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Análise termodinâmica de

projetos de cogeração na
indústria açucareira e a
sua relação com a
eficiência em caldeiras

Prof. Electo Eduardo Silva Lora


electo@unifei.edu.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
O Núcleo de Excelência
em Geração Termelétrica
e Distribuída

Núcleo de Excelência em Geração Termelétrica e Distribuída

Instituto de Engenharia Mecânica


Universidade Federal de Itajubá
Alguns números do
NEST (1998 – 2006)
 35 pesquisadores deles 7 doutores.
 6 novos laboratórios.
 Projeto e testes de 3 prototipos (MS, TV, MTG).
 80 cursos de extensao, mais de 1500 alumnos.
 22 dissertações de mestrado e 4 teses de
doutorado defendidas. (17 e 11 em andamento)
 8 projetos de P&D concluídos e 14 em
andamento.
 19 artigos publicados em revistas internacionais.
LINHAS DE ATUAÇÃO
I - GERAÇÃO TERMELÉTRICA E COGERAÇÃO

Estudos de viabilidade técnico-econômica de sistemas com


turbinas a vapor, turbinas a gás e/ou motores de combustão
interna.
II - TECNOLOGIAS PARA A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

Avaliação teórico-experimental e projeto de microturbinas a


gás, motores Stirling e células a combustível
III - USO ENERGÉTICO DA BIOMASSA

Estudos avançados sobre a gaseificação, combustão e


geração de energia elétrica a partir da biomassa. Estudos de
disponibilidade de recursos e viabilidade econômica e
ambiental;

IV - BIO-METANIZAÇÃO DE
RESÍDUOS

Avaliação teórico experimental da


geração e uso energético de
biogás obtido a partir da vinhaça
e de aterros sanitários
V - REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO

Avaliação teórico-experimental de sistemas microturbina a


gás / chiller de absorção;

VI - TURBINAS A GÁS E A VAPOR

Análise de desempenho de turbinas a


gás e a vapor no ponto e fora do
ponto de projeto. Comportamento
operacional;
VII - MODELAGEM E DIAGNÓSTICO DE PROCESSOS TÉRMICOS

Otimização da operação e manutenção de unidades


energéticas. Modelagens de esquemas térmicos em
simuladores. Avaliação exergo-econômica de ciclos
combinados;

VIII - ASPECTOS AMBIENTAIS DO


USO DA ENERGIA

Medição da concentração de
particulados e poluentes gasosos
nos sistemas de combustão e
gaseificação de biomassa.
Dimensionamento e seleção de
separadores de particulados.
Análise do ciclo de vida.
Dispersão de contaminantes;
Gasificación de biomasa Células SOFC

Microturbinas de gas
Motores Stirling
Ciclo a vapor 80 kWe
Simulador para entrenamiento
de operadores
de centrales termoeléctricas

Laboratório de simulación de
sistemas y procesos térmicos
TRABAJOS DE INVESTIGACIÓN DEL NEST
EN EL SECTOR AZUCARERO
• Análisis termodinamico y exergo-economico de
sistemas de cogeneración.
• Optimización de programas de diversificación.
• Elaboración de programas para cálculos de proyecto
en calderas.
• Elaboración de programas para la selección de
tecnologias de control de la contaminación
atmosférica.
• Modelación de la producción de biogas por
biodigestion anaerobica de las vinãzas y uso
energético de este combustible.
• Análisis del ciclo de vida de diferentes productos
(electricidad excedente, vinazas, biodiesel).
• Oportunidades de las nuevas tecnologias (obtención
de etanol por hidrólisis del bagazo, biocombustíveis,
BIG/GT, células a combustible).
O NEST na internet
www.nest.unifei.edu.br
PUBLICAÇÔES
DO NEST
SERVIÇOS
CURSOS
BOLETIM NEST
BIOMASSA
BIOMASSA E MITIGAÇÃO DO EFEITO ESTUFA
2003 2050
Fundamentos de la
cogeneración
INTRODUCCIÓN A LA COGERACIÓN

Sistemas de cogeneracion son aquellos en


que se realiza, simultaneamente, y en
secuencia, la generación de energia elétrica o
mecánica y de energia térmica (calor de
proceso y/o frio), a partir de la quema de un
combustible, tal como los derivados de
petróleo, gas natural, carbón mineral o
biomasa.
SISTEMA DE COGENERACIÓN
SISTEMAS DE COGENERACIÓN
Topping

Bootoming
Fundamentos de la cogeneración
Generación
convencional Cogeneracion
Comb Comb

electricidad
83 C. Termica
42% 35 Electricity
35%
calor 100
Caldera Heat
61 90% 55 55%

Total Total
144 100
Economia energia = (144 - 100)
= 30%
144
Cogeneracion
La mejor solución para la reducción de CO2
CO2-emission (kg/MWh)

1000 100 CO2-emisiones


% eficiencia
800 80

% efficiency
600 60

400 40

200 20

0 0
A B C D E F
A Turbina de vapor con caldera a
carbón D Ciclo combinado moderno a gas
natural (CCGT)
B C. Termica moderna a carbón
con T.L E Cogeneración con carbón mineral
C Gasificación de carbon / turbina F Cogeneración con gas natural
a vapor
Potencial de cogeneración
Cogeneración en la
indústria azucarera
Principales países productores de azucar de caña
Potencial global de cogeneración
a partir de la caña de azúcar
Proceso de cogeneración con bagazo de caña
Histórico de la cogeneración en la indústria
de azúcar y álcohol en Brasil
Indicadores de eficiencia energética de un central
azucarero

Cvapor- Consumo específico de vapor en el proceso,


expresado en kg de vapor consumidos en el proceso de fabricación por
cada tonelada de caña molida (kg/tc). Otra forma de expresar el consumo
de vapor es como “por ciento de vapor en caña”.

Ig.bruto.- Índice específico de generación de


electricidad bruto, expresado en kWh de electricidad bruta,
incluyendo el consumo propio del central, por tonelada de caña molida
(kWh/tc).

Ig.exc.- Índice específico de generación de


electricidad excedente, expresado en kWh de electricidad
excedente (no es considerado el consumo propio del central) por tonelada
de caña molida (kWh/tc).

Ig.v- Índice de generación de vapor- representa los


quilogramos de vapor generados en la caldera por cada kg de bagazo
utilizado como combustible (kg de vapor / kg de bagazo).
-central azucarero típico- 550 kgv/tc,
20 kWh/tc de electricidad.

- fábricas modernas - 350 kgv/tc y 50


kWh/tc (50 TWh elect. excedente en el
mundo).

-centrales de Hawai- 60 kWh/tc(valor


medio), algunos 100 kWh/tc o más.
Tecnologias de cogeneración en
la industria de azúcar y álcohol

 Ciclo a vapor con turbina de contrapresión


(convencional y más difundido)

 Ciclo a vapor con turbina de condensación


extraccion con altos parámetros del vapor (40-
80 bars) (tecnologia comercial moderna y eficiente)

 Ciclo combinado con gasificacion del bagazo y


ciclo combinado con TG e TV (tecnologia BIG-GT
en etapa de demonstración)
CICLO A VAPOR
 Capacidade até 50 MW
 Parâmetros: até 120 bars
: até 580 oC
Principais Fabricantes:
HPB
Dedini
Equipalcool
Caldema
TGM, NG metalurgica, Siemens
Esquema de cogeneración
con turbina de contrapresión
P = 2,1 MPa
T = 300 oC TV ( geração elétrica):
Vazão = 43,9 t/h
W = 3,4 MW

Bagaço
Umidade = 50 %
TV ( acionamento
(base úmida)
mecânico):
Vazão = 60 t/h
W = 3,6 MW

P = 0,25 MPa

PROCESSO DE
FABRICAÇÃO
Esquema de cogeneración con turbina
de condensación con extracciones
P = 8,0 MPa
o
T = 450 C
TV ( extração/condensação):
W = 16,7 MW

Bagaço
Umidade = 50 %
(base úmida) TV ( acionamento 44,6 t/h 21,86 t/h
mecânico):
Vazão = 55,4 t/h
W = 3,6 MW

P = 0,25 MPa

PROCESSO DE
FABRICAÇÃO
Caldeira APU-70-7GI-PSE
para bagaço de caña fabricada
pela empresa CALDEMA
Equipamentos Industriais
Ltda.

HPB
Esquema simplificado de un sistema BIG/BT
Balance de energia de sistemas TCE y BIG/GT
Resultados de la comparación
de los sistemas BIG GT y TEC
El costo de
generación
Inversiones necesárias para la reducción
del consumo de vapor en proceso
Análisis termodinámica
(exergo-económica) de
sistemas de cogeneración en
la industria de azucar y
alcohol
Datos y parametros del central analizado
 4.320.000 toneladas de cana;
 300.000 toneladas de açúcar;
 112.000 metros cúbicos de álcool (anidro+hidradato).

 bagaço disponível: 280 t/h;


 consumo de vapor de processo: 540 kgv/tc a 2,47 bar
(abs.) e 128°C;
 parâmetros de vapor na refinaria: 11 bar (abs.) @ 180°C ;
 consumo de eletricidade: 13.000 kW (13,00 kWh/tc);
 consumo de energia mecânica (moendas, etc): 17.000 kW
(17,00 kWh/tc);
 excedente gerado: 30.000 kW (30,00 kWh/tc) a 13,8 kV;
 produtividade industrial: 69,44 kg de açúcar por tc; 25,93
litros de álcool por tc;
 O modelo exergoeconômico nada mais é do que
um sistema de equações que representa
matematicamente a estrutura produtiva. O
objetivo principal deste sistema é a
determinação dos custos unitários dos
produtos, permitindo ainda obter os custos
intermediários e todo o processo de formação de
custos na planta.

 Para a construção do modelo exergoeconômico


são necessários conhecer os custos de
investimento, operação e manutenção de cada
unidade real da estrutura produtiva, o custo do
combustível e as exergias de cada fluxo
intermediário.
Descripción del Sistema de Cogeración del
central Colombo

Capacidade de Produção 2003/04


Produção de Álcool [m3] 112.000
Produção de Açúcar [sacas 50 6.000.000
kg]
Cana Moída [tc/h] 1000
Total dias da Safra / F.U [%] 210 / 85

Dados Energéticos do Processo


Consumo de Vapor do Processo [kgv/tc] 540
Consumo de Bagaço [ton/h] 240
PCI do bagaço [kJ/kg.K] 7500
Umidade Relativa do Bagaço [%] 51
Bagaço % Cana 28,00
Potência Instalada [MW] 55,00
Potência Operante [MW] 43,00
Consumo de Energia Elétrica [kWh/tc] 13,00
Consumo de Trabalho Mecânico [kWh/tc] 17,00
Potência Excedente [MW] 30,00
Maximización da Generación de Potencia
Quatro Cenários propostos para comparação e avaliação dos
resultados
Caso
B1 B2 C1 C2
Base
Caldeira: 22 bar (abs) @ 300°C SIM
Caldeira: 33 bar (abs) @ 320°C SIM
Caldeira: 63 bar (abs) @ 480°C SIM SIM SIM
Caldeira: 82 bar (abs) @ 520°C SIM SIM

TVCP Contra-Pressão 40 MW SIM

TVCP Contra-Pressão 15 MW SIM


TVCE Extração/Condensação 100
MW
SIM SIM SIM SIM

Consumo de vapor 540 kgv/tc SIM SIM SIM


Consumo de vapor 480 kgv/tc SIM SIM
Indicadores de la Eficiencia Termodinámica del
Sistema de Cogeneración
W  Qu
 FUE (eficiência de primeira lei): FUE 
mcomb .PCI

 Qu   W 
      (mcomb .PCI )
 FESR (taxa de econômia de combustível): FESR    cald 
  TH 
 Qu   W 
    

 cald   TH 

(W  B p )
 ηexerg (eficiência exergética):  exerg 
Bf

Wexced
 Ie.exced.m (índice de eletricidade excedente): I e.exced .m 
tc

Fonte: (Horlock, 1987)


Resumen de los Critérios de Desempeño

FUE FESR ηexerg Ie.exced.m


Cenário
[%] [%] [%] [kWh/tc]

Atual 82,20 13,73 22,69 30,00

B1 80,73 18,28 25,85 71,81

B2 78,16 16,74 25,01 73,81

C1 82,07 20,78 27,19 83,61

C2 79,53 19,37 26,35 85,60

A Primeira Lei leva a um resultado “confuso”

Sobrevalorização da Energia Térmica


Esquema actual del central estudiado
Escenário B
Escenário C
Evaluación exergoeconómica

Estrutura Física

Unidade Produto
Insumo (I)
Produtiva (P)
G.V Bbagaço B1-B12 Base para a construção
B+M.E B8 B12-B11 da Estrutura Produtiva
T.G B1-B2-B5-B9 B7 da planta.
Tandem B2-B4 B3
Processo m5.(b5-b10)+m4(b4-b10) B14
Estrutura Productiva

Bagaço
En. Elétrica

En. Mecânica
Produto → Insumo Calor Processo

Unidades Equações Todo Insumo que entra na


G.V C1.B1 = ZG.V+Ccomb. planta reflete nos custos finais
J1 C3.B3 – (C2.B2+C1.B1) = 0 dos produtos
B C2.B2 – C6.B6a = ZB
S1 C4.(B4a+B4b+B4c) – C3.B3 = 0 A Exergoeconomia permite
T.G.C.E C5.B5 – C4.B4a = ZT.G.C.E
RATEAR / acompanhar o
S3 C6.(B6a+B6b+B6c) – C5.B5 = 0
processo de FORMAÇÃO
Tandem C7.B7 – C4.B4b = Ztandem
S2 C8.B8 – C4.B4c = 0 dos custos !!
Ambiente Económico

- Custos dos Equipamentos: trabalhamos com custos reais adquiridos


por empresas, fornecedores de equipamentos da usina.

- Custos Diretos: instalação, tubulações, instrumentação e controle, obras


civis, equipamentos elétricos e materiais, O&M.

Determinados através de valores percentuais em


relação ao preço de aquisição do equipamento

- Anuidade: j=15% a.a , N=10 anos


- Custo Total
Representación Matricial
[Yi] . {Yc} = {Ye} → [Yi]-1. {Ye} = {Yc}

 B1 0 0 0 0 0 0 0   c1   Z G.V  Ccomb. 
 B  B2 B3 0 0 0 0 0  c2   0 
 1  
 0 B2 0 0 0  B6 a 0 0   c3   ZB 
     
 0 0  B3 B4 a  B4b  B4 c 0 0 0 0  c4   0 
* 
 0 0 0  B4 a B5 0 0 0   c5   ZT .G.C .E 
     
 0 0 0 0  B5 B6 a  B6b  B6 c 0 0   c6   0 
 0 0 0  B4b 0 0 B7 0   c   Z tan dem 
   7  
 0 0 0  B4 c 0 0 0 B8   c8   0 

[Yi] . {Yk} = {Ye} → [Yi]-1. {Ye} = {Yk}

 B1 0 0 0 0 0 0 0   k1  Qce 
 B  
 1  B2 B3 0 0 0 0 0   k2   0 
 0 B2 0 0 0  B6 a 0 0   k3   0 
     
 0 0  B3 B4 a  B4b  B4 c 0 0 0 0   k4   0  k = B* / B
* 
 0 0 0  B4 a B5 0 0 0   k5   0 
     
 0 0 0 0  B5 B6 a  B6b  B6 c 0 0   k6   0 
 0 0 0  B4b 0 0 B7 0   k7   0 
     
 0 0 0  B4 c 0 0 0 B8   k8   0 
Costo exergético de la energía, R$/MWh
Custo específico da energia produzida

100
85,52
83,19 83,16
80,88 80,86
80
64,24
[R$/MWh]

60 54,07 53,98 53,93 53,97

40
22,78 21,05
19,07 19,76 20,34

20

A B1 B2 C1 C2

Cenários analisados

Energia Elétrica Gerada Energia Mecânica Produzida Calor Processo


Diagramas de Sankey

Esquema A
Pot. Mecânica Turbomoendas
Energia Elétrica Gerada 3,40%

Esquema C2
8,60%

Calor Processo
70,20%

Pot. Mecânica Turbomoendas


Energia Elétrica Gerada 3,00%
Perdas Redutores Vel. + 17,42%
Geradores
3,0%

Calor Processo
59,11%

turbomoendas Condensado
0,20% Perdas Redutores Vel. +
turbogeradores
Geradores
Perdas
Perdas 2,0%
Redutoras
Caldeira 0,60%
14,0%

caldeira

Bagaço 100%
turbomoendas Condensado
turbogeradores Perdas 0,33%
Condensador
Perdas 8,14%
Caldeira
10,0%

caldeira

Bagaço 100%
Conclusões específicas: “Usina Colombo”

 Caso Base: custo monetário da energia elétrica gerada,


energia mecânica produzida e calor de processo foram
de 64,24 R$/MWh, 85,52 R$/MWh e 3,81 R$/Tonv,
respectivamente.

 O custo exergético unitário e o custo monetário da


energia elétrica gerada no turbogerador I (4,25), (55,63
R$/MWh) é menor que no turbogerador II (6,82), (68,98
R$/MWh).

 Detectou-se que na instalação atual da usina o


equipamento menos eficiente é a turbobomba do
sistema de baixa pressão.
 A modificação das turbinas de acionamento do Tandem
III de simples para múltiplos-estágios levou numa
redução considerável nos valores do custo unitário da
potência mecânica produzida.

 Cenário C1 “82 bar (abs.) @ 520°C com TVCE”


apresentou o valor mais elevado para a taxa de
economia de combustível 20,78% e a maior eficiência
exergética 27,19%, com menor custo da energia
elétrica gerada (53,93 R$/MWh).
La cogeneración y la
electrificación de los molinos
Dados básicos dos sistemas de cogeração das
usinas avaliadas
Usina A Usina B Usina C

Capacidade de Moagem [ton/h] 375 900 900


Geração de Vapor [ton/h] 1 190 157; 324 180; 300
43 @ 400; 66 @ 520;
Parâmetros do Vapor [bar abs @ C] 1 22 @ 300
22 @ 305 43 @ 400
Número de Caldeiras 1 3 1; 4 1; 2
Consumo de Vapor de Processo [ton/h] 1 190 445; 31 354; 19
Pressão Vapor Processo [bar abs] 1 2,3 2,5; 22 2,5; 22
Produção de Eletricidade [MW] 2 5,10 / 0,00 24,40 / 1,05 58,50 / 32,50
Produção de Trabalho Mecânico [MW] 2 4,90 / 0,00 16,00 / 0,00 12,28 / 0,98
Exportação de Eletricidade [MW] 2 0,00 / 0,00 11,09 / 0,00 42,40 / 28,00
Consumo de Bagaço [ton/h] 2 83 / 0 210 / 12 227 / 67
Parte TSE e Parte TSE,
Acionamento do Preparo e Extração 3 TSE
TME TME e ME
Turbinas para Produção de Eletricidade
1,4 CP CP TCES; CP
Configuraciones del central A

 Para a Usina A foram consideradas as seguintes


configurações alternativas:
 AE – Eletrificação, geração de vapor em 22 bar
abs, instalação de TCES de 19 MW;
 AMP – Eletrificação, geração de vapor em 22; 38
bar abs, instalação de TCES de 22,5 MW;
 AAP – Eletrificação, geração de vapor em 66 bar
abs, instalação de TCES de 36,5 MW;
 AEAP – Eletrificação, geração de vapor em 82
bar abs, instalação de TCES de 40 MW.
Configuración AB – Central A caso base
Configuración AEAP – Central A
electrificado / altos parámetros de vapor
Eficiencia de la generación de potencia
mecánica para la variante A
Ig.exc.- Índice específico de generación de
electricidad excedente para la variante A
Balanço de Energia (Diagrama de Sankey)
da Usina A com configuração AB e AAP.
Comentários sobre los diagramas de Sankey

 A implementação da eletrificação das


moendas juntamente com os parâmetros
de alto vapor de cogeração conduzem a
um aumento na energia elétrica disponível.
O fluxo D vai de 2,98 unidades no caso AB
até 16,15 unidades no caso AAP.
Tasa interna de retorno para las variantes analizadas
Eficiencia en calderas en
sistemas de cogeneración
Forced draft fan Superheater

Drum
Main bank
Furnace

Secondary air heater II


Secondary air heater I
Primary air heater III
Primary air heater II Economizer
Primary air heater I

Forced draft fan


Forced draft fan

Induced draft fan


Relación entre la eficiencia de la caldera
y la temperatura de los gases de escape
Temperatura óptima de los gases de escape
en calderas para centrales con cogeración

(I) (II)

 Abordaje I (precio del bagazo 30 R$/t) : 155 oC


 Abordaje II (precio de la eletricidad): 120-130 oC
Impactos ambientales de la
cogeneración en la industria
de azucar y alcohol
Impactos ambientales: NOx
NOx [ppm]

200
180
160
140
120

100
y = 39,096Ln(x) + 189,09
80 R2 = 0,5546
60
40
20 Excesso de ar
0
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
Impactos ambientales: dispersión NOx
Impactos ambientales:
Comparacion con las normas NOx
Abordagem 2 (NO2 = fj . NOx)
1400

1200

1000
Concentração (mg/m3)

800
NOx
NO2
600
Seqüê
ncia1
400
Padrão CONAMA [3]

Padrão OMS [4]


200

0
0 5000 10000 15000 20000 25000

Distância (m)
CONCLUSIONES
 El costo de generación disminuye con el aumento de la
capacidad de molienda del central, presenta un mínimo para un
valor del consumo de vapor de 450 kg/tc y varia muy poco al
pasar la presión del vapor de 60 para 80 bars.

 La metodologia de análisis exergo-economica permite la


determinación de los costos del vapor, trabajo mecánico y
electricidad. Los menores valores observados fueron 53.93,
83.15 y 20.34 R$/MWh respectivamente,

 Existe un potencial técnico significativo de expansión de la


generación en el setor de azucar y alcohol através de la
eletrificación de los molinos en conjunto con turbinas de
condensación con extracciones en el rango de parámetros 66
bar / 520 ºC y 82 bar / 540 ºC.
CONCLUSIONES
 La implementación de la eletrificación debe ser realizada
simultaneamente con la instalación de turbinas de
extracción/condensación (Mayor eficiencia de generación -
TCE y uso de la energia – motores elétricos).

 La comercialización de los créditos de carbono contribuye con


aproximadamente el 10% del valor obtenido por la venta de
eletricidad y entre 15 - 80% de la tasa interna de retorno de
la inversión.

 En aplicaciones de cogeneración la temperatura optima de los


gases de escape en calderas debe estar en el rango de 120-
130 oC, lo que corrresponde a una eficiencia de 88-89 %.

 La emisión de óxidos de nitrógeno en calderas para bagazo


depende principalmente del exceso de aire, factor este que
puede ser utilizado para la prevencion de la formación de los
mesmos.

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