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BOLETIM OFICIAL
1 714000 003032
ÍNDICE
ASSEMBLEIA NACIONAL:
Lei nº 32/VIII/2013:
CONSELHO DE MINISTROS:
Decreto-Lei nº 26/2013:
Estabelece o regime jurídico das deslocações, ajudas de custo e outros abonos a aplicar aos deslocados
em serviço público no território nacional e ao exterior. .................................................................... 911
Resolução nº 79/2013:
Resolução nº 80/2013:
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Resolução nº 81/2013:
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Artigo 6º Convocatória
b) Submeter a agenda da reunião para aprovação 1. O Grupo Consultivo das comunidades cabo-verdia-
dos membros; nas de um determinado território sob a jurisdição de um
c) Coordenar a execução das deliberações e Posto Consular ou missão diplomática do Estado de Cabo
recomendações; Verde, adiante abreviadamanente designado de “Grupo
Consultivo” é o fórum de diálogo e de concertação per-
d) Coordenar a execução do programa de acção manente, de índole eminentemente consultivo, sobre os
aprovado; assuntos relativos a essas mesmas comunidades.
f) Apresentar em cada ano, a proposta do orçamento 3. Os Grupos Consultivos são formalmente reconhe-
bem como o relatório de contas; cidos pelo membro do Governo responsável pela pasta
das Comunidades, com a apresentação dos seguintes
g) Assegurar a representação do Conselho em documentos:
reuniões nacionais e internacionais relevantes;
a) Acta do processo electivo;
h) Fixar as regras de representação dos Grupos
Consultivos, tendo em devida conta o princípio b) Lista nominal dos membros, com a devida
de rotatividade. identificação e contacto.
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1. Nos lugares ou regiões de grande concentração de c) 9 (nove) nas comunidades com mais de 50.000
comunidades cabo-verdianas onde não existam Missões (cinquenta mil) indivíduos inscritos.
Diplomáticas ou Postos Consulares, o Presidente do Con-
selho das Comunidades pode tomar medidas específicas, 2. A composição nominal dos Grupos Consultivos deve
aprovadas previamente pelo Conselho das Comunidades, ser objecto de publicação.
para a constituição de Grupos Consultivos e suas repre- Artigo 17º
sentações no Conselho.
Presidência do Grupo Consultivo
2. O Presidente do Conselho pode, após a consulta do
mesmo, apoiar a constituição de Grupos Consultivos O Grupo Consultivo é presidido pelo Chefe da Missão
e suas representações no Conselho em comunidades cabo-verdiana no país de acolhimento do Grupo.
expressivas, vivendo em situações sócio-económicas e Artigo 18º
culturais particulares.
Competências do Presidente
Artigo 15°
Competências Compete ao Presidente do Grupo Consultivo:
1. Compete ao Grupo Consultivo: a) Convocar e dirigir as reuniões;
a) Eleger os 2 representantes para o Conselho das
b) Submeter à aprovação a agenda das reuniões;
Comunidades e os respectivos substitutos;
b) Levar ao Conselho das Comunidades, através c) Coordenar a execução das deliberações e
dos representantes eleitos, as preocupações e recomendações;
problemas específicos do próprio Grupo e da
d) Coordenar a execução do programa de
respectiva comunidade;
actividades;
c) Aconselhar as Missões Diplomáticas ou Postos
Consulares em assuntos ou domínios de e) Apresentar o relatório de actividades no final do
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2. Os resultados do apuramento geral devem ser c) Contribuir para o adequado desempenho das
publicados através da afixação de edital nas Missões competências atribuídas ao Grupo Consultivo
Diplomáticas ou Postos Consulares da respectiva área e ao Conselho;
de jurisdição e nos sítios da internet do departamento d) Ter um comportamento moral e cívico equilibrado
governamental responsável pela área das Comunidades. e adequado às exigências do cargo e à boa
Artigo 25º imagem das comunidades cabo-verdianas.
Artigo 30º
Interpretação e Integração
Direitos
As disposições do presente diploma em matéria rela-
cionada com o processo eleitoral devem ser interpretadas Os membros do Grupo Consultivo gozam dos seguintes
de harmonia com a legislação eleitoral para a Assembleia direitos:
Nacional.
a) Intervir nos debates, apresentar propostas e
Secção III votar;
Mandato b) Solicitar, por escrito, esclarecimentos aos
Artigo 26° titulares das Missões Diplomáticas ou Postos
Consulares da área de jurisdição do Grupo
Duração do mandato Consultivo;
Os membros do Grupo Consultivo são eleitos por um pe- c) Solicitar, por escrito, ao membro do Governo
ríodo de 4 (quatro) anos, não podendo candidatar-se para responsável pela área das Comunidades,
um terceiro mandato nos 5 (cinco) anos imediatamente informações sobre questões relacionadas com
subsequentes ao termo do segundo mandato consecutivo. as comunidades da emigração.
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a) O exercício de cargos de representação em A data das primeiras eleições para o Grupo Consultivo
organismos e serviços governamentais cabo- é fixada, em concertação com as Missões Diplomáticas ou
verdianos no estrangeiro; Postos Consulares, pelo membro do Governo responsável
pela pasta das Comunidades.
b) O exercício, em regime de destacamento ou
de requisição, de qualquer actividade Artigo 37°
profissional que se encontre sob jurisdição do
Experiência
Estado Cabo-verdiano.
Secção V
O departamento governamental responsável pela área
das Comunidades em articulação com o departamento
Organização e funcionamento do Grupo Consultivo governamental responsável pela área das Relações Ex-
teriores e as Missões Diplomáticas ou Postos Consulares
Artigo 32° implicadas devem promover a realização de, pelo menos,
duas experiências pilotos de criação de Grupo Represen-
Reunião
tativo, em países escolhidos livremente.
1. O Grupo Consultivo reúne-se ordinariamente de 6 Artigo 38°
(seis) em 6 (seis) meses e extraordinariamente sempre
que para tal for convocado pelo Presidente ou a pedido Financiamento
de 2/3 (dois terços) dos seus membros.
1. Os custos de funcionamento e as actividades do Con-
selho são financiados através de verba inscrita anualmente
2. O Presidente pode convidar individualidades de
como dotação própria do departamento governamental
reconhecida competência e idoneidade a participar nas
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2. Das reuniões do Grupo Consultivo são sempre ela- É revogado o Decreto-Lei n.º 38/2000, de 4 de Setembro,
boradas actas. e toda a legislação em contrário.
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O Presidente da Assembleia Nacional, Basílio Mosso No uso da faculdade conferida pelo n.º 1 do artigo 204.º
Ramos da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
de 2 de Julho
O Programa do Governo da VIII Legislatura consagra O MJ é o departamento governamental que tem por
a modernização da Administração Pública como um dos missão a concepção, condução, coordenação, execução e
instrumentos essenciais da estratégia de desenvolvi- avaliação da política nacional de justiça e a promoção
mento do país no sentido da promoção da cidadania e dos direitos humanos e cidadania.
qualidade dos serviços públicos, com ganhos de eficiência, Artigo 4.º
simplificação, racionalização e informatização que condu-
zam concomitante à redução do gasto público supérfluo e Atribuições
optimização dos recursos humanos existentes. 1. Na prossecução da sua missão, são atribuições do MJ:
Com esse objectivo, e em especial, no domínio da ra-
a) Definir, promover e executar as políticas do
cionalização das estruturas da administração pública,
Governo em matéria de Justiça, de Cidadania
o Governo aprovou a nova lei das estruturas, resultado
e Direitos Humanos;
do enquadramento estratégico e organizacional da ma-
croestrutura governamental para a nova legislatura. O b) Promover a igualdade de oportunidades de acesso
redesenho e macro-reengenharia organizacional do Es- de todos os cidadãos e empresas à justiça;
tado foram concretizados, por um lado, pela reavaliação
da natureza, relevância e oportunidade das missões e c) Assegurar o funcionamento adequado do
competências públicas e, por outro, pela necessidade de sistema de administração da Justiça no plano
reforço dos recursos orçamentais e financeiros e capaci- judiciário e nos domínios da segurança do
tação do pessoal afecto aos serviços. tráfego jurídico, da prevenção da litigiosidade
e da resolução não jurisdicional de conflitos;
Com a aprovação da Lei orgânica do Governo para a
presente Legislatura fixa-se a estrutura do Ministério d) Organizar e dirigir as actividades relativas
da Justiça, a qual será materializada neste diploma aos registos, notariado e identificação
orgânico, que constitui um instrumento indispensável à civil, medidas tutelares sócio educativas,
materialização, com eficiência e eficácia, do estabelecido reintegração social de jovens e adultos,
no Programa do Governo para o sector do apoio técnico execução de penas e medidas de segurança
ao sistema judicial, pela ordem e segurança pública, dos privativas de liberdade e, bem assim,
registos e identificação dos cidadãos e empresas e rein- assegurar o bom funcionamento dos
tegração dos presidiários do país. respectivos serviços;
Neste contexto, optou-se por uma estrutura desburo- e) Garantir mecanismos adequados de prevenção
cratizada e desconcentrada, traduzida na disposição da e repressão da criminalidade, de investigação
administração directa e indirecta do Ministério da Justiça criminal, em particular a ligada à droga, ao
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CAPÍTULO II Secção II
Órgãos e Gabinete
Estrutura Orgânica
Artigo 7.º
Secção I
Conselho Consultivo para a Justiça, Direitos Humanos
Estrutura Geral e Cidadania
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1. O Serviço de Estudos, Planeamento e Cooperação j) O que mais lhe for cometido por lei ou pelo
Institucional (SEPC) tem por missão os estudos e o apoio Ministro.
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d) Apoiar na organização de conferências, fóruns 7. O SEPC é dirigido por um Director de Serviço, pro-
e outras actividades, visando a divulgação e vido nos termos da lei.
a análise de informações sobre assuntos que Artigo 13.º
relevam das atribuições do MJ; Serviço de Gestão de Recursos Humanos, Financeiros
e Patrimoniais
e) Apoiar na coordenação e consolidação das acções
de planeamento sectorial, comparticipando na 1. O Serviço de Gestão de Recursos Humanos, Finan-
programação anual para a concretização das ceiros e Patrimoniais (SGRHFP) tem por missão o apoio
diferentes actividades previstas pelo MJ; e relativo a administração, finanças e património do Mi-
nistério da Justiça.
f) O mais que for determinado superiormente.
2. Compete ao SGRHFP, designadamente:
6. Compete ao SEPC, na área de informatização e
a) Desempenhar funções de natureza
governação electrónica:
administrativa e financeira de carácter
a) Promover e difundir a utilização das tecnologias comum aos diversos serviços do Ministério da
de informação, bem como promover Justiça, em coordenação com os mesmos;
concursos destinados à aquisição do material b) Apoiar a definição das principais opções em
informático; matéria orçamental;
b) Promover as acções tendentes à adequada gestão c) Assegurar a elaboração do Orçamento de
e conservação do equipamento informático; funcionamento do Ministério da Justiça,
em articulação com os demais serviços e
c) Propor a definição dos objectivos e a calendarização organismos desconcentrados e autónomos,
das diversas fases de desenvolvimento das bem como acompanhar a respectiva execução;
aplicações informáticas;
d) Promover e organizar o expediente relativo à
d) Apoiar os serviços externos na definição das realização das despesas de funcionamento e
suas necessidades de informação e analisar a investimento, em coordenação com os demais
possibilidade do seu tratamento informático; serviços e organismos do Ministério da Justiça;
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de conceber, elaborar, propor, executar e fazer executar, l) Organizar e manter actualizada uma base de
coordenar, acompanhar, avaliar e fiscalizar a execução dados dos RNI;
das políticas, medidas de política e estratégias do MJ
relativas aos registos, notariado e identificação civil e m) Promover a coordenação de todas as actividades
criminal, bem como de zelar pelo cumprimento das nor- de investigação científica e tecnológica no
mas legais nessas matérias. país, em matéria de registos, notariado e
identificação;
2. Compete à DGRNI:
n) Elaborar e manter actualizado o inventário do
a) Apoiar o Ministro da Justiça na formulação potencial científico e tecnológico nacional, em
e concretização de políticas relativas à matéria de registos, notariado e identificação;
identificação civil e criminal, aos registos e ao
notariado, bem como a execução das medidas o) Elaborar estudos e propor políticas de
delas decorrentes; desenvolvimento, formação e gestão de
recursos humanos de nível superior, em
b) Assegurar a direcção, orientação, coordenação, articulação com os demais serviços e
controlo técnico, avaliação e o funcionamento organismos vocacionados, em matéria de
dos serviços dos registos, notariado e registos, notariado e identificação;
identificação civil e criminal;
p) Mobilizar financiamentos para os programas de
c) Promover estudos na área dos registos, notariado desenvolvimento dos RNI;
e identificação, em articulação com a DGPOG
e demais estruturas competentes, destinados q) Coordenar a execução da política, em matéria de
à racionalização e modernização dos serviços; registos, notariado e identificação;
d) Conhecer, nos termos da lei, dos recursos r) Exercer outras funções que lhe sejam
hierárquicos interpostos de decisões dos determinadas por lei ou superiormente.
Conservadores, Notários e funcionários
responsável a nível nacional para a 3. A DGRNI integra os seguintes órgãos e serviços:
Identificação Civil e Criminal, relativos
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a actos e processos por eles praticados no a) Conselho Técnico dos Registos, Notariado e
exercício das respectivas funções; Identificação;
k) Articular-se com as Casas do Cidadão, sem 1. O Conselho Técnico dos Registos, Notariado e
prejuízo das autonomias destas; Identificação (CTRNI) é um órgão colegial de consulta e
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b) Assessorar o Director-Geral dos Registos, 1. À Conservatória dos Registos Centrais (CRC) com-
Notariado e Identificação no conhecimento pete centralizar a prática e os registos dos factos e actos
das reclamações e dos recursos hierárquicos que lhe forem cometidos por lei nos domínios de registos,
que lhe sejam submetidos para apreciação; notariado e nacionalidade que não sejam da competência
reservada dos outros serviços que integram a DGRNI, á
c) Assegurar a inspecção dos serviços centrais e
qual, em especial, compete efectuar, designadamente:
de base territorial dos registos, notariado e
identificação; a) O registo central da nacionalidade e respectivo
d) Verificar o cumprimento das disposições gerais e contencioso;
especiais que regulam a actuação dos serviços;
b) O registo central do estado civil;
e) Proceder a estudos que visem o aperfeiçoamento
dos serviços; c) O registo central de escrituras e testamentos;
f) O mais que lhe for cometido por lei ou por decisão d) O registo de nascimento ou óbito de cidadãos
superior. cabo-verdianos ocorrido no estrangeiro;
5. O CTRNI dispõe de regulamento interno próprio, e) O registo de nascimento e óbito ocorrido em
aprovado por despacho do Ministro, mediante proposta viagem, a bordo de navio ou aeronave cabo-
da DGRNI. verdianos;
Artigo 17.º
f) O registo de casamento celebrado no estrangeiro, se
Arquivo Nacional de Identificação Civil e Criminal
algum dos nubentes for cidadão cabo-verdiano;
1. O Arquivo Nacional de Identificação Civil e Criminal,
(ANICC) é o serviço central encarregado de centralizar, g) O registo de administração de bens, delegação de
organizar e manter actualizado, a nível nacional, os registo poder paternal, tutela, curatela ou curadoria,
em matéria de identificação civil e criminal e de velar pelo se o menor, interdito, curatelado ou ausente
cumprimento das normas e princípios legais estabelecidos tiver nascido no estrangeiro;
nessa matéria, ao qual compete, designadamente:
h) O registo de todos os factos a isso sujeitos e
a) Superintende nas conservatórias dos registos não especificados nas alíneas anteriores,
e delegações dos registos e notariado em respeitantes a cabo-verdianos, quando
matéria de identificação civil e criminal; ocorridos no estrangeiro;
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j) A transcrição das decisões relativas ao estado ou b) Emitir, nos termos e condições da lei, os
capacidade civil dos cidadãos cabo-verdianos certificados de admissibilidade de firma;
proferidas pelos tribunais estrangeiros,
depois de revistas e confirmadas pelo c) Atribuir o inerente direito de uso exclusivo da
Supremo Tribunal de Justiça, salvo convenção firma, bem como declarar a perda do mesmo
internacional em contrário; direito;
m) Em geral, o registo de todos os factos a ele g) Criar e manter actualizada uma base de dados
sujeitos ou admitidos, par o qual não seja com estatutos diversificados de sociedades
competente nenhuma outra conservatória comerciais, de modelo aprovado pelo Director-
dos registos; Geral dos registos, Notariado e Identificação;
n) A organização da estatística anual geral dos h) O mais que lhe for cometido por lei ou decisão
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pelas relações exteriores, um quadro temático dos pelo tempo e consoante a natureza e necessidades
de Convenções Internacionais, Regionais, da prossecução das atribuições do MJ, em matéria de
no quadro da Comunidade Económica dos feitura de leis.
Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), e
organizacionais, no quadro da Comunidade 2. Podem ser atribuídas ao SRAL, designadamente, as
dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e seguintes tarefas:
respectivos Protocolos, subscritas por Cabo
Verde, bem assim os Acordos, Multilaterais e a) A concepção e elaboração de projectos e
Bilaterais e respectivos Protocolos Adicionais propostas de diplomas legais, no âmbito da
ligados à justiça; administração da justiça;
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centros sócio – educativos em articulação com g) Instruir os processos relativos à execução das
a DGPOG; medidas privativas de liberdade que sejam
l) Promover as medidas necessárias da segurança da competência da DGPRS;
dos centros sócio – educativos, designadamente h) Informar as autoridades judiciais sobre a
dos menores nele submetidos a medida necessidade de manutenção ou suspensão
tutelar sócio educativo de internamento; da execução de medidas de segurança e de
internamento em relação aos indivíduos a
m) Assessorar e apoiar tecnicamente as autoridades
elas sujeitos;
judiciais, no exercício das suas atribuições
na organização dos processos e na tomada de i) Recolher, tratar e remeter mensalmente à
decisões em matéria tutelar sócio-educativa; e SEPC as informações estatísticas relativas à
execução das penas de prisão e medidas de
n) Exercer outras funções que lhe sejam cometidas
segurança privativas de liberdade;
por lei ou determinadas superiormente.
j) Coordenar e desenvolver, em coordenação com outras
2. A SEMSE é dirigida por um Director de Serviço, entidades públicas e privadas, as actividades
provido nos termos da lei. económicas dos estabelecimentos prisionais com o
Artigo 26.º objectivo de alcançar designadamente a formação
Serviço de Execução das Sentenças e de Segurança Prisional profissional, a empregabilidade e a reintegração
profissional dos reclusos, quer durante o
1. O Serviço de Execução das Sentenças e de Segurança cumprimento da medida privativa da liberdade,
Prisional (SESSP) tem por missão a gestão da população quer na vida livre;
prisional, execução nos estabelecimentos penitenciários
das penas de prisão aplicadas em processo criminal k) Centralizar e manter actualizados os processos
pelos tribunais judiciais e pela segurança, a disciplina e individuais, o cadastro, o registo biográfico
ordem nos estabelecimentos prisionais, incumbindo-lhe dos reclusos;
designadamente: l) Organizar e manter actualizada uma base de
dados dos serviços prisionais;
a) Assegurar a gestão da população prisional,
designadamente promovendo a sua afectação m) Estudar e propor alterações ao regime legal de
aos estabelecimentos prisionais, nos termos execução de medidas privativas de liberdade;
da lei;
n) Informar as autoridades judiciais sobre a
b) Assegurar a execução nos estabelecimentos necessidade de manutenção ou suspensão de
penitenciários das penas de prisão e das medidas de segurança de internamento em
medidas de segurança privativas de liberdade, relação aos indivíduos a ela sujeitos;
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Artigo 29.º
1. A Polícia Judiciária (PJ) é o órgão de polícia criminal
Enumeração que tem por missão coadjuvar as autoridades judiciárias
São serviços de base territorial do MJ: na investigação criminal, promover e desenvolver as ac-
ções de prevenção e de investigação da sua competência
a) Os centros sócio-educativos de acolhimento de e das que, nos termos da lei, lhe forem cometidas por
menores sujeitos a medidas de internamento, outras autoridades competentes.
definidas por lei;
2. A PJ está organizada hierarquicamente na depen-
b) Os estabelecimentos prisionais destinados à
dência do Ministro da Justiça, regendo-se por legislação
execução das penas e medidas de segurança
própria que define o seu regime, designadamente quanto
privativas de liberdade de jovens e adultos
à organização, competência, o modo de funcionamento e
condenados por sentença judicial e à prisão
estatuto do seu pessoal.
preventiva decretada pelas autoridades
judiciais, nos termos das leis do processo penal; Artigo 34.º
d) As Conservatórias dos Registos; 1. O CGJ é o fundo autónomo do MJ que tem por função
gerir e arrecadar as receitas que lhe sejam atribuídas
e) Os Cartórios Notariais;
e assegurar a realização de despesas que lhe forem
f) O Arquivo de Identificação Civil d Criminal; incumbidas, de harmonia com critérios de gestão admi-
g) As Delegações dos Registos e do Notariado; e nistrativa, orçamental e financeira, estabelecidas por lei.
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a) Assegurar, em colaboração com o Cofre Geral da a) A Unidade de Coordenação e Gestão das Casas
Justiça, e articulação com os demais serviços do Direito que passa a departamentalizar-
e organismos do Ministério, a elaboração do se no serviço de Acesso ao Direito no âmbito
Orçamento de funcionamento dos Conselhos da Direcção Geral dos Assuntos Judiciais e
Superiores da Magistratura Judiciária e do Acesso ao Direito;
Ministério Público, bem como acompanhar a
respectiva execução; b) Conselho Técnico dos Assuntos penitenciários;
c) Apoiar os conselhos superiores na concepção e As referências legais feitas aos serviços e organismos
execução das políticas de desenvolvimento objecto de extinção, fusão e reestruturação referidos no
dos recursos materiais, financeiros e artigo anterior, consideram-se feitos aos serviços ou orga-
humanos dos tribunais, do Ministério Público nismos que passam a integrar as respectivas atribuições
e das respectivas secretarias, em particular sendo os encargos financeiros resultantes suportados por
as de recrutamento e selecção, de carreiras, reafectação de verbas do Orçamento do Estado.
de remunerações, de reclassificação ou Artigo 40.º
reconversão profissional;
Quadro de pessoal
d)Promover e organizar o expediente relativo
à realização de despesas referentes à O quadro do pessoal do MJ e o da respectiva gestão
remuneração do pessoal afecto aos Tribunais, previsional devem ser aprovados no período de 6 (seis)
Ministério Público e respectivas secretarias. meses, após a publicação do presente diploma.
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O Presidente da Republica, JORGE CARLOS DE AL- 1. As deslocações em serviços são realizadas quando os
MEIDA FONSECA objectivos prosseguidos não possam ser alcançados atra-
vés da utilização das novas tecnologias, designadamente
–––––– videoconferência, videochamada ou correio electrónico.
Decreto-Lei n.º 26/2013 2. Exceptuam-se do disposto no número anterior as
de 2 de Julho deslocações que:
O regime jurídico relativo ao abono de ajudas de custo a) Sejam necessárias para concretizar os resultados
em deslocações em serviço público está fixado nos artigos esperados dos serviços, tratando-se de
196.º a 202.º do vetusto Estatuto do Funcionalismo Ultra- actividades relacionadas com as suas funções
marino, e no Decreto-Lei n.º 204/91, de 30 de Dezembro. principais, designadamente inspecções,
auditorias, fiscalizações, visitas domiciliárias;
Sendo assim, está manifestamente desactualizado esse
ou
regime, impondo-se introduzir aspectos consentâneos
com a actual realidade do país. b) Se justifiquem por imperativos legais, acordos,
protocolos, representação, obrigações internas
A gestão dos recursos relativos à deslocação em serviço,
ou externas.
no território nacional e ao exterior, deverá orientar-se
por princípios de rigor e eficiência, visando a redução dos 3. Nas situações referidas no número anterior, o
custos e a maximização dos resultados. Neste contexto, número de elementos e os dias de estadia da comitiva
as deslocações devem limitar-se ao estritamente necessá- devem ser reduzidos ao mínimo indispensável para o
rio à prossecução do plano anual de actividades de cada cumprimento da missão.
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Armadas podem ser autorizadas pelo Chefe do Estado de nível nunca superior a 3 (três) estrelas, desde que
Maior das Forças Armadas. apresente condições mínimas face ao tipo de missão,
Artigo 5.º
designadamente por razões de segurança e dos fins a
prosseguir com a deslocação.
Direito ao abono de ajudas de custo e transporte
Artigo 9.º
1. O pessoal referido no artigo 2.º, quando deslocado do Deslocação ao exterior
seu domicílio necessário por motivo de serviço público,
tem direito ao abono de ajudas de custo e transporte, 1. O pessoal que se desloque ao exterior por motivo de
conforme as tabelas em vigor e de acordo com o disposto serviço público tem direito a seguro de viagem, seguro
no presente diploma. de saúde e seguro de bagagem de viagem.
2. A deslocação, por via aérea, é feita na classe eco-
2. Sem prejuízo do disposto em lei especial, para efeitos
nómica.
do número anterior, considera-se domicílio necessário a
área do concelho do domicílio profissional. 3. Exceptua-se do disposto número anterior, podendo
a deslocação ser feita na classe executiva, mediante Des-
Artigo 6.º
pacho fundamentado do membro do Governo responsável
Atribuição de abono de ajudas de custo pelo respectivo serviço, se for intercontinental e durar
mais de 10:00 horas (dez horas).
1. As ajudas de custo são atribuídas por cada dia de
deslocação. 4. Para o cálculo do limite de horas a que se refere o nú-
mero anterior releva a duração dos percursos contínuos,
2. Nas deslocações diárias que não implicarem per- sendo excluídos os tempos de escala e devendo realizar-se
noitar fora do domicílio necessário, abona-se metade da na classe económica os percursos complementares não
ajuda de custo diária. intercontinentais.
Artigo 7.°
5. Na aquisição de bilhetes de viagem deve ser obser-
Ajudas de custo em caso de abonação de alojamento vado o princípio da alternância no relacionamento com
e alimentação as agências de viagens, cabendo aos responsáveis pela
gestão orçamental dos diferentes serviços assegurar o
1. Nas deslocações em que sejam garantidos oficial-
cumprimento desta disposição.
mente alojamento e alimentação, abona-se um terço da
totalidade da ajuda de custo diária. Artigo 10.º
Pessoal das missões no exterior
2. Quando é garantida apenas uma das prestações
referidas no número anterior, abona-se dois terços da As condições especiais a que eventualmente deve ficar
totalidade da ajuda de custo diária. sujeito o pessoal em serviço nas missões no exterior são
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A presente Resolução entra em vigor no dia seguinte O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves
ao da sua publicação.
––––––
Aprovada em Conselho de Ministros de 13 de
Junho de 2013. Resolução n.º 81/2013
O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves de 2 de Julho
enquadrada no programa Casa para Todos, no âmbito O Governo de Cabo Verde declarou o ano de 2009 como
do projecto habitar CV, e tem como meta contribuir sig- ano da Habitação e lançou o programa Casa para Todos,
nificativamente para habitações próprias e condignas no cujo objectivo é a construção de cerca 8.500 (oito mil e
país, a preços acessíveis aos mais carenciados. quinhentos) fogos para habitar Cabo Verde com mais
O Governo de Cabo Verde declarou o ano de 2009 como dignidade. Para conseguir este propósito, o Ministério
ano da Habitação e lançou o programa Casa para Todos, do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território
cujo objectivo é a construção de cerca 8.500 (oito mil e terá despesas com a contratação pública da execução da
quinhentos) fogos para habitar Cabo Verde com mais empreitada de construção das habitações de interesse
dignidade. Para conseguir este propósito, o Ministério do social em Palmarejo Grande, município da Praia, Ilha
Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território terá de Santiago.
despesas com a contratação pública da execução da em-
Tendo sido adjudicados os trabalhos de construção de
preitada de construção das habitações de interesse social
390 (trezentas e noventa) Habitações de Interesse Social
em Achada Limpo, município da Praia, Ilha de Santiago.
em Palmarejo Grande, município da Praia, Ilha de San-
Tendo sido adjudicados os trabalhos de construção de tiago, na sequência do concurso público sob denominação
310 (trezentas e dez) Habitações de Interesse Social em PRAIA 10 – 12/ST/2012 realizado para o efeito, torna-se
Achada Limpo, município da Praia, Ilha de Santiago, na necessário proceder aos desembolsos contratuais para a
sequência do concurso público sob denominação PRAIA realização das obras.
8.2 – 13/ST/2012, realizado para o efeito, torna-se ne-
cessário proceder aos desembolsos contratuais para a Assim:
realização das obras.
Ao abrigo do disposto na alínea e) do n.º 1 do artigo 42.º
Assim: do Regulamento da Lei das Aquisições Públicas, aprovado
pelo Decreto-Lei n.º 1/2009, de 5 de Janeiro; e
Ao abrigo do disposto na alínea e) do n.º 1 do artigo 42.º
do Regulamento da Lei das Aquisições Públicas, aprovado Nos termos do n.º 2 do artigo 265.º da Constituição, o
pelo Decreto-Lei n.º 1/2009, de 5 de Janeiro; e Governo aprova a seguinte Resolução:
Nos termos do n.º 2 do artigo 265.º da Constituição, o Artigo 1.º
Governo aprova a seguinte Resolução:
Autorização
Artigo 1.º
É autorizado o Ministério do Ambiente, Habitação e
Autorização
Ordenamento do Território a realizar as despesas com
É autorizado o Ministério do Ambiente, Habitação e a contratação pública para execução da empreitada de
Ordenamento do Território a realizar as despesas com a construção de 390 (trezentas e noventa) unidades de
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Habitações de Interesse Social em Palmarejo Grande, conta o incremento dos serviços prestados e a necessidade
Concelho da Praia, Ilha de Santiago, no montante de de garantir uma maior capacidade de resposta às deman-
1.537.444.978$00 (um bilhão, quinhentos e trinta e sete das cada vez crescentes dos serviços da Casa do Cidadão.
milhões, quatrocentos e quarenta e quatro mil, novecen-
Neste contexto, torna-se crucial a revisão das diferentes
tos e setenta e oito escudos).
legislações que regulamentam o funcionamento e a
Artigo 2.º prestação de serviços da Casa do Cidadão, bem como os
Entrada em vigor Acordos de Níveis de Serviços assinados com diferentes as
Orgânicas/Instituições, de modo adequar as disposições
A presente Resolução entra em vigor no dia seguinte à real situação. Assim, faz-se necessária a alteração da
ao da sua publicação. Portaria 23/2009, de 6 de Julho que fixa os emolumentos
Aprovada em Conselho de Ministros de 13 de pelos serviços prestados bem como o regime de rateio das
Junho de 2013. receitas provenientes dos serviços prestados pela Casa
do Cidadão.
O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves
Assim,
––––––o§o––––––
Ao abrigo do artigo 9º do Decreto-Lei n.º 35/2007, de 29
CHEFIA DO GOVERNO de Outubro, em conjugação com o artigo 26º do Decreto-
Lei n.º 43/2007, de 5 de Dezembro e os artigos 26º e 28º
–––––– do Decreto-Lei n.º 9/2008, de 13 de Março e no uso da
faculdade conferida pela alínea b) do artigo 205º e pelo
Gabinete do Primeiro-Ministro
n.º 3 do artigo 264º da Constituição;
Despacho nº 4/2013
Manda o Governo, pelo Ministro da Reforma do Estado,
Ao abrigo e nos termos da alínea d) do nº 1 do artigo 42º pela Ministra das Finanças e pelo Ministro da Justiça,
do Regulamento da Lei das Aquisições Públicas, aprovado o seguinte:
pelo Decreto-Lei nº 1/2009, de 5 de Janeiro, autorizo o Artigo 1º
Ministério das Infraestruturas e da Economia Marítima
a realizar despesas com a Adenda nº 2 ao contrato para a Alteração do artigo 2º e ao Anexo I da Portaria nº 23/2009,
de 6 de Julho
execução da empreitada “Gestão Integrada dos Resíduos
1 714000 003032
Sólidos de Santiago” na ilha de Santiago, no montante de É alterado o artigo 2º e o Anexo I (Tabela de Rateio de
43.645.203$00 (quarenta e três milhões, seiscentos e qua- Receitas pela Prestação de Serviços na Casa do Cidadão)
renta e cinco mil, duzentos e três escudos), IVA não incluído. da Portaria nº 23/2009, de 6 de Julho, que fixa os emo-
lumentos pelos serviços prestados pela Casa do Cidadão
Gabinete do Primeiro Ministro, na Praia, aos 3 de Junho
bem como o regime de rateio das receitas provenientes da
de 2013. – O Primeiro-Ministro, José Maria Pereira Neves
prestação dos referidos serviços a que se refere o anexo I
––––––o§o–––––– do diploma, que passa a ter a seguinte redação:
“Artigo 2º
CHEFIA DO GOVERNO, MINISTÉRIO
Serviços prestados
DAS FINANÇAS E MINISTÉRIO
DA JUSTIÇA 1. Os serviços prestados pela Casa do Cidadão Objeto
da presente portaria são:
––––––
a) […]
Gabinete dos Ministros
b) […]
Portaria n.º 33/2013
c) […]
de 2 de Julho
d) […]
Preâmbulo
e) […]
Desde a sua constituição tem-se verificado que a Casa
do Cidadão é hoje, sem dúvida nenhuma, uma referência f) […]
positiva na Administração Pública cabo-verdiana. Isso g) Certificado de Registo Criminal.
reflecte-se no grau de satisfação global dos utentes em
relação aos serviços prestados pela Casa do Cidadão e a 2. […]
qualidade dos serviços que é considerada boa pela grande Artigo 2º
maioria dos utentes que utilizam esses serviços; o índice de Entrada em vigor
satisfação do público é elevadíssimo atribuindo a Casa do
Cidadão credibilidade, transparência, eficácia e rapidez. A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao
da sua publicação.
Tendo completado recentemente quatro anos da sua
institucionalização e da criação da Unidade de Gestão Gabinetes do Ministro da Reforma do Estado, da Ministra
como uma unidade de missão, inicia-se nesse momento das Finanças e do Ministro da Justiça, na Praia, aos 19
a discussão e análise de um novo modelo organizacional de Junho de 2013. – Os Ministros, José Maria Pereira
para o funcionamento da Casa do Cidadão, isso tendo em Neves - Cristina Duarte - José Carlos Lopes Correia
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ANEXO I
Tabela de rateio de receitas pela prestação de serviços na Casa do Cidadão
2. Certidões On-line
3. Declaração de Dívida
Os Ministros, José Maria Pereira Neves - Cristina Duarte - José Carlos Lopes Correia
1 714000 003032
I SÉRIE
BOLETIM
O FI C I AL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001
I.N.C.V., S.A. informa que a transmissão de actos sujeitos a publicação na I e II Série do Boletim Oficial devem
obedecer as normas constantes no artigo 28º e 29º do Decreto-Lei nº 8/2011, de 31 de Janeiro.
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