FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

NÚCLEO DE TERCNOLOGIA – NT
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA – DEE
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

ESTER CAMILA TERTO DE MORAIS - 201721106

FLÁVIA KAROLINA OLIVEIRA DA SILVA - 201621181

RELATÓRIO DE PRÁTICA DE LABORATÓRIO 2

ANÁLISE DE CIRCUITOS RESISTIVOS

Porto Velho
05 de setembro de 2019
 ESTER CAMILA TERTO DE MORAIS - 201721106
FLÁVIA KAROLINA OLIVEIRA DA SILVA - 201621181

RELATÓRIO DE PRÁTICA DE LABORATÓRIO 2

ANÁLISE DE CIRCUITOS RESISTIVOS

Relatório de laboratório prático da

disciplina Circuitos Elétrico I, parte do curso
de Engenharia Elétrica.

PROFESSORA: Mauren Pomalis C. da Silva

Porto Velho
05 de setembro de 2019
1. INTRODUÇÃO
Esta atividade consiste na continuidade do uso de equipamentos de laboratório, fonte
de tensão DC e multímetro, e montagem de circuitos resistivos utilizando a
protoboard.
Os circuitos elétricos podem ser definidos como uma ligação que contenha uma série
de elementos elétricos, dentre eles costumam fazer parte do circuito os resistores,
indutores, capacitores. Todos estes elementos devem formar pelo menos um
caminho fechado para a corrente elétrica.
Na hora de alisar estes circuitos quantativamente, há varios métodos que facilitam o
cálculo, um dos métodos que podem ser utilizados para análise de circuitos é
conhecido como análise nodal ou método dos nós. Na análise nodal escreve-se uma
equação em cada nó, exigindo que o nó tenha uma soma de correntes igual a zero.
Como consequência, cada ramo da relação deve dar produzir uma função da tensão,
resolvida como uma equação linear.

2. CÁLCULOS
Para preparação da prática de laboratório, e posterior confrontamento dos dados,
foram executados os seguintes cálculos:
Para o circuito abaixo, utilizando uma fonte de tensão V = 10𝑉, 𝑅𝑎 = 2,2
𝑘Ω, 𝑅𝑏 = 𝑅𝑐 = 1 𝑘Ω, 𝑅𝑑 = 𝑅𝑒 = 4,7 𝑘Ω, 𝑅𝑓 = 120 Ω. Em cada caso,
calculamos a resistência equivalente entre os pontos a e b atraves de
uma tranformação delta – Y, o valor da corrente e da tensão em cada
resistor.
A. Calculamos a resitência equivalente do circuito atraves da
transformação Delta – Y;

Para R1:
𝑅𝑏𝑅𝑑
R1 =
𝑅𝑏 + 𝑅𝑑 + 𝑅𝑓
Para R2:
𝑅𝑑𝑅𝑓
R2 =
𝑅𝑏 + 𝑅𝑑 + 𝑅𝑓
Para R3:
𝑅𝑏𝑅𝑓
R3 =
𝑅𝑏 + 𝑅𝑑 + 𝑅𝑓

Encontrando a resistência equivalente igual à:

Req = 3,9 KΩ

B. A partir da resitência equivalente, conseguimos encontrar a

corrente Ia que passa por Ra;
𝑉
𝐼𝑎 = = 2,56𝑚𝐴
𝑅𝑒𝑞
Apos encontrar a corrente podemos calcular a queda de tensão em Ra,
e utilizando a Leis dos Nós, foi feita a análise nodal em cada nó do
circuito para encontrar a queda de tensão, e a corrente que passa em
cada resistor;
Va = 5,63 V , Ia = 2,56 mA
Vb = 2,08 V , Ib = 2,08 mA
Vc = 2,1 V , Ic = 2,1 mA
Vd = 2,27 V , Id = 0,483 mA
Ve = 2,29 V , Ie = 0,483 mA
Vf = 0,19 V , If = 1,58 mA

C. Determinamos um rearranjo utilizando os mesmo resistores do

circuito para que a corrente que passa por Rf seja nula;
Para a corrente If fosse anulada, invertemos as posições de Rd com Rc,
fazendo com que a resistencia, a queda de tensão e a corrente de Rb e
Rc fossem iguais.
VRb = VRc
VRf = VRb – VRc = 0

D. Novamente calculamos a resitência equivalente do circuito atraves

da transformação Delta – Y;

Para R1:
𝑅𝑏𝑅𝑑
R1 =
𝑅𝑏 + 𝑅𝑑 + 𝑅𝑓
Para R2:
𝑅𝑑𝑅𝑓
R2 =
𝑅𝑏 + 𝑅𝑑 + 𝑅𝑓
Para R3:
𝑅𝑏𝑅𝑓
R3 =
𝑅𝑏 + 𝑅𝑑 + 𝑅𝑓
Encontrando a resistência equivalente igual à:
Req = 5 KΩ

E. A partir da resitência equivalente, conseguimos encontrar a

corrente Ia que passa por Ra;
𝑉
𝐼𝑎 = = 2 𝑚𝐴
𝑅𝑒𝑞

Apos encontrar a corrente podemos calcular a queda de tensão em Ra,

e utilizando a Leis dos Nós, foi feita a análise nodal em cada nó do
 circuito para encontrar a queda de tensão, e a corrente que passa em
cada resistor;
Va = 4,4 V , Ia = 2 mA
Vb = 1 V , Ib = 1 mA
Vc = 1 V , Ic = 1 mA
Vd = 4,6 V , Id = 0,97 mA
Ve = 4,6 V , Ie = 0,97 mA
Vf = 0 V , If = 0 mA

3. EXPERIMENTO PRÁTICO
3.1. No primeiro experimento, com a ajuda de um multimetro medimos a
resistência real dos resistores;

Resistor Valor da Resistência

Resistência Real

Ra 2,2 KΩ 2178 Ω

Rb 1 KΩ 995 Ω

Rc 1 KΩ 1019 Ω

Rd 4,7 KΩ 4660 Ω

Re 4,7 KΩ 4726Ω

Rf 120 Ω 121,2 Ω

3.2. . Desconectamos a fonte de tensão e foi medida a resistência entre os pontos 𝑎 e 𝑏.

Encontramos a Resitência equivalente ;
Req = 3,835 KΩ
3.3. Medimos as tensões e correntes em todos os resistores do circuito, e verificamos se
estão de acordo com os cálculos feitos no pré-relatório.

Resistores Valor do Tensão Corrente

Resistor
 Ra 2,2 KΩ 5,75 V 2,64 mA

Rb 1 KΩ 2,13 V 2,14 mA

Rc 1 KΩ 2,16 V 2,12 mA

Rd 4,7 KΩ 2,33 V 0,5 mA

Re 4,7 KΩ 2,36 V 0,5 mA

Rf 120 Ω 0,2 V 1,64 mA

3.4. Montamos o circuito invertendo Rd com Rc, de forma a anular a corrente em 𝑅𝑓 =

120 Ω, e medimos a corrente nesse resistor. Desconectamos a fonte de tensão e
medimos também a resistência entre os pontos 𝑎 e 𝑏.
Encontramos a Resitência equivalente ;
Req = 2,835 KΩ

3.5. Medimos as tensões e correntes em todos os resistores do circuito, e verificamos se

estão de acordo com os cálculos feitos no pré-relatório.

Resistores Valor do Tensão Corrente

Resistor

Ra 2,2 KΩ 4,43 V 2,04 mA

Rb 1 KΩ 1,02 V 1,03 mA

Rc 1 KΩ 1,02 V 1,03 mA

Rd 4,7 KΩ 4,76 V 1,02 mA

Re 4,7 KΩ 4,76 V 1,02 mA

Rf 120 Ω 0V 0 mA

4. MATERIAIS UTILIZADOS
Foram necessários:
• Protoboard;
 • Fonte de tensão DC;
• Resistores: 120 Ω, 1 kΩ, 2,2 kΩ e 4,7 kΩ;
• Multímetro.

5. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Ao analisar o circuito, verificou-se que nas questões a e b, os valores
calculados e valores reais foram similares, nada fora da margem de erro.
Porém na questão c, o valor da resistência equivalente real foi diferente
da calculada, de modo que não alterou em nada os valores de tensão e
corrente em cada resistor. Não conseguimos assimilar este caso com
algum conceito teórico.

6. CONCLUSÃO
Através do estudo dos aspectos e conceitos analisados, é possível
constatar a análise nodal como uma ferramenta muito valiosa na análise
de circuitos eletricos, bem como a aplicação dos conceitos da lei de ohm,
pois com estes conhecimentos foi possível achar todas as correntes e
tensões em cada resistor de um modo descomplicado e instrutivo. Além
disso o uso de equipamentos de medição é um grande aliado na hora de
atestar os valores calculados, de modo que certifica se o aprendizado
teórico está sendo aproveitado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NILSSON, JAMES W., RIEDEL, SUSAN A., “Circuitos Elétricos”, Pearson Education, Inc,
publicado como Prentice Hall,Copyright ©2001,2000,1996 by Prentice Hall, Inc. desenhar o
que se deseja verificar/simular.