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UH Estados Emocionais
UH Estados Emocionais
E stados E m ocionais
(Não E ntre em Pânico!)
PO R TIAGO JO SE “ D EICIDE ”GALVÃO M O R EIR A
PR EPAR AÇÃO
Pe rs onage ns m ais facilm e nte pode m lidar com s e us
m e dos s e tive re m algum a pre paração ante rior. Afinal, s e r
s urpre e ndido pode s e r de s e s pe rador, m as plane jam e nto
Gl ad ius: Le m bre -s e q ue pe rs onage ns pode m us ar pe rm ite à m e nte s e pre parar para q ue o e s tá por vir.
Gladius para re cobrare m o autocontrole por um turno. Siste m a: Is s o já e s tá parcialm e nte cobe rto no Livro
Contudo, gas tar Gladius ainda re q ue r q ue o pe rs onage m s e d e R e gras, pg. 65: pre paração m e ntal com ante ce dência
ve ja num a s ituação de vida ou m orte ou s e ja forçado a agir re duz e m dois a dificuldade de um te s te e m ocional. Contudo,
contra s e us inte re s s e s m ais íntim os . Gladius tam bém pode s e r para q ue e s s a pre paração s e ja be m -s uce dida, o e ve nto
us ado para ignorar pe nalidade s e re ce be r bônus num único vindouro de ve e s tar de ntro de parâm e tros pre de te rm inados .
te s te , m as e s te us o re q ue r q ue o pe rs onage m aja de acordo Ne nh um a pre paração ajudará contra algo com pletam e nte fora
com s e u Ím pe to ou Com portam e nto. das pre vis õe s .
M e m órias: Le m bre -s e q ue as m e m órias dos e ve ntos O utras form as de pre paração tam bém e xis te m . Um
pode m s e r pre judicadas por um e s tado de de s controle. e xe m plo é o rito Sinal de Prote ção (pg. 80 de
D e pe nde ndo do cas o, o pe rs onage m pode não s e lem brar de De sb ravad ore s d o O cul to), q ue pode s e r us ado até por não-
nada do q ue aconte ce u, e m bora ainda te nh a um a vaga idéia ritualis tas . Em e s s ência, o rito é algum s inal, ge s to ou prática
dos m om e ntos q ue pre ce de ram o e ve nto. Se o e s tado q ue traz s e gurança, com o faze r o s inalda cruz ou e ntoar
e m ocional garantir m e m órias parciais , o pe rs onage m te m “D e us m e prote ja”diante de algo ruim , e q ue conce de um
um a idéia ge raldo q ue aconte ce u, m as pre cis a de te s te s de bônus te m porário aos Ae gis do pe rs onage m .
Pe rspicácia (dif. 8) para s e lem brar de de talhe s e s pe cíficos Por fim , organizar o grupo, de finir funçõe s e m e lhorar
da ce na. o e ntros am e nto e ntre pe rs onage ns pode m e lhorar a m oraldo
grupo, pe rm itindo s ubs tituir te s te s de autocontrole por te s te s
Variações E m otivas de m oral(ve ja adiante ). Um pe rs onage m , e m ge ralo líde r ou
a s e rviço de um líde r m e nos caris m ático, pode faze r te s te s
O Livro d e R e gras cobre s e te e s tados de de s controle e s te ndidos de Carism a + Lid e rança (te m po m ínim o de um
e m ocional bas e ados e m m e do irracional, m as outras m inuto, um s uce s s o e xigido por pe rs onage m pre s e nte ) para
e m oçõe s , q uando e xtre m as , pode m levar a s ituaçõe s coorde nar e ins pirar os pre s e nte s , aum e ntando s e u
s im ilare s , e m particular fas cínio e raiva. Logo, s ob cas os e ntros am e nto.
e s pe cíficos , o Narrador pode adaptar as re gras originais ,
faze ndo com q ue um pe rs onage m e xploda e m raiva diante de M O R ALDE GR UPO
um a grande injus tiça ou fiq ue atordoado por algo O s e r h um ano é um anim als ocial, e o com portam e nto
inde s critive lm e nte be lo. do grupo influe ncia o indivíduo. Por is s o, um grupo unido e
Ne s s e s cas os , você s im ples m e nte troca a atitude organizado pode s upe rar s ituaçõe s q ue levariam indivíduos
principaldo pe rs onage m : m e do im plica e m de fe s a irracional; ao de s e s pe ro, pe lo s im ples m otivo de q ue o te m or de trair,
raiva incita agre s s ividade e xtre m a, e fas cínio caus a grande abandonar ou e nve rgonh ar os com panh e iros pode contrapor
pas s ividade . Logo, as “açõe s racionais ”q ue s ão pe nalizadas ou s upe rar o m e do caus ado pe la s ituação. Por outro lado, a
por cada tipo de e m oção tam bém m udam : ao invés de pe ns ar m oral do grupo s e m antém ape nas e nq uanto o grupo
ape nas na própria s obre vivência, um pe rs onage m raivos o a pe rm ane ce r unido: um a ve z q ue os indivíduos s e s e param ,
ignora por com pleto para atacar o alvo de s e u ódio. D e form a ape nas o autocontrole pe s s oalpas s a a ditar o com portam e nto
s im ilar, um pe rs onage m fas cinado ignora tanto de fe s a com o de cada um .
ataq ue , ce de ndo à s ua atração pe lo fe nôm e no q ue o arre bata. Siste m a: D e s de q ue e s te jam unidos , organizados e
Nom e s alte rnativos para os e s tados : de ntro de um propós ito e s tipulado, um grupo de pe rs onage ns
Pânico: Fre ne s i ou Arre batam e nto. ganh a força e s piritual. Quando s urge um a s ituação q ue e xige
H iste ria: Fúria ou Encantam e nto. um te s te e m ocional do grupo, faça um único “te s te de
Pavor: Ira ou D e lírio. m oral” , cujo re s ultado funciona com o um te s te de
M e d o: R aiva ou Fas cínio. autocontrole, m as s e aplica a todos os pe rs onage ns pre s e nte s .
Ab al o: Exaltação ou Atração. A parada de dados de um te s te de m oral é
O s e s tados de catatonia e controle não s e alte ram . de te rm inada com o num te s te conjunto: us e o m aior níve lde
D e s controle e m ocionalbas e ado e m raiva ou fas cínio Es pírito do grupo, + 1 dado por pe rs onage m pre s e nte além do
é e m ge ralcaus ado por influências s obre naturais , vis to q ue prim e iro (m áxim o + 5 dados ). Em adição, s e algum
não s ão fe rram e ntas de autode fe s a naturais , com o é o cas o do pe rs onage m tive r bônus (por H is tóricos ou h abilidade s
m e do, m as s im fruto de algum de s e q uilíbrio e m ocional e s pe ciais ) ou pe nalidade e m te s te s de Es pírito ou de
inte ns o. Fonte s m undanas para tais e s tados cos tum am s e r autocontrole, apliq ue o m aior bônus pre s e nte e a m e nor
e xtre m as e de pe nde nte s da pe rs onalidade , de s e jos e pe rfil pe nalidade .
m e ntalda vítim a.
E STADO S E M O CIO NAIS (NÃO E NTR E EM PÂNICO !) 3
Exe m plo: O grupo te m três pe rs onage ns , com níve is Cada s uce s s o obtido avança o e s tado e m ocionalatual
2, 3 e 5 de Es pírito. D ois de les têm o H is tórico O cultis ta do com panh e iro e m um a pos ição. Contudo, não é pos s íve l
Expe rie nte , q ue garante + 2 dados e m s e us te s te s de ajudar um com panh e iro a avançar para um e s tado m e lhor do
autocontrole. U m de les e s tá fe rido (-1 dado). A parada de q ue o próprio pe rs onage m s e e ncontra. Logo, um pe rs onage m
m oraldo grupo é de 9 dados : 5 do m aior Es pírito, + 2 pe los apavorado pode us ar e s ta h abilidade para ajudar um
pe rs onage ns adicionais e + 2 pe lo bônus de O cultis ta com panh e iro e m pânico, m as no m áxim o até de ixar o
Expe rie nte . Com o ape nas um de les te m pe nalidade (os outros com panh e iro tam bém apavorado.
dois têm “pe nalidade ze ro” ), o grupo e m s i não é pe nalizado. Es te te s te pode s e r re pe tido m últiplas ve ze s , com
Contudo, a m oral de um grupo te m um a s éria s uce s s os s e acum ulando. Contudo, falhas no te s te im põe m
de s vantage m : e la s ó é válida e nq uanto o grupo e s tive r unido pe nalidade s nas te ntativas s e guinte s . Pe nalidade s por danos
e organizado. Se m pre q ue um pe rs onage m fugir, s e s e parar ou de s controle e m ocional s e aplicam norm alm e nte a e s te
do grupo, ficar incons cie nte ou for de algum a form a te s te , logo um pe rs onage m calm o te m m ais ch ance s de
ne utralizado, de ve rá s e r fe ito um novo te s te de m oral acalm ar um com panh e iro do q ue um pe rs onage m h is térico ou
(ajus tado de acordo com os m e m bros re s tante s ) contra a apavorado.
condição e m ocional original s e s ua caus a ainda e s tive r
pre s e nte . Logo, a q ue da de um líde r pode de ixar todo o grupo E VENTO S M O M ENTÂNEO S
apavorado ou e m pânico. Se o grupo s e de s organizar ou s e O cas ionalm e nte , s om os s urpre e ndidos por e ve ntos
de s fize r por com pleto, cada m e m bro te rá de faze r um te s te re pe ntinos e m om e ntâne os q ue nos confunde m , m as não s ão
individualde autocontrole. s uficie nte s para nos lançar num ataq ue de pânico. Ainda
Note q ue te s te s de m orals ó s e aplicam a grupos be m as s im , h á cons e q üências m om e ntâne as : um grito de pavor,
e ntros ados . D is s idências , dis cus s õe s ou te ns õe s pe s s oais um a ação im pe ns ada, um de s cuido m om e ntâne o, e tc.
pode m fragm e ntar o grupo, influe nciando s ua m oral. Cabe ao Siste m a: Em jogo, o Narrador pode pe dir te s te s de
Narrador de te rm inar s e o grupo e s tá e ntros ado ou organizado autocontrole contra e ve ntos m e nore s , m as os e fe itos do te s te
o s uficie nte para s e be ne ficiar dos te s te s de m oral. Se ape nas durarão ape nas um turno, influe nciando a próxim a ação do
parte do grupo e s tive r e ntros ada, us e te s te s de m oralpara e s ta pe rs onage m e nada m ais . Em ge ral, is s o é caus ado por um
parte , e te s te s de autocontrole individuais para os m e m bros e ve nto de curta duração, às ve ze s um a bre ve e xpos ição ao
dis s ide nte s ou re be lde s . s obre natural, com o pre s e nciar um a pe s s oa s e tornar névoa ou
ve r indire tam e nte e por um ins tante um a criatura m ons truos a
A CALM ANDO CO M PANH EIR O S e s pre itando. Es s e tipo de te s te cos tum a te r um a dificuldade
Através de palavras , um pe rs onage m pode acalm ar m e nor q ue e m s ituaçõe s m ais dire tas (no Livro d e R e gras,
um am igo de s controlado. M uitas ve ze s , is s o e xige e ncarar o re com e nda-s e baixar a dificuldade e m dois para “e ve ntos
colega e conve rs ar com e le, pe dindo q ue s e acalm e e bre ve s , q uas e ins tantâne os ”
).
apontando razõe s para q ue e le te nte voltar a s i. Em alguns Gatilhos m om e ntâne os para te s te s e m ocionais s ão
cas os , com o para acalm ar um colega e m pânico ou e m fuga, úte is para s e criar re açõe s ve ros s im ilhante s a s ituaçõe s fora
pode s e r ne ce s s ário agarrá-lo ou im obilizá-lo te m po o do com um . Por e xe m plo, ao ve r um fugitivo s e tornar um
s uficie nte para q ue e le pre s te ate nção no q ue e s tá s e ndo dito. m orce go, o pe rs onage m pode te r um m om e nto de confus ão
Siste m a: Com o um a ação bás ica, um pe rs onage m q ue o im pe de de fe ch ar a jane la do apos e nto a te m po da
pode te s tar Carism a + Lid e rança (dif. variáve l) para ajudar criatura e s capar. Contudo, cas o o pe rs onage m já e s tive r
um com panh e iro a s e controlar. Is s o e xige q ue o cie nte da pos s ibilidade do e ve nto ocorre r, pode s e r
com panh e iro e s te ja dis pos to a ouvir o pe rs onage m , logo um de s ne ce s s ário e xigir um te s te , vis to q ue s ua m e nte já e s tará
com panh e iro e m pânico de ve prim e iro s e r agarrado ou pre parada para aq ue la e ve ntualidade .
im obilizado para q ue pos s a ouvir o pe rs onage m . A
dificuldade do te s te é a m e s m a do te s te de autocontrole q ue
caus ou o e s tado e m ocional.