HISTÓRIA DO

DIREITO
BRASILEIRO
Brasil Colônia
 DIREITO BRASILEIRO
Os habitantes viviam em comunidades sem
a existência da propriedade privada. Se
aglomeravam em tribos e etnias.
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• Das várias línguas, a mais utilizada era a
TUPI, que não tinham a pronuncia da letra
“F”, da letra “L” ou da letra “R”.

• Tal maneira de pronuncia foi usada pelos

portugueses como forma de depreciação
dos índios, pois diziam que não tinha “fé”,
não “legislavam”, e não tinham “Rei”
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• A divisão do trabalho era
feita por critérios sexuais
ou etários, homens
caçavam, guerreavam e
preparavam o terreno para
o plantio.

•As mulheres cuidavam da

agricultura, do preparo de
alimentos, da feitura de
cestos e objetos.
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• O casamento era preferencialmente
realizado da forma avuncular, ou seja, do
tio materno com a sobrinha.
• Antes do casamento, não havia a
concepção de virgindade.
• A poligamia era permitida, e o homem
com mais de uma mulher tinha seu
prestigio reforçado.
•Em algumas tribos havia a possibilidade
da mesma mulher ter vários maridos.
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Os tratados antes do Brasil e Limites de
Terras
• Antes da tomada de posse por Cabral, o
Brasil já era alvo de disputa por parte de
Espanha e Portugal.
• O tratado de Toledo, celebrado em 1480,
antes mesmo da viagem de Colombo, foi o
primeiro documento que afetava o que viria a
ser Brasil.
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• A viagem de Colombo veio estremecer o
relacionamento entre as coroas, e o rei
português D. João II, fundamentado no
tratado de Toledo, procurou garantir seus
direitos.
• Ele mandou aprontar uma armada para
enviar as ilhas visitadas por Colombo
porque considerava que estas lhe
pertenciam.
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•Os Reis Isabel e Fernando, Reis da
Espanha, procuraram apoio no papa. Em
1943, o Papa Alexandre VI, expediu a Bula
Inter Coetera, que lhe dava domínio
exclusivo de todas as ilhas e terras firmes,
já descobertas, ou que viessem a
descobrir.
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Bula Inter Coetera

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• D. João II recusou-se a aceitar a Bula
Inter Coetera.
•Ultimou-se em Tordesilhas, em 1494,
dando fim a longas negociações.
• Todo o Atlântico sul estava sob o
domínio português, bem como caminho
para as índias.
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O antigo Sistema Colonial e os Primeiros
Documentos Jurídicos na Colônia
•O Brasil era então uma colônia, sendo no
sistema colonial, a existência de lucros para
desenvolver uma Metrópole.
• O que havia de interessante no Brasil era a
árvore (Ibirápitanga = Pau Brasil) que servia
para a extração de tintas para panos.
• Desta forma, para se extrair o produto era
necessário a concessão do Rei.
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• No reinado de D. João III (1521-1557) a
expansão portuguesa chegou a seu limite.
Portugal sentiu dificuldade em manter o
seu império colonial.
• Fazia-se presente a reação muçulmana,
que se lançaram em uma guerra santa
contra os cristãos portugueses.
• Os espanhóis buscavam novas rotas no
oriente e no ocidente.
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• Desta maneira, a soberania portuguesa
começou a ficar ameaçada por nações
como a França e a Inglaterra que
buscavam territórios, negando o Tratado
de Tordesilhas.
• Cria-se a necessidade para Portugal de
tomar posse de suas terras para não
perdê-las.
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• Portugal não tinha condições financeiras
e humanas para empreender uma posse
no Brasil.
• A solução encontrada foi uma espécie
de “privatização” da colonização: As
Capitanias Hereditárias.
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O MUNICÍPIO, O GOVERNO-GERAL E A
MONTAGEM DE UM APARATO JURÍDICO
NA COLÔNIA
• Com o fracasso das Capitanias, ficou
patente que era inviável colonizar somente
com capital privado.
• Foram transladados para a colônia os
princípios de administração local através do
Município, seguindo a legislação
metropolitana.
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• Cria-se o Governo-Geral em 1548.
Enquanto com as Capitanias Hereditárias
os donatários recebiam poderes
soberanos, os Governadores estariam, ao
mesmo tempo, sujeitos diretamente ao
poder metropolitano e sujeitando a colônia
a esse controle.
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•Tomé de Sousa recebeu do rei
grandes poderes: deveria fundar na baía
de Todos os Santos a cidade do Salvador;
tratar bem os índios que se mostrassem
amigos dos portugueses, podendo até
condenar à morte os colonos que os
escravizassem; deveria ainda nomear
funcionários e conceder sesmarias (grandes
extensões de terras) aos que quisessem
estabelecer-se com engenhos de açúcar.
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• O índio neste momento não era
interessante para o governo português.
Pois a escravidão indígena não atendia ao
principal pressuposto metrópole-colônia.

• A escravidão indígena era local e não

envolvia, necessariamente, lucros diretos
à Metrópole e aos mercadores.
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Para auxiliar Tomé de Sousa, o rei nomeou:

•um alcaide-mor, chefe da milícia;

•um ouvidor geral, que cuidava da justiça;
•um capitão-mor da Costa, para defender o
litoral dos ataques dos estrangeiros;
•um provedor-mor da Fazenda, que cuidava
das rendas da colônia, como cobrança dos
impostos, e das despesas, como pagamento
dos funcionários;
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• A função do Ouvidor vinculou-se ao Governo e
passou a ter como atribuições:
a) Examinar conflitos de jurisdição em grau de
recurso de apelação ou agravo;
b) Limitar o excesso de jurisdição;
c) Emitir alvarás para soltura dos culpados em
crimes;
d) Fiscalizar e punir os donatários que tenham
agido por força ou extorsão pública;
e) Guardar provisão da Mesa da Consciência e
Ordens sobre dinheiro de pessoas já
falecidas ou ausentes.
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O DIREITO SOB O DOMÍNIO HOLANDÊS

NO NORDESTE BRASILEIRO
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• Os holandeses perceberam a vulnerabilidade
que as colônias portuguesas instaladas no
Brasil apresentavam e decidiram colocar parte
de seus planos em prática invadindo a região
Nordeste do Brasil nas primeiras décadas do
século XVII. A Holanda, nesta época, contava
com uma poderosa tecnologia naval, fruto de
investimentos advindos do "acolhimento", da
parte dos holandeses, com relação aos cristãos
-- novos, foragidos de outras regiões.
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• A Holanda desenvolveu um tipo de navio
destinado especificamente para guerras, era a
fragata. Com isto, o domínio marítimo até então
atribuído a Espanha e Portugal, passara a
Holanda. Ao final do século XVII a Holanda
consegue sua dependência, após guerrear
contra Espanha. Os holandeses, apercebidos
dos bons resultados obtidos, tanto em
estratégias com sua independência com também
em seu poderio comercial, decide elaborar um
plano para atacar as colônias portuguesas.
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• O Brasil foi o primeiro alvo a ser atacado
pelos holandeses. O primeiro ataque
ocorreu na Segunda década do século
XVII, com 1700 homens os holandeses
invadiram a Bahia iniciando o conflito na
região urbana, depois foram atraídos para
regiões distantes, onde ficavam as
instalações dos engenhos de cana-de-
açúcar que funcionavam com a mão de
obra escravista.
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• Em maio de 1625 uma frota portuguesa
consegue expulsar os holandeses, mas, durante
o tempo em que os invasores estiveram ali, foi o
suficiente para aprenderem o até então modelo
exclusivo de produção escravista dos
portugueses no trabalho com engenhos.
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• Os holandeses, após serem derrotados no
Brasil em 1625, decidem-se em 1630 realizar um
novo ataque, agora em Pernambuco, região
extremamente desenvolvida na produção
açucareira do Nordeste brasileiro.
• Desta vez com 3800 homens atracaram em
Pernambuco, depois os holandeses contaram
com reforço de mais aproximadamente 6000
homens, o domínio por parte dos holandeses foi
incontestável, atingindo todo litoral nordestino
até o Maranhão.
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• O Conde Maurício de Nassau
chegou no Brasil, mais
precisamente em Recife,
região Nordeste do país, em
1637 -- quando a situação e
ocupação militar já estava
praticamente estabilizada, no
que diz respeito ao domínio
holandês frente as colônias
portuguesas.

Johann Mauritius van Nassau

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•
 DIREITO BRASILEIRO
• D.João IV conseguiu assegurar a
independência de Portugal, sua busca agora
referia-se a retomada das colônias apoderadas
pela Holanda. Tarefa difícil, pois Nassau, por
meio da Companhia das Índias, concedia
créditos e escravos à vontade para os senhores
de engenho do Brasil, a produção aumentava a
cada período, entretanto, os próprios cofres na
Holanda verificaram a falta de dinheiro em
espécie, tudo o que tinham eram títulos de
dívidas e empréstimos destes senhores de
engenho.
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• Em 1645, após tomarem conhecimento de que

teriam de mexer em seus próprios bolsos, os
colonos revoltaram-se contra tal atitude dos
holandeses, a rebelião estava formada. Em
pouco tempo, a Holanda perdera tudo o que
havia conquistado até então, pondo fim ao
grande sonho de conquista da América
proferido pelos holandeses.
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A primeira Batalha dos Guararapes é

simbolicamente considerada a origem do
Exército Brasileiro devido a ser o episódio onde
de acordo com as correntes historiográficas
tradicionais em História do Brasil, esse
movimento assinala o início do nacionalismo
brasileiro.
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A LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DA REGIÃO
DAS MINAS
• Conforme as jazidas foram sendo
encontradas em maior número, o governo
metropolitano interessava-se, cada vez mais,
em controlar essa atividade.
• Fizeram então o Código Mineiro de 1603 e
1618 e o Regimento de 1702.
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• Estabelecia o Código Mineiro que todos
os súditos do rei podiam extrair livremente
o ouro, desde que reservassem para a
Real Fazenda a quinta parte do produto.
• Autorizava a criação de casas de
fundição, depois deduzia a parte do
imposto.
• Criava cargos de provedor específico
para região aurífera (fiscais).
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• O Regimento de 1702 é considerado o
mais importante. Subordinou a região das
minas diretamente à Coroa Portuguesa
desligando totalmente do Governo-Geral.

•Substituiu o provedor, criado pelo Código

Mineiro, por um Superintendente com
atribuições jurídicas mais extensas.
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• O sistema de arrecadação era o que mais
importava para a metrópole.
• Em 1700 foi nomeado por Decreto régio
Provedores e Escrivães que seriam os
responsáveis pela fiscalização do pagamento do
quinto, e evitar a circulação do ouro ilegal.
• Foi colocado nas saídas das regiões mineiras
centros de inspeções.
• Em 1702 ficou estabelecido que o pagamento
dos impostos poderiam ser feitos diretamente
nos próprios Registros.
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• Esse sistema de pagamento nos registros
perdurou até 1710 quando houve uma
tentativa de se cobrar imposto sobre o
número de escravos em exercício efetivo nas
minas.
• Em 1735 criou a “Taxa de Capitação dos
Escravos e o Censo das Indústrias”.
• Em 1751, a Coroa voltou atrás novamente
abolindo o sistema de 1735 fazendo
implantar o sistema de cotas anuais. O que
levaria à Derrama.
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• Correspondia a uma taxa cobrada dos
"homens-bons" e que foi fixada em 100
arrobas anuais (1 arroba equivale a
aproximadamente 15 quilogramas), ou seja,
1500 quilos. Como não raramente, o quinto
não era pago integralmente e os valores não
pagos eram acumulativos, era preciso
intensificar a cobrança, confiscando-se bens
e objetos d'ouro. Essa prática de cobranças
de valores para atingir a meta estipulada pela
Coroa, era chamada de derrama.
•

BRASIL
IMPERIAL
 DIREITO BRASILEIRO
O período imperial é o fruto das
circunstâncias da época, ou seja, os defensores
do Antigo Regime já não possuíam poder ou
adeptos, o que se colocava em pauta era a nova
ordem do império.
A Constituição de 1824 foi encomendada
por D. Pedro I e criou um estado centralizado e
com fortes poderes conservadores na
competência do imperador.
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• Alguns pontos da Constituição de 1824:
•“ Art. 10. Os Poderes Politicos reconhecidos pela
Constituição do Imperio do Brazil são quatro: o Poder
Legislativo, o Poder Moderador, o Poder Executivo, e o
Poder Judicial.
•Art. 11. Os Representantes da Nação Brazileira são o
Imperador, e a Assembléa Geral.
•Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a
organisação Politica, e é delegado privativamente ao
Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e seu
Primeiro Representante, para que incessantemente vele
sobre a manutenção da Independencia, equilibrio, e
harmonia dos mais Poderes Politicos.”
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• Poder Legislativo:
•“Art. 13. O Poder Legislativo é delegado á
Assembléa Geral com a Sancção do Imperador.”
• Poder Executivo:
• “Art. 102. O Imperador é o Chefe do Poder
Executivo, e o exercita pelos seus Ministros de
Estado”.
• Poder Judiciário:
• “Art. 151. O Poder Judicial independente, e será
composto de Juizes, e Jurados, os quaes terão
logar assim no Civel, como no Crime nos casos, e
pelo modo, que os Codigos determinarem”.
 DIREITO BRASILEIRO
Principais leis:

Constituinte de 1823
Constituição outorgada de 1824
Código Criminal de 1830;
Código de Processo Criminal;
Código Comercial;
Regulamento nº 737 de 1850 – Processo Civil.
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• Leis abolicionistas:

•Lei Eusébio de Queiroz - 1850 (proibia

importação de escravos pelas embarcações)
• Lei do Ventre Livre – 1871 (os nascidos
após a Lei, seriam considerados livres)
• Lei dos Sexagenários - 1885 (eram libertos
os escravos de 60 anos acima)
• Lei Áurea – 1888 (Princesa Isabel aboliu a
escravidão no País)
REPÚBLICA VELHA
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• A República nasceu de um golpe militar. O
exército descontente com os sucessivos
ministérios, tendo tomado consciência de
seu poder como único corpo nacional depois
da Guerra do Paraguai derrubou o governo.
• O Governo Provisório, decretou o regime
republicano federalista.
• O país passa a se chamar Estados Unidos
do Brasil.
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• Principais acontecimentos:
•A Proclamação da República – Golpe Militar
– Decreto
•Constituição de 1891
• “Art 1º - A Nação brasileira adota como forma
de Governo, sob o regime representativo, a
República Federativa, proclamada a 15 de
novembro de 1889, e constitui-se, por união
perpétua e indissolúvel das suas antigas
Províncias, em Estados Unidos do Brasil.”
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Criação: Legislativo, Executivo e Judiciário

“Art 15 - São órgãos da soberania nacional o

Poder Legislativo, o Executivo e o Judiciário,
harmônicos e independentes entre si.”

Poder Judiciário: Composto pelo Poder

Judiciário Federal e pelos poderes estaduais,
formando o sistema “dual”.
 DIREITO BRASILEIRO
• Poder Legislativo: Composto pela Câmara
dos Deputados e pelo Senado Federal, tendo
estes o exercício sob a sanção do Presidente
da República.
“Art 16 - O Poder Legislativo é exercido pelo
Congresso Nacional, com a sanção do
Presidente da República.
§ 1º - O Congresso Nacional compõe-se de dois
ramos: a Câmara dos Deputados e o Senado
Federal. “
 DIREITO BRASILEIRO
Poder Executivo: Composto pelo Presidente
da República sendo o Vice-Presidente
indicado pela Constituição:

“Art 41 - Exerce o Poder Executivo o Presidente

da República dos Estados Unidos do Brasil,
como chefe eletivo da Nação.
§ 1º - Substitui o Presidente, no caso de
impedimento, e sucede-lhe no de falta o Vice-
Presidente, eleito simultaneamente com ele.”
 DIREITO BRASILEIRO
• Sistema Eleitoral:
Art 70 - São eleitores os cidadãos maiores de 21 anos que se
alistarem na forma da lei.
§ 1º - Não podem alistar-se eleitores para as eleições federais ou
para as dos Estados:
1º) os mendigos;
2º) os analfabetos;
3º) as praças de pré, excetuados os alunos das escolas militares de
ensino superior;
4º) os religiosos de ordens monásticas, companhias, congregações
ou comunidades de qualquer denominação, sujeitas a voto de
obediência, regra ou estatuto que importe a renúncia da liberdade
Individual.
§ 2º - São inelegíveis os cidadãos não alistáveis.
 DIREITO BRASILEIRO
•
ERA VARGAS
 DIREITO BRASILEIRO
• Principais pontos da Era-Vargas:
• Código Eleitoral de 1932: Voto secreto e a
possibilidade do voto feminino.
• Constituição de 1934: Inspirada na Constituição de
Weimar (alemã).
• Preservou o federalismo, presidencialismo e o
regime representativo.
 DIREITO BRASILEIRO
• Poder Legislativo: “Art 22 - O Poder Legislativo
é exercido pela Câmara dos Deputados com a
colaboração do Senado Federal.
Parágrafo único - Cada Legislatura durará quatro
anos.
• Poder Judiciário:
“Art 63 - São órgãos do Poder Judiciário:
a) Corte Suprema;
b) os Juízes e Tribunais federais;
c) os Juízes e Tribunais militares;
d) os Juízes e Tribunais eleitorais”
• Poder Executivo Federal: “Art 51 - O Poder Executivo é
exercido pelo Presidente da República.”
• O voto e o Sistema Eleitoral:
•“Art 108 - São eleitores os brasileiros de um e de outro sexo,
maiores de 18 anos, que se alistarem na forma da lei.
Parágrafo único - Não se podem alistar eleitores:
a) os que não saibam ler e escrever;
b) as praças-de-pré, salvo os sargentos, do Exército e da Armada e
das forças auxiliares do Exército, bem como os alunos das
escolas militares de ensino superior e os aspirantes a oficial;
c) os mendigos;
d) os que estiverem, temporária ou definitivamente, privados dos
direitos políticos.
Art 109 - O alistamento e o voto são obrigatórios para os homens e
para as mulheres, quando estas exerçam função pública
remunerada, sob as sanções e salvas as exceções que a lei
determinar.”
 DIREITO BRASILEIRO
• A Justiça do Trabalho:
“Art 122 - Para dirimir questões entre empregadores e
empregados, regidas pela legislação social, fica
instituída a Justiça do Trabalho, à qual não se aplica o
disposto no Capítulo IV do Título I.

Parágrafo único - A constituição dos Tribunais do

Trabalho e das Comissões de Conciliação obedecerá
sempre ao princípio da eleição de membros, metade
pelas associações representativas dos empregados, e
metade pelas dos empregadores, sendo o presidente de
livre nomeação do Governo, escolhido entre pessoas de
experiência e notória capacidade moral e intelectual.”
 DIREITO BRASILEIRO
• A mudança da Capital:

• “Art 4º - Será transferida a Capital da União para um

ponto central do Brasil. O Presidente da República, logo
que esta Constituição entrar em vigor, nomeará uma
Comissão, que, sob instruções do Governo, procederá a
estudos de varias localidades adequadas à instalação da
Capital. Concluídos tais estudos, serão presentes à
Câmara dos Deputados, que escolherá o local e tomará
sem perda de tempo as providências necessárias à
mudança. Efetuada esta, o atual Distrito Federal passará
a constituir um Estado.”
 DIREITO BRASILEIRO
• A Constituição de 1937

• Mesmo dia em que implanta a ditadura do

Estado Novo, é a quarta Constituição do Brasil e
a terceira da república de conteúdo
pretensamente democrático. Será, no entanto,
uma carta política eminentemente outorgada
mantenedora das condições de poder do
presidente Getúlio Vargas.
 DIREITO BRASILEIRO
• A principal característica dessa constituição
era a enorme concentração de poderes nas
mãos do chefe do Executivo. Seu conteúdo era
fortemente centralizador, ficando a cargo do
presidente da República a nomeação das
autoridades estaduais, os interventores. A
esses, por sua vez, cabia nomear as autoridades
municipais.
 DIREITO BRASILEIRO
Principais medidas, da Constituição de 1937:
•Concentra os poderes executivo e legislativo nas mãos
do Presidente da República;
•Estabelecer eleições indiretas para presidente, que terá
mandato de seis anos;
•Acabar com o liberalismo;
•Admitir a pena de morte;
•Retirar do trabalhador o direito de greve;
•Permitir ao governo expurgar funcionários que se
opusessem ao regime;
•Prever a realização de um plebiscito para referendá-la,
(o que nunca ocorreu).
•