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xcelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito do Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e Municipal

da Comarca de São Paulo-SP):

[ PEDIDO DE APRECIAÇÃO TUTELA ANTECIPADA DE URGÊNCIA ]

ODORICO PARAGUAÇU, brasileiro, solteiro, desempregado, portador do RG nº XXXX, inscrito no CPF sob
o nº XXXXXX, E-mail: endereço eletrônico, não possui, residente e domiciliado na Rua São XXXX , nº 00,
Bairro Cidade de Deus, CEP: 69099-000 , nesta cidade, não possui e-mail, telefone XXXXXX; assistido
juridicamente por seu procurador, devidamente constituído pelo instrumento procuratório-mandato
acostado (doc. 1), ao qual indica o endereço eletrônico e profissional, onde recebe notificações e
intimações (e-mail: cairog@hotmail.com), nos termos do art. 77, inciso V, CPC/2015 “in fine”,em pleno
uso e gozo da cidadania, com fundamento dos artigos 1º, inciso III, artigo 5º, incisos I, III, V ; X ; XXXIV e
inciso LXXVIII; art. 155, III da Constituição da República de 1988, combinado com art. 19, I . art. 20, art..
287 ; arts. 294 a 302 , art. 319 ; 320 e seguintes do CPC, combinado com art. 2o § 4o da lei 12.153/2009 ,
com suporte no art. 38, Caput, da Lei 6830/80, Execução Fiscal c/c , c/c art. 151, V ; art. 156, inc. X ,
ambos do Código Tributário Nacional , vem à presença de Vossa Excelência, expor, ponderar , propor, a
presente:

Ação Anulatória de débito fiscal, cumulada

com Pedido de Tutela de Urgência de Natureza Antecipada

CONTRA o Estado de São Paulo, pessoa jurídica de direito público, inscrito no CNPJ de nº
46.379.400/0001-50, com sede no Palácio Clóvis Ribeiro, na Avenida Rangel Pestana, nº 300, 16º. Andar ,
bairro Centro, CEP 01017911, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, telefone: (11) 3243-3400,
endereço eletrônico:, representado por meio de sua Procuradoria estadual do Estado de São Paulo
(PGE), localizado na : Rua Pamplona, 227 - Jardim Paulista, São Paulo – SP , CEP: 01405-902, cidade de
São Paulo, Estado de São Paulo, Telefone: (11) 3254-4873; ou endereço conhecido da Secretaria desse
Juízo; e,
CONTRA o Departamento Estadual de Trânsito do Estado de São Paulo – DETRAN-SP, pessoa jurídica de
direito público, autarquia estadual, inscrito no CNPJ 15.519.361/0001-16, com sede na rua Boa Vista, nº
221, bairro Centro, CEP 01014-001, cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, endereço eletrônico:
cfagundes@sp.gov.br, ou endereço conhecido da Secretaria desse Juízo , e o faz nos termos que se
segue:

I. PRELIMINARMENTE

a) Do endereço eletrônico das Rés

Os endereços eletrônicos- E-mail, dos Réus: Estado de São Paulo, e Procuradoria Geral do Estado de São
Paulo (PGE), são desconhecidos, portanto, não há infringência ao inciso II, na forma do § 3o do art. 319
Código de Processo Civil.

b) Da Tempestividade desta Ação

O prazo prescricional para propositura da ação anulatória do lançamento é quinquenal, nos termos do
art. 1º do Decreto 20.910/32, contado a partir da notificação fiscal do ato administrativo do lançamento.
O caso em tela se amolda perfeitamente no supracitado Decreto.

II. DO OBJETO DA AÇÃO

A presente ação tem por objeto o reconhecimento judicial para anular o lançamento fiscal, suspender a
exigibilidade do crédito e extinguir o crédito tributário entre as partes, até o final do processo, nos
termos dos arts. 151, V e artigo 156, X, ambos do CTN . Pelo fato do veículo estar confiscado, por agentes
do Estado -SP/ DETRAN-SP, desde 2016. Atualmente, o veículo está em poder do Estado.
São as características do veículo de propriedade do Autor : Placas DDS 6214.; RENAVAM 761219315,
CHASSI 93YLB1J249122, Modelo RENAUT CLIO, ano de fabricação 2001, cor preta, conforme, anexo (doc.
03).

III DOS FATOS

A parte Autora, vem a busca da tutela jurisdicional, na qualidade de contribuinte de fato, se insurgir em
face da exação tributária (IPVA) , exercício fiscal ano 2017 e 2018.

O supracitado veículo de propriedade do Autor foi confiscado pelo agentes públicos do Estado de São
Paulo, DETRAN-SP, em 2016, motivado pela ausência do pagamento de IPVA, não devolvido ao Autor, até
presente data conforme, anexo., (doc. 04 e 06).

Ademais, o Estado/SP está alienando o veículo, supracitado, na modalidade de “ LEILÃO”, conforme


notificação expedida pelo órgão estadual DETRAN-SP , anexo. (doc. 06).

O Autor pugna para anular o lançamento fiscal, suspender a exigibilidade do crédito e extinguir o crédito
tributário referente ao IPVA exercício 2017 e 2018, entre Contribuinte e Fazenda Púbica Estadual/SP.

Cumpre informar a Vossa Excelência que o supracitado veículo, estava na posse da (ex-cônjuge) do Autor,
desde 2009, data que ocorreu o divórcio consensual, conforme anexo, (doc. 12 ).

O Autor manejou recurso administrativo junto a (PGE-SP), referente aos tributos, IPVAS, multas, taxas,
titularidade e outros, porém sem sucesso, conforme anexo, (doc. 13 e 14 ).

Esses são os fatos em que há de se aplicar o direito

IV.- DA COMPETÊNCIA
Conforme previsão no art. 2o § 4o da lei 12.153/2009 , combinado com art. 155, III da Constituição
Federal e art. 163 da Constituição Estadual do Estado de SP, e RITJSP , o TJSP, é competente para julgar e
processar matérias de ordem tributária de sua competência, no caso em tela, IPVA .

O caso em comento se amolda perfeitamente, nos dispositivos legais.

V. - DA LEGITIMIDADE ATIVA

O Autor é legitimado a acionar o poder judiciário encontra-se amparado pelo texto constitucional
previsto na Carta Magna/88 e CPC.

art. 5o XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

a) O direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
poder;

art. 17 Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade, CPC/2015.

art. 70 Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo,
CPC.

O Autor, reúne as condições constitucionais e infraconstitucional para postular em juízo, no caso em tela.

VI. - DA LEGITIMIDADE PASSIVA

O Estado de São Paulo, na condição de pessoa jurídica de direito público, é legitimado no polo passivo,
com previsão nos artigos Art. 24, I, § 3º ; Art. 37, § 6º da CFRB/88 , (ADCT), Art. 34, § 3º e Art. 1º da Lei.
6830/80.
A demanda envolve matéria de ordem tributária entre o estado de São Paulo e o contribuinte, ora Autor.

VII - DO CABIMENTO

A carta Magna, em seu instituto, constitucional de direitos e garantias fundamentais, provisionou nos
termos do art. 5º, inciso ; XXXV da CFRB/88 e art. 19, I , do CPC, In Verbis:

CFRB/88

Art. 5o , XXXV “ a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”.;

CPC

Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:

I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;

Lei 6830/80

Art. 38 - A discussão judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública só é admissível em execução, na forma
desta Lei, salvo as hipóteses de mandado de segurança, ação de repetição do indébito ou ação
anulatória do ato declarativo da dívida, esta precedida do depósito preparatório do valor do débito,
monetariamente corrigido e acrescido dos juros e multa de mora e demais encargos.

Presentes estão, os requisitos legais para o cabimento da presente ação.


VIII. - DA FUNDAMENTAÇÃO JURIDICA

O que é tributo ?

Nos termos do Art. 3º do CTN esta definido o que é tributo. In verbis:

Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir,
que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada. (grifei).

É consabido que o IPVA é imposto, tocante ao lançamento, sob a modalidade daqueles cujos
lançamentos se faz de ofício, pela própria Autoridade Administrativa.

Conforme previsto nos Art. 142 – e art. 149 do CTN., nessa modalidade, o lançamento é feito
diretamente pela autoridade administrativa, independentemente de qualquer atitude do sujeito passivo,
ou de terceiros, tal qual ocorre, via de regra, no IPVA e algumas taxas. Todos os atos relativos à
constituição do montante devido serão realizados sem interferência do sujeito passivo.

Conforme demostrado, no caderno processual com as provas documentais pré-constituídas, o veículo


está confiscado em poder e posse do Estado, conforme notificação do DETRAN-SP, desde 2016, anexo.
(doc. 06 e 04).

Sendo assim, conclui-se que a legislação atualmente em vigor bem como o entendimento jurisprudencial
pacificado sobre o tema vão todos ao encontro do pleito do Autor.

Data maxima venia, Excelência, seria razoável anular o lançamento fiscal, suspender a exigibilidade do
crédito e extinguir o crédito tributário referente ao IPVA exercício 2017 e 2018, entre Contribuinte e
Fazenda Púbica Estadual/SP. O estado confiscou o veiculo, esta usando a dois anos e ainda vai aliená-lo..

Apreender o veículo do cidadão contribuinte por atraso nos impostos é o mesmo que expulsar a pessoa
de sua residência ou casa por ter atrasado o IPTU.

Viola o Art. 3º do CTN e viola o direito de propriedade e consagrado. na Carta Magna/88. O poder
público está na contramão do ordenamento jurídico brasileiro.

IX. DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA EM CARÁTER ANTECEDENTE

Da Suspensão da exigibilidade do credito tributário

Nos termos dos artigos Art. 151, V do Código Tributário Nacional e artigos 294 a 302 do CPC, obedecidos
todos os requisitos necessários requer o Autor que a tutela de urgência seja deferida in limine, sem a
necessidade de caução, conforme previsão no art. 300 parágrafo 2º do CPC.

O Código de Processo Civil autoriza o Juiz conceder a tutela de urgência quando “probabilidade do
direito” e o “perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”:

Precipuamente, deve-se observar que, por tratar-se de situação em que o perigo na demora para a
concessão da tutela definitiva satisfativa pode ocasionar danos irreparáveis à parte autora, e ainda,
demonstrada a robustez das provas a esta exordial anexadas, resta caracterizada a possibilidade do
pleito da tutela de urgência satisfativa em caráter antecedente, conforme o Código de processo Civil
brasileiro nos oportuna em seu art. 294, § único, in verbis:

Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência.

Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter
antecedente ou incidental. (grifou-se).

No entanto, observa-se que o Código Processual Civil estabeleceu alguns requisitos para que a tutela
provisória de urgência satisfativa seja concedida, notadamente, a demonstração da probabilidade do
direito e do perigo de dano ou ilícito. (grifou-se).
“ DIDIER JUNIOR (p. 595, 2015) em magistral lição, versa sobre o requisito da probabilidade do direito,
explicando que:

A probabilidade do direito a ser provisoriamente satisfeito/realizado ou acautelado é a plausibilidade de


existência desse mesmo direito. O bem conhecido fumus boni iuris (ou fumaça do bom direito).

O fumus boni iuris se faz presente por existe probabilidade da ação ser julgada procedente, conforme
fundamentação jurídica relevante apresentada.

O magistrado precisa avaliar se há "elementos que evidenciem" a probabilidade de ter acontecido o que
foi narrado e quais as chances de êxito do demandante (art. 300, CPC)”.

Desta forma, mediante os fatos narrados, com as provas pré-constituídas, resta cristalina a probabilidade
do direito, ou a “fumaça do bem direito” do Autor, em anular o lançamento fiscal ,suspender a
exigibilidade do crédito e extinguir o crédito tributário.

Quanto ao Requisito do Perigo da demora, DIDIER JÚNIOR (p. 597, 2015) assim leciona:

A tutela provisória de urgência pressupõe, também, a existência de elementos que evidenciem o perigo
que a demora no oferecimento da prestação jurisdicional (periculum in mora) representa para a
efetividade da jurisdição e a eficaz realização do direito.

(...)

Importante é registrar que o que justifica a tutela provisória de urgência é aquele perigo de dano: i)
concreto (certo), e, não, hipotético ou eventual, decorrente de mero temor subjetivo da parte; ii) atual,
que está na iminência de ocorrer, ou esteja acontecendo; e, enfim, iii) grave, que seja de grande ou
média intensidade e tenha aptidão para prejudicar ou impedir a fruição do direito. Além de tudo, o dano
deve ser reparável ou de difícil reparação.(grifou-se)
O periculum in mora se evidencia, quando há risco de dano grave e injusto, de difícil ou incerta
reparação. No caso em tela, o nome do Autor está no CADIN estadual e protestado, além do risco de
uma futura execução fiscal e uma possível penhora de algum bem, em face do Autor. Objeto dessa
demanda.

Portanto, demonstrado está, a existência de lesão grave e de difícil reparação, conforme anexo (doc. 10 e
11).

Cabe ressaltar ainda, que o Código impõe também, como uma das condições de deferimento do pleito
de tutela provisória de urgência, a devida constatação do perigo de irreversibilidade da decisão, instituto
chamado de “perigo na demora in reverso”, art. 300, § 3º, in verbis:

CPC

Art. 294. § 3º. A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.

CTN

Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;


(Incluído pela Lcp nº 104, de 2001).

Art. 156, Extinguem o crédito tributário:

X - a decisão judicial passada em julgado.


A concessão da tutela não importará em prejuízo para a Fazenda Pública, o veículo, esta em poder do
estado desde 2016, em fase de alienação, cujo valor supera o que seria lançado em IPVA exercício 2019.

Portanto, está nítido o direito que o Autor em ter seu pleito de tutela satisfativa de urgência antecedente
concedido.

Assim requer que a tutela seja concedida com o propósito de suspender a exigibilidade do crédito até o
final do processo.

Da Reversibilidade Da Medida

Registrando-se que não, há,, que se falar em irreversibilidade dos efeitos da concessão do pedido em
face do Autor.

Incontestável, ainda, a absoluta reversibilidade da medida que se pede. Acaso no decorrer da lide se
mostrem relevantes motivos jurídicos em contraposição aos agora apresentados, a questão poderá ser
revista ou modificada segundo entendimento do juiz, que nesse caso deverá balizar-se com a exata
noção desse requisito.

A reversibilidade diz com os fatos decorrentes do cumprimento da decisão, e não com as decisão em si
mesma. Esta, a decisão, é sempre reversível, ainda que sejam irreversíveis as consequências fáticas
decorrentes de seu cumprimento. À reversibilidade jurídica (revogabilidade da decisão) deve sempre
corresponder o retorno fático ao status quo ante.

No caso em tela, os fatos resultantes da concessão da presente medida são facilmente reversíveis, na
hipótese (improvável) de improcedência do feito, pois, os Réus nada perderá nem pagará. O veiculo foi
apreendido desde 2016, está na posse do Estado, ora Réu, estando a disposição do juízo.

XI. DA APREENSÃO ILEGAL E ABUSIVA


O estado, em meados do ano de 2016, em (blitz), confiscou, pegou o veículo, do cidadão, usando a força
do estado, aplicou multas, taxas e outros, confiscou o veículo de propriedade do autor, lançou os IPVAS
dos anos 2017 e 2018, lançou o contribuindo em dívida ativa , protestou o contribuinte. Pasmem, o
Estado usou o veículo por dois anos, depreciou o bem , e ainda irá aliená-lo , tudo ao arrepio das leis

Data maxima vênia, Excelência, registre-se que, o estado ao praticar a apreensão foi totalmente abusiva,
ilegal, e constrangedora, ocorrida em via pública, baseada no artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro
(CTB), tal artigo é totalmente inconstitucional, viola e afronta os princípios constitucionais , estampados
nos artigos Art. 1º- , inciso III, Art. 5º , incisos XXII ; LIV ; Art. 6º , Art. 37 § 6º e Art. 150. Inciso IV, todos
da CFRB/88, combinado as Sumulas 70 ; Sumula 323 e Sumula 547 todas do STF, consoante com artigo ;
Art. 1.228. do código civil , combinado com Art . 8º da Convenção de São José da Costa Rica e viola o art.
3º do CTN..

Sem dúvida, o meio correto para se cobrar a dívida dos tributos é fazer uso da EXECUÇÃO FISCAL, uma
medida judicial que vai cobrar do cidadão o pagamento do tributo devido, desde que preenchido os
requisitos legais e legalidade.

No processo de execução fiscal, o cidadão terá o direito de apresentar a defesa necessária e possível, e o
juiz proferirá a decisão respeitando o devido processo legal. O que não ocorreu no caso em ela, até
presente data. Esse é o meio correto.

Com a devida venia, Excelência, o Estado representado pelo DETRAN-SP, ao apreender / pegar o veículo
do cidadão contribuinte por atraso nos impostos é o mesmo que expulsar a pessoa de sua residência ou
casa por ter atrasado o IPTU. Viola o direito de propriedade, consagrado na Carta Magna e viola art. 3º
do CTN.

Apreender o bem alheio nesses termos acima, não é uma forma Republicana.
Flagrante foi, o abuso de autoridade e as arbitrariedades e violação aos direitos e garantias
fundamentais e constitucionais, perpetradas pelos agentes públicos do Estado.

O estado violador de direitos Constitucionais, aplica penalidades astronômicas em desfavor do


contribuinte, após a apreensão como: multas, taxas, guincho, diárias de parqueamento e pontos na
habilitação (CNH) do contribuinte.

Tudo, imposto arrepio das leis em desfavor do contribuinte para que este, não tenha condições de reaver
o seu bem. Inviabiliza a qualquer cidadão tentar resgatar o seu veículo confiscado pelo poder público.

Pelo exposto, evidentemente que o Autor, neste contexto, não tem mais interesse no veículo. O Estado
usou o veículo apreendido por dois anos, com depreciação do bem entre outros.

XI. – DOS VALORES DOS IPVA (S) ANOS 2017 e 2018.

a) Valor do IPVA ano fiscal 2017 , R$ 552,80 (quinhentos e cinquenta e dois reais e oitenta
centavos),conforme anexo (doc.06).

b) Valor do IPVA ano fiscal 2018 , R$ 539,64 (quinhentos e trinta e nove reais e sessenta e quatro
centavos), conforme anexo (doc.07).
Valor total R$ 552,80 + R$ 539,64 = 1.092,44 (hum mil, noventa e dois reais e quarenta e quatro
centavos).

XII. – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS FINAIS

Diante de todo o exposto , narrado e devidamente comprovado, serve a presente para requerer a
intervenção e prestação da tutela jurisdicional estatal , para que digne-se Vossa Excelência de conceder:

a) Concessão da TUTELA DE URGÊNCIA, in limine nos termos do artigo 151, inciso V, do CTN e artigos 294
a 302 todos do CPC, para suspender a exigibilidade do crédito tributário, do exercício fiscal IPVA 2017 e
2018; até o final do processo, e a conversão e definitiva na sentença de procedência;

b) Citação dos Réus nas pessoas de seus representantes judiciais para manifestarem-se no prazo legal,
para querendo, contestem a presente ou aceite as penas da revelia.

c) O Autor renuncia à audiência de conciliação ou mediação, nos termos do art. 319,VII c/c art. 334, § 4º,
I e § 5º do CPC, ou, que aplique o art. 334, § 4º, II, dispensando a audiência por entender não ser caso
compatível com a autocomposição;.
d) Requer a produção das provas úteis ao deslinde da causa; bem como a admissibilidade das que
documentalmente já se anexam, nos termos do art. 319, VI, CPC;

e) Requer que o DETRAN /SP, na pessoa de sua apresentação legal instrua e apresente o histórico de
apreensão do veículo, confiscado ano 2016, por seus agentes, caso, haja necessidade, salvo melhor juízo.

f) Requer a condenação dos Réus ao pagamento das verbas sucumbenciais incluindo as custas
processuais e os honorários advocatícios; nos termos do Art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/15;

g) requer que seja oficiado a Procuradoria estadual do Estado de São Paulo (PGE) e 30 TABELIONATO DE
PROTESTO DE LETRAS E TITULOS – em São Paulo, anexo (doc. 11), que exclua o nome do Autor do
protesto, sujeito a multa diária, em caso de descumprimento da ordem judicial;

h) Requer a juntada de documentos;

i) Requer vista ao MP para que requisite o que entender, a respeito dos crimes de abuso de autoridade
perpetrados pelos agente públicos.

j) Por derradeiro , requer ao final, seja julgada totalmente procedente os pedidos da ação , para anular o
lançamento fiscal e extinguir o crédito tributário nos termos do artigo 156, X do CTN , c/c art. 19, I, e art.
20, ambos do CPC, declarando o direito ao autor de não pagar o IPVA.
Do Valor da Causa:

Dá-se à causa o valor R$ 1.092,44 ( hum mil, noventa e dois reais e quarenta e quatro centavos), com
observância ao que prevê os artigos (291 a 293) todos do CPC, para efeitos legais.

Nesses termos,

pede deferimento.

São Paulo/SP, 16 de outubro de 2018.

CAIRO CARDOSO GARCIA

ADVOGADO -OAB AM 12.226

1052618-13.2018.8.26.0053 - TJSP
Exitosa

Cairo Cardoso Garcia- Adv, Advogado

Cairo Cardoso Garcia- Adv

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