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FACULDADE ASSIS GURGACZ – FAG

ENGENHARIA - HABILITAÇÃO EM TELECOMUNICAÇÃO


DISCIPLINA: SISTEMAS DE TELEVISÃO – PERÍODO: 10º - SALA: 216 – BLOCO ENGENHARIA – CSC - PR
DOCENTE: Helder José Costa Carozzi – AULA: 7 e 8 – DATA: 2º SEMESTRE/2009
REFERÊNCIA(s) BIBLIOGRÁFICA (s): GROB, Bernard – “Televisão básica: princípios e reparação” – Rio de
Janeiro, Guanabara Dois S.A., 4ª Edição, 1979, pp.36-45 – ZUFFO, João Antônio e WOLFF, Mathias M. –
“Eletrônica: passo a passo” – São Paulo, Nova Cultural Ltda, Volume 3, 1990, pp: 714-721 – FANZERES,
Apollon – “TV a cores” – São Paulo, Brasiliense S.A., Volume 5, 12ª Edição,1976, pp. 89-91.

2.4 – Sincronismos

A fim de que o tubo de câmara converta a informação de imagem em sinal de


vídeo, a imagem é dissecada numa série de linhas horizontais. Similarmente, o tubo
de imagem reconstitui a imagem, linha por linha. Estas linhas horizontais são
produzidas fazendo o feixe de elétrons varrer ou explorar a tela. Há 525 linhas por
quadro de imagem. Além desta exploração horizontal, é necessária a exploração
vertical para espalhar as linhas de alto a baixo da tela. Há 30 quadros de imagem
completos, por segundo.
Além disso, a exploração no tubo da câmara e no tubo de imagem deve ser
sincronizada, ou regulada, em relação ao sinal de vídeo. A sincronização é
necessária para reconstruir a informação de imagem nas linhas corretas. Estas
funções são providas pelo bloco dos circuitos de exploração e sincronização para o
transmissor e o receptor. O termo sincronização é usualmente abreviado por sinc.
A área retangular explorada pelo feixe eletrônico, quando ele é defletido
horizontal e verticalmente, é chamada de trama.
Com sinal de vídeo, o tubo de imagem reproduz a imagem na trama. Além
disso, a deflexão deve ser sincronizada com a imagem. Para registrar o tempo de
exploração vertical e da exploração horizontal de modo correto, os pulsos de
sincronismo são transmitidos como parte do sinal.

2.4.1 – Forma de onda dente de serra para exploração linear

Caracterizada pela corrente de exploração para um tubo eletromagnético.


Esta corrente flui através das bobinas de deflexão na culatra sobre o pescoço
do tubo de imagem.

Figura 2.5.1 – Forma de onda dente de serra de exploração


Bernard Grob, 1979

A linearidade indicada (figura 2.5.1) é caracterizada pela variação da deflexão


(feixe de elétrons), onde o crescimento linear da amplitude (tensão) na onda dente-
de-serra cria, uma deflexão igualmente proporcional do feixe de elétrons.

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2.4.1.1 – Exploração horizontal

Este crescimento linear da corrente nas bobinas de deflexão horizontal,


deflete o feixe através da tela com um movimento uniforme e contínuo para o traço
da esquerda para direita. No pico do crescimento, a onda dente-de-serra inverte a
direção e diminui rapidamente até o seu valor inicial. Esta rápida inversão produz o
retraço ou retorno (2.5.2 (a)).
O início do traço horizontal está no bordo esquerdo da trama. O fim está no
bordo da direita, onde o retorno produz o retraço de volta ao bordo esquerdo.

2.4.1.2 – Exploração vertical

Esta corrente dente-de-serra nas bobinas de deflexão vertical move o feixe


eletrônico de cima para baixo da trama. Enquanto que o feixe eletrônico está sendo
defletido horizontalmente, a forma de onda de deflexão dente-de-serra vertical move
o feixe para baixo com velocidade uniforme. Depois o feixe produz linhas horizontais
completas, umas sobre as outras.
A parte do traço da onda dente de serra para exploração vertical deflete o
feixe para a parte inferior da trama. Em seguida o rápido retraço vertical retorna o
feixe para o alto.
Ainda, a subida da onda dente-de-serra para deflexão vertical, apresenta uma
corrente aumentando para defletir o feixe para baixo (figura 2.5.2 (b)).

Figura 2.5.2 – Direções para traço e retraço (a) horizontal (b) vertical
Bernard Grob, 1979

2.4.1.3 – Freqüências de exploração

Tanto o traço quanto o retraço estão inclusos em 1 ciclo dente-de-serra.

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Na deflexão vertical, como a freqüência de exposição é de 30 quadros em 1


segundo e de 2 campos por quadro, logo, a freqüência de exploração vertical é de
60 Hz.
Com 30 quadros por segundo, e 2 campos por quadro e 262,5 linhas
horizontais por campo, temos que a quantidade de linhas horizontais exploradas em
1 segundo (exploração horizontal) - ciclo dente-de-serra - é de:

(30 x 2) x 262,5 = 60 x 262,5 = 15.750 linhas horizontais/segundo.

Logo, para deflexão horizontal a freqüência das ondas dente-de-serra é


15.750 Hz (15,75kHz).
A deflexão vertical faz as linhas horizontais encher a trama de cima para
baixo.
Observa-se claramente que a freqüência de exploração vertical (60Hz) é
muito mais lenta que a freqüência de exploração horizontal (15,75kHz).

2.4.1.4 – Tempo de retraço

Durante o tempo de retorno, tanto horizontal quanto vertical, toda informação


de imagem é apagada.
Como o retraço é tempo perdido, este deve ser o menor possível.
Para a exploração horizontal o tempo de retraço é de aproximadamente 10%
do período total da linha.

Logo:

TRH = (1/fEH) x 0,1 = (1/15.750) x 0,1 ~ 63,5 x 10-6 x 0,1 = 6,35 x 10-6 s = 6,35s

TRH = 6,35s

Então temos que, 6,35s equivalem ao tempo de retorno horizontal, ou o


tempo gasto com o retraço horizontal.
As ondas dente-de-serra verticais de freqüência mais baixa, usualmente têm
um tempo de retorno menor do que 5% do ciclo completo. Como exemplo, um
retraço vertical de 3% de 1/60 s é igual a 5 x 10 -4 s, ou 500 x 10-6 s (500s).
Notar que o tempo de 500s equivalem a aproximadamente ao tempo de oito
linhas horizontais (63,5s).

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2.4.2 – Exploração padrão

Exploração linear horizontal numa forma de linhas ímpares entrelaçadas,


processo este universalmente adotado. Características:

- 525 linhas horizontais totais;


- Quadro com relação de aspecto de 4:3;
- 30 quadros por segundo e
- 2 campos entrelaçados em cada quadro.

2.4.2.1 – Processo de entrelaçamento

Caracterizado por possuir a mesma quantidade de informações, da mesma


forma, caso as linhas que formam um quadro (525 linhas ao todo), fossem
exploradas progressivamente (ou seqüêncialmente).
Apesar do canhão eletrônico apontar o feixe no centro da tela, pois é a partir
daí que começa a exploração, por conveniência, podemos seguir o movimento
começando no canto superior esquerdo.
A varredura de linhas horizontais começando pelo canto superior esquerdo
caracteriza a exploração do campo ímpar, formado somente pelas linhas ímpares
(262,5 linhas), começando pela linha de número 1 e terminando na metade exata da
linha de número 525, coincidindo com o centro da tela no extremo inferior da
mesma.

Figura 2.5.3 – Composição da imagem – processo entrelaçado


João A. Zuffo, 1990

Já, a varredura de linhas horizontais começando pela metade complementar


de linha de número 525, no centro da tela no extremo superior da mesma (tela),
caracteriza a exploração do campo par, formado somente pelas linhas pares (262,5

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linhas), começando pela linha de número 2 e terminando no comprimento exato da


linha de número 524.
Logo, o primeiro campo e todos os campos ímpares contêm as linhas ímpares
do quadro. De igual forma, o segundo campo e todos os campos pares, incluem as
linhas de exploração pares.
É desta forma que a imagem vai sendo composta no processo de varredura
(raster scan) entrelaçada, conforme pode ser observado na figura 2.5.3.

2.4.2.2 – Entrelaçamento de linhas

Tanto durante o processo de entrelaçamento dos campos ímpares (linhas


ímpares) quanto dos campos pares (linhas pares), as linhas horizontais se inclinam
para baixo na direção da exploração porque o sinal de deflexão vertical produz
simultaneamente um movimento de exploração vertical, que é muito lento em
comparação à exploração horizontal.
Uma coisa que precisa ficar clara é que a inclinação do traço horizontal (linha
acesa) da esquerda para a direita é maior do que o retraço horizontal (linha
apagada) da direita para a esquerda. Isto se deve ao fato de que o retraço mais
rápido não deixa para o feixe tanto tempo para ser defletido verticalmente.
Para melhor entendimento, considerando o entrelaçamento de linhas ímpares,
temos que após a varredura da linha de número 1 (campo ímpar), o feixe retornará
para a direita (retraço horizontal – linha apagada), pronto a proceder a varredura da
próxima linha horizontal (figura 2.5.3). Todavia, como a próxima linha subseqüente
seria a linha de número 2, mas o que se deseja, na verdade, é a varredura (traço –
linha acesa), referente à linha 3, com conseqüente omissão da linha número 2, pois
o tipo de exploração considerada é do tipo entrelaçado e não progressivo (ou
seqüêncial), conforme indicado na figura 2.5.4.
Para se obter este salto de linhas duplica-se a freqüência de exploração
vertical da taxa de repetição de quadro de 30 para a freqüência de campo de 60 Hz.
Lembrando que quando do retraço vertical, quaisquer linhas exploradas não
são vistas, pois as mesmas são apagadas devido a ação da tensão de apagamento.

2.4.3 – Tremulação

A exploração entrelaçada é usada porque torna desprezível o efeito de


tremulação com 60 tomadas de vista de imagem apresentadas a cada segundo.
Os dois tipos de efeitos devido a velocidade de tremulação mais baixa para
linhas individuais são chamados: tremulação interlinear e deformação na estrutura
das linhas.

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Figura 2.5.4 – Processo de exploração entrelaçada – 525 linhas nominal


Bernard Grob, 1979

Figura 2.5.5 – Processo de exploração seqüêncial – 495 linhas


João A. Zuffo, 1990

2.4.4 – Distorções da trama

Uma vez que a informação da imagem é reproduzida nas linhas de


exploração, as distorções da trama estão na imagem.

As distorções podem assim ser classificadas:

- Relação de aspecto incorreta: largura insuficiente ou altura insuficiente,


causados, geralmente, pela saída insuficiente dos circuitos de deflexão
horizontal e vertical (figura 2.5.6).
- Distorção em almofada e em tonel: caracterizada pela não uniformidade
nos bordos da trama, em comparação ao centro, sendo que a trama não
apresenta bordos retilíneos. Este problema geralmente se apresenta em
tubos de maior tamanho devido ä quase área plana da tela em relação ä
varredura do feixe (figura 2.5.7).
- Distorção trapezoidal: linhas de exploração apresentam-se mais largas
na parte superior do que na parte inferior, causada pela exploração
horizontal assimétrica ou distorcida na parte superior e inferior devido à
exploração vertical assimétrica (figura 2.5.8).
- Exploração não-linear: no caso da exploração horizontal não linear os
elementos de imagem podem ficar espalhados à esquerda e aglomerados
à direita. No caso da exploração vertical não-linear, temos linhas de
exploração espalhada no alto e aglomerada em baixo. Tanto no caso da

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não-linearidade de exploração horizontal quanto da exploração vertical,
estes problemas são causados pela distorção de amplitude nos circuitos
amplificadores de deflexão (figura 2.5.9).
- Entrelaçamento deficiente: é o defeito na exploração conhecido como
emparelhamento de linhas, devido à sobre-posição de varredura
horizontal, provocada por problemas de deflexão no circuito responsável
pela varredura vertical.

Figura 2.5.6 – Relação de aspecto incorreta: (a) largura insuficiente (b) altura insuficiente.
Bernard Grob, 1979

Figura 2.5.7 – Distorção de almofada em (a) e distorção de tonel em (b)


Bernard Grob, 1979

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Figura 2.5.8 – Trama trapezoidal. (a) distorção devido a exploração horizontal
assimétrica; (b) distorção devido à exploração vertical assimétrica.
Bernard Grob, 1979
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Figura 2.5.9 – Efeitos da exploração não linear. (a) Elementos de imagem


espalhados à esquerda e aglomerados à direita, causados pela exploração
horizontal não linear. (b) Linhas de exploração espalhadas no alto e
aglomeradas embaixo, causadas pela exploração vertical não linear.
Bernard Grob, 1979.

2.4.5 – Pulsos de sincronismo

Os pulsos de sincronismo registram o tempo de exploração em relação à


posição da informação de imagem na trama. Um pulso de sincronismo horizontal é
transmitido para cada linha horizontal a fim de se manter a exploração horizontal
sincronizada, e um pulso de sincronismo vertical é transmitido para cada campo a
fim de sincronizar o movimento de exploração vertical.
Sem sincronismo vertical, a imagem que é produzida parece rolar para cima
ou para baixo na trama (figura 2.5.10); sem sincronismo horizontal a imagem se
desloca para a esquerda ou para a direita, e depois a estrutura da linha se divide em
segmentos diagonais (figura 2.5.11).

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Figura 2.5.10 – Efeitos da falta de sinc. Imagem rolando para cima ou para baixo sem sinc vertical.
Bernard Grob, 1979.

Figura 2.5.11 – Efeitos da falta de sinc. Imagem separada em segmentos diagonais sem sinc horizontal.
Bernard Grob, 1979.

2.4.6 – Exploração, sincronismo e freqüências de apagamento

Os pulsos de sincronismo horizontal registram o tempo de cada linha em


15.750 Hz; os pulsos de sincronismo vertical registram o tempo de cada campo em
60 Hz. Todos os pulsos de sincronismo têm a mesma amplitude, mas um pulso

muito mais largo é usado para o sincronismo vertical. Os pulsos de equalização e as


denteações no pulso vertical ocorrem a intervalos de meia-linha com freqüência de
31.500 Hz (31,5 kHz).

Freqüências de exploração sincronismo e apagamento

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Freqüência (Hz) Aplicação


60 Sinc V regist. tempo explor. campo V.
60 Explor. V p/ linhas encherem trama
60 Apagamento V p/ apag. retraço V.
15.750 Sinc H p/ reg. tempo da explor. H.
15.750 Explor. H p/ produzir linhas.
15.750 Apagamento H p/ apagar retraços H.
31.500 Pulsos equalizadores

Obs.: Os valores acima indicados referem-se a preto-e-branco e apenas a valores


nominais para radiodifusão de televisão em cores, onde V é exatamente 59,54 Hz, e
H é exatamente 15.734,26 Hz.

2.5 – Modulação AM-VSB

Da geração/produção da informação – áudio e vídeo - e transmissão desta


até um destinatário qualquer, no caso de teledifusão comercial irradiada, se dá
através de ondas eletromagnéticas que se propagam pelo ar.
Para que consigam chegar até o receptor, no caso o aparelho de televisão,
elas (as ondas eletromagnéticas) necessitam que alguém as “leve”. O transporte
destas ondas se dá através de ondas de alta freqüência denominada portadora.
Existe uma portadora responsável pelo transporte da imagem, que é chamada de
portadora de vídeo, e há uma outra para o transporte de som, que é chamada de
portadora de som. Tanto uma quanto a outra são formadas por um sinal senoidal
com amplitude, freqüência e fase preestabelecido.
A portadora de som (áudio) é modulada em freqüência (FM – frequency
Modulation). Já a portadora de vídeo é modulada em amplitude (AM – Amplitude
Modulation), uma vez que AM é melhor para o sinal de imagem (vídeo), porque os
fantasmas que resultam da recepção em múltiplos trajetos são menos prováveis.

Com AM, os fantasmas permanecem parados, mas com FM os fantasmas


tremulam na imagem.

2.5.1 – Ondas de amplitude constante

Tanto o sinal que contém a informação da imagem (vídeo) como o que


contém a informação som (áudio), são constituídos por ondas eletromagnéticas de
várias freqüências, e não de apenas uma.
O sinal da portadora modulada em amplitude – AM, pode ser decomposto em
três ondas de amplitude constante.

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Geralmente existem duas freqüências a serem consideradas (figura 2.6.1):
uma freqüência diferença – f1, que tem a freqüência igual à diferença entre a
freqüência da portadora e a do sinal de informação; a outra, freqüência soma – f2,
correspondente ä soma das freqüências da portadora com o sinal de informação e

Figura 2.6.1 – Decomposição do sinal da portadora, modulada em


três ondas de amplitude e freqüência constantes.
João Antonio Zuffo, 1990.

finalmente a freqüência da própria portadora – fp. Essa separação não é uma


abstração matemática, pois pode ser feita por meio de filtros apropriados.
Como o sinal que contém a informação é constituído por ondas
eletromagnéticas de várias freqüências, tanto f1 quanto f2 são, na realidade,
formadas por bandas de freqüências, conhecidas respectivamente como banda
lateral inferior e banda lateral superior.
Nessas duas bandas de freqüência que está contida a informação que se
deseja transmitir, conforme observado na figura 2.6.2.
Sabendo-se que no caso do som, a variação de freqüência vai de 20 Hz a 15
kHz e que no caso do sinal de vídeo são geradas freqüências que vão de 0 a 4 MHz,

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logo, considerando o sistema de modulação em AM para o sinal de vídeo, gera-se
um espectro de freqüência de 8 MHz.

Figura 2.6.2 – Representação gráfica de modulação de AM do sinal de vídeo.


João A. Zuffo, 1990.

2.5.2 – Transmissão de parte de uma das bandas laterais

Como toda a informação da imagem está contida em cada uma das bandas
laterais, pode-se, para diminuir o espectro de freqüência, fazer a transmissão de
parte de uma das bandas laterais.
Esse processo é chamado de modulação em amplitude com banda lateral
vestigial (Amplitude Modulation – Vestigial Side Band).
Determinou que o vestígio é a banda lateral inferior
Com a modulação AM-VSB, não há a necessidade de se utilizar um filtro de
corte extremamente agudo, emprega-se um cuja atenuação é suave e gradual em
função da freqüência, sendo simétrico em relação à freqüência da portadora.
Observa-se (figura 2.6.3) que, em troca de um pequeno acréscimo de faixa
ocupada no espectro, tem-se um sistema mais barato. Em função destas
características é que a principal aplicação do AM-VSB é justamente na modulação

do sinal de vídeo de televisão, como medida de economia da faixa de espectro


reservada para os canais de TV.

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Figura 2.6.3 – Espectro de vídeo do canal de televisão.
João A. Zuffo, 1990
FACULDADE ASSIS GURGACZ – FAG
ENGENHARIA - HABILITAÇÃO EM TELECOMUNICAÇÃO
DISCIPLINA: SISTEMAS DE TELEVISÃO – PERÍODO: 10º - SALA: 216 – BLOCO ENGENHARIA – CSC - PR
DOCENTE: Helder José Costa Carozzi – AULA: 7 e 8 – DATA: 2º SEMESTRE/2009
REFERÊNCIA(s) BIBLIOGRÁFICA (s): GROB, Bernard – “Televisão básica: princípios e reparação” – Rio de
Janeiro, Guanabara Dois S.A., 4ª Edição, 1979, pp.36-45 – ZUFFO, João Antônio e WOLFF, Mathias M. –
“Eletrônica: passo a passo” – São Paulo, Nova Cultural Ltda, Volume 3, 1990, pp: 714-721 – FANZERES,
Apollon – “TV a cores” – São Paulo, Brasiliense S.A., Volume 5, 12ª Edição,1976, pp. 89-91.

Para facilitar a demodulação, a portadora é transmitida integralmente.


Nesse caso, a demodulação é normalmente feita por um detector de
envoltória, pois apenas a faixa de 0 a 0,75 MHz do sinal de vídeo ser modulada em
AM-DSB (Amplitude Modulation – Double Side Band) a faixa de 0,75 MHz a 4 MHz
ser modulada praticamente em AM-SSB (Amplitude Modulation – Single Side Band),
os detalhes mais importantes do sinal de vídeo, por serem mais visíveis ao
espectador, encontram-se na porção inferior, que será demodulada com precisão. A
demodulação que resulta distorcida corresponde aos contornos da imagem, onde
não é necessária uma precisão tão grande, pois o espectador não irá percebe-las
claramente.

2.5.3 – Ocupação de faixa

A faixa total ocupada pela portadora modulada, por um espectro de vídeo de


4 MHz, é de 5.75 MHz. A banda lateral superior é plana todo o espectro de vídeo,
existindo uma tolerância de faixa de 0,5 MHz par a sua atenuação completa.
Já para a banda lateral inferior, a porção plana é de 0,75 MHz, com a mesma
tolerância de 0,5 MHz para a atenuação completa

2.5.4 – A portadora de som

Como além da portadora de vídeo com suas bandas laterais, o canal de


televisão contém a portadora de som, essa deverá ser convenientemente localizada
e modulada.
Com a finalidade de economizar a faixa ocupada, padronizou-se a localização
da portadora de som em uma freqüência superior à da portadora de vídeo, e logo
após a atenuação completa da banda lateral superior, isto é, 4,5 MHz acima da
portadora de vídeo, posição esta claramente observável na figura 2.6.4.

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Figura 2.6.4 – Espectro completo ocupado por um canal de televisão.


João A. Zuffo, 1990.

2.5.5 – Espectro completo ocupado por um canal

Existe uma tolerância de 0,25 MHz entre a portadora de som e o limite


superior do canal (figura 2.6.4 e 2.6.5 – com a indicação e posição da subportadora
de cor C). Como a quantidade de informação sonora é bem menor do que a de
vídeo, ela ocupa uma largura de faixa mais estreita.

2.5.6 – Bandas para teledifusão em VHF e UHF (UIT)

A União Internacional de Telecomunicações - UIT, definiu em conferência, a


designação de de quatro bandas para teledifusão em VHFe UHF.
Dentro dela é possível acomodar 82 canais de televisão.

Tabela com a designação das bandas para teledifusão em VHF e UHF (UIT)

FAIXA DESIGNAÇÃO DE TELEVISÃO OUTROS


BANDA SERVIÇOS
VHF BANDA I 54 a 60: CANAL 2
CANAIS BAIXOS 60 a 66: CANAL 3
66 a 72: CANAL 4
72 a 76: FIXOS E
76 a 82: CANAL 5 MÓVEIS
82 a 88: CANAL 6

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VHF BANDA II 88 a 108:
RADIODIFUSÃO
EM FM
108 a 174: FIXOS
E MÓVEIS,
AMADOR E
AERONÁUTICA
VHF BANDA III 174 a 180: CANAL 7
CANAIS ALTOS 180 a 186: CANAL 8
186 a 192: CANAL 9
192 a 198: CANAL 10
198 a 204: CANAL 11
204 a 210: CANAL 12
210 a 216: CANAL 13
216 a 470: FIXOS
E MÓVEIS,
AMADOR E
AERONÁUTICA
UHF BANDAS IV E V
470 a 890: CANAIS
14 a 83
Notas: Os números indicam a freqüência em MHz; FIXOS: comunicação entre dois
pontos fixos; MÓVEIS: comunicação entre dois pontos móveis.

Obs.:
- Em 1945 foi alocada a freqüência de 44 a 50 MHz para o canal 1. Mas
estas freqüências foram atribuídas, em 1948, aos serviços móveis de rádio
devido a problemas de interferência.
- Nos aparelhos de televisão (receptores) com seletores rotativos, o que era
a posição 1 no sintonizador (seletor) de VHF é “agora” usado para
comutação no sintonizador de UHF.

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Figura 2.6.5 – O canal de 6 MHz de radiodifusão de televisão. P é a portadora de imagem; S é a
portadora de som; C é a subportadora de cor.
Bernard Grob, 1979.
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2.5.7 – Conceito de canal adjacente

Denominam-se canais adjacentes àqueles que se sucedem imediatamente


em freqüência, e não em número. Assim, tomando-se um canal em particular,
poderá existir um canal adjacente superior e um canal adjacente inferior.
A figura 2.6.6, exemplifica a locação dos canais baixos ao longo da faixa de
VHF.

Figura 2.6.6 – Locação dos canais baixos ao longo da faixa de VHF.


João A. Zuffo, 1990.

2.5.8 – Distribuição referente a canais adjacentes

Por ser extremamente difícil realizar um receptor que tenha grande


seletividade nas freqüências de VHF e UHF, não são permitidas operações de
canais adjacentes que sejam geograficamente próximos.
As transmissões em canais adjacentes ou no mesmo canal somente são
permitidas se as emissoras forem suficientemente distantes entre si, de maneira a
não provocar interferências no receptor de televisão.

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Para as estações em VHF de mesmo canal, deve ser observada uma
distância mínima de 270 a 350 km e, para canais adjacentes, uma distância mínima
de 100 km.
Para as estações em UHF de mesmo canal, deve ser observada uma
distância mínima de 250 a 330 km e, para canais adjacentes, uma distância mínima
de 90 km.
Lembrando que para as estações de radiodifusão de televisão comercial, a
área de serviço é de aproximadamente de 40 a 121km em todas as direções a partir
do transmissor, e que a zona limite (ou limítrofe) – distância máxima entre o
transmissor e o receptor caracterizado por um sinal recebido bastante atenuado -
nos casos mais comuns, situa-se de 80 a 150 km do transmissor.

“O que repreende o escarnecedor, traz afronta sobre si; e o que censura o perverso, a si mesmo se
injúria. Não repreendas o escarnecedor, para que te não aborreça; repreenda o sábio e ele o amará.”
Provérbios 9:7e8

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