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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS


DEPARTAMENTO DE FÍSICA
CURSO: ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL – 1
PROF: MARA
TURMA: 1
ALUNO : FELIPE DE OLIVEIRA SALGADO
CÓDIGO: EE07136-76
ANO: 2008 SEMESTRE: 1

RELATÓRIO N° 10

TÍTULO:PÊNDULO SIMPLES

AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO

01 – FUNDAMENTO TEÓRICO.................................: ________


02 – PROCEDIMENTO DO EXPERIMENTO...........: ________
03 – APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS............: ________
05 – CONCLUSÃO.........................................................: ________
06 – APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO.................: ________

SOMA DA AVALIAÇÃO......................................: AV:________

DATA DE REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO: ____ / ____ / ____

DATA DE ENTREGA DO RELATÓRIO.............: ____ / ____ / ____

N° DE DIAS ENTRE A RELIZAÇÃO E A ENTREGA DO RELATÓRIO: D =

FATOR DE ADEQUAÇÃO...............................................................................: F = 1,175 – 0,025D

NOTA DO RELATÓRIO:...........: R = F.AV

R=
1.0 – TÍTULO: PÊNDULO SIMPLES

2.0 – OBJETIVO:

Verificação em laboratório, do movimento pendular, bem como a determinação da


aceleração da gravidade local.

3.0 – MATERIAL UTILIZADO:

3.1 – Pêndulo Simples;


3.2 – Cronômetro;
3.3 – Sistema de Pesos.

4.0 – FUNDAMENTO TEÓRICO

Um pêndulo simples se define como uma massa m suspensa por um fio


inextensível, de comprimento L com massa desprezível em relação ao valor de m.
Se a massa se desloca para uma posição θ (ângulo que o fio faz com a vertical),
que deve ser < 10°) e então for abandonada (velocidade inicial zero), o pêndulo
começa a oscilar. O caminho percorrido pela massa suspensa é chamado de arco.
O período de oscilação que vamos chamar de T é o tempo necessário para a
massa passar duas vezes consecutivas pelo mesmo ponto, movendo-se na mesma
direção, isto é, o tempo que a massa leva para sair de um ponto e voltar ao mesmo
ponto percorrendo o mesmo arco. O pêndulo descreve uma trajetória circular, um
arco de circunferência de raio L.

Da aceleração escalar do Movimento Harmônico Simples temos:

² x

pulsação
x = amplitude

Da Equação Fundamental da Dinâmica, temos:

F = m . e ² x, então F =  m² x

Como m( massa) e  (pulsação) são constantes, substituímos m² por k. Então:

F =  kx, sendo k = m²

Do Movimento Circular Uniforme temos:

T

Substituindo na equação da constante K, temos:


K = m ( T )² ou T = m  K )¹/²

Na figura abaixo estão representadas as forças que agem na esfera numa posição
genérica P: o peso P e a tração T.

Admitindo o ângulo de abertura bem pequeno a força resultante tem a direção do


eixo Ox e está orientada para a posição de equilíbrio O, sendo portanto uma força
restauradora.

Através da figura acima conclui-se que:

F =  P . tg 

Para ângulos < 10° podemos dizer que tg  é igual à sen 

Sendo P = mg e sen = x / L, temos:


F =  m.g.x  L

Sendo a intensidade da força restauradora proporcional à abscissa x esfera,


conclui-se que esta realiza um Movimento Harmônico Simples.

Para o cálculo do período comparamos F = Kx com F =  m.g.x  L e conclui-se que:

K = mg  L

Sendo T = m  K )¹/² , vem:

T = L  g )¹/²

Isolando a gravidade(g), temos:

g = 4² . L  ( T )² (1)

A percentagem de erro é dada pela seguinte expressão:

% ERRO = 100.(9,81 – gm) / 9,81 (2)

5.0 – PROCEDIMENTO DO EXPERIMENTO:

* 1ª PARTE: PÊNDULO SIMPLES DE COMPRIMENTO L = 1,00 m COM


MASSA MENOR ( m = 0,03 kg):

5.1 – Construí um pêndulo simples de comprimento L = 1,00 m, e massa = 0,03 kg.


Anotei esses valores L e m, respectivamente, nas segunda e terceira coluna do Quadro
de Coleta de Dados do item 6.1;
5.2 – Fiz o pêndulo oscilar em torno de sua posição de equilíbrio ( 5 cm
aproximadamente). Determinei o tempo gasto para 10 (dez) oscilações desse pêndulo, e
anotei esse resultado na quarta coluna do Quadro de Coleta de Dados do item 6.1;
5.3 – Calculei, na memória de cálculo do item 6.2, o período do pêndulo, dividindo por
dez o tempo determinado no item anterior, e anotei esse resultado na primeira linha da
quinta coluna do Quadro de Coleta de Dados do item 6.1;
5.4 – Calculei, na memória de cálculo do item 6.2, a aceleração da gravidade local,
através da expressão (1) dada no item 4.0 e anotei esse resultado na primeira linha da
sexta coluna do Quadro de Coleta de Dados do item 6.1;

* 2ª PARTE: PÊNDULO SIMPLES DE COMPRIMENTO L = 1,00 m, COM


MASSA MAIOR ( M = 0,08 kg):
5.5 – Repeti os procedimentos dos itens 5.1 até 5.4, agora para L = 1,00 m e massa
maior M = 0,08 kg, e preenchi a segunda linha do Quadro de Coleta de Dados do item
6.1;

* 3ª PARTE: PÊNDULO SIMPLES DE COMPRIMENTO L = 0,80 m, COM


MASSA MENOR (m = 0,03 kg):
5.6 – Repeti os procedimentos dos itens 5.1 até 5.4, agora para L = 0,80 m e massa
menor m = 0,03 kg, e preenchi a terceira linha do Quadro de Coleta de Dados do item
6.1;

* 4ª PARTE: P~ENDULO SIMPLES DE COMPRIMENTO L = 0,60 m, COM


MASSA MENOR ( m = 0,03 kg):

5.7 - Repeti os procedimentos dos itens 5.1 até 5.4, agora para L = 0,60 m e massa
menor m = 0,03 kg, e preenchi a quarta linha do Quadro de Coleta de Dados do item
6.1;
5.8 - Calculei, na memória de cálculo do item 6.2, a soma das acelerações da gravidade
local, e anotei esse resultado na quinta linha da sexta coluna do Quadro de Coleta de
Dados do item 6.1;
5.9 - Calculei, na memória de cálculo do item 6.2, a aceleração da gravidade local
média, dividindo a soma das acelerações por quatro e anotei esse resultado na penúltima
linha da sexta coluna do Quadro de Coleta de Dados do item 6.1;
5.9 - Calculei, na memória de cálculo do item 6.2, a percentagem de erro, através da
expressão (2) do item 4.0, e anotei esse resultado na última linha da sexta coluna do
Quadro de Coleta de Dados do item 6.1;

6.0 – APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS:

6.1 – QUADRO DE COLETA DE DADOS:

COMPRIMENTO MASSA TEMPO PERÍODO DE ACELERAÇÃO


LEITURA DO PÊNDULO,L DO PARA DEZ OSCILAÇÃO DA
(m) PÊNDUL OSCILAÇÕE (s) GRAVIDADE
O (kg) S (s) LOCAL (m/s²)
L1 1,00 0,03 19,72 1,97 10,16
L2 1,00 0,08 20,00 2,00 9,85
L3 0,80 0,03 17,81 1,78 9,95
L4 0,60 0,03 15,32 1,53 10,10
SOMA 40,06
VALOR MÉDIO DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE LOCAL 10,01
% ERRO = 100.(9,81 – gm) / 9,81 (%) - 2,03
6.2 – MEMÓRIA DE CÁLCULO:

# 1ª PARTE: PÊNDULO SIMPLES L1 = 1,00 m E MASSA MENOR m = 0,XX


kg:

 Cálculo do Período do Pêndulo Simples,T1:

Tempo para dez oscilações = 10 T1 = 19,72 s

T1 = 19,72 / 10 :. T1 = 1,97 s

 Cálculo Da Aceleração da Gravidade Local, g1:

Usando a expressão (1) do item 4.0, tem-se:

g1 = 4² . L1  ( T1 )²

L1 = 1,00 m e T1 = 1,97 s

g1 = 4 . (3,14)² . (1,00) / (1,97)²

g1 = 10,16 m/s²

# 2ª PARTE: PÊNDULO SIMPLES L2 = 1,00 m E MASSA MAIOR m = 0,XX


kg:

 Cálculo do Período do Pêndulo Simples, T2:

Tempo para dez oscilações = 10 T2 = 20,00 s

T2 = 20,00 / 10 :. T2 = 2,00 s

 Cálculo da Aceleração da Gravidade Local, g2:

Usando a expressão (1) do item 4.0, tem-se:

g2 = 4² . L2  ( T2 )²

L2 = 1,00 m e T2 = 2,00 s

g2 = 4 . (3,14)² . (1,00) / (2,00)²

g2 = 9,85 m/s²
# 3ª PARTE: PÊNDULO SIMPLES L3 = 0,80 m E MASSA MENOR m = 0,XX
kg:

 Cálculo do Período do Pêndulo Simples, T2:

Tempo para dez oscilações = 10 T3 = 17,81 s

T3 = 17,81 / 10 :. T3 = 1,78 s

 Cálculo da Aceleração da Gravidade Local, g2:

Usando a expressão (1) do item 4.0, tem-se:

g3 = 4² . L3  ( T3 )²

L3 = 0,80 m e T3 = 1,78 s

g3 = 4 . (3,14)² . (0,80) / (1,78)²

g3 = 9,95 m/s²

# 4ª PARTE: PÊNDULO SIMPLES L4 = 0,60 m E MASSA MENOR m = 0,XX


kg:

 Cálculo do Período do Pêndulo Simples, T2:

Tempo para dez oscilações = 10 T4 = 15,32 s

T4 = 15,32 / 10 :. T4 = 1,53 s

 Cálculo da Aceleração da Gravidade Local, g2:

Usando a expressão (1) do item 4.0, tem-se:

g4 = 4² . L4  ( T4 )²

L4 = 0,60 m e T4 = 1,53 s

g4 = 4 . (3,14)² . (0,60) / (1,53)²

g4 = 10,10 m/s²
 Cálculo da Soma das Acelerações, ∑gi:

∑gi = g1 + g2 + g3 + g4

g1 = 10,16 m/s² , g2 = 9,85 m/s² , g3 = 9,95 m/s e g4 = 10,10 m/s²

∑gi = 10,16 + 9,85 + 9,95 + 10,10 :. ∑gi = 40,06

 Cálculo da Aceleração Média, gm:

gm = ∑gi / 4

∑gi = 40,06 m/s² :. gm = (40,06 / 4)

gm = 10,01 m/s²

 Cálculo da Percentagem de Erro:

Usando a expressão (2) do item 4.0, tem-se:

% ERRO = 100.(9,81 – gm) / 9,81

gm = 10,01 m/s²

% ERRO = 100.(9,81 – 10,01) / 9,81

% ERRO = 2,03 %

7.0 – CONCLUSÃO:

T1 e T2:

Esses períodos deveriam ser iguais, pois estão sujeitos à mesma gravidade local e ao
mesmo comprimento do fio(L). Mas são diferentes devido aos erros ocorridos durante a
experiência: erros aleatórios devido ao adiantamento ou atraso no acionamento do
cronômetro.

T1 e T3, T1 e T4, T2 e T3, T2 e T4 e T3 e T4:

Esses períodos são diferentes devido aos diferentes comprimentos do fio(L). E também
devido aos erros ocorridos durante a experiência.

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