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Usos e possibilidades do Google Earth no ensino de Geografia

Book · July 2020

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Dayana Aparecida Marques de Oliveira Cruz

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Usos e
possibilidades do
Google Earth no
ensino de
Geografia

Profa. Dayana Ap. Marques de Oliveira Cruz


Usos e possibilidades do Google Earth no ensino de Geografia 1

1. Introdução.

Em tempos de globalização, a modernização das técnicas torna possível o desenvolvimento de


novos instrumentos para o mapeamento da superfície terrestre e difusão de informações geoespaciais
(GOMES, 2010). O acesso às informações pode ser feito através de aplicativos e programas gratuitos,
como é o caso do Google Earth.
O Google Earth é um programa que reúne um mosaico de imagens de satélites e imagens aéreas
de diferentes localizações do globo terrestre. O programa possibilita visualizar detalhadamente de
forma bidimensional ou tridimensional as imagens disponíveis. O site oficial do Google Earth
https://www.google.com.br/intl/pt-BR_ALL/earth/versions/ disponibiliza três versões do programa que
podem ser utilizadas gratuitamente: Google Earth para Web; Google Earth para dispositivos móveis;
Google Earth Pro para computadores.
Neste e-book você terá acesso a algumas funcionalidades do Google Earth Pro para
computadores que podem ser utilizadas no ensino de Geografia. São elas: diferentes formas de
visualização do terreno; inclusão de polígonos, marcadores e caminhos; elaboração de passeios;
inclusão de elementos como escala, bússola, título e legenda; visualização do perfil de elevação do
terreno; visualização de imagens de um mesmo local tiradas em períodos diferentes.
O Google Earth permite também combinar sons, textos e outras imagens de forma interativa,
segundo o interesse do usuário. Por isso, quando incluído na prática pedagógica, seu uso demanda uma
participação propositiva dos estudantes.
Com a difusão das informações geoespaciais, o uso de mapas digitais passou a ser cada vez mais
frequente no cotidiano. Entretanto, de acordo com Souza (2018) as geotecnologias encontram-se
ausentes no ambiente escolar, ocasionada pela falta de infraestrutura e de formação adequada dos
professores, fazendo com que crianças e adolescentes apresentem dificuldades no processo de leitura e
interpretação de mapas tridimensionais e bidimensionais presentes nos materiais didáticos. Ao mesmo

1Profa. Dra. Dayana Aparecida Marques de Oliveira Cruz - Doutora, mestra e graduada em Geografia pela Universidade
Estadual Paulista (FCT/UNESP). Docente do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH) da Universidade
Federal de São Carlos (UFSCar/Sorocaba). Professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGEO)
da UFSCar/Sorocaba.
tempo que parte dos estudantes já incorporaram o uso de mapas digitais em atividades cotidianas, a
leitura e interpretação dos mapas na escola ainda é uma problemática.
O uso do Google Earth pode contribuir para diminuir esse descompasso. É importante dizer que
o programa por si só não poderá ter efeitos no processo de ensino-aprendizagem, pois cabe ao
professor incluir no planejamento pedagógico, o uso das ferramentas que forem mais adequadas de
acordo com os objetivos propostos. Com objetivos delimitados, o professor poderá orientar os
estudantes não só para que eles concluam uma determinada atividade, mas que possam assumir o
protagonismo no processo de ensino-aprendizagem, a partir da adoção de uma postura propositiva e
autônoma.
Durante o curso, você aprenderá como utilizar os comandos básicos do Google Earth e poderá
refletir sobre as possibilidades de uso desses comandos no ensino de Geografia. Caso você ainda não
tenha acesso ao programa, o download da versão gratuita para computador do Google Earth Pro é feito
através do link: https://www.google.com.br/intl/pt-BR_ALL/earth/versions/

2. Os usos - Conhecendo alguns comandos básicos do Google Earth.

Antes de utilizar o Google Earth, é necessário conhecer algumas funções básicas da interface
do programa: menu, pesquisar, camadas, barra de ferramentas, lugares.

2.1 Menu

Se por um lado, o menu permite acessar as funções básicas que também podem ser
executadas em qualquer outro programa (abrir, salvar ou imprimir um arquivo), por outro, a partir
dele também é possível acessar recursos específicos do Google Earth. Para isso, recomendamos que
você habilite e desabilite as opções disponíveis em “visualizar”, conforme indicado na Figura 1.
Compare as duas próximas imagens e observe os recursos que foram habilitados.
Figura 1. Visualização do item visualizar e habilitação de recursos.

Fonte: Print do programa Google Earth.

Figura 2. Exemplos de alguns elementos habilitados

Fonte: Print do programa Google Earth.

Faça o mesmo procedimento no seu computador habilitando as seguintes opções: grades, sol,
barra de status, mapa de visão geral (conforme Figura 1).
Durante a elaboração de qualquer atividade no Google Earth, é importante visualizar a
bússola (Figura 3), pois ela permite, por exemplo, alterar a orientação, aproximar ou afastar a
imagem.
Caso a bússola não esteja visível quando o programa for iniciado, é só habilitá-la em “visualizar” -
“mostrar navegação” - “automaticamente”. Utilize o mouse para movimentar o norte da bússola ou
para dar zoom. Veja a Figura 4.
Figura 3. Bússola.

Fonte: Print do programa Google Earth.

Figura 4. Habilitando a bússola.

Fonte: Print do programa Google Earth.


Quando a imagem estiver próxima da superfície, o Google Earth habilitará a ferramenta Street
View. Veja, na Figura 5, o exemplo da visualização com o Street View da entrada do campus da
UFSCar em Sorocaba.

Figura 5. Visualização com o Street View.

Fonte: Print do programa Google Earth.

2.2 Pesquisar
No campo “pesquisar” do Google Earth, conforme indicado na Figura 6, é possível incluir as
coordenadas ou o endereço da localização que queremos visualizar. No exemplo a seguir,
pesquisamos por “Aeroporto Viracopos”. Para pesquisar, você pode incluir o endereço completo, o
endereço parcial, o nome do local (praça, teatro, aeroporto, universidades etc.) ou as coordenadas
geográficas.
Figura 6. Visualização do item pesquisar

Fonte: Print do programa Google Earth.

2.3 Camadas
Em “camadas”, conforme pode ser observado na Figura 7, podemos encontrar informações
gerais sobre os lugares. Essas informações são disponibilizadas previamente pelo programa. No
exemplo do Aeroporto Internacional de Viracopos, localizado na cidade de Campinas/SP, foram
habilitadas as seguintes camadas: lugares, fotos, estradas, construções em 3D. Com um clique duplo
nos ícones gerados na imagem, é possível visualizar as fotos ou as informações indicadas pelo Google
Earth (veja a Figura 8).
Figura 7. Visualização das camadas.

Fonte: Print do programa Google Earth.

Figura 8. Visualização das fotos.

Fonte: Print do programa Google Earth.

2.4 Barra de Ferramentas e Lugares


A barra de ferramentas (Figura 9) contém diferentes opções que permitem incluir pontos
(marcadores), polígonos e linhas (caminhos) à imagem do Google Earth, visualizar imagens de um
mesmo local tiradas em diferentes períodos, bem como configurar um layout para impressão da
imagem.

Figura 9. Visualização da barra de ferramentas.

Fonte: Print do programa Google Earth.

Para visualizar imagens de um mesmo local tiradas em diferentes períodos, basta clicar no

ícone “mostrar imagens históricas” . A disponibilidade de imagens irá variar de acordo com a
localização. Perceba no exemplo a seguir a mudança na paisagem ocasionada pela expansão do
campus da UFSCar em Sorocaba (Figura 10). A primeira foto é de abril de 2011 e a segunda foto é de
abril de 2020.

Figura 10. Imagens de um mesmo local em períodos diferentes.

Fonte: Print do programa Google Earth.

Antes de incluirmos marcadores, polígonos ou caminhos no Google Earth, é necessário criar


uma pasta em “Lugares”, que é o repositório no qual as informações incluídas pelo usuário ficam
armazenadas. Para criar a pasta, basta clicar com o botão direito em “Meus Lugares” - “Adicionar” -
“Pasta”, conforme indicado na Figura 11. O objetivo de criar uma pasta é agrupar as informações de
uma determinada localização e depois salvá-las com maior facilidade.
Figura 11. Criação de pastas.

Fonte: Print do programa Google Earth.

No exemplo, a pasta foi nomeada como “UFSCar”. Após ser criada, selecionamos a pasta e
incluímos um marcador. Para criar um marcador, clique no ícone disponível na barra de ferramentas

. Assim que o ícone for clicado, será aberta uma janela com as informações sobre o marcador. O
ícone só poderá ser modificado enquanto a janela estiver aberta. É possível arrastar o marcador pela
imagem com o mouse. Na janela, há possibilidade de modificar o nome do marcador, incluir uma
descrição, alterar o estilo ou a cor, obter informações sobre a altitude (vaja a Figura 12). Aproveite
este momento para conhecer e explorar essa ferramenta.

Figura 12. Inclusão de marcador.

Fonte: Print do programa Google Earth.


Quando a tarefa for concluída, feche a janela.
Para incluir polígonos e caminhos na imagem, basta repetir o mesmo procedimento, clicando

nos ícones próprios para essas tarefas . Se houver necessidade de incluir qualquer
alteração em um polígono, caminho ou marcador já incluído na imagem, clique com o botão direito e
selecionar “propriedades”. Veja a Figura 13.

Figura 13. Editando polígonos, caminhos ou marcadores.

Fonte: Print do programa Google Earth.

Neste caso, criamos apenas um exemplo de marcador, polígono e caminho. No entanto, é


importante que você crie outros exemplos para desenvolver maior afinidade com os comandos do
Google Earth. Ao final da atividade, clique com o botão direito na pasta criada no início da tarefa em
“Meus Lugares” e selecione a opção “salvar como” (Figura 14). Escolha um destino no seu
computador para salvar o arquivo. Uma vez que o arquivo estiver salvo, você poderá fechar o
programa e reabri-lo quando quiser.
Figura 14. Salvando a pasta no computador.

Fonte: Print do programa Google Earth.

Se o seu interesse também é salvar uma imagem no formato .jpg e incluir elementos como

título, fonte, escala, legenda e orientação, basta clicar no ícone da barra de ferramentas. Habilite
as opções que você quer que apareça na imagem, modifique o tamanho dos elementos em
“direcionamento” e escolha o estilo da imagem – essa opção permitirá salvar a imagem em tons de
cinza, por exemplo. Ao concluir as indicações para o layout da imagem, clique em “salvar” (Figura 15).

Figura 15. Salvando uma imagem.

Fonte: Print do programa Google Earth.


Você ainda pode alterar a disposição dos elementos na imagem, apenas clicando com o
mouse e arrastando o elemento. Se houver necessidade de modificar o conteúdo do título ou da
legenda, por exemplo, é só clicar duas vezes sobre estes elementos e realizar as alterações. Quando a
imagem estiver pronta para ser salva, clique em “salvar imagem”

e escolha uma pasta no seu computador como


destino.
A seguir, temos a imagem no formato .jpg que foi incluída neste material (Figura 16). Lembre-
se que ao utilizar esse tipo de imagem, seu tamanho não deve ser alterado no documento, pois caso
isso seja feito, a escala perderá sua validade.

Figura 16. Exemplo da imagem salva no formato jpg.

Fonte: Print do programa Google Earth.


3. Explorando as possibilidades a partir de um caminho.

3.1 Criando um passeio

A partir de um caminho, é possível criar, gravar e reproduzir um passeio. A ferramenta serve


para percorrer a extensão do caminho desenhado na imagem. Como mostra a Figura 17, para criar

um passeio, basta selecionar o caminho a partir do qual você deseja criá-lo e clicar no ícone .

Figura 17. Criando um passeio.

Fonte: Print do programa Google Earth.

O Google Earth gravará automaticamente um percurso pelo caminho indicado. Para salvá-lo

clique no ícone , conforme indicado na Figura 18, que aparecerá no canto inferior direito da
imagem e indique o nome do passeio criado.

Figura 18. Salvando o passeio.

Fonte: Print do programa Google Earth.

Na sequência, será necessário nomear o passeio, conforme indicado na Figura 19.


Figura 19. Gravando o passeio.

Fonte: Print do programa Google Earth.

Para reproduzir o passeio gravado, selecione o passeio criado e clique no ícone ,


conforme mostra a Figura 20.

Figura 20. Verificando o passeio gravado.

Fonte: Print do programa Google Earth.

Procure criar e reproduzir um passeio no seu computador utilizando como referência


diferentes trajetos conhecidos e desconhecidos por você. Em uma das reproduções de passeios
criados, teste desmarcar a visualização do caminho. Perceba que o passeio será reproduzido
independente se o caminho desenhado estiver habilitado ou não.

3.2 Visualizando o perfil de elevação do terreno


Além de criar um passeio, podemos também visualizar o perfil de elevação do terreno,
utilizando como referência um caminho. Para tanto, clique com o botão direito no caminho e
selecione “mostrar perfil de elevação”, conforme indicado na Figura 21.
Figura 21. Verificando o perfil de elevação.

Fonte: Print do programa Google Earth.

Aparecerá um gráfico na imagem, conforme pode ser observado na Figura 22. O gráfico
contém as indicações de elevação do terreno. Ao movimentar o mouse no gráfico, observe a seta
vermelha indicada no caminho. Utilize essa ferramenta em caminhos com terrenos de diferentes
níveis de declividade e compare os gráficos apresentados.

Figura 22. Gráfico com indicação de elevação do terreno.

Fonte: Print do programa Google Earth.

4. As possibilidades – algumas indicações para o ensino de Geografia.


No ensino de geografia, o uso do Google Earth possibilita a abordagem detalhada da escala de
vivência dos estudantes a partir da observação e análise de fenômenos específicos do lugar, dificilmente
contemplados nos materiais didáticos. As imagens aéreas tiradas em diferentes períodos podem servir
para compreender e refletir sobre as mudanças na paisagem através da ocupação do solo.
O programa pode auxiliar também na observação e reflexão de fenômenos em outros lugares,
permitindo a comparação, sem que haja uma divisão rígida entre as escalas geográficas. A divisão rígida
entre as escalas geográficas é um dos principais desafios impostos no ensino de Geografia, por isso, o
professor deve buscar alternativas didático-metodológicas para superá-la (CALLAI, 2005; STRAFORINI,
2001). O Google Earth é uma das possibilidades, desde que o docente adote também um método que
propicie essa leitura.
É possível criar, gravar e narrar passeios a partir de roteiros que estejam apoiados em uma
perspectiva interdisciplinar. Há possibilidade, por exemplo, de trabalhar a partir dos passeios com
conteúdos históricos, literários ou artísticos. Isso pode ser feito ao recriar uma rota de um
acontecimento histórico local ou ainda traçar um trajeto descrito em uma música ou poesia. A criação
do passeio pode ajudar também no estudo do meio, podendo, inclusive, auxiliar no planejamento e
organização de um trabalho de campo. O estudo do meio é “uma metodologia de ensino interdisciplinar
que pretende desvendar a complexidade de um espaço determinado extremamente dinâmico e em
constante transformação, cuja totalidade dificilmente uma disciplina escolar isolada pode dar conta de
compreender” (PONTUSCHKA; PAGANELLI; CACETE, 2009, p. 173). Portanto, na abordagem
interdisciplinar do estudo do meio, o uso do Google Earth traz inúmeras possibilidades para o processo
de ensino-aprendizagem.
O Google Earth, através de seus ícones de inclusão de marcadores, caminhos e polígonos,
permite que o usuário inclua pontos, linhas e polígonos nas imagens. Este recurso possibilita a
elaboração do próprio mapa. A partir dessas ferramentas, podemos pensar em atividades que incluam
técnicas utilizadas na cartografia social para que os estudantes possam destacar no próprio mapa os
objetos simbólicos e identitários que não aparecem nos mapas oficiais da cidade. Há possibilidade
também de utilizar o Google Earth para indicar espacialmente algumas medidas propositivas que
possam ser adotas na cidade ou no bairro em relação às problemáticas urbanas discutidas pela
geografia.
Ao elaborar o próprio mapa, o estudante será colocado diante de alguns questionamentos que o
farão tomar decisões importantes no processo de elaboração das representações cartográficas como:
Quais são os objetivos do mapa? Quais informações selecionar? Qual é o nível de detalhamento mais
adequado? Quais cores escolher para pontos, linhas e polígonos? O que deve constar na legenda? Qual
título deve ser utilizado? A reflexão sobre tais questões é fundamental para romper com a falsa
neutralidade do mapa e estimular uma visão crítica e reflexiva sobre as representações cartográficas
(GOMES, 2017; HARLEY, 2009), contribuindo para que o estudante se torne um mapeador (PASSINI,
2013; SIMIELLI, 1996). Neste sentido, o professor deve ampliar a discussão, a partir do debate sobre as
formas de captação, os usos, a nitidez e a disponibilidade das imagens.

Dica de vídeo!
Recomendamos como subsídio o uso do material audiovisual produzido por Ernesto
Carvalho em 2016, denominado “Nunca é noite no mapa”. Para acessar, CLIQUE AQUI!

5. Considerações finais.
Por meio do Google Earth é possível propor e desenvolver atividades que auxiliem no processo
de alfabetização cartográfica (RICHTER, 2010; CASTELLAR, 2017; SIMIELLI, 2009) e na compreensão de
noções básicas de cartografia. Por exemplo: Visualização de um mesmo objeto em diferentes
perspectivas (vertical, oblíqua e horizontal), indicação do papel da orientação, desenvolvimento das
noções de lateralidade e alteração da escala cartográfica no mapa, utilizando os recursos disponíveis na
bússola – Street View e Zoom; Visão bidimensional e tridimensional dos objetos espaciais através da
visualização das “Construções em 3D”; Seleção e Organização do conteúdo da legenda e de outros
elementos básicos de uma representação cartográfica (título, orientação, escala, fonte) através de
“opções do mapa”. Auxilia também na compreensão sobre o sistema de coordenadas ao habilitar as
“grades”, permite simular através da ferramenta “sol”, a variação de luz de acordo com o movimento de
rotação da Terra, ajuda na compreensão sobre o perfil de elevação do terreno a partir da qual podem
ser trabalhadas as curvas de nível e temas relacionados à geomorfologia e ao planejamento urbano.

6. Referências.
CALLAI, H. C. Aprendendo a ler o mundo: a geografia nos anos iniciais do ensino fundamental. In:
Caderno Cedes. Campinas, vol. 25, n. 66, 2005, p.227-247.
CARVALHO, E. Nunca é noite no mapa. 2016. Disponível em: <https://vimeo.com/175423925>. Acesso
em 24 abr. 2020.
CASTELLAR, S. M. V. Cartografia escolar e o pensamento espacial fortalecendo o conhecimento
geográfico. In: Revista Brasileira de Educação em Geografia. Campinas, v. 7, n.13, 2017, p. 207-232.

GOMES, S. A. Cartografia multimídia: possibilidade para a produção de novos conhecimentos


geográficos. In: Brazilian Geographical Journal: Geosciences and humanities research. n. 1., 2010, p.
116-135.

GOOGLE. Google Earth. Disponível em: <https://www.google.com.br/intl/pt-BR_ALL/earth/versions/>.


Acesso em 15 abr. 2020.

GOMES, M. F. V. B. Cartografia social e geografia escolar: aproximações e possibilidades. In: Revista


Brasileira de Educação em Geografia. Campinas, vol. 7, n. 13, 2017, p. 97-110.

HARLEY, B. Mapas, saber e poder. In: Confins [Online], n. 5, 2009. Disponível em:
<https://journals.openedition.org/confins/5724>. Acesso em 01 abr. 2020.

OLIVEIRA, I. J. As geotecnologias e o ensino de cartografia nas escolas: potencialidades e restrições. In:


Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 7, n. 13, 2017, p. 158-172.

PASSINI, E. Y. Alfabetização cartográfica. In: PASSINI, E. Y (org.). Prática de ensino de geografia e estágio
supervisionado. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2013, p. 143-155.

PONTUSCHKA, N. N.; PAGANELLI, I. T.; CACETE, N. H. Para ensinar e aprender geografia. 3. ed. São Paulo:
Cortez, 2009.

RICHTER, D. Raciocínio geográfico e mapas mentais: a leitura espacial do cotidiano por alunos do ensino
médio. Presidente Prudente: Universidade Estadual Paulista. 320 f. Tese (Doutorado em Geografia),
2010.

SIMIELLI, M. E. R. Cartografia e ensino. São Paulo. Tese (Livre Docência em Geografia). Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP), 1996.

SIMIELLI, M. E. O mapa como meio de comunicação e alfabetização cartográfica. In: ALMEIDA, R. A (org).
Cartografia escolar. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2009, p. 71-93.

SOUSA, I. B. Geotecnologias aplicadas ao ensino de cartografia: experiência com o Google Earth e o GPS
no ensino fundamental II. In: Pesquisar. Florianópolis: UFSC, v.5, n.7, 2018, p. 1-17

STRAFORINI, R. Ensinar geografia nas séries iniciais: o desafio da totalidade mundo. Dissertação
(mestrado em Geografia). UNICAMP. Instituto de Geociências. 150 f. Campinas: s.n., 2001.
O material Usos e possibilidades do Google Earth no ensino de Geografia de Dayana Aparecida Marques
de Oliveira Cruz está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-CompartilhaIgual 4.0
Internacional.
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