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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES


DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA - PPGF
DISCIPLINA: TÓPICOS EM FILOSOFIA - ÉTICA - 2020.2
PROF. MARCONI PEQUENO
Aluno: Dácio José do Nascimento

Alteridade segundo Emannuel Lévinas e Direitos Humanos:


O Outro e seu lugar de direito

É inquestionável o fato de se perceber o mundo em primeira pessoa. Lançar o olhar


para a quem de si mesmo é uma ação indiscutível, pois o pensamento naturalmente direciona
a atenção do observador para o seu externo, e não se reconhece de imediato integrante deste.
O problema talvez esteja na dogmatizarão da primeira pessoa, no olhar e interpretar os fatos
somente a partir desse um único ponto de vista. Essa atitude torna o outro simples objeto, sua
extensão em nada interfere nos liames da experiência adquirida e subjetiva daquele que
observa.
Talvez essa ação se dê pelo fato de que o pensamento humano começa quando sua
consciência toma consciência de sua particularidade, e vendo-se como síntese do mundo,
parece se criar uma ilusão de que seu exterior é somente interpretação da sua subjetividade.
A história da humanidade está repleta de exemplos que escravizaram, oprimiram,
mataram o outro, levados pela ótica egocêntrica de uma ideologia, seja ela política, cultural,
religiosa etc. E, não diferente nos nossos tempos, somos sondados por fantasmas do
totalitarismo, colocando em risco o lugar de direito do outro.
Pensar na visão de terceira pessoa é extrapolar os limites do campo egocêntrico do
observador. E é ao mesmo tempo se enxergar no diferente. Se lutamos por uma convivência
humanitária o sentir-se-com, ser-com são indispensáveis, pois é possibilitando ao outro seu
lugar que meu lugar será resguardado.
Pensar na perspectiva de terceira pessoa. O outro é também interpretação de mim. E
nesse movimento de fora para dentro e de dentro para fora, assimilamos possibilidades de
convivência das diferenças, onde não só o eu é parte integrante da objetividade, mas o outro e
sua inter-subjetividade, a fortalecem como realidade de fato.
É um fato de verdade que a filosofia racionalista dos últimos tempos tem favorecido
uma transformação do homem num ser submetido ao conceito e enclaustrado ao limite da
razão e da sua absurdidade (cf. MELO, 2003, p. 21), dificultando assim o incremento de
outras dimensões das quais este homem é formado. Mas também tem se visto em meio a este
emaranhado racionalista vozes que apontam direções nas quais este homem pode se descobrir
muito mais a si do que sua vã razão pode imaginar.
É por estas vias que nos propomos a uma reflexão. É preciso descobrir o outro em sua
integralidade para garantir-lhe os direitos que lhe foram retirados. Direitos estes que não
deveriam nem ser proclamados, tendo em vista que o próprio fato de se nascer humano já
implica numa série de recursos para a própria sobrevivência da e em sociedade.
Nosso caminho, então, será entender o significado de Alteridade em Emannuel
Lévinas e uma vez definido (mas não dogmatizado) seu conceito, procurar reler os Direitos
Humanos como este meio que servirá de amparo para que o outro não se torne simplesmente
objeto especulativo da razão, mas, sobretudo um indivíduo que ocupa um lugar tão existencial
como o eu-individual.

1. Alteridade: o rosto do outro em Lévinas

O homem, na contemporaneidade, envolvido nas transformações econômicas, no


progresso científico e técnico, somado ainda aos ideais de polarização política, tornou-se um
ser expresso pela totalidade do Eu1 e do individualismo. Não objetivamos aqui um
pessimismo referente a todos os avanços alcançados pelo homem contemporâneo, mas
frisamos aquilo que não foi condizente com os anseios nos quais a idade contemporânea
adentrou. Ao contrário da tríade ―Igualdade, Liberdade, Fraternidade‖, um crescimento de um
―capitalismos selvagem2‖ forçou o homem a um consumismo de coisas, e desta forma o
tornou escravo em nome daquele sistema econômico.
Não se pode negar que diante da realidade atual o egoísmo, a competitividade, o
individualismo permanecem sendo ferramentas para um continuado fomento de se
alcançar/atingir a ―realização‖ a ―felicidade plena‖.
É nesse contexto de não reconhecimento, de negação do outro, que Emannuel Lévinas
busca dá um sentido novo para a valorização ética do humano. Construindo uma reflexão
crítica da Ontologia, ele oferece uma perspectiva de superioridade da ética sobre o Ser.
(LOBO, 2003, p. 39)

1
Aqui ainda não nos referimos à ideia do Eu no filósofo Emannuel Lévinas, mas à ideia de um Eu hegemônico
herdado de uma filosofia na qual se principia numa essência metafísica desencarnada da própria humanidade da
pessoa.
2
Também aqui não queremos ser pessimistas a esse sistema econômico, mas àquilo que o mesmo se tornou nos
tempos atuais, a supremacia dos pequenos detentores de grandes fortunas e o empobrecimento da maioria.
Marcado por um contexto de pós-guerra, no qual se viu a figura humana nos níveis
mais extremos, os que matam e os que morrem, Lévinas se vê numa sociedade em crise e em
busca de uma reconstrução. Para ele a guerra é um grande empecilho para a construção de
uma alteridade, pois ela (a guerra), na medida em que se realiza, é consequentemente a forma
mais cruel do individualismo.
No prefácio da obra Totalidade e Infinito Lévinas demonstra que
―a violência não consiste tanto em ferir e aniquilar como em interromper a
continuidade das pessoas, em fazê-las desempenhar papéis em que já se não
encontram, em fazê-las trair, não apenas compromissos, mas a sua própria
substância, em levá-las a cometer actos que vão destruir toda a possibilidade
de acto. Tal como a guerra moderna, toda e qualquer guerra se serve já de
armas que se voltam contra quem as detém. Instaure-se uma ordem em
relação à qual ninguém se pode distanciar. Nada, pois é exterior. A guerra
não manifesta a exterioridade e um outro como Outro; destrói a identidade
do Mesmo‖. (1980, p.09-10)

Nesta perspectiva, Lévinas elabora sua crítica à filosofia Ocidental, na qual os


indivíduos tornam-se portadores de formas que os comandam sem eles saberem e a ideia de
totalidade, invisível e fora dela mesma, vai ser uma busca constituinte da filosofia Ocidental.
Daí se entende o que acima foi dito pelo filósofo: a guerra não manifesta a exterioridade e o
outro como Outro, destrói a identidade do Mesmo. Pois os que fazem a guerra não são levados
por um espírito de reconhecimento do outro, mas de um eu egocêntrico, dotado de ideais
totalitários, sob os quais o outro deve curvar-se e se adequar para garantir sua existência.
Para Lévinas é necessário buscar uma Filosofia que ―quebre‖ essa perspectiva
totalitária, de um ser ―absoluto‖ que componha uma essência desvinculada da própria
realidade do humano. É essencialmente necessário redescobrir o outro, o rosto do outro como
expressão transcendental (e imanente), fonte de grandes experiências de vida e base genuína
da Ética. Pois na medida em que a filosofia Ocidental centra-se na Ontologia, torna-se uma
―filosofia egoísta‖, voltada para o ser-em-si-mesmo, em uma sociedade totalitária – fechada e
insensível – na qual a competição e o individualismo reinaram absolutos.
Dessa forma é preciso pensar numa Ética que não observe o sujeito de maneira
subjetivista, mas um ser para o outro, ou seja, um ser de Alteridade, que é exatamente a
relação do Eu com o absolutamente Outro, sem intelecção ou compreensão deste – sem
sujeição ao sistema englobante da razão totalizadora. (LOBO, 2003, p. 52)
O absolutamente Outro é Outrem; não faz número comigo. A colectividade
em que eu digo ‗tu‘ ou ‗nós‘ não é um plural de ‗eu‘. Eu, tu, não são
indivíduos de um conceito comum. Nem a posse, nem a unidade do número,
nem a unidade do conceito me ligam a outrem. Ausência de pátria comum
que faz do Outro – o Estrangeiro; o Estrangeiro que perturba o ‗em sua
casa‘. Mas o estrangeiro quer dizer também o livre. Sobre ele não posso
poder, porquanto escapa ao meu domínio num aspecto essencial...
(LÉVINAS, 1980, p. 26)
A transcendência de outrem, que é a sua eminencia, a sua altura, o seu
domínio senhorial, engloba no seu sentido concreto a sua miséria, a sua
expatriação e o seu direito de estrangeiro. Olhar do estrangeiro, da viúva e
do órfão e que eu só posso reconhecer dando ou recusando, livre de dar ou
de recusar, mas passando necessariamente pela mediação das coisas (...) É a
relação do Mesmo com o Outro, é o meu acolhimento do Outro que é o facto
último e onde sobrevêm as coisas não como o que se edifica, mas como o
que se dá. (Ibdem, p. 63)

Nesse sentido, para Lévinas, o outro não é somente um alter-ego, um outro com o qual
o Eu estabeleça uma identidade e, portanto, possa dominá-lo. Ele é aquilo que eu não sou. O
outro é para o Eu como um estranho, pois não pertencendo-lhe causa incômodo, e o Eu não
pode ter poder sobre ele. Transpondo-lhe sua extensão o outro ocupa um lugar seu e é pela via
da alteridade que se pode alcançar essa sintonia afetiva entre o Eu e o outro.
O filósofo, na concepção do outro, costuma apresenta-lo com um rosto, que é a
possibilidade fenomênica na qual o outro se revela ao Eu. É o que se manifesta diferente. ―O
rosto de Outrem destrói em cada instante e ultrapassa a imagem plástica que ele me deixa, a
ideia à minha medida e à medida do seu ideatum — a ideia adequada (...) O rosto, contra a
ontologia contemporânea, traz uma noção de verdade que não é o desvendar de um Neutro
impessoal, mas uma expressão‖ (Ibdem, p. 38)
Pode-se compreender com isso que o rosto do outro rompe com todo e qualquer
totalitarismo do ser, com os invólucros e generalidades, e expõe sua forma e a totalidade do
seu conteúdo por si, eliminando assim a distinção de forma e conteúdo gerados pela totalidade
do ser. O ser já não é critério de verificação absoluta, pois o outro e seu rosto já são
expressões próprias de si mesmos.
O rosto do outro, com já havíamos dito acima, incomoda. E este incômodo não pode
ser somente entendido como um sentimento de estranheza, de aversão. Se a filosofia
Ocidental favoreceu uma predominância de um ser fechado em si mesmo, e
consequentemente excluiu o outro de sua composição, na contemporaneidade é por demais
urgente sair dessa compreensão e se apegar à dimensão do sair de si para o outro.

2. O Outro e seu lugar de Direito


Em que aspecto o rosto do outro causa nos causa estranheza nos nossos dias? Não
seria exatamente nas situações onde o espaço do Outro foi tragado por aquele totalitarismo do
Ser? Não seria o outro privado de seu espaço e direitos exatamente quando por meio da
guerra e da violência ele é tragado pelos ―obscuros‖ individualismos totalitários?
Essa perspectiva demonstra o grande risco pelo qual o outro atravessa no nosso tempo.
Em nome de uma esfomeada busca por conquistas e enriquecimento de alguns, de um
disfarçado obscurantismo e negacionismo dos perigos que correm a própria casa comum do
outro, este é colocado simplesmente na condição de coisa, de utensilio temporário, de objeto
que, se não adequado ao imposto pelo autoritarismo de alguns ―Eus‖, pode facilmente ser
descartados, pois sua serventia não corrobora para o avanço das empreitadas dos sistemas
majoritários. É nesse ponto que a violência sobre o outro é mostrada, pois ela ―se apresenta
como um dispositivo destinado a coisificar o outro, a violar os seus direitos e a negar a
humana condição. Ela, por isso, pode ser concebida como uma reificação do ser humano, já
que traduz o não reconhecimento do próximo como ser dotado de dignidade‖ (PEQUENO,
2019, p. 110). Faz-se necessário, dessa forma, revisitar o outro.
A responsabilidade de se pensar no Outro é um caminho de via dupla: ao passo que o
Eu reconhece o Outro, o próprio Eu se torna outro para este. Daí que não há uma única
perspectiva da realidade. A graça da alteridade é exatamente esta, a de perceber as diferenças,
e garantir que o outro seja diferente e conviva com diferentes no seu espaço por direito.
Conviver com a garantia dos Direitos Humanos Fundamentais.
A própria ideia dos Direitos Humanos tem (se não tem deve ter) em si um imperativo
do outro, pois não se pode pensar em direitos voltado para o próprio umbigo. Não seria nada
vantajoso para os Direitos Humanos essa perspectiva, pois tornar-se-ia mais uma forma de
opressão do outro, por mais desejosa de igualdade e de justiça que fosse. O ponto de partida
para pensa-los deve ser o diferente de mim, deve ser a realidade fora de mim. Só assim seria
possível o outro ter seu lugar e consequentemente o eu encontrar-se também no mesmo
espaço. Dessa forma urge se pensar em alteridade.
A alteridade tomada como ponto de partida para se pensar nos Direitos Humanos,
consequentemente nos força a uma nova tomada de visão, a reeducar nossa inter-relação com
o mundo e com os outros. Defender os direitos é defender a nós mesmos; pensar no outro é
pensar em nós mesmos. Nós mesmos não enquanto aquele involucrado pela totalidade do ser,
mas com o outro e em comunhão com outrem.
―Os direitos humanos serviriam, dentre outras finalidades, para assegurar ao homem o
exercício da liberdade, a proteção da sua existência e a preservação da dignidade que lhe é
inerente. Esta, por sua vez, pode ser considerada como fonte ou razão de ser de tais direitos‖.
(Ibidem, p. 113)
É bem verdade que na formação dos Direitos Fundamentais a composição gramatical-
literária tende a ―englobar‖ os conceitos em totalidades. Mas de forma alguma essa
característica privilegia ou prioriza uns em detrimentos de outros. Se nos propomos iluminar
pela alteridade a leitura de tais Direitos, é inevitável que ao lê-los e aplica-los não nos
sintamos como o diferente, com o rosto do outro.
Eis, pois, o que é garantir ao outro o seu lugar de direito
Assim é que, todo ser humano, independente de gênero, cor, religião, opção
sexual, política, ou qualquer outra designação identificadora de sua origem
ou relação cultural ou econômica, deve ter asseguradas, desde o nascimento,
as mínimas condições necessárias para se tornar não somente útil à
humanidade, como também deve ter a possibilidade de receber os benefícios
que a vida em sociedade pode proporcionar de maneira equânime a todos, de
sorte a que possa desenvolver plenamente todas as suas potencialidades.
Esse conjunto de condições e de possibilidades associa as características
naturais dos seres humanos, a capacidade natural de cada pessoa pode valer-
se como resultado da organização social. É a esse conjunto que se designa
direitos humanos. (HOGEMANN, 2014, p. 5)

Some-se a essa definição dos direitos humanos fundamentais o fato de eles serem
garantidos exatamente pela diversidade com a qual é formada a sociedade. O espaço social,
destituído daquela compreensão de ser totalitária, é lugar do diferente. Querer estas condições
necessárias para todos não significa uma uniformização dos sujeitos. A unidade não designa
uniformidade, mas ser sociais na diversidade de entes. Dessa forma, a abordagem dos Direitos
Humanos em termos plurais, universais e relativos, faz-se necessárias, pois: o ―pluralismo é
uma características de sociedades livres, em que há a convivência pacífica e respeitosa entre
pensamentos diferentes, atualmente encontrada nos Estados Democráticos de Direito‖. (REIS,
2004, p. 8) ―Não se pode declarar um pensamento melhor que outro, posto que todos são
dignos de respeito. O pluralismo combate o pensamento único, o que contraria uma das
tendências do processo de globalização, que é justamente a homogeneização das culturas‖.
(SPEREMBERGER e RANGEL, 2013, p. 246)
O processo multicultural das sociedades, para os tempos contemporâneos, deve ser
salvaguardado; e é exatamente o que o ideal da alteridade propõe. Onde ao rosto do outro foi
negado seu direito de ser como é, a alteridade lhe garante tal direito. É preciso pois imbuir
nossa compreensão dos Direitos Humanos com tal perspectiva. Só tendo consciência da
pluralidade das sociedades e das pessoas é que podemos garantir sua existência.
O que se expõe, claro, não significa uma supremacia das culturas, perdendo de vista as
identidades próprias em vista de uma multicultura. Não se anula a identidade do eu de cada
uma, pois como já sabemos esse cada uma representa o outro para além do eu mesmo, a
identidade do ―cada uma‖ está resguardada, não se perde na pluralidade, mas também não se
sobressai sobre ela.
A identidade cultural possui uma ligação com a pertença: pertencer a uma
cultura é também se sentir parte de uma comunidade; é estar seguro, pois
nela, segundo Soriano, apresentam-se mais facilmente oportunidades de
vida, especialmente se o grupo for próspero; as relações sociais são mais
leais, há mais contato entre as pessoas do grupo, sendo que a formação da
identidade da pessoa está ligada ao grupo que pertence. (Ibidem, p. 252)

Portanto, se faz exigente repensar os Direitos Humanos Fundamentais por tal ótica. É
redescobrindo o outro, e este na sua existência própria, desacorrentado de todo totalitarismo,
livre de todo pré-juízo, que será possível uma aplicação efetiva daqueles direitos. Pensa-los
não como privilégio de alguns, mas como direitos de todos em sua diversidade. Construir uma
sociedade embasada na Alteridade é possibilitar um caminho dialógico, que implica
consequentemente aceitação da diversidade e compreensão da humanidade do ser e este como
ser-para-o-outro.

BIBLIOGRAFIA
* GOMES, Carla Silene Cardoso Lisbôa Bernardo. Lévinas e o outro: a ética da alteridade
como fundamento da justiça. a ética da alteridade como fundamento da justiça. 2008.
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/teste/arqs/cp113166.pdf.
Acesso em: 22 nov. 2020.
* LÉVINAS, Emannuel. Entre nós: ensaio sobre alteridade. Petrópolis, Rj: Vozes, 2004.
_____________ Humanismo do outro homem. Petrópolis, Rj: Vozes, 2012.
_______________Totalidade e infinito. Lisboa, Portugal: Edições 70Ltda, 1980.
* LOBO, Rafael Haddock. Da existência ao infinito: a redução ética no pensamento de
emmanuel lévinas. 2003. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-
rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4137@1. Acesso em: 20 nov. 2020.
* PEQUENO, Marconi. Violência e Direitos Humanosn. 1ª Edição. São Paulo: Opções
livros. Editora Cajuína, 2019.
* HOGEMANN, Edna Edna Raquel. A relevância do afeto e da alteridade na garantia dos
direitos humanos. 2014. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/305285639_A_relevancia_do_afeto_e_da_alteridad
e_na_garantia_dos_direitos_humanos. Acesso em: 22 nov. 2020.
* SPAREMBERBGER, Raquel Fabiana Lopes et al. Direitos Humanos: um olhar para a
identidade, alteridade e novas concepções de culturas. In: LONDERO, Josirene Candido;
BIRNFELD, Carlos André Hüning. Direitos sociais fundamentais: contributo interdisciplinar
para a redefinição das garantias de efetividade Rio Grande, 2013, p. 245-275.

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