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dos Sistemas de Televisão
GERAÇÃO DE
IMAGEM
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Fundamentos dos Sistemas de Televisão
GERAÇÃO DE IMAGEM
CINEMA E TELEVISÃO A ILUSÃO DA IMAGEM EM MOVIMENTO
A reprodução da imagem no cinema
quadros por segundo (48 Hz).
Fig. 07 COMPARAÇÃO DA PROJEÇÃO DE IMAGENS COM 24 E 48 Hz
O projetor possui um sistema denominado obturador que controla a incidência
de luz na imagem.
Observe que cada quadro é iluminado duas vezes (acende e apaga).
A produção e reprodução da imagem no sistema de televisão
Quando desejamos reproduzir uma imagem utilizamos, entre outros recursos, a
máquina fotográfica. Com ela podemos focalizar uma cena e com apenas um “click”
dar inicio ao processo de produção da fotografia. Nesse momento os raios de luz
excitam substâncias químicas fotosenssíveis, que captam a imagem de uma só vez.
Numa câmera de TV, após ter sido focalizada, a imagem é projetada numa
região sensível às variações de luz que logo em seguida é eletronicamente explorada e
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convertida num sinal elétrico equivalente e gravada numa fita de vídeo. Gostaria de
frisar que a imagem num sistema de TV é explorada e reproduzida ponto por ponto e
não de uma só vez, como acontece na fotografia. A câmera explora a imagem da
esquerda para direita e de cima para baixo; da mesma forma que você esta lendo essas
linhas do texto.
Fig. 08 ESQUEMA DAS IMAGENS DA CÂMERA FOTOGRÁFICA E DA DE VÍDEO
CARACTERÍSTICA DO QUADRO NO PADRÃO “M” DE TV
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Fig. 09 ESQUEMA DA VARREDURA NA TELA DE TV
Nesse padrão o quadro onde a imagem é projetada, a varredura é feita ponto a
ponto formando linhas horizontais, fazendo um total de 525 linhas. As linhas grossas
representam o traço que reproduz pequena parte da imagem. As linhas tracejadas
representam o retorno de uma linha para dar inicio a próxima. Perceba que no retorno
(ou retraço) não temos imagem. Observe também que o quadro é formado por linhas
pares (2,4,6, ..., 524) e linhas ímpares (1,3,5, ..., 523).
EXPLORAÇÃO ENTRELAÇADA A eliminação do efeito da tremulação da
imagem no sistema de TV
Para se obter o fenômeno da imagem em movimento, como no cinema, sem o
efeito da tremulação, o quadro foi dividido (eletricamente) em partes denominadas de
campos par (onde são varridas as linhas pares) e ímpar (onde são varridas as linhas
ímpares), num total de 60 campos. O sistema óptico e a persistência retiniana
comandados pelo celebro, integram as imagens partidas gerando um quadro completo,
gerando uma imagem “perfeita” como podemos ver nos receptores de televisão no
nosso diaadia.
Fig. 10 ESQUEMA DA DIVISÃO DOS CAMPOS PAR E ÍMPAR NA TELA DA TV
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GERAÇÃO DE
SINAIS
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GERAÇÃO DE SINAIS
CALORIMETRIA
O estudo dos princípios das cores é fundamental no nosso curso porque iremos
analisar os circuitos que processam imagens coloridas em forma de sinais elétricos.
As pesquisas mostram que sensibilidade máxima situase em torno das cores
vermelhas (R), verde (G) e azul (B). Além disso, as sensações das outras cores é
proveniente da misturas em determinadas proporções de R, G, B; Denominadas de
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cores primarias. Porque não podem ser obtidas pela mistura de outras cores.
Entretanto a partir delas podemos obter um grande número de cores bastante
diversificado.
Em televisão a cores, a transmissão do sinal de luminância (Y) é dado em
função de R, G, B: Y = 0,30 R + 0,59 G + 0,11 B
No receptor, as cores também são criadas pela mistura proporcional de R, G,
B. Essa mistura é denominada de aditiva, pois, difere da mistura subtrativa de
pigmentos utilizado em pintura. Na mistura aditiva a combinação das cores é feita por
feixes de luzes emitidas em proporções adequadas por R, G, B.
Na prática podemos utilizar os resultados abaixo
Fig. 13 DIAGRAMA DA FORMAÇÃO DE CORES A PARTIR DAS CORES PRIMARIAS
R + G + B = Branco
R + G = Amarelo
R + B = Magenta
G + B = Ciam
Observe como esse processo é valioso para o profissional de manutenção. Por
exemplo: Uma tela de TV onde o branco se apresenta como amarelo, com detalhes de
imagem e som perfeitos, pode estar apresentando que tipo de defeito?
R Falta a excitação do azul. O problema pode estar no amplificador de
sinal B. lembrese que, Branco = R + G + B.
CARACTERÍSTICAS DA COR
As três características da cor que são transformadas em sinais elétricos num
sistema de TV são: brilho, matiz e saturação.
BRILHO:
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MATIZ:
É a representação da cor. É a características associadas ao comprimento de
onda da cor que permite ao indivíduo diferenciar as diferentes cores do espectro
eletromagnético visível. Observe que a matiz de uma cor não se altera com a variação
de brilho.
SATURAÇÃO:
É a característica que determina a menor ou maior mistura de uma cor com o
branco. Uma cor pura (ou saturada) é aquela que não possui nenhuma mistura com a
luz branca, como é o caso de todas as cores do espectro visível. Por exemplo: a luz
rosa é na verdade a luz vermelha com baixo grau de saturação, ou seja, é a luz
vermelha misturada com a luz branca. Isto quer dizer que a luz rosa e vermelha
possuem o mesmo matiz, porém com diferente grau de saturação.
O sinal de cor a ser transmitido por uma estação de televisão é processado
inicialmente na câmera de vídeo. Esta câmera, alem de transmitir imagens coloridas é
compatível às transmissões preto e branco. A versão mais simples é aquela formada
por lente, três tubos captadores de imagem (T1, T2, T3), filtros (F1, F2, F3) para as cores
primarias e espelhos refletores comuns (E1 e E2) e espelhos especiais denominados de
dicróicos (D1 e D2). Os espelhos dicróicos são aqueles que permitem a passagem de
uma determinada faixa de cores, refletindo as demais.
Fig. 14 ESQUEMA INTERNO DA CÂMERA DE VÍDEO
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Para se obter as proporções elétricas correspondentes as cores captadas e o
sinal de luminância utilizase um circuito denominado de MATRIZ, como mostra o
exemplo na figura seguinte.
Fig. 15 ESQUEMA DO CIRCUITO DE MATRIZ RGB
Como a informação de brilho está incluída no sinal Y, é desnecessário enviar o
sinal de cor com brilho. Sendo assim, teremos os sinais de cor sem a luminância: B
Y e R Y. Estes sinais são denominados de sinais diferença de cor. Observe que G
Y não será transmitido. Na verdade ele é uma combinação dos outros dois, podendo
ser produzido no receptor, dessa forma há economia de energia de transmissão e
ganho de espaço na largura de faixa destinada ao canal, para alocação de novas
informações, evitando redundâncias.
MODULAÇÃO DO SINAL DE CROMA
Fig. 16 ESQUEMA DE UM MODULADOR EM QUADRATURA E O GRÁFICO DAS
PORTADORAS
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Depois da geração R Y e B Y serão modulados formando o sinal de croma
(C). Um método que permite a transmissão dos sinais R Y e B Y sem que haja
interferência entre eles (pois possuem faixas e características bem próximas) é a
modulação em quadratura, que permite a modulação em amplitude duas portadoras
que têm a mesma freqüência, mas se acham deformadas de 90º.
Onde:
C = nível do sinal de croma que representa o grau de saturação.
θ = ângulo que representa o matiz transmitido.
No transmissor existe um equipamento denominado Vetorscoper que indica
todos esse dados.
Exercícios de fixação:
1) Dada a equação Y = 0,3 R + 0,59 G + 0,11 B,
a) R Y
Solução: R Y = R (0,3 R + 0,59 G + 0,11 B)
Resposta: R Y = 0,7 R 0,59 G 0,11 B
2) Utilizando o mesmo raciocínio anterior, determine B Y.
Resposta: B Y = 0,89 B 0,3 R 0,59 G
MODULAÇÃO DO SINAL DE ÁUDIO
A modulação em freqüência é adotada para o sinal associado de áudio, a fim
de tirar proveito das vantagens de menor ruído e interferências. O sinal de FM de som
em televisão é essencialmente o mesmo da transmissão de rádio, com exceção de que
a máxima variação de freqüência é de ± 25 KHz, em vez de ± 75 KHz .
Uma portadora separada, 4,5 MHz acima da portadora de imagem, é utilizada
para o sinal associado de áudio, ficando ambos no canal padrão de TV de 6 MHz. A
gama de freqüências moduladoras de áudio abrange de 50 a 15.000 Hz, como no rádio
FM, a fim de possibilitar a reprodução de som de alta fidelidade.
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TRANSMISSOR
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TRANSMISSOR
im a g e m (o u lu m in a n c ia y )
g e ra d o r d a
p o rta d o ra d eíd
ve o
g e ra d o r 3 .5 8 M h z
d e b u rs t
câm a ra m o d u la d o r
cor m o d u la d o r Am
tric ro m a tic a de víd e o c o m p o s to
c ro m a A M
a m p lific a d o r m o d u la d o r
d e áu d io FM
M IC
g e ra d o r d a
p o rta d o ra
d e s o m
Fig. 17 DIAGRAMA EM BLOCOS DO TRANSMISSOR DE TV
CÂMARA TRICROMÁTICA:
Capta, através de uma região fotosenssível, a imagem (Y) e a cor da cena
focalizada.
ESTÁGIO DE CROMA:
Modula, em AM, o sinal de cor com uma freqüência de 3,58 MHz e gera o
sinal de sincronismo (BURST de mesma freqüência) para o receptor utilizar como
referência na demodulação. O sinal de BURST é baixo e é formado por 8 a 11 ciclos
da portadora de croma.
Ao contrario da modulação a demodulação é o processo eletrônico que permite
a retirada da informação que se encontra na portadora.
ESTAGIO DE VARREDURA:
Responsável pela formação da imagem na tela da câmera. A imagem da TV é
montada num quadro de 525 linhas (padrão M), formada a partir de uma exploração
eletrônica, executada pelo circuito de exploração ou varredura.
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GERADOR DE SINCRONISMO:
Gera os pulsos de sincronismo de varredura horizontal e vertical, necessários à
exploração e formação do quadro da imagem no transmissor. No receptor, eles
controlam os respectivos osciladores de exploração e varredura local, garantindo uma
perfeita reprodução da imagem na tela do televisor, sincronizada com o receptor.
MISTURADOR:
Gera sinal composto de vídeo, que formado por sinal de imagem, sinal de cor,
pulsos de sincronismo de varredura, apagamento e Burst.
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Fig. 18 GRÁFICO DO SINAL COMPOSTO DE VÍDEO
Sinal composto de vídeo.
MODULADOR AM (do sinal composto de vídeo):
A imagem em TV é modulada em AM com uma portadora (Pvídeo) dada por:
Pvídeo = (início da faixa do canal + 1,25) MHz.
Considerando o canal 2; cuja faixa é 54 a 60 MHz, temos
Pvídeo(canal 2) = 54 + 1,25 = 55,25 MHz.
Observe que o sinal de croma, antes modulado em 3,58 MHz, será alocado na
faixa principal destinado à transmissão em :
Pcroma = (Pvídeo + 3,58) MHz
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Pcroma = 55,25 + 3,58 = 58,83 MHz
NOTA IMPORTANTE!
TRANSMISSOR DE ÁUDIO E VÍDEO:
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RECEPTOR
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RECEPTOR
Fig. 19 DIAGRAMA EM BLOCOS DO RECEPTOR DE TV
1 SELETOR DE CANAIS:
Pvídeo = (início de faixa) + 1,25 MHz (A)
Pvídeo = 54 + 1,25 = 55,25 MHz
Psom = (final de faixa) 0,25 MHz (B)
Psom = 60 0,25 = 59,75 MHz
ou
Psom = Pvídeo + 4,5 MHz
Psom = 55,25 + 4,5 = 59,75 MHz
Pcor = Pvídeo + 3,58 MHz (C)
Pcor = 55,25 + 3,58 = 58,83 MHz
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Agora vamos analisar as duas funções básicas do seletor de canais:
1.° Amplificador de RF:
Fig. 20 DIAGRAMA DO AMPLIFICADOR DE RF + O GRÁFICO DO SINAL DE SAÍDA
DESTE BLOCO.
2.° Conversor de freqüência:
Constituído por um oscilador local e um misturador, este sistema converte as
portadoras recebidas, mantendo suas características, sinais de freqüências mais baixo,
denominadas de FI’s (freqüências intermediárias). Agora, as FI’s contêm as
informações trazidas pelas portadoras do transmissor e passam a ser as novas
portadoras do receptor:
Fig. 21 DIAGRAMA DO CONVERSOR DE FREQÜÊNCIA
Observe que independente da freqüência recebida, teremos sempre a “FI” na
saída do conversor como resultante.
FI’s padronizadas:
Vídeo : 45,75 MHz.
Som : 41,25 MHz.
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Croma: 42,17 MHz.
Como exercício, utilizando as equações padronizadas abaixo, prove que para o
canal 2 considerado, a freqüência do oscilador local é sempre 101 MHz; independente
da portadora considerada.
Fosl = Fportadora + FI(correspondente).
Fosl = Pvídeo + FIvídeo
Fosl = Psom + FIsom
Fosl = Pcor + FIcor
2 ESTÁGIO DE FI DETETOR (SINAL COMPOSTO):
Fig. 22 GRÁFICO DO ESPECTRO DE FREQÜÊNCIA DA FAIXA DAS FI’s
Após o processo de ganho e seletividade o sinal composto a ser detectado e
demodulado.
E após a detecção teremos:
a) O som entre portadora, devido a batimento entre Pvídeo e a Psom, gerando uma nova
FI de som: Pvídeo Psom = 45,75 41,25 = 4,5 MHz
b) O sinal composto de vídeo recuperado, pronto para ser enviado para o cinescópio
recuperar a imagem.
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NOTA!
Afim de evitar ruídos coloridos na tela, o TV à cores possui dois detectores
separados (independente): um para áudio e outra para vídeo. Contudo, no televisor
preto e branco temos apenas um detector que é comum ao áudio e ao vídeo.
3 FI DEMODULADOR FM:
Nesse caso, o estágio de FI, é responsável pelo ganho e seletividade de áudio.
Em televisão o som é transmitido em FM. Após o estágio de FI o áudio é demodulado
(retirado da portadora FI) e préamplificado, para logo em seguida ser amplificador
pelo estágio de potência (ou saída de áudio).
4 DISTRIBUIDOR DE VÍDEO:
Após demodulado o sinal composto de vídeo é préamplificado, e distribuído
para diversas partes do receptor. Lembrese que o sinal composto de vídeo traz várias
informações importantes, tais como, imagem e sincronismos (horizontal, vertical e
Burstcroma) cada informação enviada pelo distribuidor será analisado a seguir.
4.1 VÍDEO (IMAGEM):
Também denominado de luminância “Y”, o sinal de vídeo é enviado para o
amplificador de potência para logo em seguida excitar o cinescópio e reproduzir a
imagem na sua tela.
4.2 SINAL DE CROMA:
O sinal composto de vídeo trás os níveis correspondentes a cada cor a imagem.
Entretanto, sem o estágio de croma a imagem só pode ser reproduzida em
(preto e branco) com as diversas tonalidades de cinza representando as cores.
Para que as cores da imagem apareçam é necessário a demodulação dos sinais
de croma. Isto é conseguido no processador de croma. Nesse circuito existe um filtro
sintonizado em 3,58 MHz que seleciona o sincronismo de cor (Burst), transmitido no
sinal composto de vídeo, para controlar todo processo de recuperação dos sinais
correspondentes as cores da cena original. Depois de recuperado, esses sinais são
enviados junto com a imagem preto e branco ( sinais de luminância Y) para gerar os
sinais (R, G, B) que serão responsáveis pela formação das cores da imagem, na tela do
cinescópio.
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Fig. 23 CIRCUITO DO ESTÁGIO DE CROMA
4.3 VARREDURA:
Este circuito e formado por osciladores livres que eram a freqüência de
varredura. Ele é responsável pela abertura da tela, ou seja, colocar luz (“trama”) na
tela, independente da imagem está presente ou não. Entretanto, quando se está
reproduzindo uma cena é necessário sincronizar o oscilador do receptor com o
transmissor, pois, caso contrário a imagem será reproduzida com irregularidades. As
irregularidades mais comuns é a instabilidade na imagem:
Para evitar esses problemas no circuito de varredura, temos um estágios que
separa os pulsos de sincronismo do sinal composto de vídeo:
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Fig. 25 GRÁFICO DO SINCRONISMO HORIZONTAL E VERTICAL.
Na verdade, o filtro vertical e um filtro circuito RC do tipo passa baixa (60
Hz) em relação ao horizontal, também do RC, porém do tipo passaalta (15750Hz)
(em relação ao vertical).
O defeito mais comum do estágio de saída vertical é apresentado na figura
abaixo: tela totalmente escura, com um linha branca ao meio.
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Fig. 27 TELA ESCURA COM LINHA BRANCA AO MEIO
Quanto ao estágio horizontal, dizemos que ele é o “coração do Televisor” . A
partir do seu transformador (Flyback); são tirados as seguintes tensões:
• Alta tensão (25KV) para o anodo do cinescópio
• Tensões de foco (5KV) e screen (700V), também para polarizar o
cinescópio.
• Tensão (+B1, +B2, ...) para alimentar diversos estágios do televisor,
tais como, o estágio de áudio, vídeo e vertical.
• Controle da chave Burst.
• Referência do CAF (Controle Automático de Freqüência)
• Chaveamento do AGC (Controle Automático do Ganho de RF)
Um defeito no estágio horizontal normalmente é fatal. Principalmente quando
ele desativa todo sistema.
4.4 CONTROLE AUTOMÁTICO DE GANHO AGC
É um circuito destinado a controlar o ganho do receptor, objetivando manter a
recepção livre de distorções, independente da distância relativa entre o transmissor e
receptor. Sinais muito fortes pode saturar a imagem.
Alguns defeitos provocados pelo AGC:
• Imagem negativa: preto é trocado pelo branco.
• Perda de sincronismo.
• Perda do sinal composto de vídeo.
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CINESCÓPIO
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CINESCÓPIO
CINESCÓPIO TIPO DELTA
Os primeiros tubos fabricados com mascara de sombra, utilizavam o arranjo
de canhões em delta. Os três canhões de elétrons eram montados nos cantos de um
triângulo eqüilátero, formando um delta (∆).
Cada canhão constituise de um cátodo, uma grade de controle, um ânodo de
aceleração, um ânodo de focalização e um ânodo de convergência.
CINESCOPIO “IN LINE”
a) MAT = 25 KV.
b) Tensão na grade de foco: entre 4,7 KV a 5,5 KV.
c) Tensão na grade de controle referida ao cátodo: entre 95V e 190V quando
é utilizada uma tensão fixa de 400V entre a grade screen e o cátodo.
d) Tensão de filamento = 6,3 V com corrente eficaz de 900mA.
Este cinescópio “IN LINE” possui diversas características:
a) O cinescópio tipo IN LINE possui uma unidade defletora autoconvergente, que é
responsável pelas formas corretas dos campos de deflexão: o horizontal em
“almofadas” e o vertical em “barril”. Se a convergência estática no centro do
cinescópio IN LINE estiver corretamente ajustada, será garantida a convergência
dos três feixes de elétrons em qualquer local da tela.
b) Devido ao conjunto de auto convergência dos tubos IN LINE, ocorre a redução do
numero de componentes utilizado na sua fabricação.
c) Devido à construção dos tubos IN LINE, existe a necessidade do estreitamento
destes.
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O cinescópio IN LINE possui três cátodos, separados com o fim de modular os
três feixes separadamente:
Com o advento desses cinescópios, já que os feixes são modulados pelos seus
respectivos cátodos, o tipo de excitação empregada é do tipo RGB, isto é, MATRIZ
EXTERNA.
Nos tubos IN LINE, os fósforos são depositados em listas verticais paralelas, e
a máscara é constituída por fendas retangulares.
Um par deles constituise de anéis de 4 polos, outro par é constituído por anéis
de 6 polos e o outro par é constituído de anéis de 2 polos.
O par de anéis de 2 polos é usado para se obter a pureza. Os outros dois
servem para se obter a convergência dos três feixes.
CINESCÓPIO TRINITRON
NOTA!
A tela possui fósforo vermelho, verde e azul e três feixes de elétrons serão
utilizados para excitalos, um para cada cor primária. Um canhão controlam os elétrons
que baterão somente no fósforo vermelho, o segundo é para o fósforo verde, e o
terceiro, para o fósforo azul.
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Existe uma tendência a se substituir os cinescópios por telas de cristal liquido,
que ocupam menos espaço, pesam menos e necessitam de menos potência (tensão
mais baixa) de trabalho.
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