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Grupo I

1. D
2. B
3. B
4. D
5. A
6. C
7. B
8. C
9. A
10. A
Grupo II
1.
1.1
Neste texto, o autor afirma que se Deus não existisse o Homem e o universo
estariam inevitavelmente condenados à morte, ou seja, perante isto simplesmente se
aguarda pela morte e a vida não tem propósito nem significado. E por isso, o problema
da existência de Deus é importante pois procura justificar a existência e arranjar um
propósito e um significado para viver, assim podemos acreditar e ter fé em algo que
influencia a nossa forma de viver.
2.
2.1
O argumento presente no texto é o argumento teleológico de S. Tomás de
Aquino que defende a existência de Deus por meio de uma analogia, comparando o
universo a uma máquina constituída por partes que juntas tem uma finalidade.
Este argumento diz que o engenho e a finalidade em todos os seres e fenómenos da
natureza provam que foram inventados por um criador inteligente, ou seja, Deus.
Isto quer dizer que, tudo o que existe tem um fim e não foi criado ao acaso, por isso
teve que inevitavelmente ser criado por uma inteligência transcendente, que é Deus.

2.2
Este argumento pode ser objetado através da teoria evolucionista.
A teoria da evolução das espécies é uma explicação para organicidade dos seres
vivos, ou seja, a natureza produziu variações deixando as bem-sucedidas com as suas
qualidades de adaptação que parecem propositadas, o que não supõe um criador
agindo intencionalmente.
3.
Sim, concordo com a afirmação, é preferível acreditar sem ter boas razões, do
que acreditar porque existem boas razões.
Como não se pode provar a existência de Deus através da razão não podemos
eliminara fé, logo é inadequado exigir provas de tal. A fé é incompatível com a razão e
por isso, é necessário haver fé mesmo quando não há boas razões para acreditar na
sua existência.
ENSAIO:

Neste ensaio irei rejeitar a coexistência do mal e de Deus. Com base na tese:
Deus é omnipotente, omnipresente, omnisciente por isso não pode haver mal num
universo criado pelo Deus perfeito, irei apresentar um argumento que prove que Deus
não pode existir e em seguida apresentarei uma objeção para tal e por fim uma contra
objeção.
Neste ponto, vou apresentar um argumento com base na tese que apresentei
anteriormente, avaliando a sua validade, a sua solidez e a sua cogência. No seguinte
argumento vou provar que Deus não pode existir:

Se Deus existe e é omnipotente, omnipresente, omnisciente então Deus consegue


evitar um mundo com mal.
Deus não consegue evitar um mundo com mal.
Logo, Deus não existe.

Este argumento é validado através do modus ponnes, na forma A->B; ~B; :.~A.
Irei agora avaliar a solidez do argumento justificando cada premissa.
A 1ª premissa pode ser justificada do seguinte modo:
Se Deus é omnipotente, então pode evitar o mal.
Se Deus é omnipresente, sabe onde existe mal.
Se Deus é omnisciente, sabe que o mal existe.
O mal existe.
Logo, como há mal no mundo e deus não consegue evitar isso, Deus não existe.
A 2ª premissa pode ser justificada através do facto de ser verdade que existe mal no
mundo e nada consegue evitar que isso aconteça.
Sendo assim, aceita-se que Deus não existe, pois, o argumento é sólido e as premissas
verdadeiras.
Este argumento é cogente pois, é válido, as premissas são verdadeiras e as premissas
são mais plausíveis que a conclusão, ou seja, aceita-se mais facilmente que Deus é
omnipotente, omnipresente, omnisciente e que não se consegue evitar o mal no
mundo do que o facto de Deus não existir.

Irei agora apresentar uma objeção ao meu argumento:


Deus pode ter criado o mal para castigar as pessoas que não são boas ou não cometem
boas ações. Por isso, Deus pode existir juntamente com mal.
No entanto, esta objeção pode contra objetar-se através do seguinte:
O mal que existe no mundo não é exclusivo para as pessoas que não são boas ou não
praticam boas ações, há pessoas inocentes que são sujeitas ao mal sem qualquer
razão, e se Deus tudo sabe, tudo pode e tudo presencia poderia evitar que essas
pessoas fossem sujeitas ao mal.
Essas pessoas são sujeitas ao mal.
Logo, Deus não existe.

Em suma, neste ensaio apresentei um argumento avaliando-o a nível de validade,


solidez e cogência, que justifica que Deus não pode coexistir com o mal e como o mal
inevitavelmente existe, Deus não pode existir.

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