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NORMA ABNTNBR

BRASILEIRA 5456

Segunda edição
09.11.2010

Válida a partir de
09.12.20 10

Eletricidade geral —Terminologia


General electricity — Termino!ogy

ICS 01 .040.29 ISBN 978-85-07-02345-6


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7 AssociAçÃo Número de referência
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ABNT NBR 5456:2010
151 paginas

© ASNT 2010
ABNT NBR 5456:2010

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©ASNT 2010
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qua quer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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1 www.abnt.org.br

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ABNT NBR 5456:2010

Sumário Página

Pre(ácio iv
1 Escopo 1
2 Referências normativas 2
3 Termos e definições de Matemática 4
3.1 Termos relativos a campos 4
o
3.2 Termos relativos ao tratamento de dados 7
3.3 Termos relativos ás distribuições e às transformações integrais 7
3.4 Termos relativos às grandezas variáveis em função do tempo 9
3.5 Termos relativos a ondas 15
3.6 Termos adicionais à IEC 60050(101) 17
4 Definições de física e química 24
4.1 Conceitos gerais de física 24
4.2 Conceitos gerais de eletroquímica 31
4.3 Termos relativos a grandezas e unidades 36
4.4 Termos adicionais à IEC 60050(111) 38
4.5 Termos gerais de termodinâmica 40
4.6 Termos relativos à física dos semicondutores 43
5 Termos e definições de eletromagnetismo 52
5.1 Conceitos e grandezas eletromagnéticas 52
5.2 Propriedades eletromagnéticas dos materiais 57
5.3 Condução elétrica 64
5.4 Termos adicionais à IEC 60050 (121) 66
5.5 Termos relativos ao campo magnético terrestre 69
6 Termos e definições de circuitos elétricos e magnéticos 70
6.1 Termos gerais 70
6.2 Topologia dos circuitos elétricos 74
6.3 Funcionamento dos circuitos elétricos 80
6.4 Termos adicionais à IEC 60050 (131) 82
6.5 Sistemas polifásicos 84
7 Definições de dispositivos elétricos e magnéticos 86
7.1 Termos gerais 86
7.2 Ligações de circuitos elétricos 92
7.3 Funcionamento e utilização de dispositivos elétricos 94
7.4 Características e ensaios 99
7.5 Termos adicionais à IEC 60050(151) 101
8 Definições de unidades de medida 110
8.1 Unidades SI 110
8.2 Unidades admitidas fora do SI 114
Indice alfabético 116

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ABNT NBR 5456~2O1O

Figuras
Figura 1 Nós, ramos e malhas
— 74
Figura 2— Árvores, co-árvores, co-ramos e co-malhas 76
Figura 3—Tipos usuais de quadripolos 78

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ABNT NBR 5456:2010

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 5456 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissao
de Estudo de Terminologia (CE-03:001 .01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital
n°09, de 20.09.2010 a 19.10.201 0, como número de Projeto ABNT NBR 5456.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 5456:1987), a qual foi adequa
da à Diretiva ABNT, Parte 2, sem mudanças técnicas em relação à edição anterior.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
1.1 This Standard defines:

a) mathematics terms applied to the study of fields and circuits;

b) general physics (non electric) and chemistry terms related to the study of electromagnetic
phenomenon;

c) fundamental electricity terms, magnetism and electromagnetism;

d) fundamental terms about waves;

e) general electric technology terms.

1.2 This Standard does not include:

a) specific terms of some equipments, products and process that are defined in their
terminologies(see ABNT NBR 5217, ABNT NBR 5318, ABNT NBR 5457, ABNT NBR 5458,
ABNTNBR 5459, ABNTNBR IEC 60050-446, ABNTNBR 5466, ABNTNBR 5468, ABNTNBR 5469
ABNT NBR 5470, ABNT NBR 5471, ABNT NBR 5472, ABNT NBR 5474, ABNT NBR 5475,
ABNT NBR 6513, I4BNT NBR 6514, ABNT NBR 6546, ABNT NBR 6998, ABNT NBR 7039
ABNT NBR 8181, ABNT NBR 8342, ABNT NBR 8366, ABNT NBR 8735, ABNT NBR 8922 e
ABNT NBR 9331);

b) terms relating to electromagnetic interferences (see ABNT NBR 5464);

c) terms relating to measuring instruments and techniques (see ABNT NBR 6509, ABNT NBR 8366
ABNT NBR 9032);

ABNT 2010 - Todos os direitos reservados v


ABNT NBR 5456:2010

d) terma relating to systems and equipments control and telecontrol (see ABNT NBR 5467 and
ABNT NBR 6511, respectively);

e) terms relating to electrie systems and fittings of concessionaires and consumers (see
ABNTNBR 5460, ABNTNBR 5463, ABNTNBR IEC 60050-826, ABNTNBR 6547, ABNTNBR 6548),

f) terms relating to radiation (energetic, ianizing and/ar !ight) (see ABNT NBR 5461 e
ABNTNBR 6510);

~ g) terms re!ating to telecommunications;

‘~ h) terma relating to data processing


In the use of this Standard, it’s necessary to be understood
o)
S~ a) that each term is defined according to its application in the field delimitated by the section in with
its contained and by the wider field embraced by 1. 1;
o
b) that a word ar expression between parenthesis in a term’s titie, indicating a restriction orparticularity
for its use, may be omitted in a determined application;

~ c) that the correspondence of one term of this Standard with the interna tional standardization is
indicated by IEC reference number, put on the bottom of the respective definition, between
parenthesis.
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® ABNT 2010- Todos os direitos reservados


NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5456:2010

Eletricidade geral —Terminologia

1 Escopo
1.1 Esta Norma define:

a) termos de matemática, aplicados ao estudo dos campos e de circuitos;


o
b) termos de física geral (não elétricos) e de química, relacionados com o estudo dos fenômenos
o eletromagnéticos;

e) termos fundamentais de eletricidade, magnetismo, e eletromagnetismo;


o)
d) termos fundamentais sobre ondas;

e) termos gerais de tecnologia elétrica.

1.2 Esta Norma não inclui:

a) termos específicos de determinados equipamentos, produtos e processos, que são definidos


g em terminologia próprias (ver ABNT NBR 5217, ABNT NBR 5318, ABNT NBR 5457
ABNT NOR 5458, ABNT NBR 5459, ABNT NBR IEC 60050-446, ABNT NBR 5466
g ABNT NOR 5468, ABNT NBR 5469, ABNT NBR 5470, ABNT NBR 5471, ABNT NBR 5472
ABNT NBR 5474, ABNT NBR 5475, ABNT NBR 6513, ABNT NBR 6514, ABNT NBR 6546
ABNT NOR 6998, ABNT NOR 7039, ABNT NOR 8181, ABNT NOR 8342, ABNT NOR 8366,
ABNT NBR 8735, ABNT NBR 8922 e ABNT NOR 9331);
b) termos relativos às interferências eletromagnéticas (ver ABNT NOR 5464);

c) termos relativos aos instrumentos e técnicas de medição (ver ABNT NBR 6509, ABNT NOR 8366,
ABNT NOR 9032);
ci,
d) termos relativos a controle e telecontrole de sistemas e equipamentos (ver ABNT NOR 5467
e ABNT NBR 6511, respectivamente);
e) termos relativos a sistemas e instalações elétricas, de concessionários ou de consumidores
(ver ABNT NOR 5460, ABNT NBR 5463, ABNT NOR IEC 60050-826, ABNT NOR 6547,
ABNT NOR 6548);
o
f) termos relativos às radiações (energéticas, ionizantes e ou luminosas) (ver ABNT NBR 5461
e ABNT NBR 6510);

g) termos relativos às telecomunicações;


a,
o
h) termos relativos ao processamento de dados.

1 .3 Na utilização desta Norma é necessário entender;

a) que cada termo é definido de acordo com a sua aplicação no campo delimitado pela seção em
que estiver contido e pelo campo mais amplo abrangido por 1.1;
b) que uma palavra ou exprêssão entre parênteses no titulo de um termo, indicando uma restrição
ou particularidade de emprego do mesmo, pode ser omitida em uma determinada aplicação;

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ABNT NBR 5456:2010

c) que a correspondência de um termo desta Norma com a normalizaçao internacional é indicada


pelo número IEC de referência, colocado no fim da respectiva definição, entre parênteses.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
~ as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

Quadro Geral de Unidades de Medida (QOU), Anexo a resolução 01/82 do CONMETRO Conselho
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

~- ABNT NBR 5217, Potenciômetro

~ ABNT NBR 5318, Circuito impressos

.8 ABNT NBR 5457, Eletrotécnica e eletrônica — Máquinas girantes

ABNT NBR 5458, Transformador de potência

~ ABNT NBR 5459, Manobra e proteção e de circuitos

ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência

ABNT NBR 5461, Iluminação

ABNT NBR 5463, Tarifas e mercado de energia elétrica

ABNT N BR 5464, Eletrotécnica e eletrônica — Interferências eletromagnéticas

ABNT NBR 5466, Eletrotécnica e eletrônica — Magnetismo

~ ABNT NBTR 5467, Eletrotécnica e eletrônica — Controles elétricos


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~ ABNT NBR 5468, Válvula eletrônica
2
o
ABNT NBR 5469, Capacitores

ABNT NBR 5470, Pára-raios de resistor não linear a carboneto de silício (SIC) para sistemas de potência

ABNT NBR 5471, Condutores elétricos

ABNT NBR 5472, Isoladores e buchas para eletrotécnica


g ABNT NBR 5474, Conector elétrico

a ABNT NBR 5475, Reatores elétricos de potência

ABNT NBR 6509, Instrumentos elétricos e eletrônicos de medição

ABNT NBR 6510, Eletrotécnica e eletrônica — Detecção e medição por meios elétricos, das radiações
ionizantes

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ABNT NBR 6511, Telecontrole

ABNT NOR 6513, Eletrotécnica e eletrônica — Resistores

AO NT NOR 6514, Aparelhos eletrodomésticos e eletroprofissionais

ABNT NBR 6546, Transformadores para instrumentos

ABNT NOR 6547, Ferragem de linha aerea

ABNT NBR 6548, Eletrotécnica e eletrônica Transmissao de energia elétrica de corrente continua
de alta tensão
o
m
ABNT NOR 6998, Componentes eletromecanicos para equipamentos eletrônicos

ABNT NOR 7039, Pilhas e acumuladores elétricos

ABNT NBR 8181, Transformador para audiofreqüências

ABNT NBR 8342, Transdutores magnéticos

ABNT NBR 8366, Analisador de espectro

ABNT NOR 8735, Transdutor eletroacústico

ABNT NOR 8922, Fontes estabilizadas de alimentação — Corrente contínua

ABNT NOR 9032, Conversores e instrumentos digitais

ABNT NBR 9331, Eletronica de potência

ABNT NOR IEO 60050-446, Vocabulário eletrotécnico internacional Parte 446 Relés eletrotécnico

ABNT NOR IEC 60050-826, Vocabulário eletrotécnico internacional — Parte 826: Instalações elétricas
em edificações
uJ
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IEC 60028, lnternational standard of resistance for copper
z
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IEC 60050-101, International electrotechnical vocabulary — Mathematics
o
IEC 60050-111, International electrotechnical vocabulary — Physics chemistry
LIJ

IEC 60050-121, International electrotechnical vocabulary — Electromagnetism

IEC 60050-131, International e/ectrotechnica vocabulary — Electric magnetic circuits

IEC 60050-151, International electrotechnica vocabulary Electrical and magnetic devices

1 EC 60050-521, International electrotechnical vocabulary — Chapter 841 Industrial electroheating

j IEC 60375, Conventions concerning electric and magnetic


ISO 80000-3, Quantities and units — Part 3: Space and time

ISO 80000-10, Quantities and units Part 10: Atomic and nuclear physics

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3 Termos e definições de Matemática 1)

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1 Termos relativos a campos


3.1.1
grandeza escalar
escalar
grandeza caracterizada, em um determinado sistema de unidades, por um único número, real ou com
plexo. (101-01-01).
3.1.2
grandeza vetorial
vetor
grandeza caracterizada, num espaço euclidiano de n dimensões, por um conjunto de n grandezas
escalares, dadas numa ordem determinada. (101-01-02)

1
~
~
Essa grandeza é usualmente considerada quanto ao seu módulo, direção e sentido.
componente de uma grandeza vetorial
cada uma das n grandezas escalares que caracterizam a grandeza vetorial dada. (1 01-01-03)
3.1.4
produto escalar
de um vetor A por um vetor B, em um sistema de coordenadas cartesianas em um euclidiano de n
dimensões, e uma grandeza escalar P definida pela soma dos produtos de cada componente a~ do
primeiro vetor, pelo componente correspondente b~ do segundo

P AB
(101-01-04)
~ NOTA No caso de espaço tridimensional, P é igual ao produto dos módulos dos vetores dados pelo co
seno do anguio entre suas direções.
1-
z 3.1.5
produto vetorial
~ de uma grandeza vetorial A, por uma grandeza vetorial 8, (nessa ordem), é uma grandeza vetorial C tal
~ que, num espaço euclidiano tridimensional, é perpendicular ao plano formado pelas duas grandezas
H dadas, de módulo igual ao produto dos vetores dados e do seno do ângulo entre suas direções,
e sentido tal que os três vetores Á, B e C (nessa ordem) formam um triedro direto. (101-01-85)
~ NOTA Em termos dos componentes (A~ A~,, A~) e (B~ B~ B~) dos vetores dados, o seu produto vetorial é
~O) tal que

ijk
Õ=ÃxB.- AXAYAZ
8x8y8z

4(AyBzAzBy)+i(AzBx—Ax Bz)+k(Ax By Ay Bx)

1) Esta seção é baseada no capitulo 101: “Mathematics”, do Vocabulário Eletrotécnico Internacional, Publica
ção IEC 60050-101 (exceto 3.6).

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Em que i jk sao os vetores unitários ao longo dos eixos X Y Z respectivamente.

3.1.6
integral de linha
integral ao longo de uma linha orientada, cujo diferencial é o produto de uma grandeza escalar ou
vetorial, pelo elemento de linha correspondente. (101-01-06)
NOTA O resultado dessa integração pode ser uma grandeza escalar ou vetorial conforme o produto seja
escalar ou vetorial.

3.1.7
integral de linha (escalar)
integral de linha cujo diferencial é o produto escalar de uma grandeza vetorial, pelo elemento de linha
correspondente. (101-01-07)
o,
o)
3.1.8
circulação
8 integral linha (escalar) de um vetor ao longo de uma curva fechada. (101-01 -08)

3.1.9
integral de superfície
integral ao longo de uma superfície orientada, cujo diferencial é o produto uma grandeza escalar ou
vetorial, pelo elemento de área correspondente. (101-01-09)

NOTA A mesma “Integral de linha” (3.1.6).


1~.

3.1.10
fluxo de grandeza vetorial
integral de superfície cujo diferencial é o produto escalar de grandeza vetorial dada, pelo elemento
de área de superfície considerada. (101-01-11)
a:
1-
3.1.11
integral de volume
integral ao longo de um volume dado, cujo diferencial é o produto de uma grandeza escalar ou vetorial,
pelo elemento de volume correspondente. (101-01-11)

NOTA A mesma de “Integral de linha” (3.1.6).


a:
3.1.12
campo
grandeza física definida em todos os pontos de uma região do espaço. (101-01-12

NOTA Por extensão, este termo designa também essa própria região do espaço.

3.1.13
gradiente (de um campo escalar)
grandeza vetorial de direção perpendicular a uma superfície de valor constante do campo de módulo
igual à derivada do campo nessa direção, e sentido dos valores crescentes do campo. (101-01-13)

3.1.14
potencial (escalar) de um campo vetorial
quando existe, é o valor negativo do campo escalar cujo gradiente e o campo vetorial considerado
(101 -01-14)

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3.1.15
equipotencial
qualificativo de um conjunto de pontos que tem todos o mesmo potencial. (101-01-15)

3.1.16
divergência (de um campo vetorial)
grandeza escalar igual ao limite da razao do fluxo que emerge de uma superfície, fechada, para o volu
me lim tado por essa superficie, quando todas as dimensões do volume tendem para zero.(101-01-16

3.1.17
rotacional (de um campo vetorial)
grandeza vetorial igual ao limite da razão da integral sobre uma superfície fechada, do produto vetorial
do elemento de superficie pelo campo vetorial considerado, para o volume limitado por essa superfície
quando todas as dimensoes do volume tendem para zero. (101-01-17)

NOTA Dado um vetor ~ de componentes B~ B~. B~ (nessa ordem), o rotacional do vetor e expresso por
/ J k

~)x ,iy z
8, B~ B~

=~F~ -~B~)+ j (+Bx _*8z)+kHBY _+Bx

Em que /J i~ são os vetores unitarios segundo os eixos X Y Z, respectivamente


o 3.1.18
< potencial vetorial (de um campo vetorial)
quando existe, e o campo vetorial cujo rotacional é o campo considerado. (101-01-19)
(1)

3.1.19
laplaciano (de um campo escalar)
grandeza escalar igual a divergência do gradiente desse campo. (101-01-19)

3.1.20
laplaciano vetorial (de um campo vetorial)
g grandeza vetorial igual ao gradiente da divergência desse campo, menos o rotacional do rotacional
do campo. (101-01-20)
NOTA Os componentes do laplaciano vetorial, sobre os eixos de um sistema de coordenadas cartesianas,
são os laplacianos escalares dos componentes do vetor dado segundo os mesmos eixos.
w
3.1.21
campo adivergente
campo vetorial cuja divergencia é identicamente nula. (101-01-21)

3.1.22
campo irrotacional
campo vetorial cujo rotacional é identicamente nulo. (101-01 -22)

3.1.23
linha de campo
curva cuja tangente, em cada um de seus pontos, é paralela à direção do campo no ponto considera
do.(101-01-23)

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3.2 Termos relativos ao tratamento de dados


3.2.1
sinal
grandeza física que é função do tempo e representa uma informação. (101-02-01)
3.2.2
código
conjunto de regras que estabelece uma correspondência entre os dados e sua representaçao em
forma discreta. (101-01-02)

o 3.2.3
sistema analógico
sistema que permite a representação de grandezas físicas, por meio de valores continuamente varia
veisde grandezas físicas de um outro sistema. (101-02-03)

sistema digital
sistema que permite a representação de grandezas físicas, por meio de valores discretos de grandezas
físicas de um outro sistema. (101 -02-04)
1’
3.2.5
sistema híbrido

: ~~ que compreende subsistemas analógicos e digitais. (101 -02-05)


sistema lógico
sistema que compreende um número finito de entradas e saidas, cada uma das quais pode assum
em cada instante, apenas um estado determinado dentre um conjunto finito de estados, sendo que os
o estados de saída são funções dos estados de entrada. (101-02-06)

3.3 Termos relativos ás distribuições e às transformações integrais


ri)
z
ai 3.3.1
rampa unitária
funçao contínua que tem valor zero para todos os valores negat vos da variável independente, e cresce
linearmente de uma unidade para cada acréscimo de uma unidade positiva de variável independente
(101-03-01)
z
o
332
tU degrau unitário (de Heaviside)
funçao de Heaviside
funçao que tem valor zero para todos os valores negativos da variável independente, e valor igual a 1
os valores positivos da mesma. (101 -03-02)

função signum
função que tem valor igual a-1 para todos negativos de variável independente, O para o valor zero
e + 1 para todos os valores positivos da mesma. (101-03-03)

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3.3.4
pulso unitário
função de Dirac
distribuição d(t) que pode ser considerada como o limite de uma função positiva, que tem valor zero
para valores fora de um pequeno intervalo em torno da origem, e cuja integral permanece igual a 1
quando esse intervalo tende para zero. (101-03-04)

NOTA O pulso unitário pode ser considerado como a primeira derivada do degrau unitário.

3.3.5
dubleto unitário
o distr bu çao que pode ser considerada como a primeira derivada do pulso unitário. (101 -03-05)

3.3.6
serie de Fourier (de uma função periódica)
3~ série de termos que representa a função periôdica dada, constituída pela soma de uma constante
~ igual ao a o m dio da un ao e de termos senoidais cujas freqüências são múltiplos inteiros da fre
~ qüência dessa função. (101 -03-06)

NOTA Esse múltiplo constitui a ordem do termo senoidal. Ver “Componente fundamental” (3.4.39) e “Har
‘$ mônico” (3.4.40).
o
3.3.7
P transformada de Fourier
~ transformada de uma função ~t) em uma função f(jo) de uma variável real m, expressa por:

F(jw ,f f(t)e JO)tdw (101-03-07)


co
~ 3.3.8
~ integral de Fourier
~ transformada inversa de Fourier
~ representação de uma funçao f(t) por uma integral da forma
o 1 1101-03-08
z
f(t)
2K
Ç F(jcn)e JO)Í dco
o
~ 3.3.9
transformada de Laplace
transformada de uma função f(t) em uma função F(s) de uma variável complexa s, expressa por

F(s) f(t e 5tdt (101-03-09)

3.3.10
transformada inversa da Laplace
representaçao de uma função f(t) por uma integral da forma:

f t —~—
2,tj
í
J
f(s)es~ds (1010310)
o

Em que a a~, abscissa de convergência de F(s).

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3.4 Termos relativos às grandezas variáveis em função do tempo


3.4.1
regime permanente
estado de um sistema no qual os parâmetros característicos permanecem constantes. (101-04-01)
NOTA 1 Por exemplo, os parâmetros característicos de uma grandeza co-senoidal sao: o valor eficaz
a freqüência e o ângulo de fase.
NOTA 2 Entende-se este termo como uma palavra composta indivisível, que exprime um conceito indepen
dente de “regime” de equipamentos elétricos.
NOTA 3 Corresponde ao termo em inglês “steady-state”. Não contundir com “regime contínuo” (“continuous
duty”) ver 7.4.8.

E
3.4.2
transitório
o que se encontra em transição de um regime permanentemente para outro regime permanente
(101-04-02)

3.4.3
oscilante
que passa sucessivamente por valores máximos e mlnlmos. (101-04-03)

3,4.4
periódico
o que reproduz identicamente em intervalos iguais da variável independente. (101 -04-04)
o
H 345
aperiódico
é transitório e nao oscilante. (101 -04-05)

síncrono
o que coincide no tempo, de maneira repetitiva, com um fenômeno ou com uma grandeza determina-
da. (101-04-06)
z
o
3.4.7
o- oscilaçao
o fenômeno físico caracterizado por uma ou mais grandezas oscilantes. (101-04-07)
3.4.8
oscilação amortecida
oscilaçâo cujos valores de pico-a-vale sucessivos decrescem até zero. (101 -04-08

3.4.9
oscilação forçada
oscilação imposta por agente exterior a um sistema oscilante. (101-04-09)

3.4.10
oscilação livre
oscilação produzida unicamente pela energia previamente armazenada num sistema oscilante
(101 -04-10)

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3.4.11
ressonância
fenomeno que se manifesta num sistema oscilante, quando o período de uma oscilação forçada e
muito proximo do periodo de uma oscilação livre. (101-04-11)

3.4.12
oscilaçao de relaxamento
— osc laçao produzida por uma acumulação relativamente lenta de energia em um sistema, e pela trans
~ ferenc a rápida para um outro sistema. (101 -04-1 2)

3.4.13
à ciclo
conjunto dos estados ou valores pelos quais passa, em uma ordem determinada e petitória, um fenô
meno ou uma grandeza de um sistema. (101-04-13)

NOTA Um ciclo corresponde a uma rotação completa do fasor que representa uma grandeza senoida
ou que representa o componente fundamental de uma grandeza periodica nao senoidal.
o
-o
~ 3.4.14
ci.
periodo
diferença mínima entre dois valores da variável independente, apos a qual os valores de uma grande
~ za periádica se reproduzem identicamente. (101-04-1 4)

3.4.15
freqüência
quociente de 1 pelo período. (101-04-1 5)

NOTA Quando a variável ndependente e o tempo, a freqüência é expressa em hertz.


-J

3.4.16
treqüência w
produto da freqüencia de uma grandeza senoidal pelo fator 2 n radianos. (101 -04-1 6)
~ NOTA É expressa em radianos por segundo.
~ 3.4.17
g grandeza pulsada
~ grandeza que tem valor zero durante um tempo relativamente longo, em comparação com o tempo em
~ que ela tem valores não nulos. (101-04-17)
o
uJ
~ 3.4.18
~ pulso
-~ variaçao abruta r de curta duração de uma grandeza física, seguida de retorno rápido ao estado inicial
9 (101-04-18)
3.4.19
valor instantâneo
valor de uma grandeza variável em um instante dado. (101-04-19)

3.4.20
valor de pico
valor de crista
o maior valor de uma grandeza variável em um intervalo de tempo especificado. (101-04-20)

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NOTA Intervalo igual a um período, no caso de grandeza periódica.

3.4.21
valor de vale
o menor valor de uma grandeza variável em um intervalo de tempo especificado. (101-04-21)

NOTA Intervalo igual a um período, no caso de grandeza perlódica.

3.4.22
valor de pico a vale
diferença algébrica entre valores de pico e de vale, em um intervalo de tempo especificado. (101-04-22).

NOTA Intervalo igual a um período, no caso de grandeza periodica.

3.4.23
valor médio
média aritmética dos valores instantâneos de uma grandeza, em um intervalo de tempo especificado.
(101 -04-23)

NOTA Intervalo igual a um período, no caso de grandeza periodica.

E 3.4.24
valor eficaz
raiz quadrada da média dos quadrados dos valores instantâneos de uma grandeza, em um intervalo
g de tempo especificado. (101-04-24)

3A25 Intervalo igual a um período, no caso de grandeza periódica.


amplitude
pico de uma grandeza senoidal. (101 -04-25)

fase (de uma grandeza senoidal)


ângulo wt + a de uma grandeza senoidal A cos (wt + a) ou A sen (wt + lx) (101-04-26)
H
3.4.27
ângulo de fase
o parcela constante a do angulo Qot + a), na expressao A sen (wt
-
+ a) ou A cos (wt + a), de uma gran
deza senoidal. (101-04-26/ NOTA)

3.4.28
defasagem
diferença, de valor absoluto não maior do que n radianos, entre os ângulos de fase de duas grandezas
senoidais de mesmo período. (101-04-27)

NOTA Se as duas grandezas dadas são A cos (wt + a) e B cos (wt ÷ ~3), a defasagem é o ângulo a ~3 2kir
a (k é o número inteiro), desde queseu valor absoluto não seja maior do que it radianos.

3.4.29
em avanço
situação relativa de uma grandeza senoidal cujo ângulo de fase é maior do que o de uma outra gran
deza senoidal da mesma freqüência, tomada como referência. (101-04-28)

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3.4.30
em atraso
situação relativa de uma grandeza senoidal cujo ângulo de fase é maior que o de uma outra grandeza
senoidal de mesma freqüência, tomada como referência. (101 -04-29)

3.4.31
em fase
situação relativa de duas ou mais grandezas senoidais de mesma freqüência, quando a defasagem
entre elas é igual a zero. (101-04-30)

3.4.32
em quadratura
~ situaçao relativa de duas grandezas senoidais de mesma freqüência, quando a defasagem entre elas
~ é igual a it/2 radianos (101-04-31)

3.4.33
em oposição
situaçao relativa de duas grandezas senoidais de mesma frequencia, quando a defasagem entre elas
é igual a ir radianos. (101 -04-32)

3.4.34
grande alterada
grandeza periódica cujo valor médio em um período é igual a zero. (101-04-33)

3-4-35
grandeza pulsante
grandeza periódica cujo valor médio em um período é diferente de zero. (101-04-34)

3 4 36
alternância
conjunto dos valores instantâneos de uma grandeza alternada, durante aquela parte do período em
que esses valores são positivos, ou são negativos. (101-04-35)
Lo
~ NOTA Por extensão, este termo se aplica também a uma grandeza pulsante.
(9
~ 3.4.37
~ grandeza ondulada
~ grandeza pulsante que tem sempre o mesmo sinal e cujo valor de pico-a-vale significativamente me
nor que o valor médio da grandeza. (101 -04-36)

3.4.38
~ valor retificado
média aritmética dos valores absolutos de uma grandeza periódica durante um período. (101 -04-37)

g 3.4.39
~ componente fundamental
~. componente de ordem 1 do desenvolvimento em série de Fourier de uma grandeza perlódica.
~ (101-04-38)

3.4.40
harmônico
qualquer um dos componentes de ordem maior que 1, no desenvolvimento em série de Fourier
de uma grandeza periódica. (101-04-39)

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3,4.41
ordem de um harmônico
numero inteiro igual ao quociente da freqüência de um harmonico dado, pela freqüência do compo
nente fundamental. (101.04.40)

3.4.42
grandeza subharmônica
grandeza periódica cuja freqüência é um submúltiplo inteiro de uma frequencia de excitação.(1 01 -04-41)
o
3.4.43
resíduo harmônico
função que se obtém subtraindo-se o componente fundamental de uma funçao periódica não senoida

(101-04-42)
3-4.44
residuo harmônico relativa
fator de distorção
razão do valor eficaz do resíduo harmônico, para o valor eficaz de uma grandeza periódica não senoi
dai. (101-04-43)

3.4.45
§ fator de forma
para o valor retificado de uma grandeza periódica. (101-04-44)

fator de pico
fator de crista
razão do valor de pico para o valor eficaz de uma grandeza. (101-04-45)

3.4.47
faixa de freqüências
conjunto das freqüências compreendidas em um intervalo especificado. (101-04- 6)

3.4.48
batimento - . . . - . -

variaçao periodica da amplitude de uma oscilaçao, que resulta da superposiçao de duas oscilaçoes
2 periodicas de freqüência ligeiramente diferentes. (101-04-47)
a:
o
3.4.49
freqüência batimento
diferença entre as freqüências de duas oscilações em condiçoes de batimento. (101-04-48)

3.4.50
fasor
representação, por um número complexo ou por um símbolo gráfico, de uma grandeza senoidal em
j regime permanente, por seu valor eficaz (ou amplitude) e angulo de fase. (101-04-49)
3.4.51
freqüência complexa
grandeza complexa que tem como parte real a freqüência ~ e como parte imaginária freqüência
(101-04-5 1).

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-
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3.4.52
ruido
qualquêç sinal indesejado. (101 -04-52)
NOTA Em particular, qualquer sinal perturbador em uma faixa de freqüência útil.

3.4.53
aleatório
o que e governado pelas leis do acaso, imprevisível, não determinístico. (101-04-53)

3.4.54
ruído aleatório estacionário
perturbação aleatória cujas propriedades são estatisticamente invariantes no tempo. (101-04-54)

3.4.55
ruído estacionário
perturbação cujas propriedades são invariantes no tempo. (101-04-55)
o
t
~j 3.4.56
ruído ergódico
ruído aleatório cujas médias temporais são idênticas às medias estatísticas. (101-04-56)
o
3.4.57
~— espectro
distribuição dos valores de uma grandeza, em funçao da freq[iencia ou do comprimento de onda.
(101-04-57)

3.4.58
espectro de potência
distribuição da potência de um sinal em função da freqüência. (101-04-58)
NOTA No caso de um sinal aleatório estacionário de potência finita, é a transformada de Fourier da fun
ção de autocorrelação.

3.4.59
função de correlação (de dois sinais)
função F(t) que mede a similitude de dois sinais f1(t) e f2(t), definida por

f(t)- J fi(t).f2(t t).dt


(101-04 59)

NOTA A transformada de Fourier de f(t é igual ao produto do conugado da transformada de Fourier de


fi(t), pela transformada de Fourier de ~2 t), expressa por

f(jw) FiÜco) . F2(jco)

3.4.60
função de autocorrelação
função de correlação de um sinal, com uma replica retardada do mesmo sinal. (101-04-60)

3.4.61
função de intercorrelação
função de correlação entre dois sinais diferentes. (101-04-61)

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3.4.62
distribuição de probabilidade
função de uma variável aleatória, que exprime a probabilidade de que seu valor seja inferior a um valor
dado. (101 -04-62)

3.4.63
densidade de probabilidade
derivada da distribuição de probabilidade. (101-04-63)
o
3.4.64
processo gaussiano
processo aleatório que apresenta uma distribuiçao de probabilidade de Gauss. (101-04-64)

3.4.65
sinal amostrado
sucessão de pulsos cujos valores são proporcionais aos valores instantaneos do sinal, no instante
de cada pulso. (101 -04-65)

3.4.66
transformada Z
transformada de Laplace de um sinal amostrado periodicamente, com mudanças de variavel 7
em queT é o período de amostragem. (101 -04-66)

3.4.67
varlância (de n amostras)
produto de n/(n-1) pela média aritmética dos quadrados dos desvios em relação à média aritmética
(101-04-67)

3.4.68
desvio padrão
raiz quadrada positiva da variância. (101 -04-58)

3.5 Termos relativos a ondas

3.5.1
onda
modificação no estado físico de um meio que, produzida por uma ação localizada, propaga-se atraves
desse meio. (101 -05-01)

NOTA É denominada “Onda progressiva” quando é necessário evitar contusão com a onda estacionaria
é 3.5.2
valor local (de uma onda)
em um ponto dado, é o valor, dependente do tempo, de uma grandeza que varia simultaneamente em
g função do tempo e da posição. (101-05-02)

3.5.3
valor instantâneo (de uma onda)
em um instante dado, é o valor, dependente da posição, de uma grandeza que varia simultaneam
em função do tempo e da posição. (101 -05-03)

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3.5.4
forma onda
representação do valor local ou do valor instantâneo da função que define a onda. (101 -05-04)

3.5.5
onda plana
nda tal que as grandezas físicas correspondentes são uniformes em qualquer plano perpendicular
a direçao de propagação. (101-05-05)

3.5.6
onda longitudinal
onda caracterizada por um vetor paralelo á direção de propagaçao. (101 -05-06)

3.5.7
onda transversal
onda caracterizada por vetores perpendiculares a direçao de propagaçao. (101 -05-07)
o

comprimento da onda
~ menor distancia, medida na direçao de propagação de uma onda periódica, entre dois pontos suces

sivos nos quais a oscilação tem a mesma fase. (101-05-08)


3.5.9
número de onda
quociente dei pelo comprimento de onda. (101 -05-09)

3.5.10
velocidade de fase
razao do comprimento de onda para o período de uma onda. (101 -05-10)

3.5.11
meio dispersivo
meio no qual a velocidade de fase de uma onda e funçao da freqüência. (101-05-11)

3.5.12
velocidade de grupo
derivada da freqüência em relação ao número de onda. (101 -05-1 2)

3.5.13
onda direta
onda na qual a velocidade de fase e a velocidade de grupo são de mesmo sinal. (101-05-13)

3.5.14
onda inversa
onda na qual a velocidade de fase e a velocidade de grupo são de sinais contrários. (101-05-14)

3.5.15
onda difratada
onda que resulta da dispersão de uma onda que incide sobre um obstáculo. (101 -05-1 5)

3.5.16
onda retratada
onda produzida em um meio por uma onda incidente proveniente de um meio adjacente. (101 -05-1 6)

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3.5.17
onda refletida
onda produzida em um meio por uma onda no mesmo meio, que incide sobre a interface com um outro
meio. (101-05-17)

3.5.18
onda estacionária
modif caçao no estado fisico de um meio, que pode ser representada pelo produto de uma função do
tempo por uma função de posição. (101-05-18)
NOTA Este termo deve ser entendido com uma palavra composta indivisível, que exprime um conceito
independente de “Onda” (3.5.1).
3.5.19
nó (de onda estacionária)
em um espaço em que existe uma onda estacionária, é um ponto ou um lugar geométrico no qua
a amplitude de uma grandeza especifica tem valor mínimo (101-05-1 9)
3.5.20
anti-nó (de onda estacionária)
em um espaço em que existe uma onda estacionária, é um ponto ou um lugar geométrico no qual
a amplitude de uma grandeza especificada tem valor máximo. (101-05-20)
3.5.21
g coerencia
fenômeno devido à existência de uma correlação definida entre as fases de duas ondas distintas,
ou entre as fases de uma mesma onda em dois instantes distintos. (101-05-21)
o
3.6 Termos adicionais à IEC 60050 (101)
3.6.1
amortecimento
diminuição progressiva com o tempo de uma perturbação ocorrida no estado de um sistema, até que
o sistema volte ao regime permanente.

3.6.2
g amortecimento aperiódico
amortecimento tal que o sistema volta ao regime permanente sem oscilaçoes.
o
3.6.3
amortecimento oscilatório
amortecimento tal que o sistema volta ao regime permanente depois de executar uma ou mais
oscilações.
3.6.4
decremento logarítmico

amortecimento oscilatório, é o logaritmo neperiano da razão de dois máximos sucessivos


coeficiente de amortecimento
de uma grandeza que é função do tempo (t) e expressa na forma:
f(t)=A.e &.sen{w(t~t0)]
é a constante ôno fator exponencial dessa expressão. (ISO 80000-3)
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NOTA O quociente de 1 pelo coeficiente de amortecimento e a constante de tempo da amplitude

3.6.6
amortecimento crítico
amortecimento que corresponde à condição limite entre o amortecimento oscilatório e o amortecimen
to aperiodico.

— 3.6.7
b atenuação
~ diminuição progressiva no espaço de certas grandezas características de um fenômeno de propagação.

3.6.8
coeficiente de atenuação
de uma grandeza que é função da distância (x) e expressa na forma:

F(t)=A.e QX.cos[í3(x x0)]

.g e a constante ct que figura no expoente do fator exponencial dessa expressao. (ISO 80000-3)
a)
3.6.9
coeficiente de fase
de uma grandeza que é funçao da distancia (x), é a constante J3 que figura no fator co-senoidal
da expressão da função. (150 80000-3)
~ NOTA Ver citada expressao em “Coeficiente de atenuação

3.6.10
coeficiente de propagação
~ grandeza complexa que tem como parte real o coeficiente de atenuaçao e como parte imaginária
o coeficiente da fase. (lSO 80000-3)

3.6.11
LII campo conservativo
camp tonal no qual toda circulaçao e identicamente nula

3.6.12
campo escalar
~ campo de uma grandeza escalar

~ 3.6.13
~ campo invariável
~ campo de uma grandeza que é constante durante o intervalo de tempo considerado.

~ 3.6.14
campo uniforme
campo de uma grandeza que e constante em todos os pontos da regiao do espaço considerada.

3.6.15
~- campo vetorial
R campo de uma grandeza vetorial

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3.6.16
elemento de linha
vetor de direçao tangent a uma curva num ponto dado, de sentido convencionado e de módulo igual
ao comprimento do arco infinitesimal em torno desse ponto.

3.6.17
elemento de área (de uma superfície orientada)
vetor de direção normal á superfície em um ponto considerado, de sentido convencionado e de modulo
igual à área infinitesimal da superfície em torno desse ponto.

3.6.18
tubo de campo
região do espaço limitada pelas linhas de campo normais a uma superfície dada, e que passam pelos
pontos do contorno desta.

3.6.19
constante de tempo
tempo necessário para que a amplitude inicial de uma grandeza, que decresce segundo uma lei exp
nencial do tempo, seja reduzida a 1/e 0,3679 do seu valor inicial.

3.6.20
diagrama fasorial
representa gráfica da inter-relação entre grandezas senoidais, por meios dos respectivos fasores

3.6.21
estímulo
ação aplicada externamente na entrada de um sistema.

3.6.22
resposta
sina! de saída de um sistema, que resulta de um sinal de entrada especificado no mesmo sistema

3.6.23
fase de uma grandeza perlódica não senoidal
fase do componente fundamental dessa grandeza.

3.6.24
freqüência de ressonância
freqüência na qual se verifica a ressonância de um circuito.

3.6.25
freqüência fundamental
freqüência do componente fundamental de uma grandeza periodica nao senoidal.

3.6.26
período fundamental
período do componente fundamental de uma grandeza periodica nao senoida

3.6.27
freqüência natural
freqüência de uma oscilação livre.

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3.6.28
período natural
período de uma oscilação livre.

3.6.29
freqüência a
freqüência de um fenômeno transitorio caracterizado pelo operador exponencial eat
NOTA E expressa em nepers por segundo.

3.6.30
intervalo de freqüências
logaritmo da razão de duas freqüências dadas.

3.6.31
sincronização
processo pelo qual duas ou mais grandezas senoidais de mesma espécie são postas em sincronismo.
o
t
E 3.6.32
~- oscilação mantida
‘? oscilação sob a ação de um agente exterior que a mantém em uma freqüência igual ou muito próxima
g da freqüência natural.
o

~ 3.6.33
~ grandeza alternada simétrica
~ grandeza alternada na qual os valores se repetem no fim de um meio período, porém com sina
~ trocado.
o
3.6.34
~ grandeza complexa
~ grandeza definida por um número complexo.
LIJ

3.6.35
~ grandeza em regime transitório
~ grandeza que varia de acordo com o produto de uma função senoidal por uma função exponencia
~ do tempo.
o
~ 3.6.36
~ grandeza matricial
~ grandeza característica de um meio anisótropo expressa por uma matriz.

3.6.37
grandeza senoidal
grandeza alternada simétrica que varia de acordo com uma função senoidal do tempo.

3.6.38
grandeza variável
grandeza cujo valor pode se modificar e que em geral pode ser medido.

3.6.39
interface
superfície que constitui o limite comum de dois corpos ou meios.

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3.6.40
número complexo
numero formado por duas partes distintas, parte real e parte imaginaria (forma cartesiana) ou módulo
e ângulo (forma polar).

3.6.41
parte real (de um número complexo)
numero real dirigido segundo o eixo dos numeros reais.
o
3.6.42
parte imaginária (de um número complexo)
o numero real dirigido segundo um eixo perpendicular ao eixo dos números reais.

3.6.43
módulo (de uma grandeza)

:::150l1.1t0 da medida de uma grandeza.

ângulo (de um número complexo)


ângulo que define a sua posição em relação ao eixo de referencia no plano.
o

conjugado (de um número complexo)


número complexo de módulo igual, e de ângulo igual e de sinal contrário, ao do número complexo
dado.
o
3.6.46
operador
numero complexo de modulo igual a 1 e de ângulo igual a itI2 radianos

3.6.47
operador e~°
número complexo de módulo igual a 1 e de ângulo igual a 9.

NOTA Expressão equivalente “Operador (cos 9 + j sen O)”, sendo representado simbolicamente por 1/O
E
2
3.6.48
plano real
9 plano no qual a posição de qualquer ponto é determinado por dois números reais

3.6.49
plano complexo
plano no qual a posição de qualquer ponto é determinado por um número compl

3.6.50
direção de propagação
direção do vetor de Poynting no ponto considerado.

3.6.51
velocidade de propagação
limite da razão da distância percorrida por uma onda para o tempo correspondente, quando este tende
para zero.

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3.6.52
frente de onda
lugar geométrico contínuo dos pontos de uma onda progressiva, que tem a mesma fase num dado
instante.

3.6.53
trem de ondas
grupo de ondas sucessivas.

3.6.54
distorçao
deformaçao indesejada de um sinal ou da forma de onda de um fenômeno periódico.

3.6.55
polígono funicular
representação gráfica de um conjunto de vetores, em que estes são deslocados paralelamente a si
mesmos, até que o ponto de aplicaçao de cada vetor coincida com o ponto de aplicação do vetor
subseqüente.
NOTA Este conceito e extensivo a representação gráfica de fatores.
o
o
soma vertical
vetor cujo componente, sobre cada um dos eixos de um sistema de coordenadas cartesianas, é a soma
R~ algebrica dos componentes dos vetores dados em relação ao eixo considerado.
NOTA 1 Em representação gráfica com vetores dados dispostos segundo um polígono funicular, e o vetor
que une ponto de aplicaçao do primeiro vetor a extremidade do último.
NOTA 2 Por extensao essa representaçao gráfica se aplica também a soma fasorial.

3.6.57
produto de um escalar por vetor
vetor de modulo igual ao produto de escalar pelo módulo do vetor dado, e com direção e sentido
dependentes do escalar
1-
3.6.58
soma fasorial
fasor cuja parte real é a soma algébrica das partes reais dos fatores dados, e cuja parte imaginaria e
a soma algébrica das partes imaginárias.
NOTA Ver as NOTA de “Soma vetorial” (3.6.56).

3.6.59
produto fasorial
numero complexo de módulos igual ao produto dos módulos, e ângulo igual à soma dos ângulos dos
fasores dados.

3.6.60
quociente fasorial
número complexo de módulo igual ao quociente dos módulos, e ângulo igual à diferença éntre os ân
gulos dos fasores dados.

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3.6.61
sentido horário
sentido da rotação dos ponteiros de um relógio

NOTA Por convenção, este é o sentido negativo de rotação.

3.6.62
sentido anti-horário
sentido contrário ao da rotação dos ponteiros de um relógio.
NOTA Por convenção, este e o sentido positivo de rotação.
o
3.6.63
tempo de descida
E tempo necessário para que a grandeza ou o sinal de saída especificado, após a supressão da gran
deza ou do sinal de entrada, decresça de uma grande porcentagem especificada até uma pequen
porcentagem especificada do museu valor mãximo, em condições especificadas.
o

3.6:4 São usualmente considerados os valores de 90% e 10% do valor máximo


tempo de subida
tempo necessário para grandeza ou sinal de saída especificado, após a aplicada grandeza ou do sina
de entrada, cresça de uma pequena porcentagem especificada do seu valor maximo, em condiçoe
especificadas.
NOTA São usualmente considerados os valores de 10 % e 90 % do valor máximo.

i 3.6.65
tempo de resposta
tempo necessário para que, após uma variação súbita de grandeza ou do sinal de entrada, a variação
conseqüente da grandeza ou do sinal de saída alcance, pela primeira vez, uma porcentagem especi
ficada do seu valor final.
0
z
3.6.66
triedro direto
triedro cujas arestas são três eixos cartesianos (x, y e z, nessa ordem), oriundos de modo que z tenha
o sentido do avanço de um parafuso de rosca direta, quando x gira para y segundo o menor ângulo
o
z
3.6.67
vetor unitário
vetor de módulo igual a 1 e com direção e sentido especificados.

NOTA Os vetores unitários dos eixos x, y, z de um sistema de coordenadas cartesianas, são representados
por ijk, respectivamente.

3.6.68
constante de Planck
valor do quantum de ação elementar, tal que:
h = (6,626 176 ± 0,000 036) x 1 ~34 joule.segundo (ISO 80000-10)

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4 Definiçoes de física e química 2)

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições.

4.1 Conceitos gerais de física

NOTA 1 Nas definiçoes desta seçao, o termo “corpo” é utilizado no seu sentido mais geral, incluído as for
—. mas solidas, líquida e gasosa de uma dada quantidade de matéria.
NOTA 2 A expressão “grandeza A por unidade de B”, significa o lim te da razão dos acréscimos das gran
dezas A e B, quando o acréscimo de B tende para zero:
hrn~8 o

NOTA 3 Em todos os capítulos da física, e necessário aceitar um mínimo de conceitos axiomáticos, tais
como, nesta seção, a massa e a carga elétrica.
4.1.1
inércia
propriedade da matéria segundo a qual qualquer corpo material conserva seu estado de repouso ou
de movimento linear uniforme, na ausência de uma força externa. (111-01-01)
o
o
o
4.1.2
massa

1
~
fundamental definida axiomaticamente para descrever a inércia e a gravitação. (111-01-02)
momento linear
~ quantidade de movimento linear
de uma partícula, e uma grandeza vetorial igual ao produto de sua massa pela sua velocidade; de um
p corpo, e uma soma vetorial dos momentos lineares de suas partículas constituintes. (111-01-003)
x
1-
uJ
-J 4.1.4
~ força (mecânica)
~ grandeza vetorial igual a derivada do momento linear em relação ao tempo. (111-01 -04)

4.1.5
momento de inércia
~ para um corpo material, é a soma dos produtos das massas de todos os seus pontos materiais, pelo
~ quadrado das respectivas distâncias a um eixo de referência dado. (111-01-05)
w
-J
~ 4.1.6
~ momento angular
~ quantidade de movimento angular
~ de uma partícula em movimento, é uma grandeza vetorial igual ao produto vetorial do raio vetor pelo
g momento linear; de um corpo em movimento, é a soma vetorial dos momentos angulares de suas
~ partículas constituintes. (111-01-06)
tu
o-
NOTA 1 No caso de um corpo rígido em torno de um eixo fixo, o momento angular é igual ao produto do
momento de inércia pela velocidade angular (vetorial).

2) Esta seção é baseada no Capitulo 111: ‘Physics and Chemistry’. do Vocabulário Eletrotécnico Internacional
publicado por seçoes separadas (exceto 4.4, 4.5 e 4.6).

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4.1.7
momento de força
em um ponto dado A, é uma grandeza vetorial igual ao produto vetorial do vetor AS, pela força F
aplicada em um outro ponto dado B. (111-01-07)

4.1.8
conjugado
torque
soma dos momentos de um conjunto de forças, em relaçao a um ponto dado. (111-01-08)

NOTA Se a resultante das forças é igual a zero, o conjugado e independente do ponto escolhido

4.1.9
trabalho
grandeza escalar igual ao produto escalar de uma força pelo deslocamento (vetorial) correspondente.

E energia
grandeza escalar que caracteriza a aptidao de um sistema fisico para realizar trabalho. (111-01-10)
o
o
o
potencia
derivada em relação ao tempo de uma energia transferida ou convertida, ou de um trabalho realizad
(111-01-11)

4.1.12
tensão mecânica
força por unidade de área que atua sobre um corpo e tende a lhe modificar as dimensoes. (111-01-12)

4.1.13
deformação (mecânica)
modificação das dimensões de um corpo submetido a uma tensão mecânica. (111-01-1 3)

4.1.14
pressão (em um fluido)
tensão mecânica uniforme em todas as direções. (111-01-14)

2
o 4.1.15
energia termica
Lii energia cinética interna de um corpo, relacionada com os movimentos desordenados de suas partículas
constituintes. (111-01-15)

4.1.16
2 temperatura termodinâmica
variável de estado proporcional à energia térmica de um corpo dado, em equilíbrio térmico. (111-01-16)
4.1.17
energia interna
função de estado igual à soma do trabalho e da energia térmica, que seriam fornecidos por um corpo
durante o seu resfriamento até a temperatura termodinâmica de O k. (111-01-17)

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4.1.18
entalpia
função de estado igual à soma da energia interna de um corpo, e do produto de sua pressão pelo
volume. (111-01-18)

4.1.19
entropia
função de estado cujo diferencial, durante uma transformação reversivel, é:

dS~
T

Em que 80 é a energia térmica fornecida pelo meio exterior ao sistema físico, à temperatura termodi
nâmica T.(111-01-19)

4.1.20
quantum
o menor valor de uma grandeza física que pode ser associada a um dado fenômeno, quando a gran
deza observável se apresenta sob a forma de um conjunto de valores discretos. (111-01-20)

4.1.21
fóton
quantum de energia eletromagnética, assimilável a uma partícula dotada de energia h v. (111-01-21)

NOTA h = constante de Planck, e v = freqüência da radiação.

4.1.22
fônon
quantum de energia mecânica vibratória, que se comporta como uma partícula. (111-01 -21)
o
4.1.23
carga (elétrica)
quantidade de eletricidade
grandeza fundamental, definida axioticamente para descrever certas interações observadas experi
mentalmente. (111-01-23)

4.1.24
carga (elétrica) elementar
valor do quantum de carga elétrica. (111-01-24)
d NOTA A Comissão Eletrotécnica Internacional adota o valor 1,60219 x 10-19 C.

4.1.25
átomo
a menor partícula na qual um elemento químico pode ser dividido, conservando suas propriedades
químicas. (111-01-25)

4.1.26
núcleo (atômico)
parte central de um átomo, contendo uma carga positiva e contendo quase toda a massa do átomo.
(111-01-26)

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4.1.27
elétron
particula elementar estável dotada de uma carga elementar negativa, e com massa em repouso
9,10956 x 10.31 quilograma. (111-01-27)

4.1.28
positron
partícula elementar tendo praticamente massa igual à do elétron, e uma carga elementar positiva
(111-01-28)

4.1.29
próton
partícula elementar estável com uma carga elementar positiva, e massa em repouso de
1,67265 x 1 0-27 quilograma. (111-01-29)

4.1.30
vida média (de uma partícula)
tempo necessário para que, em uma populaçao que decresce exponencialmente, o número de par
ticulas da população seja reduzida a 1/e (aproximadamente 0,3678) do seu valor inicial. (111-01 -30)

4t31
nêutron
partícula elementar sem carga elétrica, com massa em repouso aproximadamente igual a do próton
e vida media em estado livre de 1 000 segundos aproximadamente. (111-01-31)

o 41.32
núcleo
designaçao generica de um constituinte do núcleo atômico (proton ou neutron). (111-01-32)

4.1.33
número de massa (de um núcleo)
numero total de nucleos contidos em um nucleo atômico. (111-01-33)

41.34
número (atômico)
numero de ordem de um elemento químico na classificação periódica de Mendeleev, identificado com
o numero de prótons no núcleo. (111-01-34)
lx
o
4135
nuclídeo
especie atômica caracterizada por seu numero de massa, seu número atômico e seu estado de ener
gia nuclear, desde que sua vida média nesse estado seja suficientemente longa para ser observada
(111-01-35)

4.t36
isótopo
elemento de um conjunto de nuclídeos que têm o mesmo número de prótons (constituindo portanto
um mesmo elemento químico), mas diferindo pelo número de nêutrons. (111-01-36)

4.1.37
elétron livre
eletron não associado diretamente à estrutura de um átomo ou de uma molécula, livre para se movi
mentar sob a ação de um campo elétrico aplicado. (111-01-38)

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4.1.38
nível de energia
energia associada a um estado quântico de um sistema tísico. (111-01-38)
4.1.39
elétron ligado
elétron que ocupa um dos niveis quânticos de um átomo ou molécula, e que nao é livre para se movi
mentar sob a açao de um campo elétrico aplicado. (111-01-39)
4.1.40
elétron de valência
elétron que ocupa geralmente a camada externa da estrutura de um átomo, por intermédio da qual se
efetuam comumente as reações químicas. (111-01-40)

4.1.41
molécula
particula constituída por um grupo de atomos ligados pelos seus elétrons de valências, e formand
uma estrutura que se mantem através das mudanças de estado fisico. (111-01-41)
4.1.42
ío n
~ átomo ou grupo de atomos ligados, que possui uma carga elétrica resultante não nula. (111-01-42)
4.1.43
~ ionização
~i formaçao de íons. (111-01 -43)

~ 4.1.44
i gás eletrônico
~ agregado de elétrons cujo comportamento apresenta algumas analogias com o de um gas. (111-01-44)

~ 4.1.45
~ estado fundamental
~ estado que corresponde ao mais baixo nível de energia. (111-01-45)

4.1.46
g estado excitado
~ estado que corresponde a um nível de energia mais elevado do que o corresponde ao estado funda
~ mental. (111-01-46)
~ 4147
~ energia de excitação
energia necessária para ele ar um sistema quantico, do estado fundamental para um estado excitad

1 4.1.48
estado ressonante
estado excitado a partir do qual e permitida a transição direta para o estado fundamental, a qual e
associada á emissão de um fóton. (111-01 -48)

4.1.49
estado metaestável
estado excitado a partir do qual a transiçao para um estado de energia inferior, é geralmente proibida.
(111-01 49)

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NOTA A energia é muitas vezes transferida para outra partícula, tal como uma molécula, um átomo ou um
elétron,

4.1.50
banda de energia
conjunto praticamente contínuo de níveis de energia numa substância. (111-01 -50)

4.1.51
banda permitida
banda de energia da qual cada nivel pode ser ocupado por eletrons (111-01-51)

4.1.52
banda proibida
banda de energia que nao pode se ocupada por elétrons. (111 01 52)

4.1.53
afastamento enérgico
largura de banda proibida
A menor diferença entre as energias relativas a duas bandas permitidas vizinhas, separadas por uma
banda proibida. (111-01-53)

4.1.54
nível de Fermi
em um sólido, é o nível de energia que separa os estados ocupados dos estados desocupados, à
temperatura termodinâmica de 0k. (111-01-54)

NOTA Quando uma banda proibida separa os estados ocupados dos desocupados, o nível de Ferrni e
geralmente atribuído ao meio da banda proibida.

4.L55
banda de valência
banda permitida ocupada pelos elétrons de valência. (111-01-55)

4.1.56
banda de condução
banda permitida incompletamente ocupada por elétrons. (111-01-56)

4.1.57
elétron de condução
elétron de uma banda de condução que é livre para se mov mentar sob a açao de um campo elétrico
(111-01-57)
2 4.1.58
lacuna
vacância que se verifica em uma banda de energia normalmente preenchida, e que se comporta como
um portador de carga elementar positiva. (111-01-58)
NOTA Uma lacuna é freqüentemente produzida pela elevação de um elétron, da banda de valência para
a banda de condução. produzindo o chamado: ‘par elétron/lacuna”.

4.t59
portador de carga
partícula dotada de uma ou mais cargas elétricas elementares. (111-01-59)

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NOTA Tal partícula pode ser um elétron, próton, íon e, por extensão, uma lacuna.
4.1.60
emissão eletrônica
liberação de elétrons, da superfície de um corpo para o espaço circunvizinho. (111-01-60)

4.1.61
emissão termoeletrônica
emissão eletrônica devida à agitação térmica. (111-01-61)

4.1.62
emissão fotoelétrica
~0 emissa eletrônica devida a incidência de fotons. (111-01 -62)
o
4.1.63
emissão (eletrônica) por campo
emissão eletrônica devida à ação de um campo elétrico intenso, (111-01-63 e 531-12-06)

4.1.64
emissão (eletrônica) primária
emissao termoeletrônica, fotoelétrica ou por campo. (111-01-64)

~ 4.1.65
~ emissão (eletrônica) secundária
g emissao eletrônica devida ao bombardeio da superfície emissora por elétrons ou íons. (111-01 -65)
N
‘? 4.1.66
~ trabalho de extração
i energia minima necessaria para a emissao de um elétron de condução. (111-01-66)

4.1.67
~ mobilidade (de um portador de carga)
w grandeza escalar igual a razao do modulo da velocidade média de um portador de carga, na direçao
~ de um campo eletrico, para o módulo desse campo. (111-01-67)
uJ
(3
~ 4.1.68
percurso livre médio
~ distância média percorrida por uma partícula, entre duas colisôes sucessivas contra outras partículas
(111-01-68)
z
(-3
~ 4.1.69
colisão de primeira espécie
•~ colisão na qual um quantum de energia fornecido à um átomo, é suprido pela partícula incidente

1 (111-01-69)
4.1.70
colisão de segunda espécie
colisão na qual o quantum, ou o total dos quanta, retirado de um átomo aumenta a energia da partícula
incidente. (111-01-70)
4.1.71
seção efetiva de colisão
probabilidade de colisão. por unidade de comprimento do trajeto das partículas incidentes, dividida
pela densidade volumétrica das particulas que constituem o alvo. (111-01-71)

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4.1.72
energia de ionização
a energia mínima necessária para ionizar um átomo ou molécula, a partir de seu estado tundamenta
(111-01 -72)
4.1.73
probabilidade de ionização (por colisão)
razao do número de colisões seguidas da ionizaçao, para o numero total de colisoes, durante um in
tervalo de tempo especificado. (111-01 -73
4.1.74
coeficiente de ionização específica
número médio de pares iônicos de sinais contrários que uma partícula, com uma energia cinética
dada, produz num percurso de comprimento unitário, em condições especificadas. (111-01-74)
NOTA Um ion positivo e um elétron são também considerados como ‘par iônico”
o)
4.1.75
taxa de ionização
numero de pares de íons produzidos por unidade de volume e por unidade de tempo. (111-01-75)
4.1.76
recombinação
união de portadores de carga de sinais contrários. (111-01-76)
o
4.1.77
desionização
recombinação de ions em um fluido ionizado. (111-01-77)
o
4.1.78
taxa de recombinação
número de pares de portadores de carga recombinados por unidade de volume e por unidade de tem
po.(111-01-78)
Lii

4.1.79
taxa de recombinação
numero de pares de ions recombinados por unidade de volume e por unidade de tempo. (111-01-79

4.1.80
coeficiente de recombinação
razão da taxa de recombinaçao para o quadrado da densidade volumetrica dos portadores de carga
que se recombinam.(111-01-80)
o
4.1.81
plasma
meio gasoso ionizado no qual as densidades dos eletrons e dos ions sao aproximadamente iguais
de modo que, sob um ponto de vista macroscópico, ele se apresenta como eletricamente neutro
(111-01-81)
4.2 Conceitos gerais de eletroquímica
4.2.1
eletroquímica
ramo da ciência e da tecnologia que trata das conversões recíprocas da energia química e da energia
elétrica. (111-02.01)
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4.2.2
eletrólito
substancia liquida ou sólida que contem ons móveis, que a tornam ionicamente condutora. (111-02-02)

4.2.3
oxidaçao
reaçao pela qual são retirados eletrons de atomos, moleculas ou íons. (111-02-04)

E 4.2.4
redução
reação pela qual são adicionados elétrons a átomos, moleculas ou íons. (111-02-05)

4.2.5
reação de eletrodo
ea a letroquímica que envolve a transferencia de carga eletrica entre o eletrolito e o eletrodo.
(111-02-06)

4.2.6
superfície ativa (de um eletrodo)
intertace entre o eletrólito e o eletrodo, na qual se verifica uma reação de eletrodo. (111-02-07)

4.2.7
reação lateral
~ reaçao de eletrodo que ocorre juntamente com a reação principal. (111-02-08)

4.2.8
.~ reaçao lateral
oxidaçao eletroquimica
reaçao de eletrodo que provoca uma transferência de elétrons para o eletrodo. (111-02-009)

~ 4.2.9
~ reação catódica
~ redução eletroquímica
~ reação de eletrodo que provoca uma remoção de eletrons do eletrodo. (11 1-02-10)

~ 4.210
~ ânion
íon dotado de carga elétrica negativa. (111-02-12)

4.2.11
~ cátion
~ ion dotado de carga eletrica positiva. (111-02-13)

~ 4.2.12
g célula eletroquímica
~ sistema heterogêneo no qual energia elétrica provoca reações químicas, ou reciprocamente, reações
a químicas produzem energia elétrica. (111-02-14)

~ 4.2.13
~ gerador eletroquímico
célula galvânica
célula eletroquímica capaz de converter energia química em energia elétrica. (111-02-15)

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4.2.14
célula eletrolítica
célula eletroquímica capaz de produzir uma reação química, quando lhe é fornecida energia elétrica.
(111-02-1 6)

4.2.15
tensão de uma célula eletroquímica
tensao medida nos terminais de uma celula eletroquímica. (111-02-17
o
4.2.16
tensao em vazio (de uma célula eletroquímica)
à tensão de uma célula eletroquímica na ausência de corrente. (111-02-18)

4.2.17
potencial de eletrodo
diferença entre os potenciais internos do eletrodo e do eletrólito. (111-02-19)
NOTA Essa diferença não pode ser medida diretamente.

4.2.18
potencial de equilíbrio (de um eletrodo)
potencial de eletrodo quando a reação de eletrodo está em equilíbrio. (111.02-20)

4.219
potencial (de eletrodo) normalizado
potencial de equilíbrio de um eletrodo, em condições físicas e químicas normalizadas. (111-02-21)

4.220
polarização (de eletrodo)
diferença entre o potencial de eletrodo e o potencial de equilíbrio do eletrodo considerado. (111-02 22

4.2.21
polarização anódica
polarização de eletrodo associada a uma reaçao anodica. (111-02-23)
(3
4.2.22
polarização catódíca
polarização de eletrodo associada a uma reação catódica. (111-02-24)

4.2.23
polarização (de uma célula eletroquímica)
soma dos valores absolutos da polarização anódica e da polarização catodica. (111-02-25)

4.2.24
material ativo
qualquer material que é submetido a uma reação de eletrodo numa célula eletroquímica, e permit
que a energia química seja convertida em energia elétrica durante a descarga da célula. (111-02-26

4.2.25
resistência interna aparente (de uma célula eletroquímica)
razao de uma variação de tensão, para a variação de corrente correspondente, medidas em condições
especificadas. (111-02-27)

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4.2.26
tensão final de descarga (de uma célula eletroquímica)
tensão convencional, medida nos terminais da célula, quando sua descarga, sob um regime especifi
cado. e considerada como terminada. (111-02-28)

4.2.27
capacidade (de um gerador eletroquímico)
quantidade de eletricidade que pode ser fornecida por um gerador eletroquímico, em condiçoes espe
cificadas. (111-02-29)

NOTA É geralmente expressa em ampères-horas.


4.2.28
concentração iônica
quantidade de material iônico de uma espécie determinada, por unidade de volume. (111-02-30)

4.2.29
atividade iônica
concentração iônica corrigida para levar em conta as diferenças entre a solução real e a solução ideal.
(111-02-31)
° 4230
~ fator de atividade (iônica)
razão da atividade iônica para a concentração iônica. (111-02-32)

~ 4.2.31
~ molaridade (de um soluto)
~ quantidade de substâncias do soluto, por unidade de massa do solvente. (11 1-02-33)

~ 4.2.32
intensidade iônica (de uma solução)
semi-soma dos produtos das molaridades de todos os íons (bj), pelos quadrados dos números de suas
~ respectwas cargas elementares (z~):

z 2
o
~ 4.2.33
eletrodo de referência
o .. .
eletrodo cujo potencial de equilibrio tem um valor constante bem determinado, em relaçao ao qual
é possível medir ou calcular outros potenciais de eletrodo, acoplando-os numa célula apropriada.
~ (111-02-35)

4.2.34
g eletrodo de hidrogênio
1 eletrodo de platina platinizado, saturado por uma corrente de hidrogênio gasoso puro. (111-02-36)
~ 4.2.35
~ eletrodo de hidrogênio padrão
eletrodo de hidrogênio em contato com um eletrólito cuja atividade em íons de hidrogênio é igual a 1,
com o hidrogênio gasoso sob pressao de 101 325 Pa(1 atmosfera). (111-02-37)
NOTA Por convençao, o potencial desse eletrodo é igual a O em qualquer temperatura

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4.2.36
camada dupla
modelo da estrutura de um eletrólito na interface do eletrodo, compreendendo uma camada rigida
(“camada de Helmholtz”) e uma camada difusa (“camada de Gouy”). (111-02-38)

4.2.37
potencial de camada difusa
diferença de potencial através da interface entre a camada rigida e a camada difusa do eletrolito
(111-02-39)

NOTA 1 Ver “Camada dupla” (4.2.36).

NOTA 2 Não é recomendado o emprego do termo “Potencial zeta” neste sentido.

4.2,38
funçao de Gibbs
energia livre de Gibbs
entalpia livre
funçao de estado igual a diferença entre a entalpia de um corpo, e o produto de sua entropia pela
temperatura:

O = H—TS (111-02-40)
4.2.39
eletrosmose
passagem de um fluido através de um diafragma, sob a açao de um campo elétrico. (111-02-41)

4.2.40
eletrocapilaridade
variação da tensão mecânica entre dois corpos, devida à presença de cargas elétricas na interface
(111-02-42)

4.2.41
pH
número que permite quantificar o caráter ácido ou alcalino de uma solução. (111-02-43)
O NOTA 1 Por convenção, o pH é expresso pelo logaritmo decimal da razão da atividade i6nica de um cátion
de hidrogênio em condições normalizadas, para a atividade iõnica efetiva do mesmo cátion.

NOTA 2 As soluções aquosas com pH menor do que 7 são ácidas, igual a 7 são neutras, e maior do que
sao alcalinas.

4.2.42
imunidade
estado termodinâmico pelo qual a corrosao eletroquimica e tornada impossivel. (111-02-44

4.2.43
passividade
estado de uma superfície pelo qual a corrosão eletroquimica e tornada insignificante. (111-02-45)

4.2.44
proteção catódica
imunidade realizada por uma polarização catódica apropriada. (111-02-46)

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4.2.45
migraçao (eletroquímica)
transporte de partículas eletricamente carregadas, por efeito de um campo elétrico. (111-02-47)

4.2.46
difusão (química ou eletroquímica)
transporte de partículas por efeito de um gradiente de concentração. (111-02-48)

4.2.47
~ adsorçao
excesso de concentração de partículas, na superfície de um sólido ou de um líq~iido. (111-02-49)

~ 4.2.48
dendrite
formação cristalina, arborescente ou em forma de agulha, que se verifica durante uma deposição
~ eietroquimica.(111-02-50)

~ separador
~ dispositivo de material isolante de uma celula eletroquímica, que permite a passagem de corrente
~ de um material num lado para o material no outro lado, mas impede total ou parcialmente a mistura
desses materiais. (111-02-51)
NOTA Membranas e diafragmas sao formas particulares de separadores.

4.2.50
~ espaçador
~ dispositivo de material isolante utilizado para manter o espaçamento especificado entre eletrodos
~ de polaridades opostas. (111-02-52)
o

~ 1 Termos relativos a grandezas e unidades


~ grandeza (física mensurável)
atributo de um fenomeno ou de um corpo, que pode ser identificado qualitativamente e determinado
~ quantitativamente. (111-03-01)
o
4.3.2
~ grandeza (valor de uma ...)
~ determinação quantitativamente de uma grandeza, expressa pelo produto de um número por uma
~ unidade de medida. (111-03-02)
NOTA O valor de uma grandeza é independente da unidade escolhida.

4.3.3
unidade (de medida)
valor de uma grandeza escolhido, por convenção como referência para a medida de grandezas de
mesma especie. (111-03-03)

4.3.4
grandeza (valor numérico de uma ...)
quociente do valor de uma grandeza, para a unidade de medida escolhida. (111-03-03)
NOTA Também se diz “Medida de uma grandeza”.

36 O ABNT 2010-Todos os direitos reservados


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4.3.5
equação de grandezas
equação na qual os simbolos literais representam grandezas fisicas. (111-03-05)

4.3.6
equação de valores numéricos
equação na qual os simbolos literais representam números, cujos valores correspondem às unidades
escolhidas. (111-03-06

4.3.7
equação de unidades
o equação na qual os simbolos literais representam unidades de medida. (111-03-O

fr 4.3.8
grandeza de base
uma das grandezas de um conjunto de grandezas, considerada por convençao como dimensional
mente independente das outras grandezas do mesmo conjunto. (111-03-08)

4.3.9
grandeza derivada
uma das grandezas de um conjunto de grandezas, definida em função das grandezas de base desse
§ conjunto, por meio de uma equação de grandezas. (111-03-09)
4.3.10
unidade de base
unidade de medida de uma grandeza de base. (111-03-1 0)
o 4.3.11
unidade derivada
de medida de uma grandeza derivada. (111-03-11)

sistema de unidades
conjunto de unidades de base e unidades derivadas, relativo a um conjunto de grandezas especificado.
(111-03-12)

4.3.13
sistema de unidades coerente
sistema de unidades tal que as equações de grandezas e as correspondentes equações de valores
numéricos são as mesmas. (111-03-13)
Lii

4.3.14
j sistema internacional de unidades
sistema de unidades que compreende:

a) as unidades SI, que formam um conjunto coerente;

b) os múltiplos e submúltiplos decimais das unidades SI, que são designadas por meio de prefixos
SI. (111-03-14)
NOTA É comumente abreviado para “Sistema SI”, ou simplesmente “SI”.

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4.3.15
unidade SI de base
qualquer uma das unidades nas quais se baseia o Sistema Internacional de Unidades. (111-03-1 5)
NOTA As unidades SI de base são sete: metro, quilograma, segundo, ampère, kelvin, moi e candeia.

4.3.16
unidade Si derivada
qualquer uma das unidades derivadas do Sistema internacional de Unidades. (111-03-16)

4.3.17
unidade Si suplementar
unidade Si que pode ser considerada quer como uma unidade de base, quer como uma unidade de
rivada 111-03-17)
o,
3~ NOTA As unidades Si suplementares são duas: radiano e esterradiano.
o,
4.3.18
~ unidade Si
~- qualquer uma das unidades de base, supiementares ou derivadas do Sistema internacional de Uni
‘r dades. (11 1-03-18)
o

1 : :.~
~ meio
Termos adicionais à IEC 60050(111)

material ou ambiente que é a sede de um fenômeno físico ou é caracterizado por uma determinada
pr p i dade física.
NOTA Por exemplo, meio liquido, meio isolante, meio transparente etc.
o:
uj 4.4.2
meio homogêneo
meio cuja propriedade caracterizada é constante em todos os seus pontos.

meio isotropo
~ meio cuja propriedade característica é independente da direçao em que é considerada.
o
z
~ 4.4.4
~ meio anisótropo
meio cuja propriedade característica depende da direção em que é considerada.

~ 4.4.5
~ meio linear
meio caracterizado por uma grandeza que é função linear de uma outra grandeza tomada como vari
~ ável independente, nao se considerando outras grandezas que possam estar presentes.

4.4.6
~ carga (elétrica livre)
carga eletrica que nao e anulada por carga elétrica de sinal contrário, no interior da superfície fechada
considerada

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4.4.7
carga (elétrica) negativa
designação convencional de carga elétrica cujos efeitos exteriores são devidos a um excesso de
elétrons.

4.4.8
carga (elétrica) positiva
designação convencional de carga elétrica cujos efeitos exteriores são devidos a uma deficiência de
elétrons.

4.4.9
estado neutro (elétrico)
estado de um corpo ou meio que não apresenta excesso de carga elétrica de um sinal sobre a carga
elétrica de sinal contrário.

4.4.10
partícula (elementar)
foton ou constituinte de um átomo ou nucleo atomico.

4.4.11
massa em repouso
massa de uma particula num sistema de referência em relaçao ao qual ela esta imovel.

4.4.12
densidade de energia
razão da energia contida em um meio para o volume correspondente.

4.4.13
fluxo de energia
razão de energia que flui atraves de uma superficie durante um dado intervalo de tempo, para esse
intervalo.
L1J

4.4.14
densidade de fluxo de energia
razão do fluxo de energia para a área da superfície correspondente.

4.4.15
potência (média)
razao da energia em um determinado intervalo de tempo, para esse intervalo.
L~i 4416
potência instantânea
limite da razão da energia para o intervalo de tempo correspondente, quando este tende para zero.

4.4.17
nível de potência
a logaritmo decimal da razao do valor considerado de uma potencia, para um valor de potencia tomado
o-
como referência.
E
4.4.18
pressão
razão da força aplicada sobre uma superfície, para a área correspondente.

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4.4.19
corrente lacunar
corrente devida ao movimento aparente das lacunas em um semicondutor.

4.4.20
dissociação eletrolítica
processo pelo qual uma parte das moléculas de uma substancia dissolvida, se decompõe para formar
ions.
o
4.4.21
eletrólise
~ conjunto das modificações químicas devidas à corrente num eletrólito, de que resulta globalmente
~ numa conversão direta de energia elétrica em energia química, através de reações nos eletrodos e da
~ migração iônica.

4.4.22
eletrodeposiçao
processo de depositar uma substância sobre um eletrodo, por eletrólise ou por eletroforese.

4.4.23
despolarizante (eletroquímico)
subsiáncia ou processo util zado para diminuir ou impedir a polarizaçao eletroquímica de um eletrodo.

4.4.24
equivalente eletroquímico
massa de um elemento quimico, composto, radical ou íon, envolvida em uma reaçao eletroquimica
dada, pela passagem de uma determinada quantidade de eletricidade (ampere-hora, coulomb etc.).

4.4.25
o serie eletroquimica
~ tabela que mostra em ordem os potenciais padrao de reaçoes eletroquímicas especificadas.

4.4.26
~ valência
carga eletrica de um ion, expressa pelo número de cargas elementares que contém, e que tomam
parte na reaçao considerada.

4.4.27
inibidor (eletroquimico)
~ substância que retarda uma reação química ou eletroquímica.
11J

~ 44.28
~ galvanoplastia
~ eletrodeposiçao de uma camada metálica aderente, sobre um objeto.
o
~ 4.5 Termos gerais de termodinâmica

4.5.1
aquecimento elétrico
produçao intencional de calor, por meio de fenomenos eletricos. (841-01-07)

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4.5.2
calor acumulado
calor transmitido a um material de alto calor especifico, ou de alto calor latente, essencialmente para
utilização futura. (841-01-13)

4.5.3
calor específico
quantidade de calor (em joules) necessária para elevar de 1 Kelvin a temperatura de 1 quilograma do
material considerado. (841-01 -33)

4.5.4
o calor latente
quantidade de calor envolvida para modificar o estado ou a estrutura de um material, sob temperatura
e pressão constantes. (841-01 -36)

4.5.5
83 calor molar de reação
de calor, por moi, envolvida durante uma reaçao química. (841-01 -34)

capacidade térmica
quantidade de calor que pode ser absorvida por um corpo. (841-01-32)

4.5.7
83 condução térmica
modo de transmissão de calor no interior de um corpo, ou entre corpos em contato, em consequencia
da interação entre moléculas adjacentes. (841-01 -43)

co 4.5.8
condutividade térmica
quantidade de calor transmitida, em regime permanente, por condução através de um corpo, por un
dade de área, por unidade de tempo, por unidade de espessura e para uma diferença de temperatur
co de 1 kelvin. (841-01 -44)
z

4.5.9 -

convençao termica
modo de transmissão de calor no qual a transferência de calor resulta da mistura de uma parte
fluido, com outra parte do mesmo que se encontra numa temperatura diferente. (841-01-46)

4.5.10
convecção (térmica) forçada
convecção térmica na qual o movimento do fluido é produzido e acelerado pro meios mecânico
externos (por exemplo, ventiladores). (841-01 -48)

4.5.11
convecção (térmica) natural
convecçã~ térmica na qual o movimento do fluido é produzido pela diferença de massa especifica.
(841-01-47)

4.5.12
difusão térmica
razão da condutividade térmica de um corpo, para o produto do seu calor especifico e de sua mass
específica. (841-01-45)

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4.5.13
eletrotermia
ramo da ciência e da tecnologia que trata da conversão intencional de energia elétrica em calor, em
escala industrial. (841-01-01)

4.5.14
eletrotérmico
o que e relacionado com a eletrotermia, ou com os equipamentos que funcionam segundo seus prin
~ cipios. (841 -01-02)
o
4.5.15
g equipamento eletrotérmico

1
o,
equipamento ou conjunto de dispositivos tecnológicos, utilizado em eletrotermia. (841-01-05)
4.5.16
° fusao
-

8~ passagem de um corpo do estado sólido para o estado líquido. (841-11-07

4.5.17
~ gás plasmagênico

~ gás ou vapor que é ou pode ser ionizado, para formar um plasma. (841-09-03)
4.5.18
~ isolação térmica
R~ conjunto dos materiais utilizados para diminuir as transferências de calor entre dois meios. (841-01-17)

~ 4.5.19
~ ponto de fusão
temperatura na qual uma substância, química pura, passa do estado sólido para o estado líquido, pela
~ aplicaçao de calor sob uma pressão dada. (841-01-38)
w
ponto de orvalho
~ temperatura na qual o vapor d’água contido num gás ou mistura gasosa, sob uma prssão constante
~ dada, e justamente o suficiente para permitir a sua saturação. (841-01-40)

~ 4.5.21
~ ponto de solidificação
~ temperatura na qual uma substância, quimicamente pura, passa do estado liquido para o estado
~ sólido, sob uma pressão dada. (841-01-37)
Lii

4.5.22
ponto tríplice
temperatura na qual as fases sólidas, líquida e gasosa de uma substância, quimicamente pura, podem
coexistir em equilíbrio. (841-01-39)

4.5.23
transmissão de calor
fenômeno de transferência de calor, natural ou forçada, de um nível de temperatura para um nível
de temperatura interior, por conduçao, convecção e/ou radiação. (841-01-42)

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4.6 Termos relativos à física dos semicondutores

4.6.1
sistema não quântico
sistema de partículas cujas energias são supostas capazes de varia de maneira continua, e no qua
o número de estados microscópicos, definidos pelas posiçoes e velocidades das partículas em um
dado instante, é portanto não limitado (521-01 -01)

4.6.2
sistema quântico
sistemas de partículas cujas energias podem assumir apenas valores discreto& (521-01-02)
o
463
estatística de Maxwell-Boltzmann
distribuição das probabilidades dos estados macroscópicos de um sistema não quântico de particu as,
determinada pelos valores médios das coordenadas de posição, velocidade e energia, em um volume
do sistema muito pequeno, porém finito. (521 -01-03)

4.6.4
relação de Boltzmann
equação que exprime, a menos de uma constante aditiva, que a entropia de sistema de partículas é
igual ao produto do logaritmo neperiano da probabilidade de seu estado macroscópico, pela constante
de Boltzmann. (521-01-04)
o,
4.6.5
átomo de Bohr
modelo de átomo baseado na concepção de Bohr e Sommerfeld, segundo a qual os elétrons do átom
se movem em torno do núcleo descrevendo órbita circulares ou elípticas discretas. (521-01-06)

NOTA A cada um dos graus de liberdade do átomo correspondente uma série de estados energencos
que determinam as séries espectrais que podem ser emitidas pelo átomo.
w
4.6.6
número quântico
de um elétron em um dado átomo, é cada um dos quatro números que caracterizam o grau de liberdade
desse elétron no átomo. (521 -01-07)
o
NOTA Os números quânticos são: o número quântico principal, o número quantico orbital, o spin e o nu-
mero quântico interno.
o
Li’
-J
4.6.7
número quãntico principal
numero quântico inteiro positivo que caracteriza as variações importantes do nível de energia do
elétrons em um átomo. (521-01 -08)
o
NOTA De acordo com o modelo atômico Bohr, o numero quántico principal pode ser considerado com
caracterizando o tamanho da órbita de um eletron.

-K 4.6.8
número quântico orbital
número quântico secundário
número quántico que pode assumir todos os valores inteiros de O a (n 1), que n é o número quantico
principal. (521-01-09)

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ABNT NBA 5456:2010

NOTA De acordo com o modelo atomico de Bohr. o numero quantico orbital pode ser considerado como
caracter zando o momento angular di elétron, no seu movimento orbital em torno do núcleo.

4.6.9
número quântico de spin
ver “Spin” (4.6.10)

4.6.10
~ spin
~ número quântico que caracteriza o momento angular do elétron, considerado como uma pequena
esfera dotada de carga elétrica e girando em torno do seu eixo. (521-01-10)

NOTA O Spin pode assumir dois valores: + 1 2 ou 1


-

4.6.11
número quântico interno
numero quántico quê caracteriza a resultante dos campos magnéticos engendrados pelo elétron,
de uma parte pelo seu movimento orbital, e de outra parte pelo seu movimento de rotação. (521-01-11)
NOTA Os seus valores formam uma série de números inteiros e semi-inteiros.
-r
b 4.6.12
~ diagrama energético
~ diagrama que representa os níveis de emergia das partículas de um sistema quantico, por meio de
~ retas horizontais cujas ordenadas são as energias dessas partículas. (521-01-13)

4.6.13
principio de exclusão de Pauli-Fermi
principio segundo o qual cada nível de energia de um sistema quântico, só pode conter zero, uma das
ou duas partículas. (521-01-14)
NOTA 1 É geralmente abrev ado para “Principio de Pauli”.
NOTA 2 No caso de duas partículas, os seus spins são de sinais contrários.

4.6.14
~ estatistica de Fermi-Dirac
~ conjunto das probabilidades dos estados macroscópicos de um sistema quântico de partículas, que tem
apenas niveis de energia discretos e obedecem ao princípio de exclusão de Pauli-Fermi. (521-01 -1 5)

~ NOTA E geralmente abreviado para “Estatística de Fermi”.

.~ 4.6.15
.~ função de Fermi-Dirac
~ função que exprime a probabilidade P(E), de uma partícula que satisfaz a estatística de Fermi-Dirac,
de que ela ocupa um nivel de energia permitido E:

P(E) (E-Ef
1÷exp1 kt

onde

K é a constante de Boltzmann;

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1 é a temperatura termodinâmica;

Ef é o nível de Fermi (sendo este um nível quântico, que pode conter 0, 1 ou 2 elétrons). (521-01-16)

4.6.16
elétron solitário
elétron que se encontra sozinho num nível de energia. (521-01-18)

4.6.17
efeito fotoelétrico
fenômeno elétrico produzido pela absorção defótons. (521-01-20)

4.6.18
efeito fotovoltaico
efeito fotoe!étrico no qual a absorção de fótons produz uma força eletromotriz. (521-01-21)

4.6.19
efeito foto condutivo
efeito fotoelétrico caracterizado por uma variação de condutividade elétrica. (521-01-22)
co
4.6.20
efeito fotoeletromagnético
em um semicondutor submetido as um campo magnético e a uma radiação eletromagnética, é a mani
festação de um campo elétrico perpendicular ao campo magnético e ao fluxo dos portadores de carga
gerados por efeito fotoelétrico, e se difundindo no semicondutor (521 -01 -23)

4.6.21
semicondutor
material cuja condutividade total devida aos portadores de carga de ambos sinais, fica normalmente
compreendida entre a dos metais e a dos isolantes, e no qual a densidade dos portadores de carg
pode ser modificada por meios externos. (521-02-01)
uJ
NOTA O termo “semicondutor” se aplica geralmente quando os portadores de carga sao elétrons ou lacunas

4.6.22
semicondutor elementar
semicondutor que, em estado puro, consiste de um único elemento químico. 521-02-0

4.6.23
semicondutor composto
semicondutor que, em estado puro, consiste de vários elementos quimicos, em proporções próximas
de sua composição estequiométrica. (521-02-03)

o
4.6.24
impureza
átomos estranhos em um semicondutor elementar; átomos estranhos, ou átomos em excesso ou em
falta em relação à composiçao estequiométrica de um semicondutor composto. (521 -02-04)

4.6.25
energia de ativação de impurezas
afastamento entre um nível de energia intermediário, devido a uma impureza, e a banda de energia
adjacente. (521-02-05)

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ABNT NOR 5456:2010

4.6.26
semicondutor iônico
semicondutor no qual a condutividade devida ao movimento de ions predomina sobre a que é devida
ao movimento de elétrons e lacunas. (521-02-06)
4.6.27
semicondutor intrínseco
semicondutor de tipo 1
semicondutor praticamente puro no qual, em condições de equilíbrio termico, as densidades dos por
tadores de carga de cada sinal são praticamente iguais. (521 -02-07)

4.6.28
semicondutor extrínseco
semicondutor que contém impurezas ou outras imperteições, e no qual as densidades dos portadores
de carga de cada sinal são diferentes. (521 -02-08)
4.6.29
semicondutor tipo N
semicondutor extrínseco no qual a densidade dos elétrons de condução é superior à densidade das
lacunas móveis, em condições de equilíbrio térmico. (521 -02-09)
4.6.30
semicondutor tipo P
semicondutor extrínseco no qual a densidade das lacunas móveis é superior à densidade dos elétrons
de condução, em condições de equilíbrio térmico. (521 -02-1 0)
4.6.31
semicondutor compensado
semicondutor no qual os efeitos das impurezas de um tipo dado, sobre a densidade dos portadores
de carga. são anulados total ou parcialmente pelos efeitos das impurezas de tipo oposto. (521 -02-1

4.6.32
semicondutor não degenerado
semicondutor no qual o nível de Fermi está situado na banda proibida e longe de seus limites, a uma
distância pelo menos igual a duas vezes o produto da constante de Boltzmann pela temperatura ter
modinârnica. (521 -02.12)
NOTA Os portadores de carga desse semicondutor sao regidos pela estatistica de Maxwell-Boltzmann.

4.6.33
semicondutor degenerado
semicondutor no qual o nível de Fermi está situado na banda de condução ou na banda de valência,
ou a uma distância dessas duas bandas, interior a duas vezes o produto da constante de Boltzmann
pela temperatura termodinâmica. (521-02-13)

4.6.34
corrente de condução
movimento dirigido de portadores de carga livre, em um meio, sob a açao de um campo elétrico
(521-02-1 5)

4.6.35
condição por lacunas
condução de corrente em um semicondutor, na qual as lacunas numa rede cristalina se propagam
atraves da rede, sob a açao de um campo elétrico. (521-02-18)

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4.6.36
condição por elétrons
condução de corrente em um semicondutor, na qual os elétrons de condução numa rede cr stalina se
propagam através da rede, sob a ação de um campo elétrico. (521-02-19)

4.6.37
condução intrínseca
ondução de corrente em um semicondutor, devida ao movimento de lacunas e eletrons de conduçao
estes provenientes da produção térmica de pares de portadores de carga. (521 -02-20)
C1)
o
4.6.38
condução intrínseca
condução de corrente em semicondutor, devida a um movimento continuo de íons sustentado por uni
fornecimento contínuo de energia externa. (521 -02-21)

4.6.39
banda de energia (em um semicondutor)
conjunto dos niveis de energia dos elétrons em um semicondutor, limitado pelos valores maxim
e mínimo das energias. (521 -02-26)
cv)
4.6.40
banda parcialmente ocupada
banda de energia na qual todos níveis não são ocupados por dois eletrons com spins oposto
(521 -02-27)

4.6.41
banda de excitação
E banda de energia que tem um conjunto de níveis de energia vizinhos, que correspondem aos estado
possíveis de excitação dos elétrons de um material. (521-02-28)
o
4.6.42
isolante

4.6.42.1
material no qual a banda de valência é uma banda cheia, separada da primeira banda de excitaça
por uma banda proibida, de largura tal que, para passar elétrons da banda de valência para a band
de condução, é necessária uma energia tao grande que é capaz de causar a ruptura do materia
(521-02-31)
z
o
4.6.42.2
ver “Material isolante” (7.3.27).

4.6.43
banda cheia
banda permitida na qual, à temperatura de O K, todos os níveis de energia são ocupados por elétrons.
(521 -02-32)
CD
o.
4.6.44
banda vazia
banda permitida na qual, à temperatura de O K, nenhum nível de energia é ocupado por elétrons.
(521-02-33)

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4.6.45
banda superficial
banda permitida constituída pelos níveis de superfície de um cristal. (521-02-34)

4.6.46
nível local
nível de energia numa banda proibida, causada por uma imperfeição da rede cristalina, no caso de
uma fraca concentração de defeitos. (521-02-35)
o
4.6.47
nível de impureza
nível local devido a uma impureza. (521-02-36)

~- 4.6.48
~ banda de impureza
banda de energia constituida pelo conjunto dos níveis de impureza de um tipo dado, e situados total
ou parcialmente numa banda proibida. (521.02-37)

4.6.49
~ doador
uma imperfeição numa rede cristalina que, quando é predominante, permite a condução por elétrons,
mediante a liberação de elétrons. (521 -02-38)

~ 4.6.50
~ aceitador
uma imperfeição numa rede cristalina que, quando é predominante, permite a condução por lacunas,
< mediante a captura de elétrons. (521-02-39)

4.6.51
nível doador
nível de impureza intermediário, próximo de banda de condução em um semicondutor extrínseco.
(521-02-40)

NOTA O nível doador é cheio na temperatura de O K, em qualquer outra temperatura, ele pode liberar
elétrons para a banda de condução. Os níveis doadores podem formar bandas de impureza estreitas.
1-
z
4.6.52
~ nível aceitador
nível de impureza intermediário, próximo da banda de valência em um semicondutor extrínseco.
~ (521-02-41)
Lii
NOTA O nível aceitador é vazio na temperatura de O K, em qualquer outra temperatura, ele pode receber
elétrons de banda de valência. Os níveis aceitadores podem formar bandas de impureza estreitas.

~ 4.6.53
nível de superfície
~ nível local causado pela presença de impureza, ou outra imperfeição, na superfície do cristal.
~ (521 -02-42)

1
Lii
4.6.54
energia de ionização de um doador
energia mínima a ser fornecida a um elétron situado no nível doador, para feri-lo para a banda de con
dução. (521-02-43)

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4.6.55
energia de ionização de um aceitador
energia mínima a ser fornecida a um elétron situado na banda de valência, transferi-lo para o nível
aceitador. (521-02-44)

4.6.56
cristal ideal
cristal com estrutura perfeitamente periódica, e que nao contem portanto impurezas ou outras imper
feiçoes. (521 -02-45)
4.6.57
composição estequiométrica
composição química de um composto, no qual os elementos químicos existem exatas proporções re
presentadas pela sua fórmula química. (521-02-46)
O)
O)
O) -

imperfeição
-g em uma rede cristalina, é um desvio de sua estrutura em relação à de um cristal ideal. (521-02-47)

4.6.59
condutividade intrínseca
condutividade de um semicondutor intrínseco. (521-02-48)

4.6.60
condutividade tipo N
condutividade que decorre do movimento dos elétrons liberados por um doador. (521-02-449)
4.6.61
condutividade tipo P
condutividade que decorre do movimento das lacunas de um aceitador. (521-02-50)

4.6.62
portador de carga (em um semicondutor)
um elétron de conduçao livre, ou uma lacuna, ou um íon. (521-02-51)

4.6.63
portador majoritário
tipo de portador de carga que constitui mais da metade da concentraçao total dos portadores de carga
livres. (521 -02-52)
W 4664
portador minoritário
po de portador de carga que constitui menos da metade da concentração total dos portadore
de carga livres. (521 -02-53)

4,6.65
portador em excesso
elétron de condução ou lacuna que excede o número determinado para as condições de equilíbri
termodinâmico. (521-02-54)

4.&66
modulação da condutividade (de um semicondutor)
variação da condutividade devida a injeçao de portadores em excesso, ou à remoção de portadores
de carga. (521-02-55)
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4.6.67
velocidade de recombinação superficial (de um semicondutor)
velocidade na qual os elétrons e lacunas deveriam se difundir para a superficie de um semicondutor,
para obter a taxa de recombinação que levaria ao desaparecimento deles na superficie. (521-02-56)

NOTA Essa velocidade é a razão do número de recombinações que tem lugar na superfície, por unidad
de tempo e de área, para o excesso de concentração de portadores minoritários, imediatamente abaixo da
superfície.

4.6.68
~ distância de difusão (de portadores minoritários)
~ distanc a na qual a densidade desses portadores decresce até atingir a fraçao 1 e 0,3679 de sua
dens dade original, durante sua difusão em um semicondutor homog6neo. (521-02-60)

4.6.69
3~ constante de difusão
~ razão da densidade de corrente de difusão, para o gradiente da concentração dos portadores de car
.g ga. (521-02-61)

4.6.70
acumulação de portadores de carga
em um semicondutor, é um aumento local da concentraçao dos portadores de carga em relação à que
existiria no estado de equilibrio para uma polarização nula. (521 -02-62)

4.6.71
~ armadilha
~ imperfeiçao ou impureza em uma rede cristalina, cujo nível de energia está situado na banda proibi
~ da do semicondutor, e que age como centro de captura ou de recombinação dos elétrons e lacunas.
~ (521-02-63)
o
4.6.72
~ limite PN
interface na regiao da transição entre materiais de tipo P e de tipo N, na qual as concentraçoes de
~ doadores e aceitadores sao iguais. (521-02-64)
(3
~ 4.6.73
~ região de transição
~ região compreendida entre duas regiões semicondutoras homogêneas, na qual se modificam as pro
~ priedades elétricas. (521-02-65)
~ NOTA As duas regioes homogêneas não são necessariamente do mesmo material semicondutor.

4.6.74
zona de transição da concentração de impurezas
zona na qual a concentração de impurezas muda de um valor para outro. (521-02-66)

4.6.75
regiao neutra
regiao que e substancialmente eletricamente neutra, devido a que as cargas negativas dos eletrons
e dos atomos aceitadores ionizados, equilibram as cargas positivas das lacunas e dos atomos doadores
ionizados. (521-02-67)

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4.6.76
barreira de potencial
diferença de potencial entre dois terminais em contato, ou entre duas regiões homogêneas de proprie
dades elétricas diferentes, devido a difusão dos portadores de carga provenientes de cada uma das
partes e à criaçao de uma carga espacial. (521-02-68)

4.6.77
barreira de potencial (de uma junção PN)
barreira de potencial entre dois pontos, localizados respectivamente na região neutra de tipo P e na
regiao neutra de tipo N. (521 -02-69)

4.6.78
junção (semicondutora)
zona de transiçao entre regiões semicondutoras de propriedades elétricas diferentes, ou entre um se
micondutor e uma camada de tipo diferente, caracterizada por uma barreira de potencial que se opoe
a passagem dos portadores de carga de uma região para outra. (521 -02-70)

4.6.79
junção abrupta
junçao cuja largura, na direção do gradiente de concentração de impurezas, muito pequena em relaçao
à largura da região de carga especial. (521 -02-71)

4.6.80
junção progressiva
unçao cuja largura, na direção do gradiente de concentração de impurezas. é comparável a largura de
regiao de carga especial. (521 -02-72)

4.6.81
junção PN
2 junção entre regiões semicondutoras de P e N. (521-02-73)

4.6.82
região de carga espacial
região na qual a densidade de carga elétrica resultante é diferente de zero. (521-02-74)

NOTA A carga elétrica resultante é devida aos elétrons, lacunas e aceitadores e do d res ionizados
o
4.6.83
região de carga especial (de uma junção PN)
região de carga especial compreendida entre duas regiões neutras, de tipos P e N respectivamente.
(521-02-75)

4.6.84
campo elétrico interno
campo elétrico devido à presença de cargas especiais no interior de um semicondutor (521-02-76)

4.6.85
camada de depleção
em um semicondutor, é a regiao na qual a concentração dos portadores de carga móveis é insuficiente
para neutralizar a densidade dos portadores de carga fixos devida aos doadores e aceitadores ioni
zados. (521-02-77)

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4.6.86
efeito túnel
em uma junçao PN, e um processo pelo qual se estabelece uma conduçao de corrente através da
barreira de potencial de junção PN, e na qual os elétrons circulam em qualquer sentido, entre a banda
de condução na região N e a banda de valência na região P. (521-02-78)
NOTA O efeito túnel, ao contrario da difusão de portadores de carga, envolve apenas elétrons, sendo
o tempo de trânsito praticamente insignificante.

4.6.87
efeito magnetorresistivo
variação da resistência elétrica de um semicondutor, devida à ação de um campo magnético. (521-02-79)
4.6.88
efeito piezorresistivo
variação da resistência elétrica de um semicondutor, devida a uma tensão mecânica. (521 -02-80)

4.6.89
célula fotocondutiva
fotodiodo no qual se utiliza o efeito fotocondutivo. (521 -04-23)

4.6.90
célula fotovoltaica
fotodiodo no qual se utiliza o efeito fotovoltaico. (521 -04-24)

4.6.91
tensão de HaIl
tensão induzida pelo efeito HalI. (521 -09-05)
1-

5 Termos e definições de eletromagnetismo 3)


Para efeitos desta Norma, aphcam-se os seguintes termos e definiçoes.
co
z
5.1 Conceitos e grandezas eletromagnéticas
5.1,1
campo eletromagnético
campo tísico determinado pelo conjunto de quatro grandezas vetoriais, que caracterizam os estados
elétrico e magnetico de um meio material ou do vácuo. (121-01-01)

NOTA As quatro grandezas referidas em 5.1.1 são: o campo elétrico, a indução elétrica, o campo magne
tico e a indução magnetica.

5.1.2
constante magnética
constante igual a 4 n x 10~ henry por metro. (121 -01-02)

NOTA A constante magnética permite relacionar as unidades elétricas e magnéticas, às unidades mecâ
nicas de um sistema de unidades

3) Esta seção é baseada no capítulo 121: “Eletromagnetism”, do Vocabulário Eletrotécnico Internacional, Pu


blicação IEC 60050-121 (exceto 5.4 e 5.5).

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5.1.3
constante elétrica
constante igual ao quociente de 1 pelo produto da constante magnética e do quadrado da velocidade
de propagação das ondas eletromagnéticas no vácuo. (121-01-03)

NOTA A comissão eletrônica internacional adota o valor aproximado de 8,85 picofarads por metro.

— 5.1.4
carga de um corpo eletrizado
excesso da carga elétrica total de um sinal sobre a carga elétrica total de sinal contrário. (121-01-04)

5.1.5
eletricamente neutro
E qua itativo de um corpo ou de um sistema material cuja carga eletrica e igual a zero. (121-01-05)
O’
O’
o’ 5.1.6
densidade de carga (volumétrica)
grandeza escalar igual ao limite da razão da carga elétrica para o volume que a contém, quando as
três dimensões desse volume tendem para zero. (121-01 -06)

NOTA Quando se consideram os efeitos de cargas localizadas, é preciso que as dimensões do elemento
sejam suficientemente grandes para conter um grande número de cargas elétricas elementares Nesse
casos recomenda-se que o conceito matemático de limite não seia aplicado
ó 517
densidade de carga (superficial)
densidade escalar igual ao limite da razão da carga elétrica para a área da superficie que contem,
quando ambas dimensões dessas superfície tendem para zero. (121-01-07)

A mesma de “densidade de carga volumétrica” (5.1.6).

densidade de carga (linear)


grandeza escalar igual ao limite da razão da carga elétrica para o comprimento da linha que contém
quando esse comprimento tende para zero. (121-01-08)

NOTA A mesma de ‘densidade de carga volumétrica” (5.1.6).

o 5.1.9
corrente (de condução) elementar
para um portador da carga, é uma grandeza vetorial igual ao produto da carga pela sua velocidade
média. (121-01-09)

NOTA A velocidade média deve ser considerada num interva o de tempo muito curto, porém suJic~ente
mente grande para que a influência da agitação térmica seja desprezível.
o
5.1.10
a densidade de corrente (de condução)
grandeza vetorial igual à densidade volumétrica de soma das correntes elementares (121-01 -10)
E
NOTA O fluxo desse vetor através de uma superfície é igual à corrente de condução que atravessa a mes
ma superfície.

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5.1.11
corrente (elétrica)
grandeza escalar igual ao fluxo do vetor densidade de corrente (de condução), através da superfície
considerada. (121-01-11)

5.1.12
elemento de corrente
para um condutor cilíndrico de seção transversal desprezivel, é uma grandeza vetorial igual ao produto
da corrente pelo elemento de linha do condutor. (121 -01-12)

5.1.13
força de Coulomb-Lorentz
força (F) exercida sobre um portador de carga (O) animado de uma velocidade ~‘ num camp
eletromagnético caracterizado pelos vetores campo eletrico E e indução magnética (B), expressa por
F o(ɱ~xã) (121-01-13)
o

~ indução magnética
~ grandeza vetorial com divergência nula em todos os pontos, que determina o componente da força
de Coulomb-Lorentz que é proporcional à velocidade do portador de carga. (121-01-14)
o
5.1.15
fluxo magnético
~ grand escalar igual ao fluxo da indução magnética. (121-01-15)

~ 5.1.16
F potencial magnético (vetorial)
~ potencial vetorial da indução magnética. (121-01-16)

~ 5.1.17
campo elétrico
~ grandeza vetorial que determina o componente da força de Coulomb-Lorentz que é independente
~ da velocidade dos portadores de carga. (121-01-17)

~ 5.1.18
~ potencial elétrico
~ potencial escalar do tempo elétrico. (121-01-18)

5.1.19
~ tensão (elétrica)
~ grandeza escalar igual à integral de linha do vetor campo elétrico, de um ponto a outro ao longo de um
percurso dado. (121-01-19)

~ NOTA Em um campo irrotacional, a tensão é independente do percurso considerado e é igual a’ “Diferença


~ de potencial” entre os dois pontos dados.
o
~ 5.1.20
~ tensão induzida
tensão que se manifesta, num circuito fechado, pela variação do fluxo magnético concatenado com
esse circuito. (121-01 -20)

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5.1.21
indução elétrica
grandeza vetorial cuja divergéncia é igual à densidade de carga volumétrica em um volume dado
(121-01-21)
NOTA Em qualquer ponto no vácuo a indução elétrica é o produto da constante elétrica pelo campo
letrico.

E 5.1.22
fluxo eletrico
grandeza escalar igual ao fluxo da induçao eletrica (121-01-22

5.1.23
polarização elétrica
grandeza vetorial igual a diferença entre a indução elétrica e o produto da constante elétrica pelo cam
po elétrico. (121-01-23)

.8 5.1.24
densidade de corrente de deslocamento
grandeza vetorial a derivada, em relação ao tempo da indução elétrica. (121-01-24)

5.1.25
densidade de corrente total
grandeza vetorial igual à soma da densidade de corrente de condução e da densidade de corrente
de deslocamento. (121-01 -25)

51.26
corrente total
grandeza escalar igual ao fluxo do vetor densidade de corrente total, através da superficie considerada
(121-01-26)

5.1.27
enlace de corrente
em relação a um contorno fechado, uma grandeza escalar igual à corrente de condução que atravessa
uma superfície qualquer limitada pelo referido contorno. (121-01-27)

5.1.28
campo magnético
grandeza vetorial cujo rotacional é igual à densidade de corrente total.(121-01-28)
ai NOTA No vacuo, e igual em qualquer ponto a razao da induçao magnetica para a constante magnetica

5.1.29
9 potencial magnético escalar
função potencial cujo gradiente com sinal trocado e igual ao componente irrotacional do campo
co
magnético.

5.L30
força magnetomotriz
grandeza escalar igual à integral de linha do vetor campo magnético ao longo de uma curva fechada
(121-01-30)

NOTA É igual à corrente total através de qualquer superfície limitada pela curva considerada.

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5.1.3 1
magnético
grandeza vetorial igual à razao da induçao magnética para a constante magnética, menos o campo
magnético. (121-01-31)

5.1.32
polarização magnética
produto da magnetização pela constante magnética. (121-01-32)

5.1.33
dipolo elétrico
conjunto de duas cargas elétricas puntiformes, iguais e de sinais contrários, separadas por uma dis
tância insignificante em relação a distancia ao ponto de observaçao. (121-01-33)

5.1.34
momento elétrico
grandeza vetorial igual a integral de volume do vetor polarização elétrica. (121-01 -34)

~ NOTA O ‘momento de um dipolo elétrico” é igual ao produto do valor absoluto de uma das cargas pela
distancia que as separa, orientada da carga negativa para a carga positiva.

~ 5.1.35
~ momento magnético
~. grandeza vetorial igual a integral de volume do vetor magnetizaçao. (121-01-35)
NOTA O “momento magnético de um anel de corrente plano” é igual ao produto da corrente, pela área
do anel e pelo vetor unitário positivo da direção perpendicular ao plano do anel.

5.1,36
~ permissividade (absoluta)
~ grandeza escalar ou matricial que, multiplicada pelo campo elétrico, dá um resultado igual à indução
L75 elétrica. (121-01-36)

~ NOTA Essa grandeza é escalar, nos meios, isótropos e matricial, nos meios anisótropos.
uJ
(9
~ 5.1.37
~ permeabilidade absoluta
~ grandeza escalar ou matricial que multiplicada pelo campo magnético, dá um resultado igual a induça
~ magnetica. (121-01-37)

5.1.38
onda eletromagnética
~ onda caracterizada pela interação de campos elétricos magnéticos e magnéticos variáveis. (121-01-38

5.1.39
~ energia eletromagnética
~ energia contida num campo eletromagnético. (121-01-39)

5.1.40
densidade de energia eletromagnética
grandeza escalar igual ao limite da razão da energia eletromagnética para o volume que a contém
quando todas as dimensoes deste volume tendem a zero. (121-01-40)

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5.1.41
vetor de Poynting
produto vetorial do campo elétrico pelo campo magnético, que caracterizam uma onda eletromagnética.
(12 1-01-41)

NOTA O fluxo do vetor de Poynting, através de uma superfície fechada, é igual a potencia eletromagnét
ca que atravessa a referida superfície.

(%.J
5.1.42 -

eletrizaçao
fenómeno pelo qual se modifica a distribuição das cargas eletricas de um corpo, quando submetido
a um campo elétrico. (121-01-42)

5.1.43
indução eletromagnética
fenômeno que se manifesta por uma tensao induzida. (121-01-43)

NOTA A grandeza correspondente a esse fenômeno é denom nada “Induta

Ct)
5.1.44
induçao propria
fenômeno de indução eletromagnética em um circuito, devido à variação da corrente no próprio circuito.
(121-01-44)

NOTA A grandeza correspondente a esse fenômeno é denominada “lndutância própria”.

5.1.45
indução mútua
fenômeno de indução eletromagnética em um circuito, devido à variação da corrente em outro circuito.
(121-01-45)

NOTA A grandeza correspondente a esse fen6meno é denominada “Indutância mútua”

5.2 Propriedades eletromagnéticas dos materiais

condutividade
grandeza escalar ou matricial cujo produto pelo campo elétrico é igual à densidade de corrente de
9 condução. (121-02-01)
5.2.2
resistividade
quociente de 1 pela condutividade. (121 -02-02)

5.2.3
material condutor
material no qual portadores de carga livres podem se movimentar, sob a ação de um campo elétrico
(121-02-03)

5.2.4
supercondutor
material que apresenta resistividade praticamente igual a zero, quando submetido a uma ternperatu
suficientemente baixa e sob um campo magnético suficientemente fraco. (121-02-05)

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5.2.5
fotocondutor
material cuja condutividade aumenta quando absorve fótons. (121 -02-06)
5.2.6
dielétrico
material cuja propriedade elétrica fundamental é a de ser polarizável por um campo elétrico. (121-02-07)
5.2.7
permissividade relativa
razão da permissividade de um meio para a constante elétrica. (121-02-08)
o
‘° 528
~ susceptibilidade
~ grandeza escalar ou matricial que, multiplicada pelo campo elétrico, dá um resultado igual à polarizaçao
3~ elétrica. (121-02-09)
5.2.9
curva de eletrização
~- curva que representa a indução elétrica, ou a polarização elétrica de um material, em função do cam
po elétrico aplicado. (121 -02-10)

5.2.10
histerese elétrica
~ em um dielétrico, é uma variação irreversível da indução elétrica, associada a uma variação do campo
~ eletrico aplicado. (121-02-11)
5.2.11
ciclo de histerese elétrica
curva de eletrizaçao fechada que representa a histerese elétrica de um dielétrico nao linear, submetido
a um campo elétrico que varia ciclicamente. (121 -02-1 2).
uJ
-J
LlJ
~ ferrelétrico
~ qualificativo de um dielétrico que apresenta histerese elétrica. (121 -02-1 3)
1-
5.2.13
~ polarização elétrica residual
~ polarização elétrica que subsiste num dielétrico, após a supressão do campo elétrico aplicado.
~ (121-02-14)
~ 5.2.14
.@ perdas dielétricas
.~ potência que um dielétrico absorve de um campo elétrico variável, e a dissipa sob forma de calor
~ (121-02-15)

~ 5.2.15
~. eletrostrição
~ deformação elástica de um dielétrico, devido à polarização elétrica. (121-02-16)
E
a)
x
uJ
material magnético
material no qual uma magnetizaçao pode ser induzida ou modificada por um campo magnético.
(121-02 17)

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5.2.17
permeabilidade (relativa)
razao da permeabilidade absoluta de uma substancia, para a constante magnetica. (121 -02-18)

5.2.18
relutividade
quociente de 1 pela permeabilidade. (121-02-19)

5.2.19
susceptibilidade magnética
grandeza escalar ou matricial que, multiplicada pelo campo magnético, dá um resultado igual a mag
netização. (121 -02-20)

5.2.20
diamagnetismo
fenomeno pelo qual, sob a ação de um campo magnético aplicado do exterior, um material, adqu
um momento magnético que se opõe a esse campo. (121-02-21)

5.2.21
paramagnetismo
fenômeno pelo qual os momentos magnéticos de átomos vizinhos de um material, são termicamente
desordenados, de modo que não estão alinhados na ausência de um campo magnético aplicado do
exterior (121-02-22)

NOTA Quando submetido a um campo magnético esses momentos adquirem certo alinhamento na dire
çao desse campo.
ci:
5,2.22
ferromagnetismo
fenômeno pelo qual os momentos magnéticos de átomos vizinhos, devido a interaçoes mutuas,
são orientados aproximadamente na mesma direção, dentro dos respectivos domínios magnéticos.
(121-02-23)
uJ
ti)
NOTA O alinhamento dos momentos magneticos resultantes dos dominios aumenta em funçao do ai
mento do campo magnético aplicado.

5.2.23
antiferromagnetismo
fenômeno pelo qual, na ausência de um campo magnético aplicado do exterior, os momentos mag
néticos de átomos ou fons são mantidos, devido a interações mútuas, em uma disposição tal que se
compensam, de modo que o momento magnético resultante é igual a zero. (121 -02-24)

NOTA O alinhamento dos momentos magnético aumenta em função do aumento do campo magnético
9 aplicado.
5.2.24
ferrimagnetismo
fenomeno pelo qual, na ausência de um campo magnético aplicado, os momentos magnéticos de áto
mos ou ions vizinhos sao mantidos, devido a interações mútuas, em uma disposição tal que se com
pensam parcialmente, de modo que subsiste um certo momento magnético resultante. (121-02-25)
NOTA Quando um campo magnético é aplicado do exterior, o alinhamento dos momentos magnéticos
aumenta na direção do campo.

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5.2.25
material diamagnético
material no qual o fenômeno magnético predominante é o diamagnetismo. (121-02-26)
NOTA Esse material apresenta susceptibilidade magnética pequena e negativa

5.2.26
material paramagnético
material no qual o fenômeno magnético predominante é paramagnetismo. (121-02-27)
NOTA Esse material apresenta susceptibilidade magnética pequena, positiva e que decresce em função
do aumento da temperatura.

5.2.27
material ferro magnético
material no qual o fenômeno magnético predominante é o ferromagnetismo. (121 -02-28)

NOTA Esse material apresenta susceptibilidade magnetica grande e positiva.

5.2.28
material antiferromagnético
material no qual o fenômeno predominante e o antiferromagnetismo. (121 -02-29)

NOTA Esse material apresenta susceptibilidade magnética pequena, positiva e que aumenta com a
temperatura.

5.2.29
material ferrimagnético
material no qual o fenômeno magnético predominante é o ferrimagnetismo. (121 -02-30)
co
NOTA Esse material apresenta susceptibilidade magnetica relat vamente grande e positiva.

5.2.30
o metamagnetismo
fenomeno pelo qual um material antiferromagnetico torna-se ferromagnético, pela aplicaçao de um
campo magnético apropriado. (121 -02-31)

5.2.31
ponto de Curie
temperatura abaixo da qual um material e terromagnetico ou ferrimagnético, e acima da qual ele se
torna paramagnetico. (121-02-32)

2 5.2.32
ponto de Néel
temperatura abaixo da qual um material é antiferromagnético, e acima da qua ele setorna paramagnético.

5.2.33
domínio (magnético)
regiao no interior de um material magnético que apresenta uma magnetização espontânea, de ampli
tude e direção sensivelmente uniformes. (121 -02-34)
NOTA Esses domínios são separados entre si pelas “Paredes de Bloch”.

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5.2.34
estada neutro (magnético)
estado de um material ou corpo magnético no qual o campo magnético e a indução magnética sao
estatisticamente iguais a zero, em qualquer região que tenha dimensões grandes em comparaçao
com as dos domínios. (121-02-35)

5.2.35
curva de magnetização
curva que representa a indução magnética, a polarização magnética ou a magnetização de um mate
rial, em função do campo magnético aplicado. (121 -02-36)

5.2.36
saturação magnética
L estado de um material ferromagnetico ou ferrimagnético, no qual a magnetização nao pode ser au~
mentada significamente pelo aumento do campo magnético aplicado. (121-02-37)

5.2.37
histerese magnética
em um material ferromagnetico ou ferrimagnético, e uma variação irreversível da nduçao magnetica
associada a uma variação do campo magnetico aplicado. (121 -02-38)

5.2.38
ciclo de histerese (magnética)
curva de magnetizaçao fechada que representa a histerese magnetica de um material, submetido a um
campo magnético que varia ciclicamente. (121 -02-39)

5.2.39
indução (magnética) remanente
valor da indução magnética que resta em um ponto de um material, quando o campo magnético nesse
ponto é reduzido a zero. (121-02-40)
NOTA Em representaçao gráfica, é o valor que corresponde a uma interseção da curva B(H) com o eixo
das ordenadas.
2
5.2.40
polarização (magnética) remanente
valor da polarizaçao magnética que resta em um ponto de um material, quando o campo magnetico
nesse ponto é reduzido a zero. (121-02-41)
o
NOTA Em representação gráfica, é o valor que corresponde a uma interseção da curva J(H) com o eixo
das ordenadas.

5.2.41
magnetização remanente
valor da magnetização que resta em um ponto de um material, quando o campo magnético nesse
ponto é reduzido a zero. (121-02-42)

NOTA Em representaçao gráfica, é o valor que corresponde a uma interseçao da curva M(H) com o eixo
das ordenadas.

5.2.42
remanência magnética
valor da indução remanente quando o material magnético é trazido do estado de saturação magnetica
sob a ação de um campo magnético variando monotonicamente até zero. (121-02-43)

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5.2.43
campo coercitivo
campo magnético que é aplicado para reduzir a zero a induçao magnetica de um material magnetizado.
(12 1-02-44)

NOTA Em representaçao grafica, e o valor que corresponde a uma interseçao da curva de magnetização
com o eixo das abscissas.

s 5.2.44
curva de desmagnetização
— aquela parte de um ciclo de histerese magnética na qual a indução magnética vai da remanência
~ a zero, quando o campo magnético aplicado varia monotonicamente. (121-02-45)
o. 5.2.45
desmagnetizar
8~ diminuir a indução magnética seguindo uma curva de desmagnetização. (121 -02-46)
o NOTA Não confundir com “Neutralizar”.

Q. 5.2.46
~ neutralizar (magneticamente)
~ levar um material magnético ao estado neutro magnético. (121-02-47)
NOTA Nao confundir com “Desmagnetizar”.

5.2.47
° campo de autodesmagnetização
< campo magnético que se manifesta em conseqüência de uma descontinuidade da magnetização ao
longo do circuito magnetico. (121 -02-48)
(o
cZ
5.2.48
fator de desmagnetização
~ para um corpo uniformemente magnetizado, e a razão dos módulos do campo de autodesmagnetiza
~ çao para o da magnetizaçao. (121-02-49)
lii
(3
~ 5.2.49
~ perdas magnéticas
~ potencia que um material magnetico absorve de um campo magnético variável, e a dissipa sob a for
o ma de calor. (121 -02-50)
z
~±i NOTA As perdas magnéticas incluem as perdas por histerese e as perdas por corrente de Foucault.

.~ 5.2.50
.~ magnetostrição
~ deformaçao elastica de um material magnetico. devido à magnetização. (121 -02-51)

~ 5.2.51
~- termelétrico
~ qualificativo de uma interaçao entre um fenômeno térmico e fenomeno elétrico. (121-02-52)
E
a)
x
uj 5.2.52
força eletramotriz de contato
força eletromotriz que se manifesta na interface de dois meios, ou na junçao de dois materiais diferen
tes. (121-02-53)

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5.2.53
efeito Seebeck
efeito termelétrico pelo qual uma força eletromotriz de contato aumenta com a temperatura. (121-02-54)

5.2.54
efeito Peltier
efeito termelétrico pelo qual uma corrente que atravessa uma junção provoca, nessa junção, um des
prendimento ou uma absorção de calor, a uma taxa proporcional à corrente. (121 -02-55)
o
5.2.55
efeito Thomson
o efeito termelétrico pelo qual uma corrente elétrica provoca um transporte de calor em material homo
geneo. (121 -02-56)
o.
E
5.2.56
efeito Joule
fenômeno pelo qual uma corrente produz calor no interior de um material, a uma taxa proporciona
à resistividade e ao quadrado da densidade de corrente. (1 21-02-57)

5.2.57
efeito Hail
manifestação de um campo elétrico em condutor ou semicondutor, proporcional ao produto vetorial

::::to1~5 densidade de corrente e indução magnética. (121-02-58)

angulo de HalI
ângulo que existe, em presença do efeito Hali, entre as direções dos vetores campo elétrico e densidade
de c~rrente. (121 -02-59)

5.2.59
efeite piez&étrico
polari.:ação elétrica causada por uma tensao mecânica, ou vice-versa. (121-02-60)

5.2.60
fotoelétrico
qualificativo de um fenômeno elétrico causado por absorção de fótons. (121-02-61)

5.2.61
optoeletrônico
qualificativo de um fenômeno óptico por absorção de portadores de carga. (121-02-62)
Lii

5.2.62
eletroóptico
qualificativo de um fenômeno óptico causado por um campo elétrico. (121-02-63)

5.2.63
magnctoóptica
qualificativo de um fenômeno óptico causado por um campo magnético. (121-02-64)

5.2.64
efeito Pockels
efeito eletroóptico pelo qual um campo elétrico aplicado produz uma dupla refração, para a qual
o ângulo de rotação é proporcional ao módulo do campo elétrico. (121-02-66)

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5.2.65
efeito Kerr
efeito e etroáptico pelo qual um campo elétrico aplicado produz uma dupla refração, para a qual
o angulo de rotaçao e proporcional ao quadrado do módulo do campo elétrico. (121 -02-67)

5.2.66
efeito Faraday
efeito magnetoôptico pelo qual um campo magnético aplicado produz uma dupla refração, para a qual
o ângulo de rotação é proporcional ao módulo de campo magnético. (121 -02-68)

5.2.67
ó efeito túnel de Giaever
passagem de elétron não emparelhados através de uma barreira delgada entre dois supercondutores,
ou entre um supercondutor e um condutor convencional, quando é mantida uma diferença entre os
dois. (121-02-69)

5.2.68
~ efeito .iosephson
~ efeito quântico macroscópico no qual elétrons emparelhados (pares de Cooper) circulam, sem dissi
~ pação de potência, entre dois supercondutores fracamente acoplados. (121-02-70)

§ 5.3 Condução elétrica


5.3.1
condução em gás
passagem de uma corrente de condução através de um gás ionizado. (121 -03-01)

5.3.2
~ condução em gás automantida
g condução em gás para a qual os portadores de carga necessários são produzidos sem o auxílio de

~ :::~n1te ionizante exterior. (1 21-03-02)

~ condução em gás dependente


< conducão em gás para a qual os portadores de carga necessários dependem da ação de um agente
on zant exterior. (121-03-02)

5.3.4
arco (elétrico)
~ conduçao em gás automantida para a qual a maioria dos portadores de carga sao elétrons liberados
por emissão eletrônica primária. (121-03-04)
o

5.3.5
eflúvio
conduçao em gás automantida, para a qual a maioria dos portadores de carga, elétrica são elétrons
liberados por emissão eletrônica secundária. (121-03-05)

5.3.6
carona
efeito corona
eflúvio que se manifesta em um campo elétrico não uniforme e de intensidade muito elevada, tendo
uma parte visível localizada perto de um condutor. (121-03-06)

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5.3.7
avalanche
processo cumulativo pelo qual um portador de carga produz, por colisão com as moléculas de um gás,
um grande número de portadores de carga. (121 -03-07)

5.3.8
ignição
uma avalanche provocada intencionalmente, para iniciar uma condução em gás. (121-03-08)

5.3.9
descarga (elétrica)
g processo causado por um campo elétrico, que muda abruptamente todo ou parte de um meio isolante,
para meio condutor. (121 -03-09)

5.3.10
descarga disruptiva
descarga elétrica que destrói localmente a propriedade isolante de um meio. (121 -03-1 0)
E NOTA Um meio liquido ou gasoso pode regenerar-se espontaneamente após uma descarga disruptiva
e?,
5.311
campo disruptivo
campo elétrico mínimo que é aplicado a um corpo isolante, para provocar uma descarga disruptiva.
(121-03-11)

5.3.12
centelha
designação usual de um arco elétrico pequeno e de curta duração. (121 -03-12)

5.3.13
perfuração
descarga disruptiva num material isolante sólido. (121 -03-13)

NOTA Por extensão, o caminho criado por essa descarga.

5.3.14
descarga de contorno
arco elétrico ao longo da superfície externa de um corpo isolante. (121 -03-1 4)

5.3.15
reostrição
fenômeno de contração da seção transversal de um meio fluido, devido a corrente que o percorre.
(12 1-03-15)
ci

5.3.16
efeito pelicular
fenômeno pelo qual o valor eficaz da densidade de uma corrente variável é maior perto da superfície
externa de um condutor, do que no seu interior. (121 -03-1 6)

5.3.17
LIJ efeito de proximidade
fenômeno caracterizado por uma distribuição não uniforme da densidade de corrente em um condutor,
causada pela corrente em condutores próximos. (121-03-17)

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5.4 Termos adicionais à IEC 60050 (121)

5.4.1
corrente de deslocamento
fenômeno devido a var açao da induçao eletrica num dielétrico e cujos efeitos exteriores são equiva
lentes ao de uma corrente elétrica.

— 5.4.2
~ corrente de Foucault
corrente induzida pela variaçao de um fluxo magnético no interior de um material condutor

~ 5.43
~ corrente de ionização
corrente elétrica resultante do movimento de cargas eletricas em um meio ionizado, sob a influência
~,
o)
de campo elétrico aplicado.
o)
~ 5.4.4
.~ corrente eletrônica
~ corrente de condução devido ao movimento de elétrons livres.
o
5.4.5
~ corrente iônica
~ corrente de condução devido ao movimento de íons.
o
~ 5.4.6
corrente unidirecional
corrente que mantém sempre o mesmo sentido.
Õ
5.4.7
~ ampere-espira
~ força magnetomotriz de uma espira percorrida por uma corrente de 1 ampere.

5.4.8
~ anel de corrente
circuito fechado em que há corrente, abstraindo-se dos parâmetros do circuito.
g 5.4S
densidade de corrente (média)
razão da corrente num condutor de seção transversal constante, para a área dessa seção.

5.4.10
~, entidade magnética
~ qualquer anel de corrente, ou qualquer partícula dotada de carga elétrica e em movimento de rotação
ou orbital, ou qualquer combinação desses dois casos.

54.11
excitação
produção de fluxo magnético num circuito magnético, por meio de corrente em um circuito elétrico.
NOTA Por extensão, a força magnetomotriz que produz o fluxo magnético.

5.4.12
sentido da corrente
sentido do movimento das cargas eletricas positivas que constituem a corrente.

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NOTA Pode-se dizer também, de maneira equivalente, que e o sentido oposto ao movimento das cargas
eleir cas negativas.

5.4.13
campo eletrostático
campo elétrico invariavel no tempo

5.4.14
campo magnetoestático
campo magnético invariavel no tempo.

5.4.15
condutividade relativa
condutividade de um material condutor, expressa como funçao decimal ou porcentagem da condutiv
dade do cobre recozido padrao, de características especificadas pela Comissao Eletrotecnica miem
cional, na Publicação IEC 60028.

5.4.16
E dielétrico linear
dielétrico no qual a indução elétrica, é uma função linear do campo elétrico aplicado.

5.4.17
dielétrico perfeito
dielétrico no qual toda a energia, despendida para polarizá-lo, é recuperada quando o campo elétrico
é anulado

5.4.18
efeito eletrocapilar
fenômeno decorrente da variaçao da tensao superficial na superficie de separaçao de dois líquidos
quando se estabelece uma diferença de potencial entre eles.
1-
5.4.19
efeito pirelétrico
polarização elétrica de certos cristais causada por uma desigualdade de temperatura.

5.4.20
eletreto
dielétrico não linear que representa polarização elétrica espontânea.

5.4.21
eletrizaçao por atrito
eletrização de um corpo não condutor por atrito com um corpo não condutor adequado.

5.4.22
eletrização por influência
eletrização de um corpo condutor pela aproximação de um corpo eletrizado
a
5.4.23
eletrocinética
estudo dos fenômenos produzidos ou associados a correntes elétricas, abstraindo-se dos fenômenos
magnéticos concomitantes.

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5.4.24
eletrodinâmica
estudo das ações e torças entre correntes elétricas.

5.4.25
eletromagnetismo
estudo das interrelações entre campos elétricos e campos magnéticos.

5.4.26
eletroestática
estudo dos fenômenos produzidos ou associados a cargas elétricas estacionárias.
5.4.27
energia elétrica
integral da potência eletrica instantânea em relação ao tempo, entre os limites do intervalo de tempo
considerado

5.4.28
energizado
o que está ligado a uma fonte de energia elétrica.
~ 5.4.29
~ ferreletricidade
~ fenômeno que se verifica em certos dielétricos não lineares e que, em relação ao campo elétrico,
é analogo ao ferromagnetismo em relaçao ao campo magnético.

‘? 5.4.30
~ fluxo concatenado
i somatório dos produtos “número de espiras vezes o fluxo magnético que atravessa”, extendido ao
~ longo do circuito elétrico considerado.
5.4.31
~ magnetismo
~ estudo dos fenômenos associados a campos magnéticos.
5.4.32
~ magnetizar
~ induzir magnetizaçao em um corpo.
5.4.33
~ magnéton de Bohr
~ momento magnetico de um elétrico devido ao seu spin.
NOTA E uma constante gual a (9,27408 + 0,000 04) x 10-24 joule por tesla.
5.4.34
~ material semicondutor
~ material cuja condutividade é intermediária entre a dos materiais isolantes e a dos materiais condutores.
NOTA Um material semicondutor não é necessariamente um “Semicondutor” (4.6.21).
5.4.35
modulação
processo pelo qual uma grandeza característica de uma oscilação, ou de uma onda, é forçada a acom
panhar as variações de um sinal, ou de uma outra oscilação ou onda.

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5.4.36
polaridade elétrica
situação relativa dos potenciais de dois pontos que se encontram sob potenciais diferentes.
5.4.37
pressão eletrostática
razão da força exercida por um campo elétrico sobre a carga elétrica distribuída na superfície de um
corpo, para a área correspondente.
5.4.38
resistência incremental
limite da razão da variação da tensão aplicada aos terminais de um eletrodo de circuito não linear,
para a variação correspondente da corrente, quando esta última variação tende para zero.

o) 54.39
rigidez dielétrica
propriedade de um dielétrico de se opor a uma descarga disruptiva medida pelo gradiente de poten
cial sob o qual de produz essa descarga.
5.4.40
saturação elétrica
estado de um dielétrico no qual a induçao elétrica não pode ser aumentada significativamente pelo
aumento do campo elétrico aplicado.
5.4.41
sopro magnético
efeito produzido por um campo magnético sobre uma corrente e utilizado para extinguir ou modificar
um arco.
5.4.42
viscosidade elétrica
fenômeno pelo qual as variações da polarização elétrica de um dielétrico não linear, são retardadas
em relação às variações do campo elétrico que as produzem.
5.5 Termos relativos ao campo magnético terrestre
z
o
campo magnético terrestre
magnético natural que existe um torno e no interior da Terra

pólo norte magnético


ponto da superfície terrestre para o qual aponta o pólo norte de um imã retilineo, instalado de modo
a poder girar livremente em torno do seu ponto médio.
5.5.3
pólo sul magnético
ponto da superfície terrestre para a qual aponta o pólo sul de um imã retilíneo, instalado de modo
a poder girar livremente em torno do seu ponto médio.
5.5.4
meridiano magnético
lugar geométrico dos pontos de intersecção da superfície da Terra com o plano vertical que contém
a direção do campo magnético terrestre, no ponto considerado.
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5.5.5
declinação magnética
ângulo agudo entre o meridiano magnético e o meridiano geográfico no ponto considerado.

5.5.6
inclinação magnética
ângulo agudo entre o plano horizontal que passa pelo ponto considerado e a direção do campo mag
nético terrestre nesse ponto.

6 Termos e definições de circuitos elétricos e magnéticos 4)


Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições.

6.1 Termos gerais

6.1.1
circuito (elétrico)
conjunto de corpos ou de meios no qual pode haver corrente. (131-01-01)

~ 6.1.2
§~ elemento de circuito
parte constituinte de um circuito elétrico, que perde o seu caráter ao ser decomposta em partes me
nores. (131-01-05)

6.1.3
elemento (de circuito) passivo
element de circuito no qual a energia absorvida so pode ser positiva ou nula. (131 -01-06)
(o
614
~ circuito passivo

~ :~.:~° elétrico constituído exclusivamente por elementos passivos. (131 -01-07)

~ bipolo
circuito elétrico com dois terminais apenas. (131-01-08)
NOTA Por extensão, este termo designa também um circuito com qualquer número de terminais, mas no
~ qual só interessa o seu comportamento visto de dois terminais que constituam um acesso.

6.1.6
~ elemento (de circuito) linear
1 elemento de circuito no qual as tensões entre terminais e as correntes nos terminais são relacionadas
por operadores lineares. (131-01-09)

6.1.7
bipolo linear
bipolo no qual a tensao e a corrente são relacionadas por um operador linear. (131-01-10)

4) Esta seção e baseada no capítulo 131: “Electr,c and magnetíc circuits’ do Vocabulário Eletrotécnico Inter
nacional Publicaçao IEC 60050 (131) (exceto 6.4 e 6.5).

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6.1.8
elemento (de circuito) ideal
representação abstrata de um dispositivo eletrico, caracterizada por um único parâmetro. (131-01-11)

6.1.9
resistor ideal
bipolo ideal na qual a tensão instantânea é proporcional a corrente instantanea. 131-01-12)

6.1.10
resistência (de um resistor ideal)
razao da tensao para a corrente no resistor. (131 -01-13)

6.1.11
condutância (de um resistor ideal)
de 1 pela resistência. (131-01-14)

€ capacitor ideal
bipolo ideal no qual o valor instantâneo da corrente é proporcional à derivada da corrente, em relação
ao tempo. (131-01-15)
‘9.
6.1.13
indutor ideal
bipolo ideal no qual o valor instantâneo da tensão é proporcional a derivada da corrente, em relaçao
ao tempo. (131-01-16)

6.1.14
capacitância (de um capacitor ideal)
razão da corrente para a derivada da tensão, em relação ao tempo. (131 -01-17)

6.1.15
indutância (de um indutor ideal)
razão da tensão para a derivada da corrente, em relação ao tempo. (131-01-18)

6.1.16
diodo ideal
bipolo ideal definido por resistência nula para um dado sentido da corrente, e resistência infinita para
o sentido oposto. (131-01-19)

6.1.17
circuito com parãmetros localizados
c rcuito que pode ser representado por uma combinaçao de um numero finito e determinado de ele
mentos ideais. (131-01-20)

6118
circuito com parâmetros distribuídos
a circuito que pode ser representado por uma combinação de um número infinito de elementos ideais
(131-01-21)
E
6.1.19
bipolo simétrico
bipolo cujos parâmetros são independentes da polaridade da tensão e do sentido da corrente. (131-01-22

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6.1.20
bipolo assimétrico
bipolo no qual pelo menos um parâmetro depende da polaridade da tensão, ou do sentido da corrente
(131-01-23)

6.1.21
(módulo da) impedância
grandeza escalar igual à razão do valor eficaz da tensão para o valor eficaz da corrente. (131-01-24)

NOTA Esta definição só é válida para bipolos em regime permanente senoidal, nos quais a razão do fasor
tensão para o fasor corrente é constante, na freqüência considerada.

6.1.22
impedância (complexa)
grandeza complexa cujo módulo é o módulo da impedância e cujo ângulo é igual ao ângulo de fase da
tensao menos o ângulo de fase da corrente. (131-01-25)

NOTA A mesma 6.1.21.


-o
O)
9- 6.1.23
~ resistência (equivalente)
~ parte real de uma impedância complexa. (131-01 -26

rc NOTA Amesmade6.1.21
à
~ 6.1.24
reatancia
~ parte imaginária de uma impedância complexa. (131-01-27)

~ NOTA Amesmade6.1.21.
o
~ 6.1.25
Ei (módulo de) admitância
~ grandeza escalar igual à razão do valor eficaz da corrente, para o valor eficaz da tensão. (131-01-28)

6.1.26
~ admitancia (complexa)
~ grandeza complexa cujo modulo e o módulo da admitância, e cujo ângulo é igual ao angulo de fase
o da corrente menos o ângulo de fase de tensao. (131-01-29)
~ NOTA Amesmade6.1.21
w

6.1.27
condutância (equivalente)
parte real de uma admitância complexa. (131-01-30)

NOTA A mesma de 6.1.21.

~ 6.1.28
~ susceptância
~ parte imaginária de uma admitância complexa. (131-01-31)

NOTA A mesma de 6.1.21.

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6.1.29
imitância
termo que designa indiferentemente uma impedância ou uma admitância. (1 31-01-32)

6.1.30
circuito (elétrico) equivalente
modelo matemático que descreve o comportamento de um circuito, por meio de elementos ideais in
terligados. (131-01-33)
6.1.31
elemento (de circuito) ativo
elemento de circuito cujo circuito equivalente contém uma fonte de energia elétrica. (131-01-34)

6.1.32
fonte de corrente ideal
elemento ativo atraves do qual a corrente e independente da tensao nos seus terminais. (131-01-35)

6.1.33
fonte de tensão ideal
elemento ativo no qual a tensão nos terminais é independente da corrente que o percorre. (131-01-36

6.1.34
fonte de tensão independente
elemento ativo que pode ser representado por uma fonte de tensao ideal, independente de todas
as correntes e tensões do circuito, em série com um elemento de circuito passivo (131-01-37)

6.1.35
força eletromotriz
tensão nos terminais de uma fonte de tensão ideal, na representação de um elemento de circuito ativo.
(131-01-38)
o
6.1.36
fonte de corrente (independente)
elemento de circuito ativo que pode ser representado por uma fonte de corrente ideal, independen
te de todas as correntes e tensões do circuito, em paralelo com um elemento de circuito passivo.
(131-01-39)

6.1.37
fonte de tensão dependente
fonte cuja é função de uma outra tensao, ou de uma outra corrente do circuito. (131-01-40)

6.1.38
fonte de corrente dependente
fonte cuja corrente é função de uma outra tensão, ou de uma outra corrente do circuito. (131-01 -41)

6.1.39
acoplamento (de circuitos)
ligação entre dois circuitos (ou partes de um circuito), fisicamente separados, de modo que possa ser
transferida energia de um para o outro. (131-01-42)

61.40
indutância mútua
razao do fluxo magnético induzido em um circuito, para a corrente em outro circuito que induz esse
fluxo. (131-01-43)
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6.1.41
fator de acoplamento (indutivo)
razão da indutância mútua, para a média geométrica das indutâncias (próprias) de dois circuitos aco
piados 131-01-44)
6.1.42
circuito magnético
conjunto de meios que canaliza um fluxo magnetico em uma regiao determinada. (131-01 -45)
6.1.43
° relutância
razão da força magnetomotriz para o fluxo magnético que lhe é associado. (131 -01-46)
~ 6.1.44
.g permeância
~ quociente de 1 pela relutância. (131-01-47)
6.1.45
~ fluxo de dispersão
ç~. parte do fluxo de magnético que não é canalizada no circuito magnético previsto. (131-01-48)
6.1.46
tensão de fonte
tensao nos terminais de uma fonte de tensão ideal. (131-01-49)

~ corrente de fonte
cor fornecida por uma fonte de corrente deal. (131 -01-50)

~ 6.2 Topologia dos circuitos elétricos

6.2.1
~ topologia de um circuito
~ estudo das posiçoes relativas dos elementos ideais que representam o circuito dado. (131-02-01)
z
6.2.2
~ rede (elétrica)
~ conjunto de elementos de circuito interligados, considerado como um todo, que pode ser representado
~ por ramos e nós. (131-02-02)
6.2.3
~ ramo
,, subconjunto de um circuito, equivalente a um bipolo, constituído por um elemento de circuito, ou por
uma combinação de elementos de circuito. Ver a Figura 1. (131-02-03)
1 2 3 4

Exemplo de malha
O No Ramo 1 (seis malhas diferentes
nesta figura)

Figura 1 — Nós, ramos e malhas

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6.2.4
nó (de circuito)
extremidade livre de um ramo, ou ponto de junção de dois ou mais ramos Ver a Figura 1. (131-02-04

6.2.5
gráfico de um circuito
representação gráfica da topologia de um circuito com parametros localizados, por meio de pontos
e segmentos de reta, que representam os nós e os ramos, respectivamente. (131-02-05)
o
6.2.6
circuito conexo
o circuito em que se pode ir de qualquer nó a qualquer outro no em um percurso continuo alraves uni
camente de ramos desse circuito. (131-02-06)

6.2.7
circuito desconexo
circuito em que não é possível ir de qualquer nó a qualquer outro nó, em um percurso contínuo, através
unicamente de ramos desse mesmo circuito. (131-02-07)

6.2.8
malha
conjunto de ramos que forma um percurso fechado, passando uma única vez por qualquer um dos nós.
Ver a Figura 1 (131-02-08)
o)
(‘4

árvore
conjunto conexo de ramos que passam por todos os nós de um gráfico de circuito, sem formar malhas
Ver Figura 2. (131 -02-09)

6.210
co-árvore
conjunto dos ramos de um gráfico de circuito, não incluídos em uma dada árvore. (131-02-10)
(o
NOTA Por exemplo, na Figura 2-b), a co-árvore é constituida pelos ramos 2-6, 3-7 e 4-8.
o
2 6.2.11
co-ramo
qualquer um dos ramos de uma co-árvore dada. (131 -02-11)

NOTA Por exemplo, na Figura 2-b), os co-ramos são 2-6, 3-7 e 4-8.

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2-(a)
árvore
-t 15 1 2-(b)
2-3
2-(c)
1-5-6-2-3-7-8-4
Co-árvore 1-26-7,3-4
Co-ramos 156784
Co-malhas 1-2, 2-3, 3-4
o
(cada um dos ramos das co árvores)
1-2-6-5-1 1-2-6-5-1 1-2-6-5-1
2-3-7-6-2 1-3-7-5-1 2-3-7-6-2
3-4-8-7-3 1-4-8-5-1 3-4-8 7-3
-g Figura 2 — Árvores, co-árvores, co-ramos e co-malhas
6.2.12
~ co-malha
Z conjunto de ramos que formam uma malha, incluindo apenas um co-ramo de uma co-árvore dada.
~ Ver a Figura 2. (131 -02-1 2)
6.2.13
gráfico planar
gráfico de um circuito que pode ser traçado num plano, sem cruzamento de ramos. (131-02-13)
6.2.14
corrente de co-malha
~ corrente no co-ramo que define a co-malha considerada. (131 -02-1 4)

6.2.15
~ (conjunto de) corte
~ conjunto de ramos de um grafico de circuito tal que, cortando-se todos os seus ramos e aumentado
o numero de partes nao conexas do gráfico, mas deixando de cortar um qualquer desses ramos nao
~ é aumentado o numero de partes não conexas. (131-02-15)
o
6.2.16
~ análise de um circuito
~ determinaçao matematca do estado de um circuito (tensoes, correntes, potência). (131-02-16)
~ 6.2.17
2 síntese de um circuito
~ determinaçao da topologia de um circuito, e dos valores dos seus elementos ideais, para se obter um
~ desempenho especificado. (131-02-17)
6.2.18
terminal de um circuito
nó do circuito que permite a ligação com outros circuitos. (131 -02-18)
6.2.19
terminal de entrada de um circuito
terminal de um circuito, ligado a um outro circuito ou a um dispositivo elétrico, para suprir a este ener
gia elétrica ou sinais. (131 -02-1 9)

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6.2.20
terminal de saída de um circuito
terminal de um circuito, ligado a um outro circuito ou a um dispositivo elétrico, para receber deste
energia elétrica ou sinais. (131 -02-20)

6.2.21
acesso
porta
par de terminais de um circuito, tais que a corrente que entra por um deles é idêntica à que sai pelo
outro. (131 -02-21)

6.2.22
quadripolo
circuito com quatro terminais que formam dois acessos. (131-02-23)
o,
o,
o)
multipolo
-g circuito com um número par de terminais maior do que quatro, que constituam mais de dois acessos
(131-02-24)
o.
NOTA Nos casos de um ou dois acessos, ver “Bipolo” (6.1.6) ou “Quadripolo” (6.2.22), respectivamente.

6.2.24
quadripolo equilibrado
quadripolo no qual a troca simultânea dos terminais de entrada entre si, e dos terminais de saida entre
si, não afeta o seu comportamento em relação aos circuitos externos. (131-02-25)

6.2.25
quadripolo simétrico
quadripolo no qual a troca dos terminais de entrada pelos terminais de saída não afeta o seu compor
tamento em relação aos circuitos externos. (131-02-26)
NOTA É denominado “Quadripolo assimétrico” aquele em que não se verifica a condição acima.
6.2.26
circuito divisor
quadripolo que apresenta dois ou tres ramos em série quando visto de um dos acessos, e apenas um
desses ramos quando visto do outro acesso. Ver a Figura 3. (131-02-27)

6.2.27
circuito T
quadripolo constituído por três ramos ligados em estrela, sendo que um terminal de entrada e um ter
minal de saida são equipotenciais. Ver a Figura 3. (131-02-29)

6.2.28
circuito ir
quadripolo constituído por três ramos ligados em triângulo, sendo que um terminal de entrada e um
terminal de saída são equipotenciais. Ver a Figura 3. (131-02-30)

6.2.29
circuito ponte
quadripolo constituído por quatro ramos ligados em malha, no qual os terminais de entrada são dois
nós não consecutivos, e os terminais de saida sao os outros d is nós não consecutivos. Ver a Figura 3
(131 -02-31)

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6.2.30
circuito escada
quadripolo constituido por malhas consecutivas, tendo cada uma delas um ramo comum com a malha
antecedente e um ramo comum com a malha subseqüente. Ver a Figura 3. (131 -02-33)
6.2.31
filtro ideal
quadripolo que transmite sinais com atenuaçao zero em todas as freqüências de uma ou mais faixas
de Irequencia, e com atenuaçao nao nula em todas as outras freqüências. (131-02-35)
6.2.32
quadripolo recíproco
quadripolo no qual o quociente da tensao em um acesso pela corrente no outro acesso curto-circuitado,
e igual ao quociente da tensao no segundo acesso pela corrente no primeiro acesso curto-circuitado.
(131-02-36)
NOTA De uma maneira geral, em “Múltiplo recíproco” é caracterizado por uma matriz de imitâncias
simétricas.

a) de dois ramos b) de três ramos


H
uJ Circuito divisor (62.26)

Circuito escada (6.2.30)

—,

Circuito it (6.2.30) Circuito ponte (6.2.29) Circuito T (6.2.27)

Figura 3 — Tipos usuais de quadripolos

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