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desenvolvimentismo
Vera Alves Cepêda*
2 Como a tipologia da linhagem “orgânica” criada por Oliveira Vianna em O idealismo da Constituição
(1927; 1939) e reafirmada em Instituições Políticas Brasileiras (1949). como a vertente de List e do
romeno Manoilescu na formação do corporativismo ou tendência ao centralismo estatal.
3 O termo linhagem, estilos de pensamento ou família intelectual expressa uma tese particular em que
são associadas uma tendência explicativa (ontologia social) e um grupo de interpretações. A dimensão
ontológica é que dá estabilidade ao tema das linhagens e Brandão (2007) apresentou algumas como
base da análise do pensamento político brasileiro. As duas primeiras, que se opõem na relação Estado e
Sociedade: linhagem do idealismo constitucional (sociedade forte/Estado fraco – no ser ou no dever ser)
e o idealismo orgânico (sociedade fraca/Estado forte); e as duas últimas, o pensamento radical de
classe média e o marxismo de matriz comunista, ambas mais afeitas aos problemas enfrentados nessa
mesma relação sociedade/Estado no ambiente de modernização mais avançada (onde entraria a
dimensão Mercado nessa equação).
latino-americano (I)4, o investigo como expressão alinhada à linhagem intelectual do
idealismo orgânico (II) e como sua mais elaborada síntese conceitual (III).
4 Creio que há outra importante (e concorrente) expressão presente nas formas intelectuais
latino-americanas: a filosofia da Teologia da Libertação. Não me aventurei em tecer associações no
campo estético e literário, como o faz, por exemplo, Richard Morse. Permaneço no ambiente das
reflexões intelectuais que procuram o tema da interpretação e da intervenção social através de
ferramentas políticas diretas.
5 O tema da identidade torna-se fundamental quando há um deslocamento social e político profundo - no
“momento em que algo que se supõe fixo, coerente e estável é deslocado pela experiência da dúvida e
da incerteza” (Mercer apud Hall, 2006).
o passado e com o externo e em busca do autêntico. A colonização, feito atrelado à
Expansão Ultramarina e às demandas do mercantilismo, colocou em contacto duas
dinâmicas civilizatórias muito distintas, uma autóctone (não capitalista) e outra de
dominação/ocupação (em transição forte para o capitalismo e suas formas sociais),
legando um conjunto de condicionantes importantes para a posterior configuração de sua
modernização (entendida como processo de geração de uma sociedade de tipo
urbano-industrial, baseada no trabalho livre-assalariado, no ethos racional legal e na
moldura do Estado sub leges). Um dos temas, e talvez o mais rapidamente percebido
nesse contexto, versa sobre a relação diretamente estabelecida entre identidade nacional
(povo) e soberania política. Às citações de Bolívar e de Marti poderiam somar-se
inúmeras outras, orbitando no entorno do período de independência ou no momento de
passagem para a República6, que sublinhavam a condição de mosaico étnico-cultural e
que o colocavam como item fundamental a ser levado em conta na construção do Estado
Moderno nessa região (geralmente percebido como obstáculo e como legado da
ocupação metropolitana).
Desde Colombo e Cabral mesclaram-se no continente latino-americano vários tipos
humanos - espanhóis, portugueses, indígenas, negros escravizados e posteriormente as
distintas levas de imigrantes europeus (e alguns asiáticos) – cobrindo um leque de mais
de quatro séculos de caleidoscópio e miscigenação cultural em que o corpo social possui
“cabeça branca, corpo mestiço de índio e de crioulo”7. Ressalto aqui duas implicações
importantes deste mosaico cultural, capturadas na exigência de definição da
“nacionalidade” desde a fase da independência (e premida por ela). A primeira é de que a
nacionalidade latino-americana, ou de cada país em particular, não era um dado pronto e
acabado que ali antecedeu a formação do Estado Nação. A inquietação sobre o tipo
humano-base no delineamento do povo e da nação (como um cimento que conectaria o
papel, a função e o destino dos indivíduos a um grupo social coletivo) promoveria uma
forma muito distinta do caminho percorrido pelos modelos de Estados Nacionais em voga
no século XIX. Aqui a própria formação da identidade seria um movimento coetâneo e,
quiçá, posterior ao pacto social fundador do Estado, sendo uma segunda e importante
implicação.
É pertinente destacar que a construção dos Estados Nação Modernos ocorreu por
6 No continente este movimento não foi homogêneo. O caso do Brasil seria exponencial: a independência
não logrou a promoção de instituições republicanas. Entre uma fase e outra decorre mais de seis
décadas de distanciamento.
7 Cf. Marti, op cit. Ou, em outras nações, adicionando o negro, outras nacionalidades europeias, etc. (e
em vários desses sub-grupos, a homogeneidade também não é real, contemplando a multitude de
línguas, costumes, tradições e origem - tanto na vasta heterogeneidade da população autóctone quanto
da população africana e na mescla europeia da imigração do século XX).
mais de uma via, ou por mais de uma maneira 8, abstratamente passíveis de serem
aglutinados em duas grandes trajetórias: o modelo de Revolução Burguesa e a trajetória
da Modernização Planejada. A primeira está associada ao percurso de sociedades que
começaram por transformaram-se estruturalmente para depois transformarem as
instituições a seu favor. Neste modelo, a energia originária está na sociedade e que,
mesmo diante da brutal tensão gerada pela transição do Ancién Regime, é facilitada pela
presença de sujeitos sociais bastante definidos (e, portanto, capazes de criação de novos
valores, lógicas sociais e demandas pela consecução de seus interesses através de um
novo pacto social). A síntese política deste modelo seria a de um vetor apontado “da
sociedade para o Estado”. A segunda, é bastante diversa, calcada na fragilidade da
sociedade (em especial do aspecto econômico e na configuração social) e acionando a
vontade política e a ação do Estado para promoção da maturação das condições básicas
de emergência dos atores sociais plenos. Sua síntese política seria a de um vetor
apontado “do Estado para a sociedade”. No caso específico da América Latina este
movimento de hipertrofia do Estado (ou de suas ramificações) ocorreu mais de uma vez,
diferentemente, por exemplo, da experiência prussiana alemã (entendida como paradigma
desta via, concentrada no momento do século XIX): a primeira seria caracterizada pela
construção das instituições coloniais (de fora para dentro); e a segunda estaria atrelada à
ação de um Estado forte, substituto e protetor de uma sociedade hipossuficiente que
precisa ainda ser acabada (por dentro e para dentro).
Assim, a América Latina teria, por sua especificidade colonial (além da situação
periférica), que viver a situação de “mudança orientada” mais de uma vez, difundindo um
pressuposto ideológico profundamente enraizado na mentalidade social de “construção
social pelo alto”. Este pendão aparece capturado no idealismo orgânico, originalmente
postulado no momento da independência e novamente acionado com força no período
nacional desenvolvimentista. Esta linhagem, ressignificada em cada momento diante das
condições históricas específicas (momento colonial versus industrialização travada), tem
uma gramática única, já enraizada no debate intelectual e político latino-americano,
mudando apenas a natureza do problema (mas mantendo intacto o modelo de sua
resolução). Comum é, também, o debate político da nação como construção e seus
dilemas diante do peso do atraso.
9 Friso aqui o peso assumido pela ideia de um futuro por construir, em termos literais, já que tudo estaria
em construção (com exceção de grupos capazes de expressar, sintetizar e vocalizar as demandas
nacionais – neste caso as elites, revolucionárias na primeira hora ou as que se encastelaram no
comando da economia e da política na sequência). Esta condição pode explicar a “aparência” de
federalismo, liberalismo, ou espírito público nos Estados latino-americanos entre os séculos XIX e XX
(Cf. WHITEHEAD, 2011).
10 Este traço poderia explicar as associações feitas pela literatura sobre a tendência ao positivismo,
organicismo, corporativismo, autoritarismo, centralismo, entre outros epítetos, todos assentados numa
mesma lógica – a fraca autonomia do indivíduo (tomado como sujeito racional, auto-esclarecido e capaz
de concorrência política eficiente) e o forte protagonismo estatal.
não exprimem a sociedade que as abriga. Este deslocamento e desconfiança surgem
como consciência dos motivos e dos resultados alcançados pela expansão europeia do
período mercantilista. Em Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico (1967),
Furtado aponta os três resultados históricos desse processo, destacando o perfil que
resultará do legado expansionista colonial:
a) a transposição de população, instituições e cultura avançada (portadora de
energia econômica e racionalidade ajustada ao contexto moderno) para regiões similares
climaticamente à Europa criou uma nova sociedade assemelhada ao molde europeu
(caso típico são os EUA)11;
b) uma espécie de ocupação por “enclave”, sem translado de população e de
racionalidade, produziu como resultante uma sociedade com caráter complementar e
premida a drenar qualquer riqueza produzida para a metrópole (ocupação colonial da
América Latina, parte da África e Ásia);
c) o encontro de terras e sociedade sem valor econômico imediato, gerando
apropriação territorial sem repasse de energias sociais, mantendo estas colônias isoladas
da energia da expansão do capitalismo europeu.
Os três casos configurariam os modelos com os quais o debate político e
econômico do final do século XIX e, principalmente, o da primeira metade do século XX,
teriam que lidar: as sociedades desenvolvidas, as sub-desenvolvidas e as sociedades da
Pobreza. A tese de Furtado serve para destacar que no caso latino-americano a ocupação
colonial obedeceu à lógica de resposta aos interesses da sociedade, do Estado e,
principalmente, da economia metropolitana. A organização da vida econômica; a relação
com o meio-ambiente; a configuração dos papeis sociais, dos valores e racionalidade; e a
modelagem das instituições políticas foram impulsionadas de “fora para dentro”, gerando
um ambiente híbrido (e ao final tenso) entre o local e o externo. Se no momento histórico
de emancipação colonial, seria imperativo saber o que somos (que tipo humano, que
cultura, que cidadão), outro foco de inquietação assumiria a faceta institucional: que tipos
de direito, de articulação entre sociedade e governo, de função e limites atrelados ao
Estado seria compatível com real existência e reais interesses nacionais? O conflito
teórico entre a interpretação de Faoro (1979) e Oliveira Vianna (1949), arma-se em torno
dessa dúvida – qual a distância das nossas instituições e da nossa estrutura social?
A combinação entre ocupação (com culturas, trajetórias históricas e situações de
produção/acumulação distintas), aglomeração de indivíduos e populações em tempo
rápido (e que em outra situação talvez não se encontrassem), somada ao translado de
11 Aqui é possível pensar na associação imediata com a análise feita por Tocqueville em A Democracia na
América.
instituições e práticas sociais e políticas exógenas, geraram, já no momento da
colonização o aspecto da fabricação de um fenômeno social – as colônias da América
Latina foram construtos não apenas por sua assimilação ao complexo europeu, mas,
principalmente, pela transformação de sua arquitetura interna em função da eficaz
adequação aos imperativos metropolitanos. Há cálculo, trabalho e orientação na
“invenção do Novo Mundo“ (GORMAN, 1992; ZEA, 1989), todos valores modernos e,
destaco, associados ao tema econômico da produção voltada para acumulação.
Talvez nessa experiência profunda da cultura latino-americana resida a nossa
forma recôndita e específica de lidar com o tema da construção social: a herança colonial
forjou uma sociabilidade artificial (embora incrustada de tensões entre o original e o
importado), moldando instituições e práticas políticas e modelando transformações que
em nada lembravam o tempo lento da herança feudal diante da Revolução Burguesa
europeia. Parafraseando Holanda, entre “ladrilhadores e semeadores” ou entre iberismo e
americanismo, subjaz profundamente a concepção de edificação como base do ethos
nacional latino-americano.
O passo seguinte (depois da percepção do déficit racial, cultural e institucional)
avança na enunciação de outro bloqueio proveniente da herança colonial – o atraso
econômico. Este movimento, último na cadeia cronológica (emergindo com força e
articulação explicativa no entorno dos anos de 1930), inscreve-se na mesma linhagem
intelectual – da correlação estreita entre a situação histórico-nacional inconclusa e a
tarefa de construção nacional. São estes dois elementos – deficit e produção consciente
(e política) da sociabilidade específica latino-americana - que permite apontar o
pertencimento da Teoria do Subdesenvolvimento (matriz do desenvolvimentismo) à
linhagem da construção (idealismo orgânico) em funcionamento desde o século XIX.
O tema da identidade, no plano da cultura, dos sujeitos e de uma nacionalidade
burilou a dicotomia Estado/Sociedade sem necessariamente recorrer ao problema do
Mercado. Sua diretiva estava focada no exame do legado colonial como óbice ao
nacional. Questão muito diversa é quando os “males do presente” são determinações de
cunho econômico e que, tragicamente, continuam existindo, atualizados no continuum de
outra forma de impeditivo à soberania – as assimetrias internacionais da relação
centro-periferia, que são restrições materiais (econômicas) ao pleno desenvolvimento dos
países latino-americanos que emergem ao longo do século XX.
O problema da incompletude foi, neste caso, atualizado e permitiu um arranjo com
maior impacto na questão nacional através de quatro itens centrais: 1) o confronto com o
ambiente externo extrapola a sombra do passado, tornando-se uma ativa restrição do
presente, fortalecendo a ideia de interno, de nacional em oposição ao mercado
internacional; 2) o atraso não é um dado patológico ou de difícil enfrentamento como o
delicado problema das raças, dos limites da mentalidade, das inadequações institucionais
– tudo isso fica submerso no argumento de desigualdade econômica sistêmica, operada
pela perversa inserção no Comércio Internacional, portanto passível de solução pelo
recurso técnico (economia) e capaz de incluir em um mesmo pacto histórico diversos
atores sociais (somente com exceção das oligarquias primário-exportadoras); 3)
reaparece mais robustecido o viés de construção, operando a nacionalidade de trás para
frente: o resultado do progresso, do futuro passa a ser a base de edificação da cidadania
(cf. GELLNER, 1983); 4) retoma-se a centralidade da figura do Estado e, neste momento
reapresentando o papel exponencial das elites com outra legitimação: a intelligentsia
(intelectuais e state makers) teria como função orientar o desenvolvimento econômico (cf.
PECAUT, 1990).
Retomo neste momento da análise o fio condutor da argumentação. O ponto inicial
procurava localizar a função social e política do debate sobre a questão da identidade
latino-americana (em geral ou no caso de cada nação desse bloco histórico), entendido
como epicentro do esforço de construção nacional. Os desdobramentos e implicações são
variados: a percepção de óbices do legado da colonização, os déficits do presente
inconcluso e o impulso a uma resolução política que fortalece os conceitos de construção,
mudança orientada e valorização de ações protagônicas de transformação social
(operadas pelas elites, intelligentsia ou Estado). Esse trajeto implicou na definição de uma
mentalidade política afeita tanto à tarefa do diagnóstico das insuficiências quanto à
valorização de ações corretivas. Com isto assumo que na América Latina a cultura política
esteve mais inclinada para a linhagem do idealismo orgânico e, em grande medida, pelas
restrições da forma da colonização e seleção de instrumentos ajustados à sua superação.
Portanto, o afastamento da cultura liberal não foi fortuita, mas derivada da condição de
modernização tardia, somada aos constrangimentos históricos do legado colonial.
Mas como surgiu, como operou e que herança por sua vez legou o modelo
nacional desenvolvimentista? Um primeiro apontamento necessário é sobre a
diferenciação entre a Teoria do Subdesenvolvimento e as estratégias
nacional-desenvolvimentistas. A primeira é um conjunto de postulados teóricos, pautados
na explicação do atraso das economias periféricas que passaram pela situação colonial
gerada pela expansão utramarina. É uma interpretação que se ampara no sentimento de
déficit encontrado no pensamento social latino-americano desde o século XIX e que criou
uma agenda de vários temas, da raça à economia. Seu foco é o passado e seu objetivo a
geração de um diagnóstico e, no caso específico do historicismo estruturalista das
versões da teoria do Subdesenvolvimento (sub-capitalismo em Roberto Simonsen;
subdesenvolvimento em Rául Prebisch e Celso Furtado; dependência em Rui Mauro
Marini, Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto), o atraso transita entre a estrutura
produtiva e os arranjos societais na ideia-síntese de formação.
Já o desenvolvimentismo tem outra natureza e função: está ancorado no
diagnóstico do subdesenvolvimento, mas avança do passado para o futuro como projeto
político de mudança orientada. O desenvolvimentismo torna-se uma forma de contrato
social de dimensões nacionais, operada através de entes políticos (Estado, planejamento
estatal, políticas públicas e burocracia pública), cujo telos é a construção e cimentação
das bases da nação – torna-se, então, nacional-desenvolvimentismo. Mas por qual via a
identidade – problema político cujo óbice está em déficits sociais, ou nas formas
institucionais distantes e artificiais – assumiu como epicentro a economia? Ou, em outros
termos, como o idealismo orgânico calcou as bases do Estado em uma racionalidade
originalmente não política – o tema econômico? Retomo aqui, em rápidas pinceladas, a
trajetória dessa mutação no caso brasileiro pós-1930 para, posteriormente, inquirir o
quanto desse arranjo (absolutamente específico do caso latino-americano) permanece
operante no pano de fundo do cenário político atual no continente.
12 Um primeiro golpe era a própria crise que acontecia nos mercados centrais: super produção e
subconsumo não eram possíveis em um sistema regulado pela mão invisível e pela lei que afirmava que
“a oferta gera sua própria demanda”. E nas economias periféricas a crise também seria inexplicável
diante dos paradigmas ricardianos das “vantagens competitivas” e da redistribuição dos frutos do
progresso técnico.
A possibilidade do desenvolvimento, econômico e social, depende de um projeto artificial
que pense e oriente o mundo da produção. Se esta definição estiver correta, o
desenvolvimentismo nasce de uma constatação de deficiência estrutural e crônica como
base lógica de intervenção com objetivo de transformação. Portanto, é mais que
desenvolvimento: é mudança social sistêmica, orientada e sustentada politicamente.
A linha argumentativa do subdesenvolvimento e a estratégia do
nacional-desenvolvimentismo promoveram um singular arranjo do projeto de
modernização da América Latina, apropriado à trajetória histórica de países que viveram o
legado colonial. Obviamente não se pode esquecer as inúmeras diferenças em cada um
destes pontos destacados: a concepção de subdesenvolvimento ou dependência é
cambiante (mas possui um mesmo núcleo central – a especificidade tardo-periférica
colonial); as vias de ação do Estado e suas correlações em cada país também são
distintas (impossível colocar como gêmeos os percursos da Argentina, Brasil ou Chile,
mas também difícil entendê-los no momento áureo da modernização – entre 1930 e 1970
– sem recorrer a elas); e, por último, os resultados e as “modernidades” gestadas também
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