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 Apresentação
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Os mapas mentais contidos neste arquivo foram desenvolvidos pela Engª MSc. Raquel Cabral.
Raquel é engenheira civil pela UFS, mestre em estruturas pela PUC-Rio e pensou na Agregar Cursos com o intuito de fornecer
materiais didáticos, ilustrados e de linguagem fácil sobre diversos temas da Engenharia Civil.
Este material aborda o tema ESTRUTURAS DE MADEIRA e tem como referências:
• ABNT NBR 7190:1997
• Dimensionamento de elementos estruturais de madeira. Calil, Lahr & Dias
• Estruturas de Madeira – Pfeil & Pfeil

Utilize este material como complementar aos seus estudos, não ignore a leitura de normas, livros e muito menos a resolução
de questões.

Lembre-se: é proibida qualquer reprodução ou distribuição não autorizada destes materiais!

Valorize o trabalho de quem produz conteúdo.
Bons estudos e
obrigada pela confiança!
 ESTRUTURAS DE MADEIRA
estruturas de madeira
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OBJETIVO DA NBR 7190:1997 CARACTERÍSTICAS

&

PROJETO EXCELENTE RELAÇÃO RESISTÊNCIA/PESO; DEGRADAÇÃO BIOLÓGICA;

FACILIDADE DE FABRICAÇÃO; AÇÃO DO FOGO;

BOM ISOLAMENTO TÉRMICO. DEFEITOS (NÓS, FENDAS).

✓
✓
✓
CLASSIFICAÇÃO DAS MADEIRAS
&
MEMORIAL JUSTIFICATIVO
✓
@AGREGAR_ENGENHARIA

✓ ✓
@RAQUELCABRALS

✓ ✓
✓
✓
✓
✓
✓
✓
 ESTRUTURAS DE MADEIRA
estruturas de madeira
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ESTRUTURA MACROSCÓPICA DA MADEIRA
estrutura macroscópica da madeira é aquela visível a olho nu ou, no
máximo, com o auxílio de lentes de dez aumentos.
Tem-se:
✓ medula: região central do tronco resultante do crescimento
vertical inicial da árvore;
✓ alburno: camada externa e mais jovem de crescimento –
responsáveis pela condução da seiva bruta desde as raizes até
as folhas. são camadas com menor resistência e com coloração
mais clara;
✓ cerne: com o crescimento, as células vivas do alburno tornam-
se inativas e constituem o cerne; camadas internas do tronco
– são mais antigas;
✓ casca: proteção externa da árvore formada por uma camada
de externa morta e uma fina camada interna de tecido vivo.
@AGREGAR_ENGENHARIA
@RAQUELCABRALS
✓ classe das gimnospermas;
✓ são madeiras moles – de crescimento
rápido;
✓ as folhas em geral são perenes e têm
formato de escamas ou agulhas;
✓ ex: pinho do paraná
(ADAPTADA DE FCC, 2009) JULGUE OS ITENS.
I. AS MADEIRAS DURAS SÃO PROVENIENTES DE ÁRVORES
FRONDOSAS, DENOMINADAS DICOTILEDÔNEAS, COM FOLHAS EM
FORMA DE AGULHAS OU ESCAMAS.
II. AS MADEIRAS DURAS, DENOMINADAS MADEIRAS DE LEI, SÃO DE
CRESCIMENTO LENTO, COMO PEROBA, IPÊ, AROEIRA E CARVALHO.
III. AS MADEIRAS MACIAS SÃO PROVENIENTES EM GERAL DE
ÁRVORES CONÍFERAS, COM FOLHAS ACHATADAS E LARGAS E
SEMENTES AGRUPADAS EM FORMA DE CONES.
IV. AS MADEIRAS MOLES SÃO DE CRESCIMENTO RÁPIDO COMO
PINHEIRO DO PARANÁ, PINHEIRO BRAVO OU PINHEIRINHO, PINHEIROS
EUROPEUS E PINHEIROS NORTEAMERICANOS.
✓ classe das angiospermas;
✓ também designadas frondosas, folhosas e ainda
“madeiras de lei”;
✓ são madeiras duras – de crescimento lento;
✓ produzem árvores com folhas de diferentes
formatos, renovadas periodicamente – folhas
achatadas e largas;
✓ constituem quase a totalidade das espécies das
florestas tropicais.
✓ ex: ipê, sucupira, cedro, peroba rosa, etc.
(CESPE, 2010) EMBORA, NO BRASIL, HAJA GRANDE DIVERSIDADE DE
MATERIAIS QUE PODEM SER EMPREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL, O
CONCRETO AINDA É O MAIS UTILIZADO. ENTRETANTO, A DEMANDA PELO
AÇO TEM AUMENTADO NOS ÚLTIMOS ANOS, E A MADEIRA É BASTANTE
EMPREGADA NA REGIÃO NORTE DO PAÍS. A RESPEITO DA UTILIZAÇÃO
DESSES MATERIAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL, JULGUE O ITEM A SEGUIR.
AS ESPÉCIES DE MADEIRA DO TIPO CONÍFERAS SÃO CARACTERIZADAS POR
FOLHAS NO FORMATO DE AGULHAS OU ESCAMAS, ENQUANTO AS
DICOTILEDÔNEAS APRESENTAM-SE COM FOLHAS ACHATADAS E LARGAS.
DO PONTO DE VISTA DA RESISTÊNCIA MECÂNICA, AS DICOTILEDÔNEAS SÃO
MAIS RESISTENTES QUE AS CONÍFERAS. (CERTA!!)
 ESTRUTURAS DE MADEIRA
estruturas de madeira

A PEÇA DE MADEIRA PODE APRESENTAR UMA SÉRIE DE DEFEITOS

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@AGREGAR_ENGENHARIA
ADVINDOS DA CONSTITUIÇÃO DO TRONCO OU DO PROCESSO DE
@RAQUELCABRALS PREPARAÇÃO DAS PEÇAS. TAIS DEFEITOS PODEM REDUZIR A
RESISTÊNCIA, PREJUDICAR O ASPECTO OU A DURABILIDADE DA PEÇA.

NÓS GRETAS OU VENTAS ARQUEADURA

FENDAS ABAULAMENTO FIBRAS REVERSAS

 ESTRUTURAS DE MADEIRA
estruturas de madeira
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QUESTÃO QUESTÃO QUESTÃO

(COC UFAC, 2019) SEGUNDO PFEIL & PFEIL (2008) “AS (FCC, 2013) (CONSULPAM, 2019) É SABIDO QUE: “AS PEÇAS DE
PEÇAS DE MADEIRA UTILIZADAS NAS CONSTRUÇÕES MADEIRA UTILIZADAS NAS CONSTRUÇÕES APRESENTAM
APRESENTAM UMA SÉRIE DE DEFEITOS QUE PREJUDICAM CONSIDERE A PEÇA DE MADEIRA DA FIGURA. UMA SÉRIE DE DEFEITOS QUE PREJUDICAM A RESISTÊNCIA,
A RESISTÊNCIA, O ASPECTO OU A DURABILIDADE. OS O ASPECTO OU A DURABILIDADE. OS DEFEITOS PODEM
DEFEITOS PODEM PROVIR DA CONSTRUÇÃO DO TRONCO PROVIR DA CONSTITUIÇÃO DO TRONCO OU DO PROCESSO
OU DO PROCESSO DE PREPARAÇÃO DAS PEÇAS”. DE PREPARAÇÃO DAS PEÇAS” (TEXTO EXTRAÍDO DO LIVRO:
ESTRUTURAS DE MADEIRA, PFEIL, 6ª EDIÇÃO, REIMPR.
ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA:
2017). ASSIM, A FIGURA ABAIXO REPRESENTA O DEFEITO
A) NÓS – IMPERFEIÇÃO DA MADEIRA NOS PONTOS UM DOS PROBLEMAS QUE O ENGENHEIRO SE DEPARA AO DO TIPO:
DOS TRONCOS ONDE EXISTAM GALHOS. CONSTRUIR UMA ESTRUTURA DE MADEIRA É RECONHECER
B) FENDAS – ABERTURAS NAS EXTREMIDADES OS TIPOS DE DEFEITOS QUE COMPROMETEM A
DAS PEÇAS, PRODUZIDAS PELA SECAGEM MAIS RESISTÊNCIA, A APARÊNCIA E A DURABILIDADE. O DEFEITO
RÁPIDA DA SUPERFÍCIE. NA PEÇA DE MADEIRA APRESENTADO NA FIGURA ACIMA
C) ABAULAMENTO – ENCURVAMENTO NA É:
DIREÇÃO LONGITUDINAL DA PEÇA. A) ENCANOAMENTO
D) ESMOADO – CANTO ARREDONDADO, B) ARQUEAMENTO A) ARQUEAMENTO;
FORMADO PELA CURVATURA NATURAL DO C) ENCURVAMENTO B) EMPENAMENTO;
TRONCO. D) TORCIMENTO C) ABAULAMENTO;
E) EMPENAMENTO – É QUALQUER DISTORÇÃO DA E) ESMOAMENTO D) FIBRAS NERVOSAS.
PEÇA DE MADEIRA EM RELAÇÃO AOS PLANOS
ORIGINAIS DE SUAS SUPERFÍCIES.
RESOLUÇÃO. RESOLUÇÃO.

Gabarito: Letra b. Gabarito: Letra c.

RESOLUÇÃO.
Gabarito: Letra c. OBSERVAÇÃO: (ADAPTADA DE VUNESP, 2014) As peças de madeira
utilizadas em construção apresentam uma série de
Segundo PFEIL & PFEIL, esmoada ou quina morta é “o defeitos que prejudicam a resistência, o aspecto e a
canto arredondado, formado pela curvatura natural do durabilidade da obra. Um dos defeitos encontrados nas
@AGREGAR_ENGENHARIA tronco. A quina morta significa elevada proporção de peças de madeira é o abaulamento que é o
@RAQUELCABRALS madeira branca (alburno)”. encurvamento na direção da largura da peça
 ESTRUTURAS DE MADEIRA
estruturas de madeira

@AGREGAR_ENGENHARIA
@RAQUELCABRALS
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EMPREGADA EM FORMA DE TRONCOS;

MADEIRA BRUTA OU ROLIÇA
SERVE PARA ESTACAS, ESCORAMENTOS, POSTES, COLUNAS.
TEM AS FACES LATERAIS APARADAS A MACHADO;
MADEIRA FALQUEJADA
MADEIRAS MACIÇAS UTILIZADA EM ESTACAS, CORTINAS CRAVADAS, PONTES.
PRODUTO ESTRUTURAL MAIS COMUM;
MADEIRA SERRADA CORTADA EM SERRARIAS, EM DIMENSÕES PADRONIZADAS;
PASSA POR UM PERÍODO DE SECAGEM.
MADEIRA COMPENSADA FORMADA PELA COLAGEM DE LÂMINAS FINAS, COM AS DIREÇÕES DAS FIBRAS ALTERNADAS ORTOGONALMENTE.
MADEIRA CORTADA EM LÂMINAS QUE SÃO COLADAS SOB PRESSÃO;
MADEIRA LAMINADA E
MADEIRAS INDUSTRIALIZADAS FORMAM GRANDES VIGAS. Constitui-se de tábuas de espessura de até 25 mm, coladas sobrepostas
COLADA
umas às outras COM AS DIREÇÕES DAS FIBRAS ALTERNADAS PARALELAMENTE.
MADEIRA RECOMPOSTA PRODUTOS EM FORMA DE PLACAS DESENVOLVIDOS A PARTIR DE RESÍDUOS DE MADEIRA.

ESPESSURAS E ÁREAS MÍNIMAS DE SEÇÕES RETANGULARES (NBR 7190) QUESTÃO

(FCC, 2016) APÓS OBSERVAR O PROJETO ESTRUTURAL DAS BARRAS
peça espessura mínima (cm) área mínima (cm²) LOMGITUDINAIS DE UMA TRELIÇA DE MADEIRA, UM ENGENHEIRO OBSERVOU
peças principais – seções simples 5 50 QUE SERIA POSSÍVEL UTILIZAR BARRAS COM OS VALORES MÍNIMOS DE
ESPESSURA E DE ÁREA DE SEÇÃO TRANSVERSAL QUE CORRESPONDEM EM
peças principais – peças componentes de seções múltiplas 2,5 35 CM E CM² RESPECTIVAMENTE:
peças secundárias – seções simples 2,5 18 A) 4,0 E 3,0
B) 3,5 E 15
peças secundárias – peças componentes de seções múltiplas 1,8 18 C) 5,0 E 50
D) 4,5 E 35
E) 7,0 E 60
 Material anisotrópico*: são materiais ANISOTROPIA DILATAÇÃO LINEAR
que possuem suas propriedades
mecânicas dependentes da direção &
4
considerada. FGV JÁ COBROU!
✓
✓
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✓ “ADMITE-SE COMO DESPREZÍVEL A

DETERIORAÇÃO INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA
RETRAÇÃO FAIXA USUAL DE UTILIZAÇÃO DE 10°C A
60°C.” A INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA
DEVE SER CONSIDERADA APENAS
% QUANDO AS PEÇAS PUDEREM ESTAR
✓ SUBMETIDAS POR LONGOS PERÍODOS
%
DE TEMPO A TEMPERATURA FORA DA
FAIXA USUAL DE UTILIZAÇÃO.

ESTRUTURAS DE MADEIRA
estruturas de madeira

@AGREGAR_ENGENHARIA OBS: madeira verde é a madeira com teor de umidade acima do

@RAQUELCABRALS ponto de saturação ao ar, normalmente acima de 25%.

UMIDADE A NBR 7190 APRESENTA 4 CLASSES DE UMIDADE PARA A MADEIRA. AS

QUESTÃO
CLASSES DE UMIDADE TÊM POR FINALIDADE AJUSTAR AS
PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ DA MADEIRA EM (FGV, 2015) UMA TORA DE MADEIRA VERDE DE 650 KGF
FUNÇÃO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS ONDE PERMANECERÃO AS DE PESO APARENTE, NO PONTO DE SATURAÇÃO, UMA
ESTRUTURAS. UMIDADE DE 30%. CONSIDERANDO A ACELERAÇÃO DA
%. GRAVIDADE IGUAL A 10 M²/S, O SEU PESO SECO EM
Umidade de ESTUFA, EM KN, É IGUAL A:
Classe de Umidade relativa do
equilíbrio da
umidade ambiente Uamb A) 4,55;
madeira Ueq. B) 45,50;
Peso inicial da madeira
1 ≤ 65% 12% C) 455,00;
2 65% < Uamb. ≤ 75 % 15% D) 50,00;
𝑷𝒊 − 𝑷𝒔 E) 5,00.
𝑼% = 100 3 75% < Uamb. ≤ 85 % 18%
𝑷𝒔
Uamb > 85% durante RESPOSTA: 0,30 = (650 – PS) / PS
Grau de umidade Peso da madeira seca 4 ≥ 25%
longos períodos PS = 650 / 1,30 = 500 KGF = 5 KN