Padrão 

Europeu

 Com a necessidade de um sistema digital de televisão europeu, fabricantes, cadeias 
de televisão e  agentes reguladores dos diversos países, juntaram­se e formaram, no 
final de 1991, o ELG (European Launching Group). 

 Atualmente o DVB deixou de ser um sistema Europeu e passou a ser uma grande 
família de normas para televisão digital a nível mundial, existindo já alguns serviços 
experimental de emissão a funcionar em todos os continentes. 

Foi implantado na Europa em 1998 visando a transmissão de vários canais de SDTV 
no lugar de um canal analógico. 

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Televisão Analógica e Digital
Introdução
 Na Austrália o sistema já está funcionando desde o início de 2001. O sistema DVB­
T utiliza a modulação COFDM e uma taxa que pode variar de 4,98 à 31,67 Mbps. 
O DVB é mais imune aos problemas de multi­percurso apresentados pelo ATSC.

 multi­percurso* ­ em alguns casos, a transmissão de um sinal pode ser feita 
percorrendo caminhos diferentes. Com isso, cada sinal irá chegar no receptor em 
intervalos de tempo diferentes. O sinal resultante será a soma de todos esses sinais 
de comprimentos diversos. Com isso, ocorre um “espalhamento no tempo” da 
energia do sinal. Esse fenômeno ocorre principalmente nos grandes centros, onde 
há uma grande concentração de prédios.

 Vale destacar que o sistema DVB­S, versão para transmissão via satélite, já virou 
praticamente o sistema padrão em todo o mundo para este tipo de transmissão.

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Televisão Analógica e Digital
Sistema DVB­T

 O "Outer Coder" acrescenta 16 bytes no "packet“ para coreção de erros

 No "Outer Interleaver" os bits são embaralhados para evitar concentração de 
erros.

  O "Inner Coder" acrescenta bits que serão usados em caso de erros e pode ser 
programado para diversos valores (1/2; 2/3; 3/4; 5/6 ou 7/8). 

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Televisão Analógica e Digital
Sistema DVB­T

 O sistema DVB­T pode ser programado para modulação QPSK (2 feixes 
digitais), 16QAM (4 feixes digitais) ou 64QAM (6 feixes digitais). No “Inner 
Interleaver” o sinal é transformado em 2, 4 ou 6 feixes digitais.

 Através do “Mapper”, esses feixes são destinados, consecutivamente, às 1705 
portadoras do modo 2K ou às 6734 portadoras do modo 8K. 

 O sistema DVB­T possui dois métodos de mutiportadoras: 2K e 8K. No "OFDM 
Modulator" são criadas 1705 portadoras ortogonais simultâneas para o modo 2K 
ou 6734 portadoras ortogonais simultâneas para o modo 8K.

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Sistema DVB­T

 Na saída do “OFDM Modulator” surgem blocos estáticos de portadoras 
simultâneas moduladas em QPSK, 16QAM ou 64QAM. O tempo útil de cada 
bloco, também conhecido pelo nome de “símbolo” será Tu=1/fx. Assim sendo, 
tem­se: Tu=298,67ms para o modo 2K, e Tu=1,1947ms para o modo 8K. 

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Sistema DVB­T
 Após cada símbolo, é deixado um intervalo de tempo sem nenhuma informação, 
conhecido como “intervalo de guarda” (Delta t=kTu). Para o sistema DVB­T o 
fator k pode ser programado para 1/4, 1/8, 1/16 ou 1/32. A introdução do 
“intervalo de guarda” dá ao sistema DVB­T uma proteção natural contra 
interferências por “multicaminhos” ou “fantasmas”. 

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