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ESTRUTURAS TRELIÇADAS
Prof. Alberto Leal, MSc.
Grupo HCT
PROF. ALBERTO LEAL, MSc. GALPÃO TRELIÇADO 2
Objetivo
• Apresentação dos critérios para dimensionamento de chapas gusset
CAPÍTULO 01
Chapas Gusset
1. Chapas Gusset
1.1 Considerações iniciais
1. Chapas Gusset
1.1 Considerações iniciais
1. Chapas Gusset
1.1 Considerações iniciais
• Outro tipo de ligação que tem sido observado em galpões construídos nos Estados
Unidos, por exemplo, pode ser caracterizado pelas extremidades “amassadas” das
diagonais (cantoneira simples).
• Neste tipo de ligação, as diagonais geralmente são soldadas aos perfis dupla
cantoneira que compõem os banzos superior e inferior.
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1. Chapas Gusset
1.1 Considerações iniciais
1. Chapas Gusset
1.1 Considerações iniciais
• Destaque especial, em cenário nacional, pode ser dado à norma brasileira ABNT
NBR 16.239:2013 e ao livro “Projeto de estruturas de edificações com por perfis
tubulares de aço”, publicado pela Vallourec.
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1. Chapas Gusset
1.2 Características gerais
• O comportamento estrutural das chapas gusset não é trivial e pode ser estudado
através de diversas alternativas como, por exemplo, Método dos Elementos Finitos
(MFE).
1. Chapas Gusset
1.2 Características gerais
1. Chapas Gusset
1.2 Características gerais
1. Chapas Gusset
1.2 Características gerais
• As seções “a” e “b”, por sua vez, permitem avaliar a distribuição de tensões de
cisalhamento em regiões de área transversal sem a presença de furos e com a
presença de furos, respectivamente.
1. Chapas Gusset
1.2 Características gerais
1. Chapas Gusset
1.2 Características gerais
1. Chapas Gusset
1.2 Características gerais
• Concluiu-se que os valores das forças internas reais foram levemente inferiors às
forças calculadas pela formulação clássica. Em relação à tensão de cisalhamento,
os valores calculadores foram cerca de 20% maiores que resultados reais.
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1. Chapas Gusset
1.2 Características gerais
1. Chapas Gusset
1.2 Características gerais
1. Chapas Gusset
1.2 Características gerais
1. Chapas Gusset
1.3 Procedimentos usuais de cálculo
1. Chapas Gusset
1.3 Procedimentos usuais de cálculo
1. Chapas Gusset
1.3 Procedimentos usuais de cálculo
1. Chapas Gusset
1.3 Procedimentos usuais de cálculo
τ = VΤA
1. Chapas Gusset
1.3 Procedimentos usuais de cálculo
τ = VΤA
• A figura acima evidencia a distribuição de tensões numa viga com relação unitária
entre altura e vão livre. As tensões normais máximas reais são 90% maiores se
comparadas àquelas previstas pela formulação clássica.
1. Chapas Gusset
1.3 Procedimentos usuais de cálculo
1. Chapas Gusset
1.3 Procedimentos usuais de cálculo
1. Chapas Gusset
1.3 Procedimentos usuais de cálculo
• Diante do exposto, será que as verificações devem ser realizadas com base na
tensão limite de escoamento?
1. Chapas Gusset
1.3 Procedimentos usuais de cálculo
• Esta premissa tem sido utilizada tanto para avaliação da capacidade resistente ao
cisalhamento, quanto para a capacidade resistente às forças normais.
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1. Chapas Gusset
1.4 Esforços combinados
• O Critério de Von Mises, por exemplo, estabelece uma tensão efetiva a ser
comparada com a tensão limite de escoamento do material. A referida tensão
efetiva é dada em função das tensões normais e de cisalhamento.
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1. Chapas Gusset
1.4 Esforços combinados
1. Chapas Gusset
1.4 Esforços combinados
4
2
𝑉
𝑀 𝑃 𝑉𝑃
+ + 2 ≤ 1,0
𝑀𝑝 𝑃𝑦 𝑃
1−
𝑃𝑦
1. Chapas Gusset
1.5 Comportamento à tração
1. Chapas Gusset
1.5 Comportamento à tração
1. Chapas Gusset
1.5 Comportamento à tração
Escoamento da seção bruta;
Ruptura da seção líquida;
Ruptura em bloco;
1. Chapas Gusset
1.5 Comportamento à tração
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1. Chapas Gusset
1.5 Comportamento à tração
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1. Chapas Gusset
1.5 Comportamento à tração
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1. Chapas Gusset
1.5 Comportamento à tração
1. Chapas Gusset
1.5 Comportamento à tração
1. Chapas Gusset
1.5 Comportamento à tração
1. Chapas Gusset
1.5 Comportamento à tração
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1. Chapas Gusset
1.6 Comportamento ao cisalhamento
1. Chapas Gusset
1.6 Comportamento ao cisalhamento
1. Chapas Gusset
1.6 Comportamento ao cisalhamento
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1. Chapas Gusset
1.6 Comportamento ao cisalhamento
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1. Chapas Gusset
1.7 Comportamento à compressão
1. Chapas Gusset
1.7 Comportamento à compressão
• O comprimento efetivo, por sua vez, pode ser idealizado a partir do comprimento
médio entre L1 , L2 e L3 (conforme apresentado acima).
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1. Chapas Gusset
1.7 Comportamento à compressão
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1. Chapas Gusset
1.7 Comportamento à compressão
Exemplo de verificação
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CAPÍTULO 02
Contraventamento vertical
2. Contraventamento vertical
2.1 Considerações iniciais
2. Contraventamento vertical
2.1 Considerações iniciais
2. Contraventamento vertical
2.1 Considerações iniciais
2. Contraventamento vertical
2.1 Considerações iniciais
2. Contraventamento vertical
2.2 Contenção nodal e relativa
2. Contraventamento vertical
2.2 Contenção nodal e relativa
2. Contraventamento vertical
2.3 Dimensionamento estrutural
2. Contraventamento vertical
2.3 Dimensionamento estrutural
σ 𝑀𝐴 = 0
𝐹𝑏𝑟 = 𝑘 ∙ 𝛿 𝑁 ∙ 𝛿 + 𝛿0 − 𝐹𝑏𝑟 ∙ 𝑙𝑏 = 0
𝛿0 = 0 ∴ 𝑘𝑖 = 𝜋 2 𝐸𝐼 Τ𝑙𝑏3
2. Contraventamento vertical
2.3 Dimensionamento estrutural
σ 𝑀𝐴 = 0
𝐹𝑏𝑟 = 𝑘 ∙ 𝛿 𝑁 ∙ 𝛿 + 𝛿0 − 𝐹𝑏𝑟 ∙ 𝑙𝑏 = 0
𝛿 = 𝛿0 ∴ 𝑘 = 2 ∙ 𝑘𝑖
2. Contraventamento vertical
2.3 Dimensionamento estrutural
σ 𝑀𝐴 = 0
𝐹𝑏𝑟 = 𝑘 ∙ 𝛿 𝑁 ∙ 𝛿 + 𝛿0 − 𝐹𝑏𝑟 ∙ 𝑙𝑏 = 0
𝛿 = 𝛿0 ∴ 𝑘 = 2 ∙ 𝑘𝑖
• Segundo Pfeil (2009), um pilar sem imperfeição com n pontos de contenção lateral
igualmente espaçados atinge a força crítica para rigidezes das molas variando
entre 2𝑘𝑖 e 4𝑘𝑖 . O comprimento entre contenções é dado por 𝑙𝑏 = 𝑙Τ(𝑛 + 1).
2. Contraventamento vertical
2.3 Dimensionamento estrutural
σ 𝑀𝐴 = 0
𝐹𝑏𝑟 = 𝑘 ∙ 𝛿 𝑁 ∙ 𝛿 + 𝛿0 − 𝐹𝑏𝑟 ∙ 𝑙𝑏 = 0
𝛿 = 𝛿0 ∴ 𝑘 = 2 ∙ 𝑘𝑖
2. Contraventamento vertical
2.3 Dimensionamento estrutural
σ 𝑀𝐴 = 0
𝐹𝑏𝑟 = 𝑘 ∙ 𝛿 𝑁 ∙ 𝛿 + 𝛿0 − 𝐹𝑏𝑟 ∙ 𝑙𝑏 = 0
𝛿 = 𝛿0 ∴ 𝑘 = 2 ∙ 𝑘𝑖
• No caso de contenções relativas, por sua vez, as expressões que definem a força
necessária e a rigidez requerida são dadas pelas expressões a seguir:
OBS: 𝛾𝑟 é o fator de
segurança da rigidez,
𝐹𝑏𝑟 = 0,004 ∙ 𝑁𝑠𝑑 𝑘 = 2 ∙ 𝑁𝑆𝑑 Τ𝑙𝑏 ∙ 𝛾𝑟 dado por 1,35.
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CAPÍTULO 03
Contraventamento de cobertura
3. Contraventamento de cobertura
3.1 Considerações iniciais
3. Contraventamento de cobertura
3.1 Considerações iniciais
3. Contraventamento de cobertura
3.1 Considerações iniciais
• Um detalhe de projeto que tem sido adotado ultimamente é a fixação dos tubos
circulares nas vigas principais através de chapas gusset ou cantoneiras. Neste
caso, a ligação pode ser feitas mediante soldagem ou parafusamento na alma do
perfil principal.
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CAPÍTULO 04
Fechamento frontal
4. Fechamento frontal
4.1 Considerações iniciais
4. Fechamento frontal
4.1 Considerações iniciais
4. Fechamento frontal
4.2 Pilares de fechamento
4. Fechamento frontal
4.2 Pilares de fechamento
4. Fechamento frontal
4.2 Pilares de fechamento
CAPÍTULO 05
Projeto Final
5. Projeto Final
5.1 Considerações iniciais
• O galpão a ser adotado para o projeto final do curso é composto por vigas e
pilares principais laminados (alma cheia).
5. Projeto Final
5.2 Pré dimensionamento
5. Projeto Final
5.2 Pré dimensionamento
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5. Projeto Final
5.2 Pré dimensionamento
5. Projeto Final
5.2 Pré dimensionamento
• Em relação à treliça principal, será adotada neste projeto uma relação entre
altura e vão livre de 1/25. Esta definição pode ser alterada durante o
desenvolvimento das verificações estruturais no intuito de otimização no
consumo de aço.
• Para estimativa do peso total do galpão, pode-se utilizar tabelas descritas no livro
“Edifícios industriais em aço”, publicado pela Pini.
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5. Projeto Final
5.3 Estimativa – Consumo de aço
5. Projeto Final
5.4.1 Ação Permanente
Peso Próprio – Estrutura........0,15 kN/m2
Peso Próprio – Telhas.............0,05 kN/m2
• As ações permanentes foram definidas para este projeto com base numa
estimativa de peso dos elementos de contraventamento, telhas metálicas e
consumo de aço da cobertura.
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5. Projeto Final
5.4.2 Ação Variável
• A ação variável foi considerada com base nos requisitos estabelecidos pela ABNT
NBR 6120:1980 para sobrecargas sugeridas para coberturas. Neste sentido,
admite-se que a intensidade do carregamento é de 0,25 kN/m2, distribuído
uniformemente ao longo da área de superfície das telhas.
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5. Projeto Final
5.4.3 Ação de vento
Fator S1: terreno plano ou fracamente acidentado
(S1 = 1,0)
Fator S2:
𝑧 = 3,0 m → 𝑆2 = 0,81
𝑝
𝑆2 = 0,93 ∙ (𝑧Τ10)
𝑧 = 7,5 m → 𝑆2 = 0,90
5. Projeto Final
5.4.3 Ação de vento
Fator S1: terreno plano ou fracamente acidentado
(S1 = 1,0)
Fator S2:
𝑧 = 3,0 m → 𝑆2 = 0,81
𝑝
𝑆2 = 0,93 ∙ (𝑧Τ10)
𝑧 = 7,5 m → 𝑆2 = 0,90
5. Projeto Final
5.4.3 Ação de vento 2h ou bΤ2 (menor
entre os dois)
VENTO 0𝑜
bΤ3 ou aΤ4 C1 C2
(maior entre os C
dois, porém 2h) A1 B1
A2 B2 A B
VENTO 90 𝑜
A3 B3
D1 D2
D
5. Projeto Final
5.4.3 Ação de vento
5. Projeto Final
5.4.3 Ação de vento
• Segundo a ABNT NBR 6123:1988, em casos onde haja duas faces opostas de igual
permeabilidade, deve ser adotado um coeficiente de pressão interna mais
desfavorável entre o valor nulo e uma sobrepressão interna de -0,30.
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5. Projeto Final
5.4.4 Força nocional
5. Projeto Final
5.5.1 Combinação-01
5. Projeto Final
5.5.1 Combinação-01
5. Projeto Final
5.5.2 Combinação-02
5. Projeto Final
5.5.2 Combinação-02
Referências bibliográficas
• Koschmidder, D.M. Brown, D.G. Elastic Design
of Single-Span Steel Portal Frame Buildings to
Eurocode 3. The Steel Construction Institute SCI
P397, 2012.