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Marketing, Design &

Comunicação na Igreja
Ana
Ramalho
|
Abril
2009

Assuntos...
  Introdução
   Ferramentas;


  Comunicar?
   Tipologia;


  Marke=ng
VS
Publicidade
   Imagens;


  Marke=ng
na
Igreja
   Composição;


  Mensagem
   Imagem
corpora=va;


  Design
   Comunicação
integrada:

Papel;
internet;
vídeo,
etc.


Ana Ramalho! Abril 2009!


Introdução
Comunicar
é
obedecer


Ana Ramalho! Abril 2009!


Comunicar é Obedecer!
  “Ide
por
todo
o
mundo,
pregai
o
Evangelho
a
toda
a

criatura”
(Marcos
16:15);

  Individualmente
e
como
Igreja;


  Trabalho
voluntário
–
não
significa
que
seja
com

menos
qualidade
ou
sem
cuidado;

  Já
se
faz,
mas
será
que
estamos
a
passar
a

mensagem?
É
preciso
um
dicionário
[teológico]
para

decifrar
a
nossa
comunicação?
Somos
coerentes

entre
a
imagem
e
as
caracterís=cas
da
nossa
igreja?

Ana Ramalho! Abril 2009!
Comunicar?
A
base
de
tudo..


Ana Ramalho! Abril 2009!


“Comunicação é
a arte de ser entendido”
Peter
Us<nov
(1912‐2004)

Actor,
Director
e
Escritor
Inglês

Elementos da Comunicação

QUEM
 O
QUÊ
 ATRAVÉS
DE
 COMO
 PARA
QUEM


Escrita/Imagem


EMISSOR
 MENSAGEM
 Som
 LINGUAGEM
 RECEPTOR


Audiovisual


VERBAL
OU
NÃO
 COM
DETERMINADOS
 PARA
SER



TRANSMITE
 ALGO

VERBAL
 SIMBOLOS
 COMPRRENDIDO


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Linguagem_forma
VERBAL
 NÃO
VERBAL


  Falada
   Gestual
(sinais,

coreografias,
etc.)

  Cantada

  Ilustrada
(pintura,

desenho,
foto)


  Sonora
(apitos,
sirenes,

música,
etc.)


  Esculpida


  Construída

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Retorno_feed
back
  Podemos
ter
boas
intenções
mas
não
a=ngirmos
o

objec<vo:
levar
a
algum
=po
de
a=tude/acção;

  Qualquer
que
seja
o
meio
ou
a
linguagem,
devemos

ter
em
vista
que
a
mensagem
seja
compreendida;

  RETORNO
–
significa
que
as
pessoas
compreenderam

o
que
comunicámos.


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Ruído
Qualquer
factor
que
impede
ou
interfere
à
plena

comunicação.


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Em resumo...
  Ao
comunicarmos
determinada

mensagem
devemos
procurar

u=lizar
os
recursos
mais

adequados
para
que
ela
seja

compreensível
pelo
público
a
que

se
des=na,
tendo
em
conta
o

meio
sociocultural
no
qual
o

receptor
está
inserido.



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Em resumo...
  Se
queremos
comunicar

eficazmente,
deveremos

colocar‐nos
no
lugar
do

receptor.
Não
devemos

supor
que
quem
vai

receber
aquela
mensagem

conhece
os
mesmos

conceitos
que
nós.


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Marketing VS Publicidade
A
estratégia
e
os
meios


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Marketing
NÃO É É

  Publicidade
–
esta
é
   “É
o
conjunto
de

apenas
uma
ferramenta
 ac9vidades
humanas

usada
pelo
Marke=ng;
 que
tem
por
objec9vo

facilitar
relações
de

  Venda
–
embora
tenha
 troca”
(Philip
Kotler);

em
vista
a
venda
de

determinado
produto
   A
ciência
que
estuda
os

comportamentos
do

mercado.


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4 “P’s” do marketing
  Produto
–
deve
   Preço
–
custo
de

responder
às
 produção;
de
divulgação;

expecta=vas
dos
clientes.
 margem
de
lucro;
preço

de
venda.


  Placement
–
onde
vamos
   Publicidade
–
como

colocar
o
produto
para
 anunciar
aos
potenciais

ser
comercializado.
 clientes
onde
está
o

produto
à
venda.


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Mais além
  Centrado
na
Sa<sfação
do
Cliente
>
Fidelização;


  Quem
vende?
Credibilidade;
Valores;
É=ca;

Qualidade;
Atendimento;
Ecologia...

  Não
há
espaço
para
o
improviso
ou
“ideias

luminosas”;

  O
Marke<ng
hoje
é
sinónimo
de
planeamento,

estratégia
e
profissionalismo.



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Marketing na Igreja
Prós
e
Contras


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Prós e Contras
MARKETING IGREJA

  Sa=sfazer
o
cliente;
   Agradar
a
Deus;


  Lógica
mercan=l;
   Lógica
comunitária;

quan=ta=va;
material;
 qualita=va;
espiritual;


U<lizar
as
ferramentas
de
Marke<ng
para
elaborar
e
divulgar
a
igreja,
e

as
suas
ac<vidades,
sem
no
entanto
ter
uma
perspec<va
ou
conotação

meramente
comercial.




Departamento
de
Comunicação/Planeamento
Estratégico
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Planeamento Estratégico

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Elementos da Publicidade
  Linguagem
adequada
ao
público‐alvo;


  Publicitar
onde
está
o
público‐alvo;


  U=lizar
cria<vidade
e
sensibilidade
esté<ca;


  A
melhor
publicidade
é
a
pessoal
(passar
a
palavra);


  Contactar
a
imprensa.



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Mensagem
O
que
dizemos
e
a
quem
dizemos


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QUEM está a
promover?
  O
cartaz
ou
logo
não
deve
ser
um
retrato
da

personalidade
do
designer
mas
da
ins=tuição
que

está
a
publicitar;

  É
necessário
que
represente
a
iden=dade
da
igreja
–

personalidade,
liturgia,
corpo
de
doutrinas,

denominação,
es=lo
de
liderança,
etc.;

  A
publicidade
é
um
espelho
de
quem
somos

(parafraseando
Tomas
Lorente)



Ana Ramalho! Abril 2009!
O QUE está a
promover?
  Que
=po
de
Igreja,
evento,
departamento
estamos
a

promover?

  É
importante
adequarmos
a
publicidade/logo
ao
=po

de
situação
que
está
a
ser
anunciada.

  O
bom
senso
é
essencial...


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Ana Ramalho! Abril 2009!
A QUEM
se destina?
  Objec<vo
claro:
informar
um
determinado
público
de

modo
eficaz,
por
forma
a
levá‐lo
a
experimentar,

comprar,
aderir,
etc.;

  O
exemplo
de
Jesus:
aproximou‐Se
de
nós;
tornou‐Se

homem
e
comunicou
com
a
Sua
geração;

  O
exemplo
de
Paulo:
nas
sinagogas
=nha
um

discurso,
no
Areópago
teve
outro.

Ana Ramalho! Abril 2009!
A QUEM
se destina?
  Objec<vo
claro:
informar
um
determinado
público
de

modo
eficaz,
por
forma
a
levá‐lo
a
experimentar,

comprar,
aderir,
etc.;

  Falar
o
mesmo
“idioma”:
idade,
=po
de
pessoa,

expressões
locais,
interesses,
etc,;

  Usar
palavras
contemporâneas:
exemplo
“trazer
a

lume”
ou
seja,
publicar,
editar,
etc.

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A QUEM
se destina?
  Explicar/traduzir:
as
expressões
mais
“teológicas”

devem
ser
explicadas,
traduzidas
ou
parafraseadas.

(exemplo:
caridade
e
amor);
Não
crentes:
cuidado

redobrado...
“códigos
teológicos”
são
indecifráveis;

  Se
as
pessoas
não
entendem
a
mensagem
para
quê

fazer
um
cartaz?

  A
publicidade
deve
u=lizar
elementos
que
levem
o

público‐alvo
a
iden=ficar‐se.

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QUAL O MEIO
mais adequado?
  Depende
do
=po
de
divulgação,
da
sua
relevância
e

do
orçamento;

  INTERNO
–
Cartaz
nas
instalações
da
Casa
de
Oração;

site;
mails;
sms;
projecção
durante
os
anuncios;
etc.;

  EXTERIOR
‐

Cartaz
em
lojas;
anúncio
no
jornal
local/
rádio;
envio
de
norcias
para
os
media
locais;
Placard

ou
faixa;
Folhetos;
etc.

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DESIGN
Alguns
princípios


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CLAREZA

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SIMPLICIDADE

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MINIMALISMO

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COMPLEXIDADE

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DETALHE

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ZOOM

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TRANSPARÊNCIA

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REPETIÇÃO

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ESPONTANIEDADE

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BLUR

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DISTORÇÃO

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RUIÍDO VISUAL

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Publicidade: em resumo...
1.  O
QUE
É
A
PUBLICIDADE?


2.  CARACTERÍSTICAS
DE
UMA
BOA
PUBLICIDADE


3.  QUAL
O
OBJECTVO
DA
PUBLICIDADE?


4.  QUEM
QUEREMOS
ATINGIR?


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Anúncio : em resumo...
1.  O
QUE
É
O
CONCEITO
DE
UM
ANUNCIO?


2.  O
QUE
LEVAR
EM
CONTA
AO
CRIAR
UM
ANUNCIO?


3.  O
QUE
É
MAIS
IMPORTANTE:
TEXTO
OU
IMAGEM?


4.  QUE
ERROS
EVITAR?


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Ferramentas
Soxware
&
Companhia


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Ferramentas actuais
  ILUSTRAÇÃO
–
Corel
Draw,
Freehand,
Illustrator;


  TRATAMENTO
DE
IMAGEM
–
Photoshop,
Photopaint;


  PAGINAÇÃO
–
InDesign,
PageMaker;
QuarkXpress;
Corel
Ventura;


  FICHEIRO
PARA
IMPRESSÃO
–
Acrobat
(PDF);


  VIDEO
–
Premiere;
FinalCut;
MovieMaker;
Vegas;



  INTERNET:

  Criação
(Webdesign):
Flash
(animação);
Dreamweaver
(páginas
web);

Fireworks
(imagens);

  Programação
(Webmaster):
HTML;
DHTML
(linguagens
de
programação);

CSS
(formatação
de
estruturas
web);
Java
(programação
avançada)


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Tipologia
Escolher&Trabalhar


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Imagem
Escolha
e
edição


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Questões Técnicas_impressão/projecção

  RESOLUÇÃO

  IMPRESSÃO
300
dpi,
ao
formato
(A3;
A4;
A0;
etc);

  MONITOR
72
dpi
–
depende
do
monitor
(800x600;
1024x;768)


  COR

  IMPRESSÃO
‐
CMYK
–
Cião,
Magenta;
Amarelo;
Preto);

  MONITOR
–
RGB
–
Red,
Green,
Blue;


  QUALIDADE
–
tamanho
original
deve
ser
próximo
do
final

(maior
possível);
verificar
“grão”
e
se
está
bem
focado.


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Questões Técnicas_interpretação/percepção

  ILUMINAÇÃO
–
muito/pouco
iluminado...


  COR
–
cores
quentes
(energia;
movimento);
cores

frias
(tranquilidade);
bordeaux/castanho
(tradição).

  TEXTURAS
–
rús=co;
rasgado;
natureza;
etc.


  MODELOS
–
iden=fiquem‐se
com
as
pessoas
que
vão

ver
o
anúncio/cartaz.

  NATUREZAS
MORTAS
–
composições



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Questões Institucionais/Culturais

Etnocentrismo
 

















Regionalismo
















Costumes


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Crianças

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Adolescentes
  Adolescentes


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Jovens

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Mulheres

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Líderes

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Geral

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Tratamento de Imagem
  Limpar
ruídos
e
defeitos;


  Equilibrar
a
cor;


  Preto
e
Branco;
Sépia;
Monocromá=co;


  Edição/fusão
de
imagens.


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Composição
Anúncios
&
Companhia


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O que fazer?
  Out‐door
(grandes
dimensões);


  Cartaz
(A4
no
mínimo
–
para
ser
visto
de
passagem);


  Anúncios
(para
revistas/jornais/sites);


  Folhetos;
Desdobráveis;


  Bole=m;


  Site:
Banner;
Teaser;
etc.


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ORDEM DE IMPORTÂNCIA
  DESTAQUE
–
nome
do
evento,
depois,
local
e
data;


  INFORMAÇÕES
SECUNDÁRIAS
–
exemplo:

convidados;


  OUTRAS
INFORMAÇÕES
–
Contactos;
preços;
etc;


  PATROCINADORES;


  ASSINATURA
–
quem
organiza
o
evento.



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Erros de composição
  DISTORCER
O
TEXTO
–
máximo
30%
de
distorção
em

altura
ou
largura;

  INTERLINHAGEM
DIFERENTE
–
paginação
de
bole=ns

ou
desdobráveis;


  CAMUFLAR
–
Falta
de
contraste
entre
o
texto
e
o

fundo,
perturbando
a
leitura;

  EXCESSO

‐
de
efeitos
ou
=pos
de
letra;


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Texto
As
palavras
certas


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TÍTULOS
  80%
das
pessoas
lêem
apenas
o
rtulo;

  Devem
ser
usados
para
atrair
o
público‐alvo;


  Deve
despertar
o
interesse
para
ler
o
resto
do
cartaz;


  Palavras
e
expressões
fortes,
com
impacto
–
exemplo:
O

amor
de
Deus.
O
incrível
amor
de
Deus;

  Evitar
palavras
ou
expressões
que
não
sejam
de
fácil

compreensão;

  Evitar
rtulos
que
precisam
ser
explicados
pelo
resto
do

texto
do
anúncio.

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TEXTOS
  Caixa
alta
dificulta
a
leitura;


  Letra
branca
em
caixa
escura
–
verificar
tamanho
e
espessura

para
uma
boa
leitura;

  Textos
pequenos,
concisos
e
adequados
(convite;
cartaz;
etc.)
;


  Ferramentas:

  Ler
em
vez
alta;


  Re=rar
ideias
em
duplicado;


  Frases
curtas;

  Uma
ideia
por
frase;

  Organizar
o
texto
para
ter
uma
sequência
lógica.


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Enunciado
  Campanha
evangelís=ca
Silves

  Distribuição
convites/cartazes
–
13‐19
Junho:
mercado;

centro
saúde;
centro
da
cidade;
lojas;



  Culto
ao
ar
livre
(drama;
hip‐hop,
música,
palavra)
–

Jardim‐
20
Junho,
Sábado,
10h30;

  Crianças
–
Pinturas
faciais,
música,
palhaços
–
Jardim
–
20

Maio,
Sábado,
17h;

  Encerramento
–
Auditório
Municipal
–
20
Junho,
Sábado,
20h30;


  Orçamento
para
publicidade:
500
Euros


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Bibliografia
  “Publicidade
para
Igrejas”,
Robson
Rocha
&
Rafael

Paixão,CPAD;

  “5
erros
de
Marke=ng
nas
Igrejas;
Paulo
Camargo,
PC

Notas;

  “The
Role
of
Design
in
Modern
Church
Marke=ng”;

Darren
Hoyt;
SitePoint.



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