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Formare

Controle e melhoria da qualidade

Catalão
2021
Formare (CMOC)
Catalão, 06 de Fevereiro de 2021.
Educador(a): Giseli Ramos
Matéria: Controle e melhoria da qualidade
Aluno(a): Maria Gabriela Rocha de Oliveira

Eras da qualidade
Quais são as eras da qualidade? E quais os pontos mais importantes de cada uma?
Eras da qualidade

A evolução da gestão da qualidade pode ser dividida nas seguintes eras: Inspeção,
Controle estatístico, Garantia da qualidade e Gestão da qualidade.
Inspeção: Na era da inspeção, o objetivo era separar o produto bom do produto defeituoso
por meio da observação direta. No início do século XX, as empresas substituíram o
supervisor de produção pelo inspetor de qualidade, tornando o julgamento que determinava
a qualidade menos enviesado. Posteriormente, foram criados departamentos
especializados de controle de qualidade, separados dos departamentos de produção, mas
com a mesma ênfase no julgamento independente. Depois de alguns anos, novas
pesquisas surgiram, destacando o controle estatístico de qualidade. No momento, ainda
temos um conceito de qualidade muito 'primitivo', com uma abordagem extremamente
orientada para o produto. Na Era da Inspeção, o único objetivo era saber se o produto
estava sendo fabricado de acordo com o planejado. Os métodos utilizados para a
qualidade foram a inspeção física (manual) do produto em conjunto com o uso de
instrumentos de metrologia. Naquela época, 100% da produção era fiscalizada. Porém, é
importante ressaltar que apenas o produto acabado foi inspecionado por muito tempo.
Portanto, os níveis de reprocessamento e sucata (refugo) eram extremamente elevados.
Podemos dizer que, aqui, a única preocupação era não deixar que produtos atípicos
saíssem da fábrica.
Controle estatístico: Aos poucos, iniciou-se a adoção de postos de controle
intermediários (nas etapas internas do processo), bem como um aumento considerável da
produção. Como resultado, a inspeção completa da produção começou a se tornar
impraticável e falhou. Com isso, por volta de 1940, iniciaram-se os estudos para a
realização dessa fiscalização estatisticamente. Apenas 20 anos depois, esses estudos se
consolidam e se tornam boas práticas seguidas pela maioria das empresas. Assim, na 2ª
Idade da Qualidade (anos 60 e 70), apenas parte da produção era fiscalizada, substituindo
inspeção por amostragem. Agora o foco não está mais no produto em si, mas no processo
que o produziu. Esse tempo foi especialmente importante porque nos ajudou a entender
que há uma certa estabilidade no processo. Portanto, é possível identificar os problemas e
tomar medidas para evitá-los.
Garantia da qualidade: Com o controle estatístico dos processos de desenvolvimento,
passou a identificar melhor o que estava causando os problemas nos processos e os
defeitos nos produtos. Ao fazer isso, estabelecemos que não é apenas a linha de produtos
que afeta a produção. Nesse momento, todos os processos e aspectos que afetam a
qualidade são considerados. Os fornecedores passam e integram a 'conta da qualidade” e
temos uma visão real mais ampla do processo produtivo. Em seguida, surge o conceito de
‘cadeia de valor’ e a 3ª era da Qualidade: foco no sistema de gestão, visando garantir que
este garante o desempenho do produto.
Gestão de qualidade: Enquanto os meios de produção eram poucos e centralizados,
pouco cuidado era dado ao mercado. Porém, com o surgimento das fábricas e o mercado
cada vez mais exigente, o elemento mais importante surge depois dos anos 80: o cliente!
Na 4ª Era da Qualidade, o SGQ não se preocupa mais com o ‘chão de fábrica’ e entra na
estratégia das empresas. A partir daqui, a Qualidade desempenha um papel de destaque
nas empresas, mas não é o foco delas, pois o foco passa a ser o cliente. E suas
necessidades e expectativas! Agora não é mais suficiente garantir a conformidade do
produto com o planejado. É necessário garantir o cumprimento do que o cliente deseja.

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