possível intervenção a ser realizada nos abrigos. 
• Aquisição  dos  equipamentos  para  acondicionamento  e  armazenamento  de 
resíduos 
Deverá  ser  realizado  o  levantamento  de  todo  o  material  para  acondicionamento  e 
armazenamento disposto  no PGRSS e  complementadas nas reuniões de planejamento 
que estarão mais perto da realidade operacional do empreendimento 
• Definição  e  contratação  da  empresa  responsável  pela  coleta,  transporte  e 
destinação final dos resíduos 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              56/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

Deverão  ser  contratadas  empresas  devidamente  licenciadas  para  transporte  e 


destinação final dos resíduos pertinentes. 
Atividades a serem realizadas, após o início de operação do empreendimento. 
• Treinamento do pessoal ‐ Capacitação para o trabalho com RSS 
O  treinamento  dos  funcionários  é  etapa  primordial  para  o  sucesso  na  implantação  do 
PGRSS 
• Implantação do PGRSS 
O plano deve contar com prazo para sua implantação 
• Monitoramento e avaliação da implantação do PGRSS 
A fase de monitoramento deverá persistir durante toda a vida útil do empreendimento 
Tabela 14. Cronograma do PGRSS 
2011 2012
Fase que antecede o período
de operação Fase de operação
Ordem Tarefas out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
1 Reuniões de planejamento
2 Definição dos Responsáveis pelo PGRSS
3 Construção do abrigo de Resíduos
4 Aquisição de equipamentos
5 Contratação de empresas terceirizadas
6 Treinamento e implantação do PGRSS
Monitoramento e avaliação da implantação
7 do PGRSS
8 Implementação do PGRSS  
 
O PGRSS só poderá ser implantado após a sua aprovação pelos órgãos responsáveis. 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              57/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

4 Bibliografia  
BRASIL.  Agência  Nacional  de  Vigilância  Sanitária.  Resolução  da  Diretoria  Colegiada  n. 
306,  de  07  dez.  2004.  Dispõe  sobre  o  regulamento  técnico  para  gerenciamento  de 
resíduos de serviços de saúde. 
BRASIL. Conselho Nacional de Meio Ambiente.  Resolução CONAMA n. 358, de 29 abr. 
2005. Dispõe sobre o tratamento e disposição final resíduos de serviços de saúde e dá 
outras providências. 
BRASIL. Conselho Nacional de Meio Ambiente.  Resolução CONAMA n. 275, de 25 abr. 
2001. Dispõe sobre o código de cores para diferentes tipos de resíduos, a ser adotado 
na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas 
na coleta seletiva.  
BELO  HORIZONTE.  Normas  Técnicas  da  Superintendência  de  Limpeza  Urbana  da 
Prefeitura Municipal de Belo Horizonte – Portaria 01/2008. 
Plano de Gerenciamento de Serviços de Saúde – PGRSS – Hospital Alberto Cavalcanti – 
Rede FHEMIG – 2006 
Plano de Gerenciamento de Serviços de Saúde – PGRSS – Hospital Infantil João Paulo II – 
Rede FHEMIG ‐ 2008 
Plano de Gerenciamento de Serviços de Saúde – PGRSS – Instituto Raul Soares – Rede 
FHEMIG ‐ 2006 
Plano de Gerenciamento de Serviços de Saúde – PGRSS –Maternidade Odete Valadares 
– Rede FHEMIG ‐ 2006 
Plano  de  Gerenciamento  de  Serviços  de  Saúde  –  PGRSS  –Hospital  João  XXIII–  Rede 
FHEMIG – 2007 
Plano  de  Gerenciamento  de  Serviços  de  Saúde  –  PGRSS  –Hospital  Municipal  Odilon 
Behrens ‐ 2006 
Belo  Horizonte.  Decreto  nº  12.165  de  15  de  setembro  de  2005.  Aprova  as  Diretrizes 
básicas  e  o  Regulamento  técnico  para  o  Plano  de  Gerenciamento  de  Resíduos  de 
Serviços de Saúde no Município e dá outras providências. 
Norma  ABNT  –  NBR  7500  –  Símbolos  de  risco  e  manuseio  para  o  transporte 
earmazenamento de material, de março de 2000; 
Norma ABNT – NBR 9191 – Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – requisitos 
emétodos de ensaio, de julho de 2000; 
Norma ABNT – NBR 12235 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos, de abril de 
1992; 

   

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              58/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

 
5 Anexos 
5.1 Anexo 1 ‐ Anotação de Responsabilidade Técnica – ART 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              59/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

 
5.2 Anexo 2 ‐ Projeto do Abrigo de Resíduos 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              60/63 
Hospital Metropolitano de Belo Horizonte 
                                          PGRSS 
                                                      Superintendência de Desenvolvimento da Capital

 
5.3 Anexo 3 ‐ Planta de Implantação do empreendimento 
 

FIO01‐EIA‐09 PGRSS              61/63 
Av. Francisco Sá, 35 conjunto 200 – Prado 
30410‐060 Belo Horizonte – MG  
Fone/fax (31) 3324‐0979 
E‐mail:  aluvial@aluvial.com.br   
 
Licenciamento Ambiental  
Gestão de Recursos Hídricos 
Gestão de Resíduos Sólidos 
Gestão de Efluentes 
Gestão Ambiental 
 
 
 
Estudos Geológico‐Geotécnicos 
Saneamento Ambiental 
Sensoriamento Remoto 
Análise de Ruídos 
 
 
 
Controle de Erosões 
Aterros Sanitários 
Reabilitação de Áreas Degradadas 
Tratamento de Efluentes 

Você também pode gostar