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Vetores no Plano

Prof. Cleyton Cunha


- CMAT/UFDPar - 2023.2

Aula 3 - Geometria Analı́tica


(Adaptação do material disponibilizado pelo Prof. Israel Evangelista)

Prof. Cleyton Cunha - CMAT/UFDPar - 2023.2 Vetores no Plano


Vetores no Plano

Sejam A e B dois pontos do plano. Denotamos por AB o segmento


orientado que parte de A na em direção a B, em outras palavras, o
segmento de origem A e extremidade B.

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Vetores no Plano

Sejam A e B dois pontos do plano. Denotamos por AB o segmento


orientado que parte de A na em direção a B, em outras palavras, o
segmento de origem A e extremidade B. Assim, o segmento orien-
tado AB estabelece o sentido de percurso de A para B.

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Vetores no Plano

Sejam A e B dois pontos do plano. Denotamos por AB o segmento


orientado que parte de A na em direção a B, em outras palavras, o
segmento de origem A e extremidade B. Assim, o segmento orien-
tado AB estabelece o sentido de percurso de A para B. Dizemos,
que o segmento BA tem sentido de percurso oposto ao segmento
AB.

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Vetores no Plano

Sejam A e B dois pontos do plano. Denotamos por AB o segmento


orientado que parte de A na em direção a B, em outras palavras, o
segmento de origem A e extremidade B. Assim, o segmento orien-
tado AB estabelece o sentido de percurso de A para B. Dizemos,
que o segmento BA tem sentido de percurso oposto ao segmento
AB.

A B

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Definição
Dizemos que os segmenos orientados AB e CD são equipolentes e
escrevemos AB ≡ CD, quando satisfazem as seguintes propriedades:

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Definição
Dizemos que os segmenos orientados AB e CD são equipolentes e
escrevemos AB ≡ CD, quando satisfazem as seguintes propriedades:
1 têm o mesmo comprimento;

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Definição
Dizemos que os segmenos orientados AB e CD são equipolentes e
escrevemos AB ≡ CD, quando satisfazem as seguintes propriedades:
1 têm o mesmo comprimento;
2 são paralelos ou colineares;

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Definição
Dizemos que os segmenos orientados AB e CD são equipolentes e
escrevemos AB ≡ CD, quando satisfazem as seguintes propriedades:
1 têm o mesmo comprimento;
2 são paralelos ou colineares;
3 tem o mesmo sentido.

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Definição
Dizemos que os segmenos orientados AB e CD são equipolentes e
escrevemos AB ≡ CD, quando satisfazem as seguintes propriedades:
1 têm o mesmo comprimento;
2 são paralelos ou colineares;
3 tem o mesmo sentido.
Dois segmentos colineares AB e CD tem o mesmo sentido quando induzem
o mesmo sentido de percurso na reta que os contém.

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Definição
Dizemos que os segmenos orientados AB e CD são equipolentes e
escrevemos AB ≡ CD, quando satisfazem as seguintes propriedades:
1 têm o mesmo comprimento;
2 são paralelos ou colineares;
3 tem o mesmo sentido.
Dois segmentos colineares AB e CD tem o mesmo sentido quando induzem
o mesmo sentido de percurso na reta que os contém. Caso sejam paralelos
não colineares, AB e CD tem o mesmo sentido quando ABDC é um
paralelogramo.

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Definição
Dizemos que os segmenos orientados AB e CD são equipolentes e
escrevemos AB ≡ CD, quando satisfazem as seguintes propriedades:
1 têm o mesmo comprimento;
2 são paralelos ou colineares;
3 tem o mesmo sentido.
Dois segmentos colineares AB e CD tem o mesmo sentido quando induzem
o mesmo sentido de percurso na reta que os contém. Caso sejam paralelos
não colineares, AB e CD tem o mesmo sentido quando ABDC é um
paralelogramo.

A B

C D
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Proposição

Sejam A, B e C pontos do plano, então existe único D tal que


AB ≡ CD.

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Proposição

Sejam A, B e C pontos do plano, então existe único D tal que


AB ≡ CD.
Ideia da prova: Separar em dois casos: colineares e não colineares.

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Proposição

Sejam A, B e C pontos do plano, então existe único D tal que


AB ≡ CD.
Ideia da prova: Separar em dois casos: colineares e não colineares.
No caso colinear D será o ponto na reta tal que a distância de A a
B é igual de C a D, e CD tem mesmo sentido de AB.

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Proposição

Sejam A, B e C pontos do plano, então existe único D tal que


AB ≡ CD.
Ideia da prova: Separar em dois casos: colineares e não colineares.
No caso colinear D será o ponto na reta tal que a distância de A a
B é igual de C a D, e CD tem mesmo sentido de AB. No caso não
colinear basta mostrar que vai existir único paralelogramo ABCD tal
que CD tem mesmo sentido e mesmo comprimento de AB.

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Proposição

Sejam A, B e C pontos do plano, então existe único D tal que


AB ≡ CD.
Ideia da prova: Separar em dois casos: colineares e não colineares.
No caso colinear D será o ponto na reta tal que a distância de A a
B é igual de C a D, e CD tem mesmo sentido de AB. No caso não
colinear basta mostrar que vai existir único paralelogramo ABCD tal
que CD tem mesmo sentido e mesmo comprimento de AB.

A B C D

C D

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Proposição

Sejam A = (a1 , a2 ), B = (b1 , b2 ), C = (c1 , c2 ) e D = (d1 , d2 ).


Então,

AB ≡ CD ⇔ b1 − a1 = d1 − c1 e b2 − a2 = d2 − c2 .

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Proposição

Sejam A = (a1 , a2 ), B = (b1 , b2 ), C = (c1 , c2 ) e D = (d1 , d2 ).


Então,

AB ≡ CD ⇔ b1 − a1 = d1 − c1 e b2 − a2 = d2 − c2 .

Da Proposição 2 segue a relação de equipolência é uma relação de


equivalência no conjunto dos segmentos orientados do plano.

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Proposição

Sejam A = (a1 , a2 ), B = (b1 , b2 ), C = (c1 , c2 ) e D = (d1 , d2 ).


Então,

AB ≡ CD ⇔ b1 − a1 = d1 − c1 e b2 − a2 = d2 − c2 .

Da Proposição 2 segue a relação de equipolência é uma relação de


equivalência no conjunto dos segmentos orientados do plano.
Observação
Uma relação de equivalência entre elementos de um conjunto A é
uma relação tal que, para todos elementos a, b, c ∈ A, valem as
seguintes propriedades:

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Proposição

Sejam A = (a1 , a2 ), B = (b1 , b2 ), C = (c1 , c2 ) e D = (d1 , d2 ).


Então,

AB ≡ CD ⇔ b1 − a1 = d1 − c1 e b2 − a2 = d2 − c2 .

Da Proposição 2 segue a relação de equipolência é uma relação de


equivalência no conjunto dos segmentos orientados do plano.
Observação
Uma relação de equivalência entre elementos de um conjunto A é
uma relação tal que, para todos elementos a, b, c ∈ A, valem as
seguintes propriedades:
Reflexiva: a ∼ a.

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Proposição

Sejam A = (a1 , a2 ), B = (b1 , b2 ), C = (c1 , c2 ) e D = (d1 , d2 ).


Então,

AB ≡ CD ⇔ b1 − a1 = d1 − c1 e b2 − a2 = d2 − c2 .

Da Proposição 2 segue a relação de equipolência é uma relação de


equivalência no conjunto dos segmentos orientados do plano.
Observação
Uma relação de equivalência entre elementos de um conjunto A é
uma relação tal que, para todos elementos a, b, c ∈ A, valem as
seguintes propriedades:
Reflexiva: a ∼ a.
Simétrica: a ∼ b ⇔ b ∼ a.

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Proposição

Sejam A = (a1 , a2 ), B = (b1 , b2 ), C = (c1 , c2 ) e D = (d1 , d2 ).


Então,

AB ≡ CD ⇔ b1 − a1 = d1 − c1 e b2 − a2 = d2 − c2 .

Da Proposição 2 segue a relação de equipolência é uma relação de


equivalência no conjunto dos segmentos orientados do plano.
Observação
Uma relação de equivalência entre elementos de um conjunto A é
uma relação tal que, para todos elementos a, b, c ∈ A, valem as
seguintes propriedades:
Reflexiva: a ∼ a.
Simétrica: a ∼ b ⇔ b ∼ a.
Transitiva: Se a ∼ b e b ∼ c então a ∼ c.

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Vetores no Plano

A relação de equipolência permite classificar os segmentos orientados


do plano mediante a seguinte definição.

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A relação de equipolência permite classificar os segmentos orientados


do plano mediante a seguinte definição.
Definição
Sejam A e B dois pontos do plano.

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Vetores no Plano

A relação de equipolência permite classificar os segmentos orientados


do plano mediante a seguinte definição.
Definição
−→
Sejam A e B dois pontos do plano. O vetor ⃗v = AB é o conjunto de
todos os segmentos orientados equipolentes a AB.

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Vetores no Plano

A relação de equipolência permite classificar os segmentos orientados


do plano mediante a seguinte definição.
Definição
−→
Sejam A e B dois pontos do plano. O vetor ⃗v = AB é o conjunto de
todos os segmentos orientados equipolentes a AB. Cada segmento
−→
equipotente a AB é um representante do vetor AB.

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B
A

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Observação
Propriedade dos vetores
1 Os segmentos orientados AB e CD são equipolentes se, e so-
mente se, representam o mesmo vetor.

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Observação
Propriedade dos vetores
1 Os segmentos orientados AB e CD são equipolentes se, e so-
mente se, representam o mesmo vetor.
−→
2 Dado um ponto A do plano ⃗0 = AA é o vetor nulo. Note que
⃗0 = −→
BB qualquer que seja o ponto B do plano.
3 Pela Proposição 1 dado um vetor ⃗v e um ponto qualquer C
−→
existe único ponto D talque ⃗v = CD.

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Observação
Propriedade dos vetores
1 Os segmentos orientados AB e CD são equipolentes se, e so-
mente se, representam o mesmo vetor.
−→
2 Dado um ponto A do plano ⃗0 = AA é o vetor nulo. Note que
⃗0 = −→
BB qualquer que seja o ponto B do plano.
3 Pela Proposição 1 dado um vetor ⃗v e um ponto qualquer C
−→
existe único ponto D talque ⃗v = CD.

Na prática trabalha-se com vetores através de sua representação em


sistema de coordenadas de eixos ortogonais.

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Observação
Propriedade dos vetores
1 Os segmentos orientados AB e CD são equipolentes se, e so-
mente se, representam o mesmo vetor.
−→
2 Dado um ponto A do plano ⃗0 = AA é o vetor nulo. Note que
⃗0 = −→
BB qualquer que seja o ponto B do plano.
3 Pela Proposição 1 dado um vetor ⃗v e um ponto qualquer C
−→
existe único ponto D talque ⃗v = CD.

Na prática trabalha-se com vetores através de sua representação em


sistema de coordenadas de eixos ortogonais.

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Definição
Dados A = (a1 , a1 ) e B = (b1 , b2 ), os números b1 − a1 e b2 − a2 são
−→
as coordenadas do vetor ⃗v = AB, e escrevemos ⃗v = (b1 −a1 , b2 −a2 ).

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Definição
Dados A = (a1 , a1 ) e B = (b1 , b2 ), os números b1 − a1 e b2 − a2 são
−→
as coordenadas do vetor ⃗v = AB, e escrevemos ⃗v = (b1 −a1 , b2 −a2 ).

Pela Proposição 2 as coordenadas de um vetor podem ser calculadas


usando qualquer segmento orientado que o represente.

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Exemplo
Sejam os pontos A = (1, 2), B = (3, 1) e C = (4, 0). Determine as
−→
coordenadas do vetor ⃗v = AB e as coordenadas do ponto D tal que
−→
⃗v = CD.

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Exemplo
Sejam os pontos A = (1, 2), B = (3, 1) e C = (4, 0). Determine as
−→
coordenadas do vetor ⃗v = AB e as coordenadas do ponto D tal que
−→
⃗v = CD.
−→
Solução: ⃗v = AB = (3 − 1, 1 − 2) = (2, −1). Seja D = (d1 , d2 ).
−→
Assim, ⃗v = CD ⇔ (d1 −4, d2 −0) = (2, −1). Portanto, D = (6, −1).

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Proposição

Seja oxy um sistema de eixos ortogonais do plano com origem O.


−→
Para todo vetor ⃗v existe um único ponto P tal que ⃗v = OP. Ade-
mais, as coordenadas de P coincidem com as coordenadas de ⃗v .

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Proposição

Seja oxy um sistema de eixos ortogonais do plano com origem O.


−→
Para todo vetor ⃗v existe um único ponto P tal que ⃗v = OP. Ade-
mais, as coordenadas de P coincidem com as coordenadas de ⃗v .

Observação
Vale lembrar que quando se tem um sistema de eixos coordenados
no plano é possı́vel identificar o plano com R2 . Pela Proposição 1
podemos associar a cada vetor do plano um ponto em R2 . Assim
temos

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Proposição

Seja oxy um sistema de eixos ortogonais do plano com origem O.


−→
Para todo vetor ⃗v existe um único ponto P tal que ⃗v = OP. Ade-
mais, as coordenadas de P coincidem com as coordenadas de ⃗v .

Observação
Vale lembrar que quando se tem um sistema de eixos coordenados
no plano é possı́vel identificar o plano com R2 . Pela Proposição 1
podemos associar a cada vetor do plano um ponto em R2 . Assim
temos
−→
Ponto P do Plano ↔ Vetor do plano OP ↔ Par ordenado (x, y ) de R2 .

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Definição
Seja ⃗v = (a, b) definimos a norma de ⃗v ou seu comprimento, como
p
||⃗v || = a2 + b 2 .

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Definição
Seja ⃗v = (a, b) definimos a norma de ⃗v ou seu comprimento, como
p
||⃗v || = a2 + b 2 .

Exemplo
Calcule ao comprimento do vetor ⃗v = (1, 2). Pela definição, segue
que

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Definição
Seja ⃗v = (a, b) definimos a norma de ⃗v ou seu comprimento, como
p
||⃗v || = a2 + b 2 .

Exemplo
Calcule ao √ comprimento√do vetor ⃗v = (1, 2). Pela definição, segue
que ||⃗v || = 22 + 12 = 5.

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OPERAÇÕES COM VETORES
Definição
Sejam u⃗, ⃗v ∈ R2 e k ∈ R, isto é, u⃗ = (x1 , x2 ), ⃗v = (y1 , y2 ) .
Definimos:

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OPERAÇÕES COM VETORES
Definição
Sejam u⃗, ⃗v ∈ R2 e k ∈ R, isto é, u⃗ = (x1 , x2 ), ⃗v = (y1 , y2 ) .
Definimos:
1 u⃗ + ⃗v = (x1 + y1 , x2 + y2 );

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OPERAÇÕES COM VETORES
Definição
Sejam u⃗, ⃗v ∈ R2 e k ∈ R, isto é, u⃗ = (x1 , x2 ), ⃗v = (y1 , y2 ) .
Definimos:
1 u⃗ + ⃗v = (x1 + y1 , x2 + y2 );
2 k u⃗ = (kx1 , kx2 ).

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OPERAÇÕES COM VETORES
Definição
Sejam u⃗, ⃗v ∈ R2 e k ∈ R, isto é, u⃗ = (x1 , x2 ), ⃗v = (y1 , y2 ) .
Definimos:
1 u⃗ + ⃗v = (x1 + y1 , x2 + y2 );
2 k u⃗ = (kx1 , kx2 ).

k u⃗

u⃗ ⃗v
u⃗

⃗v + u⃗

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A operação que a cada par de vetores u e v faz corresponder o
vetor u + v , definido acima, chama-se adição de vetores.

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A operação que a cada par de vetores u e v faz corresponder o
vetor u + v , definido acima, chama-se adição de vetores. A lei de
composição que ao par k e u, onde k é um número e u⃗ um vetor, faz
corresponder o vetor k u⃗, definido acima, é chamada multiplicação
de um vetor por um número ou multiplicação por escalar.

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Observação (Propriedades das Operações)
⃗ ∈ R2 .
Para quais quer vetores u⃗, ⃗v , w

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Observação (Propriedades das Operações)
⃗ ∈ R2 .
Para quais quer vetores u⃗, ⃗v , w
A1 u⃗ + ⃗v = ⃗v + u⃗.

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Observação (Propriedades das Operações)
⃗ ∈ R2 .
Para quais quer vetores u⃗, ⃗v , w
A1 u⃗ + ⃗v = ⃗v + u⃗.
A2 (⃗
u + ⃗v ) + w
⃗ = ⃗v + (⃗
u+w
⃗ ).

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Observação (Propriedades das Operações)
⃗ ∈ R2 .
Para quais quer vetores u⃗, ⃗v , w
A1 u⃗ + ⃗v = ⃗v + u⃗.
A2 (⃗u + ⃗v ) + w
⃗ = ⃗v + (⃗
u+w
⃗ ).
⃗ ⃗
A3 u⃗ + O = ⃗v onde O = (0, 0).

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Observação (Propriedades das Operações)
⃗ ∈ R2 .
Para quais quer vetores u⃗, ⃗v , w
A1 u⃗ + ⃗v = ⃗v + u⃗.
A2 (⃗u + ⃗v ) + w
⃗ = ⃗v + (⃗
u+w
⃗ ).
⃗ ⃗
A3 u⃗ + O = ⃗v onde O = (0, 0).
M1 k(⃗
u + ⃗v ) = k u⃗ + k⃗v .

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Observação (Propriedades das Operações)
⃗ ∈ R2 .
Para quais quer vetores u⃗, ⃗v , w
A1 u⃗ + ⃗v = ⃗v + u⃗.
A2 (⃗u + ⃗v ) + w
⃗ = ⃗v + (⃗
u+w
⃗ ).
⃗ ⃗
A3 u⃗ + O = ⃗v onde O = (0, 0).
M1 k(⃗
u + ⃗v ) = k u⃗ + k⃗v .
M2 (k1 + k2 )⃗
u = k1 u⃗ + k2 u⃗.

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Observação (Propriedades das Operações)
⃗ ∈ R2 .
Para quais quer vetores u⃗, ⃗v , w
A1 u⃗ + ⃗v = ⃗v + u⃗.
A2 (⃗u + ⃗v ) + w
⃗ = ⃗v + (⃗
u+w
⃗ ).
⃗ ⃗
A3 u⃗ + O = ⃗v onde O = (0, 0).
M1 k(⃗
u + ⃗v ) = k u⃗ + k⃗v .
M2 (k1 + k2 )⃗
u = k1 u⃗ + k2 u⃗.
M3 k1 (k2 u⃗) = (k1 k2 )⃗
u.

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Observação (Propriedades das Operações)
⃗ ∈ R2 .
Para quais quer vetores u⃗, ⃗v , w
A1 u⃗ + ⃗v = ⃗v + u⃗.
A2 (⃗u + ⃗v ) + w
⃗ = ⃗v + (⃗
u+w
⃗ ).
⃗ ⃗
A3 u⃗ + O = ⃗v onde O = (0, 0).
M1 k(⃗
u + ⃗v ) = k u⃗ + k⃗v .
M2 (k1 + k2 )⃗
u = k1 u⃗ + k2 u⃗.
M3 k1 (k2 u⃗) = (k1 k2 )⃗
u.
M4 1.⃗
u = u⃗ e 0.⃗
u = 0.

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Observação
O vetor (−1)u é indicado por −u e chamado o oposto de u.
Também, indicamos ⃗v + (−⃗
u ) por ⃗v − u⃗.

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Observação
O vetor (−1)u é indicado por −u e chamado o oposto de u.
Também, indicamos ⃗v + (−⃗ u ) por ⃗v − u⃗.
O vetor k u⃗ tem a mesma direção de u⃗, isto é, u⃗ e k u⃗ são representa-
dos por setas paralelas.

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Observação
O vetor (−1)u é indicado por −u e chamado o oposto de u.
Também, indicamos ⃗v + (−⃗ u ) por ⃗v − u⃗.
O vetor k u⃗ tem a mesma direção de u⃗, isto é, u⃗ e k u⃗ são representa-
dos por setas paralelas. Se k > 0, os sentidos de u⃗ e k u⃗ coincidem.
Se k < 0, o sentido de k u⃗ é o oposto de u⃗.

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Observação
O vetor (−1)u é indicado por −u e chamado o oposto de u.
Também, indicamos ⃗v + (−⃗ u ) por ⃗v − u⃗.
O vetor k u⃗ tem a mesma direção de u⃗, isto é, u⃗ e k u⃗ são representa-
dos por setas paralelas. Se k > 0, os sentidos de u⃗ e k u⃗ coincidem.
Se k < 0, o sentido de k u⃗ é o oposto de u⃗. Além disso, as normas
de u⃗ e k u⃗ estão relacionados por

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Observação
O vetor (−1)u é indicado por −u e chamado o oposto de u.
Também, indicamos ⃗v + (−⃗ u ) por ⃗v − u⃗.
O vetor k u⃗ tem a mesma direção de u⃗, isto é, u⃗ e k u⃗ são representa-
dos por setas paralelas. Se k > 0, os sentidos de u⃗ e k u⃗ coincidem.
Se k < 0, o sentido de k u⃗ é o oposto de u⃗. Além disso, as normas
de u⃗ e k u⃗ estão relacionados por

||k u⃗|| = |k| · ||⃗


u ||.

onde a barra dupla indica módulo de vetor e a simples, módulo de


números reais.

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Proposição
Sejam u e v vetores e k um número real. Então

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Proposição
Sejam u e v vetores e k um número real. Então
a) Se k u⃗ = 0 então k = 0 ou u⃗ = 0;

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Proposição
Sejam u e v vetores e k um número real. Então
a) Se k u⃗ = 0 então k = 0 ou u⃗ = 0;

b) ||⃗
u || ⩾ 0 e ||⃗
u || = 0 ⇔ u⃗ = 0;

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Proposição
Sejam u e v vetores e k um número real. Então
a) Se k u⃗ = 0 então k = 0 ou u⃗ = 0;

b) ||⃗
u || ⩾ 0 e ||⃗
u || = 0 ⇔ u⃗ = 0;

c) ||⃗
u + ⃗v || ⩽ ||⃗
u || + ||⃗v || (Desigualdade Triangular).

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Aplicações

Definição
Se uma partı́cula move-se de um ponto A = (a1 , a2 ) para um ponto
−→
B = (b1 , b2 ), o vetor AB = (b1 − a1 , b2 − a2 ) é chamado vetor des-
locamento da partı́cula.

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Aplicações

Definição
Se uma partı́cula move-se de um ponto A = (a1 , a2 ) para um ponto
−→
B = (b1 , b2 ), o vetor AB = (b1 − a1 , b2 − a2 ) é chamado vetor des-
locamento da partı́cula. Ademais, suponhamos que uma partı́cula
mova-se do ponto A para o ponto B e para C . Então, o vetor des-
−→
locamento total da partı́cula é AC . Além disso temos,

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Aplicações

Definição
Se uma partı́cula move-se de um ponto A = (a1 , a2 ) para um ponto
−→
B = (b1 , b2 ), o vetor AB = (b1 − a1 , b2 − a2 ) é chamado vetor des-
locamento da partı́cula. Ademais, suponhamos que uma partı́cula
mova-se do ponto A para o ponto B e para C . Então, o vetor des-
−→
locamento total da partı́cula é AC . Além disso temos,
−→ −→ −→
AB + BC = AC .

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B

−→ −→
AB BC

C
−→
AC

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Se os vetores representam forças F1 e F2 , a resultante de F1 e F2 é
simplesmente F = F1 + F2 .

F1 F2

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Aplicações

Mostre que os pontos médios dos lados de um quadrilátero são os


vértices de um paralelogramo.

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Aplicações

Mostre que os pontos médios dos lados de um quadrilátero são os


vértices de um paralelogramo.

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Definição
Um vetor tal que ||⃗
u || = 1 é chamado de vetor unitário.

Exemplo
Os vetores canônicos ⃗i = (0, 1) e ⃗j = (0, 1) são vetores unitários.

Em geral se um vetor u⃗ é não nulo, podemos torná-lo unitário


dividindo-o pela sua norma. Assim, ⃗v = ||⃗uu⃗|| é sempre um vetor
unitário seja qual for o vetor u⃗ não nulo.

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Definição
Um vetor tal que ||⃗
u || = 1 é chamado de vetor unitário.

Exemplo
Os vetores canônicos ⃗i = (0, 1) e ⃗j = (0, 1) são vetores unitários.

Em geral se um vetor u⃗ é não nulo, podemos torná-lo unitário


dividindo-o pela sua norma. Assim, ⃗v = ||⃗uu⃗|| é sempre um vetor
unitário seja qual for o vetor u⃗ não nulo.
Exemplo
Exercı́cios de 2.1 a 2.30. Do livro Geometria Analı́tica de Reis e
Silva.

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