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SUMÁRIO
ATOS E FATOS JURÍDICOS............................................................................................................................. 2
FATOS JURÍDICOS ..................................................................................................................................... 2
FATOS DA NATUREZA X FATOS DAS PESSOAS ....................................................................................... 2
ATOS ADMINISTRATIVOS X ATOS DA ADMINISTRAÇÃO ............................................................................ 3
ATOS PRIVADOS ................................................................................................................................... 3
ATOS POLÍTICOS E DE GOVERNO .......................................................................................................... 3
ATOS ADMINISTRATIVOS...................................................................................................................... 3
ATOS ADMINISTRATIVOS ......................................................................................................................... 4
FATOS ADMINISTRATIVOS ........................................................................................................................ 4
SILÊNCIO DA ADMINISTRAÇÃO..................................................................................................................... 5
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS ............................................................................................. 6
ATOS VINCULADOS .................................................................................................................................. 6
ATOS DISCRICIONÁRIOS ........................................................................................................................... 6
FATOS JURÍDICOS
Todo e qualquer acontecimento pode ser considerado um fato, porém, em algumas
situações esses fatos interferem nas relações vividas entre as pessoas, gerando necessidade de
regulamentação jurídica, causando então um FATO JURÍDICO. Segundo a doutrina, pode-se
conceituar:
“Todos os acontecimentos suscetíveis de produção, aquisição,
alienação, modificação ou extinção de direitos são caracterizados
como FATOS JURÍDICOS. Tais fatos podem ser provenientes, tanto da
atividade humana como da natureza”.
Caso essa manifestação da vontade humana seja voltada para produzir efeitos na seara do
Direito Administrativo, então teremos um ATO ADMINISTRATIVO, em suma, pode-se dizer:
ATO ADMINISTRATIVO – MANIFESTAÇÃO DA VONTADE DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ATOS PRIVADOS
Atos que são regidos pelo DIREITO PRIVADO, onde há uma suposta condição de igualdade
entre a Administração Pública e o Particular. São exemplos:
Contrato de Locação;
Venda de um Produto por uma Empresa Estatal;
Abertura de uma conta corrente em um Banco Público.
LEMBRE-SE – Atos Privados são regidos pelo Direito Privado.
ATOS ADMINISTRATIVOS
Foco de nosso estudo! Tratam-se de MANIFESTAÇÃO UNILATERAL DA VONTADE da
Administração Pública, sendo regidos pelo DIREITO PÚBLICO, no exercício da função
Administrativa.
IMPORTANTE – ATO ADMINISTRATIVO = MANIFESTAÇÃO
UNILATERAL DA VONTADE DO ESTADO, REGIDO POR DIREITO PÚBLICO.
ATOS ADMINISTRATIVOS
Recapitulando temos que o ATO ADMINISTRATIVO:
Trata-se da Manifestação da Vontade do Estado;
Regido pelo Direito Público;
Finalidade Geral do Ato deve ser a Satisfação do Interesse Público.
FATOS ADMINISTRATIVOS
Também chamados de ATOS MATERIAIS, não são manifestação da vontade, apenas
IMPLEMENTAÇÃO DA MESMA.
Mas, leve em conta que apesar de NÃO HAVER A FINALIDADE, por vezes cria efeito
jurídico. Por exemplo, a colisão de um veículo da Administração Pública com um particular!
Nesse caso, não foi vontade do estado a colisão do veículo, porém, essa colisão pode
ensejar a responsabilidade objetiva estatal, ou seja, gerando efeitos jurídicos por
“acidente”.
SILÊNCIO DA ADMINISTRAÇÃO
Em linhas gerais, quando a Administração Pública não se manifesta, estamos diante do
silêncio administrativo. Segundo Celso Bandeira de Mello:
Logo, pode-se inferir que, para o nobre estudioso, o silêncio da administração pública não
pode ser considerado um ato, mas sim um fato administrativo.
Porém, caso não exista tipificação em lei, e mesmo assim a Administração Pública não se
manifestar, pode-se provocar o poder Judiciário para que encerre a omissão administrativa por
força de decisão judicial. Ou seja:
GABARITO - CERTO
CESPE – 2018 - Nas situações de silêncio administrativo, duas soluções podem ser
adotadas na esfera do direito administrativo. A primeira está atrelada ao que a lei
determina em caso de ato de conteúdo vinculado. A segunda, por sua vez, ocorre no
caso de ato de caráter discricionário, em que o interessado tem o direito de pleitear
em juízo que se encerre a omissão ou que o juiz fixe prazo para a administração se
pronunciar, evitando, dessa forma, a omissão da administração.
GABARITO – CERTO
Importante frisar que a Administração Pública pode fazer apenas o que está previsto em
lei, não podendo agir em sua omissão, dessa maneira, a própria Discricionariedade da
Administração é prevista em lei.
ATOS VINCULADOS
Sem margem de liberdade para decisão. Sem apreciação de oportunidade e conveniência.
Dessa forma, a LEI indica o único caminho possível a se seguir diante de cada caso. São
exemplos:
Licenças (Alvarás, Habilitação de Trânsito);
Dever de Agir quando verificada infração disciplinar;
Homologação.
LEMBRE-SE – Atos Vinculados NÃO possuem margem de liberdade de escolha
para o Administrador.
ATOS DISCRICIONÁRIOS
Como citado, a própria legislação concede a Liberdade ou Margem de Escolha possível de
ser apreciada pela Administração por meio do Mérito Administrativo, ou conveniência e
oportunidade. Exemplos:
Concessão de Licença para tratar de interesses particulares na lei 8112.
Autorização (Porte de Arma, Serviço de Táxi).
Permissão (Permissão de Serviços Públicos).