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HIDRÁULICA URBANA I

Distribuição

1º Semestre 2014-2015

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Constituição

A rede de distribuição é uma infraestrutura


constituída por tubagens interligadas,
enterradas ao longo das vias públicas ou nos
passeios, junto aos edifícios, distribuindo a água
pelos pontos de consumo (prédios, moradias,
escolas, hospitais, etc.).

Em geral, tem o seu início num reservatório de


distribuição. Estende-se por zonas de domínio
público, definindo, as válvulas de ramal, a
separação entre os sistemas de abastecimento
público e predial.

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Constituição típica

Condutas de Transporte: geralmente em sistemas distribuidores de grande dimensão,


transportam a água entre reservatórios regularizadores, ou entre estações elevatórias e
reservatórios, alimentando, no seu percurso, as condutas principais da rede. Não são
permitidas ligações directas destas condutas aos sistemas prediais ou outros
consumidores.

Condutas Principais: em geral, instaladas em malha, abraçam diferentes sectores da


área abastecida, sendo fundamentalmente responsáveis pela alimentação das condutas
secundárias e por emprestar a necessária fiabilidade ao serviço de abastecimento

Condutas Secundarias: de menor diâmetro, abastecem directamente os pontos de


consumo.

Ramais de Ligação: efectuam a ligação entre a rede pública e a rede predial (até à
válvula de ramal, no limite da propriedade a servir). A inserção de ramais só é permitida
nas condutas de D≤300mm (em geral, condutas secundárias em grandes sistemas e
condutas principais e secundárias em sistemas de pequena e média dimensão).

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

A rede de distribuição alimenta, por meio de ramais domiciliários, os diversos


edifícios ou instalações a servir.

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Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Topologias
reservatório (F): ponto de alimentação da rede, condicionando as cotas
piezométricas na rede
nó (N) : ponto de ligação de dois ou mais trechos de tubagem, ponto de
alimentação ou de consumo , extremidades dos trechos)
trecho (T) : segmento de conduta que liga dois ou mais nós, com um
caudal constante ou distribuindo uniformemente no seu percurso;
malha (M) : conjunto de trechos formando um circuito fechado.

T = M + N + F -1

horas mortas

horas ponta
nó trecho
ramificação

Trechos (T) = 13
malha
Nós de junção (N) = 12
Reservatórios (F) =1
Malhas naturais (M) = 1

T = 1 + 12 + 1 -1 = 13

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Tipologias
Mistas
Ramificadas Malhadas
(só há um percurso possível entre o (há mais de um percurso possível entre
reservatório e qualquer ponto da rede) o reservatório e qualquer ponto da rede)

Vantagens Vantagens
menor custo; permite escoamento bidireccional;
cálculo mais simples no caso de rotura, é possível não
interromper o escoamento para jusante;
Inconvenientes apresenta maior facilidade em responder a
acumulação de sedimentos nos pontos consumos imprevistos
terminais;
no caso de avaria todo o Inconvenientes
abastecimento é interrompido para exige uma maior quantidade de tubagens e
jusante; acessórios;
o cálculo hidráulico é mais complexo.

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Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Tipologias
Mista

T = M + N + F -1

Trechos (T) = 28
Nós de junção (N) = 23
Reservatórios (F) =2 T = 4+ 23 + 2 -1 = 28
Malhas naturais (M) = 4
Malhas imaginárias =1

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Implantação

Decreto Regulamentar nº 23/95 – Artigo 24º

1. A implantação das condutas da rede de distribuição em arruamentos deve fazer-se em


articulação com as restantes infra-estruturas e, sempre que possível, fora das faixas de
rodagem;
2. As condutas da rede de distribuição devem ser implantadas em ambos os lados dos
arruamentos, podendo reduzir-se a um quando as condições técnico-económicas o
aconselhem, e nunca a uma distância inferior a 0,80 m dos limites das propriedades;
3. A implantação das condutas deve ser feita num plano superior ao dos colectores de águas
residuais e a uma distância não inferior a 1 m, de forma a garantir protecção eficaz contra
possível contaminação, devendo ser adoptadas protecções especiais em caso de
impossibilidade daquela disposição.

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Profundidade e largura de vala


Decreto Regulamentar nº 23/95

Artigo 25.º- Profundidade


1. A profundidade de assentamento das condutas não deve ser inferior a 0,80 m, medida
entre a geratriz exterior superior da conduta e o nível do pavimento.
2. Pode aceitar-se um valor inferior ao indicado desde que se protejam convenientemente
as condutas para resistir a sobrecargas ou a temperaturas extremas.
3. Em situações excepcionais, admitem-se condutas exteriores ao pavimento desde que
sejam convenientemente protegidas mecânica, térmica e sanitariamente.

Artigo 26.º - Largura das valas


1. Para profundidades até 3 m, a largura das valas para assentamento das tubagens deve
ter, em regra, a dimensão mínima definida pelas seguintes fórmulas:
L = Dext + 0,50 para condutas de diâmetro até 0,50 m;
L = Dext + 0,70 para condutas de diâmetro superior a 0,50 m;
onde L é a largura da vala (m) e Dext o diâmetro exterior da conduta (m).
2. Para profundidades superiores a 3 m, a largura mínima das valas pode ter de ser
aumentada em função do tipo de terreno, processo de escavação e nível freático.

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Vala tipo

Material da própria vala, isento


de pedra, torrões, etc, bem
hmin = 0.80m

compactado em camadas de
0,20 m de espessura

Areia ou saibro bem compactado 0,20m


em camadas de 0,15m de
espessura Dext

0,20m

L = Dext + 0,50 para DN ≤ 500 mm


L = Dext + 0,75 para DN > 500 mm

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Dimensionamento – critérios de velocidades


Decreto Regulamentar nº 23/95

Artigo 21º - Dimensionamento hidráulico

No dimensionamento hidráulico deve ter-se em conta a minimização dos custos, que


deve ser conseguida através de uma combinação criteriosa de diâmetros, observando-se
as seguintes regras:
a) A velocidade de escoamento para o caudal de ponta no horizonte de projecto não
deve exceder o valor calculado pela expressão:
V = 0,127 D0,4
onde V é a velocidade (m/s) e D o diâmetro interno da tubagem (mm);
b) A velocidade de escoamento para o caudal de ponta no ano de início de exploração
do sistema não deve ser inferior a 0,30 m/s e nas condutas onde não seja possível
verificar este limite devem prever-se dispositivos adequados para descarga
periódica.

Vmax = 0,127 D0,4


Critérios de velocidades
Vmin = 0,3 m/s

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Dimensionamento hidráulico – critérios de pressões


Decreto Regulamentar nº 23/95 - Artigo 21º (cont)

c) A pressão máxima, estática ou de serviço, em qualquer ponto de utilização não deve


ultrapassar os 600 kPa medida ao nível do solo;
d) Não é aceitável grande flutuação de pressões em cada nó do sistema, impondo-se
uma variação máxima ao longo do dia de 300 kPa;
e) A pressão de serviço em qualquer dispositivo de utilização predial para o caudal de
ponta não deve ser, em regra, inferior a 100 kPa o que, na rede pública e ao nível do
arruamento, corresponde aproximadamente a:
H = 100 + 40 n
onde H é a pressão mínima (kPa) e n o número de pisos acima do solo, incluindo o
piso térreo; em casos especiais, é aceitável uma redução daquela pressão mínima, a
definir, caso a caso, em função das características do equipamento.

Regime hidrostático (Q=0) => pmax/γ = 60 mc.a.


Critérios de pressões Regime dinâmico (Qdim40) => ∆pmax/γ = 30 mc.a.

Regime dinâmico (Qdim40) => pmin/γ = 10+4n (mc.a.)

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Dimensionamento hidráulico – diâmetros mínimos


Decreto Regulamentar nº 23/95 - Artigo 23º

1 - Os diâmetros nominais mínimos das condutas de distribuição são os seguintes:


a) 60 mm em aglomerados com menos de 20 000 habitantes;
b) 80 mm em aglomerados com mais de 20 000 habitantes.
2 - Quando o serviço de combate a incêndios tenha de ser assegurado pela mesma rede
pública, os diâmetros nominais mínimos das condutas são em função do risco da zona
e devem ser:
a) 80 mm - grau 1 (habitações familiares isoladas);
b) 90 mm - grau 2 (construções isoladas até 4 pisos);
c) 100 mm - grau 3 (construções contínuas e até 10 pisos);
d) 125 mm - grau 4 (construções com mais de 10 pisos);
e) ≥ 150 mm - grau 5 (construções antigas,
indústrias perigosas, etc...)

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Dimensionamento hidráulico – combate a incêndio


Decreto Regulamentar nº 23/95

Artigo 22º - Situações de incêndio

não é exigível qualquer limitação de velocidades nas condutas


admitem-se alturas piezométricas inferiores a 100 kPa.
* recomenda-se pmin/γ ~ 4 a 5 m

Artigo 18º - Volumes de água para combate a incêndios

O caudal instantâneo a garantir para combate a incêndios, em


função do grau de risco, é de:

a) 15 l/s - grau 1
b) 22,5 l/s - grau 2
c) 30 l/s - grau 3;
d) 45 l/s - grau 4;
e) a definir caso a caso - grau 5

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Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição
Elementos acessórios da rede

Decreto Regulamentar nº 23/95

Artigo 40º - Válvulas de seccionamento

- à entrada da rede
- nos ramais de ligação
- nos cruzamentos principais em número de 3
- nos entroncamentos principais em número
de 2
- isolando áreas com um máximo de 500
habitantes
- isolando troços sem consumo com 1000 m
no máximo

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição


Elementos acessórios da rede
Entre outros …
ventosas (Artºs 45 e 46): na rede de distribuição não são geralmente
necessárias (outros elementos acessórios da rede podem funcionar como
pontos de purga, nomeadamente bocas de rega e lavagem)
Dv ≥ D/8 ; Dvmin= 20mm

descargas de fundo (Artºs 47, 48 e 49): em todos os pontos baixos de cada


um dos sectores seccionáveis Dd ≥ D/6 ; Ddmin= 50mm
Válvulas de retenção (utilização pouco frequente)
Medidores de caudal (Artºs 50, 51 e 52)

por exemplo:

electromagnético ultrasónico

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Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição
Elementos acessórios da rede
Entre outros …
bocas de rega e lavagem (Artº 53): distância máx. 50 m

bocas de incêndio de passeio ou parede (Art.º 54):


distância máxima no caso de construções em banda contínua25m

rega e lavagem: Dmin= 20mm


hidrantes

incêndio: Dmin= 45mm

Marcos de incêndio (Artºs 54, 55 e 56): distância máx. 100 a 200 m

Dmin= 90mm

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição


Elementos acessórios da rede
Entre outros …
Redutores de pressão (Artº 42, 43 e 44)

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Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição
Constituições típicas (exemplo – FFD)

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição


Constituições típicas (exemplo – FFD)

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Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Exemplo: traçado em planta e órgãos acessórios

Res

Perda de carga em troços com consumo de percurso

= jeq L

jeq

∆H ≈ C (Q1 + 0,55 Q p ) L
2

Qeq

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Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Formulação do Equilíbrio Hidráulico

A rede de distribuição é dimensionada para o caudal de ponta instantâneo (Qp):

Qp = Cap x Pop x fpi + ∑Qploc + Qfd


mín 10% Qmd - Artº 17

consumos especiais localizados (indústriais,


Pop (Artº 11) comerciais ou públicos)
Cap (Artºs12,13,14,15,16)
fpi (Artº 19)

A distribuição dos caudais não localizados pode ser efectuada com base em 2 critérios
alternativos:
A. imputando a cada nó os caudais relativos à sua área de influência (tendo em linha
de conta as densidade populacionais das diferentes áreas consumidoras);
B. definindo comprimentos fictícios de cada troço da rede - utilizando o conceito de
consumo de percurso e considerando que o consumo do trecho é directamente
proporcional ao comprimento fictício desse trecho (quanto maior o consumo do trecho
maior o comprimento fictício do trecho)

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Consumos nos troços

Determinação do caudal de percurso em cada troço

Identificar os nós, os troços e as malhas M+N=T+1

Medir os comprimentos Li dos troços

Atribuir a cada troço um factor de consumo kpi 0≤kpi≤1

Calcular o comprimento fictício de cada troço Lfi = kpi x Li

Calcular o comprimento fictício total ΣLfi

Calcular o consumo unitário qf = (Qp-∑Qloc) / ΣLfi

Calcular o consumo de cada troço Qpi = qf x Lfi

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Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Consumos nos troços

Determinação do caudal de percurso em cada troço (Qpi)

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Formulação do Equilíbrio Hidráulico


T = M + N + F -1

Equações dos Troços


Os caudais em cada troço são as incógnitas (T incógnitas)
Equações dos Nós
As cotas piezométricas em cada nó são as incógnitas (N incógnitas)
Equações das Malhas
As correcções de caudal em cada malha são as incógnitas (M+F-1 incógnitas)

i contador de troços
j contador das malhas
NT1, NTM … NT M+F-1 Nº troços da malha 1 … da malha M … da malha M+F-1
Qi,j Caudal no troço i-j (entre o nó i e o nó j)
∆Hi,j Perda de carga no troço i-j (entre o nó i e o nó j)

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Notas

Leis empirícas de resistência dos escoamentos uniformes

∆H = j L ∆H = K Q n

F. Manning Strickler Q = K S S RH2 / 3 j1 / 2


K
n=2
L
∆H = Q 2
( K S S RH2 / 3 ) 2

F. Scimemi Q = 35D2,625 j 0,535


K
n=1.87
L L
∆H = Q 1 / 0.535
= 1.87
Q
(35D 2.625 )1 / 0.535 (35D 2.625 )1.87

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Formulação do Equilíbrio Hidráulico - Equações dos troços

Continuidade nos nós:


Σ QN = Qloc (N equações lineares )

Perda de carga nas malhas:


Σ ∆HM = 0 (M+F-1 equações não lineares)
NT1
NT1
∑ ∆H i =0 ∑ K i Qin = 0
i =1
i =1
... ...
NT M
NTM
∑ K i Qin = 0
∑ ∆H i =0 i =1
i =1
... ...
NT( M + F −1)
NT( M + F −1)

∑ ∆H i = ∆ Z F −1 ∑ K i Qin = ∆Z F −1
i =1
i =1

Incógnitas: Caudais nos troços (T = M + N +F-1)

Resolução: Teoria linear

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Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Formulação do Equilíbrio Hidráulico - Equações dos troços

∑∆H i,j =0

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Formulação do Equilíbrio Hidráulico - Equações dos nós

Eq. continuidade nos nós: Σ Qij (∆


∆HT) = Qloc (N equações não lineares)

1/ n
 Hi − H j 
Qij =  
 K 
 i, j 

1/ n
H −H 
∑  iK j 

= Qloc
 i, j 

Incógnitas: N cotas piezométricas nos nós

Resolução: Método de Newton - Raphson


Método de Hardy - Cross

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Formulação do Equilíbrio Hidráulico - Equações dos nós

K01 K12 K13

K12 K23

K13 K23

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Formulação do Equilíbrio Hidráulico - Equações das malhas

Perda de carga nas malhas: Σ ∆HM = 0


n
NT1  M 
∑ K i  Q0i + ∑ ∆Q j  = 0
i =1  j =1 
...
n
NTM  M 
(M+F-1 equações) ∑ K i  Q0i + ∑ ∆Q j  = 0
i =1  j =1 
...
n
NT( M + F −1)
 M 
∑ K i  Q0i + ∑ ∆Q j  = ∆Z F −1
i =1  j =1 
Incógnitas: M +F-1 correcções ∆Q aos caudais nas malhas

Resolução: Método de Newton - Raphson


Método de Hardy - Cross

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Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Formulação do Equilíbrio Hidráulico - Equações das malhas

iterada inicial do caudal no troço 12

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Equilíbrio Hidráulico - Método de Hardy-Cross

… método iterativo que aplica o método de Newton e resolve, em cada iteração, uma equação
de cada vez antes de prosseguir para a seguinte

∑∆Hi = ∑JiLi

j – malha
i - troço

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Exemplo da aplicação numérica do Método de Hardy-Cross

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Equilíbrio Hidráulico - EPANET 2.0


ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY (EPA)

EPANET : modelo computacional que permite efectuar simulações estáticas e


dinâmicas do comportamento hidráulico dos sistemas distribuidores e, também, da
qualidade da água .

Permite obter:
caudal em cada tubagem;
pressão em cada nó;
altura em cada reservatório de nível variável;
concentração de substâncias na rede, nomeadamente,o cloro residual

EPANET files may be freely downloaded, copied, and distributed.


http://www.epa.gov/nrmrl/wswrd/dw/epanet.html

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Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Aplicação do Método de Hardy-Cross - Metodologia


1. Traçado da rede de distribuição com definição das malhas

2. Distribuição do Qp pelos troços da rede (caudais de percurso) e pelos nós (Qloc)

3. Distribuição inicial dos caudais, sob a observância da Eq. Continuidade

4. Cálculo dos caudais equivalentes iniciais

5. Atribuição inicial de diâmetros aos troços

6. Aplicação numérica do Método de Hardy-Cross até verificar a Lei das Malhas

7. Análise crítica dos resultados velocidade e pressão e, se necessário, voltar a 5

Lei dos nós:


no “nó” ∑Qentrados=∑Qsaídos

Lei das Malhas


na “malha” ∑∆H=0

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Problema 13

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Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição
Problema 13

II

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição


Problema 13

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Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição
Problema 14

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição


Problema 14

Q1
Q2

Q = 48,3 D 2,68 j 0.56

∆H1 ∆H2

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Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição
Problema 14

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição


Problema 14

Q1
Q2

∆H1 ∆H2

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Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição
Problema 15

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição


Problema 16

Nas horas de ponta o reservatório entregua à rede 45 l/s. Os factores de consumo em cada troço
são os indicados. Os nós 5 e 9’ fornecem, em ponta, 5,5 l/s e 3,0 l/s respectivamente.
120,0

(kpi): factor de consumo

(0)
(0) 8 (1) 9 (1) 9’

2.1’ (1) 2.1 (1) 2 (1) 1 (1) 7 3,3 l/s

(1)

(1)
(0.5)
6 (1)
10

(1)

2.1” (1) (1)


3 0.25
4 5
5,5 l/s

(0.5) (1) (1)

12” 12 11 11’

(0.5)

12’

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Problema 16

Metodologia

1. Traçado da rede de distribuição com definição das malhas

2. Distribuição do Qp pelos troços da rede (caudais de percurso) e pelos nós (Qloc)

3. Distribuição inicial dos caudais, sob a observância da Eq. Continuidade

4. Cálculo dos caudais equivalentes iniciais

5. Atribuição inicial de diâmetros aos troços

6. Aplicação numérica do Método de Hardy-Cross até verificar a Lei das Malhas

7. Análise crítica dos resultados velocidade e pressão e, se necessário, voltar a 5

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Problema 16
Qpi = qf x Lfi
Determinação dos caudais de percurso em cada troço

troço L (m) Kpi Lfi (m) Qp (l/s)


kpi=1 → ∑Li=3723 m Res-1 600 0 0 0
kpi=0.5 → ∑Li=753 m 1-2 320 1 320 2.78
2-2.1 120 1 120 1.04
kpi=0.25 → ∑Li=410 m 2.1-2.1' 320 1 320 2.78
kpi=0 → ∑Li=1046 m 2.1-2.1" 130 1 130 1.13
2-3 505 0.5 252.5 2.19
3-4 120 1 120 1.04
4-5 340 1 340 2.95
Lfi = kpi x Li 5-6 150 1 150 1.30
6-7 390 1 390 3.39
ΣLfi= 1x 3723 + 0.5x753 + 0.25x410 + 0x1046 = 4202 m 7-1 87 1 87 0.76
7-8 216 0 0 0.00
Caudal a distribuir nos troços = Qp-∑Qloc= 45-(5.5+3.0)=36.5 l/s 8-9 176 1 176 1.53
9'-9 245 1 245 2.13
9-10 285 1 285 2.48
qf = (Qp-∑Qloc) / ΣLfi
6-10 330 1 330 2.87
10-11 410 0.25 102.5 0.89
qf = 36.5 / 4202 = 0.008686 l/s/m
11-11' 150 1 150 1.30
11-12 560 1 560 4.86
4-12 230 0 0 0.00
12-12 110 0.5 55 0.48
12-12" 138 0.5 69 0.60
5932 4202 36.50

24
Problema 16

Metodologia de trabalho

1. Traçado da rede de distribuição com definição das malhas

2. Distribuição do Qp pelos troços da rede (caudais de percurso) e pelos nós (Qloc)

3. Distribuição inicial dos caudais, sob a observância da Eq. Continuidade

4. Cálculo dos caudais equivalentes iniciais

5. Atribuição inicial de diâmetros aos troços

6. Aplicação numérica do Método de Hardy-Cross até verificar a Lei das Malhas

7. Análise crítica dos resultados velocidade e pressão e, se necessário, voltar a 5

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição


Problema 16
estrutura ramificada: distribuição de caudais (...aplicação da eq. continuidade)
(1,13) : consumo de percurso no troço
45.0

8 9 (2.13) 9’
45.0

2.1 (1.04) 2 5.13 3.0 3,0 l/s


2.1’ (1,13) 1 7
0.0 1.13 3.91 4.95
2.78
(2.78)

6
10
0.0

2.1”
3
4 5
5,5 l/s

12” (0.60) 12 (1.30)


11 11’
0.48

0.0 0.60 1.30 0.0


(0.48)

0.0

12’

25
Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição
Problema 16
Estrutura malhada: iterada inicial dos caudais nos troços
(eq. continuidade nos nós e nos troços) 120,0

45.0

(0.0)
(0.0)
8 (1.53) 9

45.0
4.66 4.66 3.13 5.13

4.66

2.00
4.95 2 (2.78) (0.76) 7
1

(3.39)

(2.48)
7.17 12.12 14.9 30.1 29.34 24.68
II

21.29

4.48
6
(2.87)
I
(2.19)

10

10.45 11.75
9.54 6.67

2.19
(1.30)
4.98

4.98 3.94 4 2.0 4.95


(2.95)
3

(0.89)
(1.04)
5 5,5 l/s
5.94

(0.0)

III

1.30
5.94

12
1.08 (4.86) 11 1.30
4.86 0.00

Problema 16

Metodologia de trabalho

1. Traçado da rede de distribuição com definição das malhas

2. Distribuição do Qp pelos troços da rede (caudais de percurso) e pelos nós (Qloc)

3. Distribuição inicial dos caudais, sob a observância da Eq. Continuidade

4. Cálculo dos caudais equivalentes iniciais

5. Atribuição inicial de diâmetros aos troços

6. Aplicação numérica do Método de Hardy-Cross até verificar a Lei das Malhas

7. Análise crítica dos resultados velocidade e pressão e, se necessário, voltar a 5

26
Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição
Problema 16
b) estrutura ramificada

2.1’ (1,13) 2.1 (1.04) 2

0.0 1.13 3.91 4.95


nó e sentido de alimentação (malha)

2.78
(2.78)

0.0

2.1”

9 (2.13) 9’

5.13 3.0 3,0 l/s

(1.30)
11 1.30 0.0 11’

12” (0.60) 12
0.48

0.0 0.60
(0.48)

0.0

12’

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição


Problema 16
120,0

Iterada inicial
45.0

(0.0)

(0.0)
8 (1.53) 9
45.0

4.66 4.66 3.13 5.13


4.66

2.00

4.95 2 (2.78) (0.76) 7


1
(3.39)

(2.48)

12.12 14.9 30.1 29.34 24.68


7.17

21.29

4.48

6
(2.87)
(2.19)

10
10.45 11.75

9.54 6.67
2.19
(1.30)
4.98

4.98 3.94 4 2.0 4.95


(2.95)
3
(0.89)

(1.04)
5 5,5 l/s
5.94

(0.0)

1.30
5.94

12
1.08 (4.86) 11 1.30
4.86 0.00

27
Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição
Problema 16

Iterada inicial dos caudais equivalentes nos troços das malhas Qeq = 0.55Q p + Q jus

Iterada inicial do caudal equivalente (l/s) alvo da correcção numérica


troço
Q mont Qp Qjus Qeq_0
pelo método de Hardy-Cross

1-2 14.9 2.78 12.12 13.65

2-3 7.17 2.19 4.98 6.18

3-4 4.98 1.04 3.94 4.51

4-5 4.95 2.95 2 3.62

5-6 11.75 1.3 10.45 11.17

6-7 24.68 3.39 21.29 23.15

7-1 30.1 0.76 29.34 29.76

7-8 4.66 0 4.66 4.66

8-9 4.66 1.53 3.13 3.97

9-10 4.48 2.48 2 3.36

4-12 5.94 0 5.94 5.94

11-12 4.86 4.86 0 2.67

10-11 2.19 0.89 1.3 1.79

6-10 9.54 2.87 6.67 8.25

Problema 16

Metodologia de trabalho

1. Traçado da rede de distribuição com definição das malhas

2. Distribuição do Qp pelos troços da rede (caudais de percurso) e pelos nós (Qloc)

3. Distribuição inicial dos caudais, sob a observância da Eq. Continuidade

4. Cálculo dos caudais equivalentes iniciais

5. Atribuição de diâmetros aos troços

6. Aplicação numérica do Método de Hardy-Cross até verificar a Lei das Malhas

7. Análise crítica dos resultados velocidade e pressão e, se necessário, voltar a 5

28
Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição
Problema 16

Tubagem de PVC rígido /PN10


Vmax = 0,127 D0,4 Vmin = 0,3 m/s

Perdas de carga: Manning-Strickler com Ks=120 m1/3s-1

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição


Problema 16
Diâmetros na estrutura ramificada da rede

^^
0.24 (**)

0.28 (**)

0.10 (**)
0.13 (**)

(**) a velocidade mínima não é verificada (Vmin = 0,3 m/s) . Os caudais de consumo em ponta
são muito baixos e sendo o diâmetro considerado o Dmin regulamentar não é tecnicamente
possível melhorar as condições de velocidade no troço. Por isso, especial atenção deve ser
dada durante a exploração da rede, assegurando-se descargas regulares destes troços.

29
Problema 16

Atribuição inicial dos diâmetros na estrutura malhada

i. A definição dos diâmetros nas malhas deve atender, não só às velocidades regulamentares
com também à necessidade da rede responder a outras solicitações no sistema:
serviço de incêndio, i.e. o fornecimento dos caudais exigidos nos marcos de incêndio
eventual compensação hidráulica - operacional de circuitos temporariamente colocados
fora de serviço.
ii. A atribuição inicial dos diâmetros nas malhas requer sensibilidade hidráulica e muita
ponderação.
iii. As condições do equilibrio hidráulico (resultados do Hardy-Cross) podem apontar a
necessidade de corrigir a atribuição inicial dos diâmetros nas malhas. Neste caso, deve ser
novamente procurada a nova solução de equilíbrio hidráulico e sobre ela desenvolvida
nova análise crítica de resultados.

Problema 16
Caudais equivalentes - iterada inicial dos Q equivalentes nos troços e diâmetros

120,0
Iterada inicial do caudal equivalente (l/s)
troço
Qeq_0

1-2 13.65
45.0

Φ 315

2-3 6.18 Φ 125 8 9


3-4 4.51 4.66 3.97
2 Φ 180 Φ 250 7
4-5 3.62
1
3.36

13.65 29.76
23.15

5-6 11.17

6-7 23.15 Φ 110


Φ 125
6.18

29.76 6 10
7-1
8.25
Φ 140
11.17

7-8 4.66

8-9 3.97 4.51 4 3.62


Φ 110

1.79

9-10 3.36 3 Φ 110 5


5.94

4-12 5.94

11-12 2.67
12 Φ 90
10-11 1.79
2.67
11
6-10 8.25

30
Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição
Problema 16- 1ª iteração

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição


Observação

Sempre que na evolução numérica do Método de Hardy-Cross, por efeito da aplicação das
sucessivas correcções de caudal ∆Q, se observar:

Q eq < 0 .55 × Q perc existe um nó de fecho, algures no troço, que


inicialmente não foi considerado

O analista poderá estimar a contribuição de caudal a partir da equação da continuidade, por


aplicação da equação da continuidade a cada um desses nós.

Face à identificação de nós de fecho inicialmente não considerado, cabe ao analista, a


interpretação numérica dos resultados obtidos e a decisão da necessidade de repetir ou
não o procedimento de Hardy-Cross

31
Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição
2ª iteração

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição


Problema 16 - 6ª iteração (última)

32
Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição
Problema 16 - Solução numérica dos caudais nos troços das malhas

Qjus = Qeq − 0,55Qp


Solução numérica do caudal equivalente (l/s)
troço
Q eq Qp Qjus Qmont

1-2 13.22 2.78 11.69 14.47

2-3 5.75 2.19 4.55 6.74

3-4 4.08 1.04 3.51 4.55

4-5 2.62 2.95 1.00 3.95

5-6 10.16 1.3 9.45 10.75

6-7 19.28 3.39 17.42 20.81

7-1 30.19 0.76 29.77 30.53

7-8 8.97 0 8.97 8.97

8-9 8.28 1.53 7.44 8.97

9-10 0.95 2.48 -0.41 2.07


Q eq < 0 .55 × Q perc 4-12 4.5 0 4.50 4.50

11-12 1.24 4.86 -1.43 3.43

10-11 3.23 0.89 2.74 3.63

6-10 5.37 2.87 3.79 6.66

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição


Problema 16 - Solução numérica dos caudais nos troços das malhas
45.0

3.91
(0.0)

(0.0)
8 (1.53) 9 5.13
45.0

2.31

8.97 8.97 7.44


2.31 × L10−9 2.31× 285
8.97

4.95 2 (2.78) (0.76) 7 Lx − 9 = = = 266m


1 Q p10 −9 2.48
(3.39)

11.69 11.47 30.53 29.77 20.80 x


(2.48)
6.74

II
Lx −10 = 285 − 266 = 19m
17.41

0.17

6
(2.87)
I
(2.19)

10
10.75

6.66 3.79
3.62
(1.30)
9.45
4.55

4.55 3.51 4 1.0 3.95


(2.95)
3
(0.89)

(1.04)
5 5,5 l/s
4.51

(0.0)

III
2.79
4.51

12 y
1.08 11 1.30
3.43 (4.86) 1.43

3.43 × L10−9 3.43 × 560 L y −11 = 560 − 395 = 165m


L y −12 = = = 395m
Q p11−12 4.86

33
Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição
Problema 16 - Análise crítica dos resultados
Condições de funcionamento da rede no abastecimento normal em horas de ponta (sem
combate a incêndio e sem troços colocados de serviço)
Vmax = 0,127 D0,4
Vmin = 0,3 m/s

0.
0.24 0.00119 0.15

0.02 0.0000 0.00

0.28 0.00156 0.23


0.15 0.00029 0.05

0.11 0.00023 0.02


0.13 0.00034 0.05

Problema 16 - Análise crítica dos resultados: pressões na rede


120,0

(∆H): perda de carga no troço

(0.70)
(1.39) 8 (0.97 9 (0.68) 9’
(0.20)

2.1’ 2.1 (0.38) 2 (0.64) 1 (0.16) 7


(2.31)
(0.95)

x
(0.00)
(0.15)

(1.34)

6 (1.51)
10
(0.68)

2.1”
(0.68)

(0.16) (0.37)
3
4 5
(0.74)

(0.02) (0.65) (0.05) (0.23)

12” 12 11 11’
y
(0.02)

12’
Regime hidrostático (Q=0) => pmax/γ = 60 mc.a.

Regime dinâmico (Qdim40) => ∆pmax/γ = 30 mc.a.


Regime dinâmico (Qdim40) => pmin/γ = 10+4n (mc.a.)

34
Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Problema 16 - Órgãos acessórios na rede

Válvulas de seccionamento

8 9 9’

2.1’ 2.1 2 1 7

6
10

2.1”
3
4 5

12” 12 11 11’

12’

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Problema 16 - Órgãos acessórios na rede

válvulas de seccionamento
áreas de isolamento com Pop<500 hab

8 9 9’

2.1’ 2.1 2 1 7

6
10

2.1”
3
4 5

12” 12 11 11’

12’

35
Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Problema 16 - Órgãos acessórios na rede

válvulas de seccionamento
áreas de isolamento com Pop<500 hab

descargas

8 9 9’

2.1’ 2.1 2 1 7

6
10

2.1” 4
3
5

12
12” 11 11’

12’

Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Problema 16 - Órgãos acessórios na rede


Válvulas de seccionamento
Descargas
Marcos de incêndio (artºs 54, 55 e 56): distância máx. 100 a 200 m (função do grau de risco)
Bocas de incêndio (artº 54, 55): distância máxima no caso de construções em banda contínua25m

8 9 9’

2.1’ 2.1 2 1 7

6 10

2.1” 4
3
5

12” 12 11 11’

12’

36
Sistemas de abastecimento e distribuição de água Rede de distribuição

Problema 16 – Comentários ao combate a incêndio


O dimensionamento de uma rede de distribuição envolve, ainda, o estudo de funcionamento
hidráulico da rede numa situação de combate a incêndio, devendo satisfazer todas exigências
regulamentares qualquer que seja a localização do incêndio

Decreto Regulamentar nº 23/95

Artigo 22º - Situações de incêndio

não é exigível qualquer limitação de velocidades nas condutas


admitem-se alturas piezométricas inferiores a 100 kPa.

* recomenda-se pmin/γ ~ 4 a 5 m

Obs: no abastecimento em situação de incêndio exigem-se


pressões positivas em qualquer ponto da rede
Artigo 18º - Caudais instantâneos a satisfazer pela rede para combate a incêndios

a) 15 l/s - grau 1
b) 22,5 l/s - grau 2
c) 30 l/s - grau 3;
d) 45 l/s - grau 4;
e) a definir caso a caso - grau 5

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