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IBRAM DocumentacaoMuseologica M2
IBRAM DocumentacaoMuseologica M2
Acessibilidade em Museus
Acervo Museológico
Sumário
Módulo 2 – Organização - instrumentos de gestão...................................................3
Introdução................................................................................................................ 3
Livro-tombo e Inventário........................................................................................ 13
Fotos de livros-tombo..............................................................................................16
Inventário..................................................................................................................16
Catalogação........................................................................................................... 22
Movimentação interna.............................................................................................31
Movimentação externa.............................................................................................33
Introdução
Bem-vindos ao Módulo 2.
Aqui você perceberá que documentar cada item de um museu, de maneira que sua
identificação seja eficaz, não é tarefa fácil. Como observa Fernanda de Camargo-
Moro, para que a documentação seja exitosa “é preciso estabelecer um sistema de
documentação apropriado para o acervo do museu (...), baseando-se em estruturas
técnicas gerais e especializadas, bem como estabelecendo uma série de convenções”,
que permitam uma padronização básica essencial. (MORO, 1986)
1. Objetivos
§§ Entradas: Seleção
Formas de Aquisição
Armazenagem/localização
3
Classificação/Catalogação
Indexação
§§ Saídas: Recuperação
Disseminação. (Ferrez, 1994)
“A criação do número de registro deve estabelecer uma ordenação que facilite o acesso
à informação, pois é esse acesso que definirá uma documentação funcional para todas
as práticas do museu” (PADILHA, 2014. p. 42). Padilha segue observando que, por
4
mais que se façam recomendações técnicas baseadas nos princípios da museologia,
no que tange ao registro dos objetos há mais de uma forma para numeração. Assim,
cada instituição adota a norma que melhor lhe convier (CÂNDIDO, 2006).
Exemplo
14.001
14/001 14.001 Numeração sequencial
14-001 Símbolo divisor
ou
2014.001 Ano de aquisição do objeto
2014/001
2014-001 (Exemplo retirado de: PADILHA, 2014).
5
Exemplo
FP.001 Numeração sequencial
FP/001 FP-001 FP.001 Símbolo divisor
Sigla da coleção
Bipartido ou
FP.001 Numeração sequencial
IV/001 IV-001 IV.001 Símbolo divisor
Sigla da coleção
Padilha informa que essa numeração romana pode servir para representar
as diferentes coleções de um museu, nos casos em que as coleções são
separadas por tipologia de acervo ou de formato.
6
Importante
Ao final, Padilha ainda faz uma observação (recheada de exclamações)
avisando aos leitores que não se esqueçam de documentar no regimento
interno do museu a definição do número de registro que será adotado
pela instituição. A comissão de acervo do museu, junto aos demais
servidores/trabalhadores da instituição, precisa estudar qual a melhor
codificação para atender a seu acervo museológico para que ele seja
padronizado.
Dica
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Entre os principais processos de marcação estão:
No caso de marcação no próprio objeto: “realizar limpeza no local que será feito o
registro, seguindo instruções de um conservador; passar uma camada de verniz
no local e após registrá-lo com tinta nanquim (preta ou branca) ou com caneta
permanente; e, por fim, passar outra camada de verniz para protegê-lo. Deve-se
atentar para os objetos em papel, no qual a marcação deverá ser realizada com lápis
6B macio” (PADILHA, 2014. p. 44).
Marcação no próprio objeto com caneta Marcação no próprio objeto em tela. Museu
nanquim. Museu das Missões - Ibram da República – Ibram
8
Reserva técnica. Marcação no próprio objeto Marcação do número de registro em madeira.
- busto de médio porte. Museu Histórico Museu da República - Ibram
Nacional – Ibram
9
Marcação vinculada ao objeto. Museu das Missões – Ibram
10
Marcação vinculada ao objeto. Museu Histórico Nacional-Ibram
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Siga o objeto
Vocês lembram-se dos brinquedos que foram doados ao museu? Havia
uma boneca de pano, um pião de madeira e alguns cartões de natal (papel).
Após a higienização, você saberia onde e como fazer a marcação do número
em cada um desses itens? Vejamos:
A boneca de pano
Na própria peça, haverá a costura de uma etiqueta de tecido com o número
de registro. Isso ocorre porque as obras em suporte de tecido costumam
ser marcadas com o número de registro escrito com caneta de tecido em
uma pequena etiqueta, a qual será costurada à peça. Portanto, observe:
a boneca não será marcada diretamente pela caneta. Essa etiqueta é
comumente costurada em local que não prejudique o visual da peça –
provavelmente atrás da boneca. Caso haja uma embalagem, essa também
deve ter a marcação do mesmo número de registro do objeto.
O pião de madeira
Existe mais de um procedimento que pode ser adotado. Na própria peça,
pode-se escrever o número de registro com caneta para retroprojetor ou
nanquim branco ou preto, de preferência na parte posterior. Ou confeccionar
etiqueta em papel com cadarço de algodão que fique fixado ao objeto.
Os cartões de natal
As obras em suporte de papel costumam ser marcadas com o número
de registro no reverso, com lápis do tipo 6B. No reverso, o canto onde se
faz a marcação (se esquerdo ou direito; se inferior ou superior), depende
da padronização adotada pelo museu. Seja onde for, o padrão deve ser
seguido. As obras em suporte de papel ficam acondicionadas em papel salto
neutro (como um envelope). A embalagem também deve ter a marcação do
mesmo número de registro da peça.
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Importante
É proibido o uso de rótulos e etiquetas autoadesivas, tais como: durex,
fitas adesivas, esparadrapos, colas látex, colas caseiras, entre outras, na
marcação dos objetos.
Livro-tombo e Inventário
Você pode se perguntar: qual a diferença entre um livro-tombo e um Inventário?
Tanto o livro-tombo quanto o Inventário são documentos criados pelos museus para
registrarem todos os objetos que fazem parte dos seus acervos: eles servem para
atender a uma demanda administrativa. Eles permitem que a instituição tenha o
controle do objeto que entra, sai, ou que, porventura, é perdido ou roubado.
Saiba mais
Caso um objeto seja roubado, deve ser incluído no Cadastro de Bens Mu-
sealizados Desaparecidos – CBMD, que reúne informações sobre itens de-
saparecidos de acervos pertencentes aos museus. O cadastro tem como
objetivo possibilitar o rastreamento, a localização e a recuperação desses
bens. A criação de uma base de dados nacional relativa aos bens de mu-
seus é um passo importante no combate aos roubos de bens culturais. O
objetivo é coibir o comércio ilegal de arte brasileira.
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Já o Inventário não precisa ser aberto em cartório. Alguns museus o possuem, embora
muitos ainda tenham seus livros-tombo por tradição. Como este curso destina-se a
trabalhadores de todos os tipos de museus, vamos falar tanto de um quanto de outro.
Livro-tombo
Outro livro similar é usado para dar entrada nos empréstimos de longo e curto prazos,
no qual são criados números de registro temporário. Ou seja: o que não é propriedade
do museu não entra no livro-tombo!
Modelo de termo de abertura para o Livro-tombo
Modelo de termo de abertura para o livro-tombo
TERMO DE ABERTURA
_____ CIDADE ____, ____DIA ____ de ___ MÊS ____ de ____ ANO _____.
___________________________ ___________________________
Responsável pelo acervo Diretor (a) do museu
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Modelo de termo de fechamento para o Livro-tombo
Modelo de termo de fechamento para o livro-tombo
TERMO DE FECHAMENTO
_____ CIDADE ____, ____DIA ____ de ___ MÊS ____ de _____ ANO _____.
___________________________ ___________________________
Responsável pelo acervo Diretor (a) do museu
Modelode
Modelo determo
termo de
de abertura
abertura para
paraooLivro Tombo
livro-tombo
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Fotos de livros-tombo
Capa do Livro de Registro de Obras de Arte do Museu Nacional de Belas Artes - Ibram.
Interior do Livro de Registro de Obras de Arte do Museu Nacional de Belas Artes - Ibram.
Inventário
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Exemplo
Para citar o exemplo mais significativo de que o inventário pode possuir
alguns campos de identificação: temos o Estatuto de Museus (Lei
n.11904/2009) e algumas resoluções normativas do Instituto Brasileiro
de Museus - Ibram. Afinal, é o Estatuto de Museus que institui o Inventário
Nacional de Bens Culturais Musealizados – INBCM, cuja definição dos
diversos campos de metadados que o compõem já foi estabelecida em
resoluções de 2014.
Legislação
Resolução Normativa n. 1/2014
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e) título - informação facultativa da denominação dada ao objeto atribuído
pelo autor, curador ou pelo profissional da documentação;
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Vocabulário Controlado e Tesauros (Thesaurus)
Quando falamos em um sistema de informações, precisamos sempre ter em mente o
formato e os instrumentos pelos quais obteremos, organizaremos e recuperaremos
a própria informação. Para a constituição lógica de um sistema de informações
é necessário a elaboração de uma “linguagem artificial”, que consiga relacionar e
padronizar, a entrada e a saída dos dados. Tal linguagem é chamada de Vocabulário
Controlado - VC.
Saiba mais
“Para ser útil, um Vocabulário Controlado deve refletir, de um lado, os ob-
jetivos do sistema de informação para o qual foi elaborado e, de outro, a
linguagem dos usuários. Por essa razão, sua construção é coletiva, requer
trabalho integrado, colaborativo, envolvendo tanto os gerenciadores do sis-
tema de informação quanto os usuários da informação. Além disso, é uma
linguagem dinâmica que se desenvolve em consonância com a dinâmi-
ca das áreas de conhecimento representadas no sistema de informação.
Necessita, portanto, de atualização periódica”. (Fonte: Escola Nacional de
Administração Pública - ENAP, Versão 2: 03.12.2008. Prof. Dra. Nair Yumiko
Kobashi
Bem, agora que sabemos o que é um Vocabulário Controlado, vamos ver a sua apli-
cação em museus?
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De maneira geral, nos setores de documentação dos museus, o exemplo mais corri-
queiro e difundido de termos e conceitos controlados é o “Thesaurus para Acervos
Museológicos”. Sendo definido como um dicionário de ideias afins ou uma lista de
palavras com significados semelhantes, o Tesauro é utilizado na classificação de ob-
jetos, ordenando e interligando as suas informações em diversas categorias, classes
e subclasses.
Tesauro no Museu
20
Siga o objeto
Como ficaria a classificação da nossa boneca de pano no Tesauro?
Exemplo:
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tempo ao desenvolvimento da representação do conhecimento por meio dos bancos
de dados. Consequentemente, dispositivos são criados para permitir que rapidamente
se tenha contato com as informações compiladas dos acervos e das coleções.
Ao mesmo tempo em que os museus correm para interagir com o seu público, por meio
de espaços virtuais, vive-se o dilema de desenvolver mecanismos de proteção visando
à segurança do acervo, uma vez que o espaço virtual apresenta-se não apenas como
uma grande vitrine, mas também como porta de acesso às informações da instituição.
Catalogação
O procedimento de catalogação refere-se à compilação e à manutenção de informação
essencial, que permite a identificação e a descrição dos objetos. Embora os termos
catalogação e inventário sejam sinônimos, no contexto museológico, a catalogação
está associada ao processo de Documentação de coleções, mais exigente do ponto
de vista do conhecimento de dados representativos sobre a história dos objetos.
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Ficha de Catalogação
Vamos ver agora como preencher alguns dos principais campos de uma ficha
catalográfica com auxílio do Manual de catalogação do Sistema DONATO:
§§ Número de registro/tombo
Registre, neste campo, o número com o qual a obra foi registrada/tombada. Caso
a obra tenha recebido possíveis números significativos ao longo de sua vida, estes
poderão ser registrados no campo “Observações”.
Exemplo
Para o caso das partes de um tríptico:
512.1/3
512.2/3
512.3/3
§§ Coleção
Neste campo, registre o nome ou o número da coleção/classe a que pertence a obra.
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§§ Autoria/Função
Registre os nomes das pessoas físicas ou jurídicas que contribuíram para o conteúdo
criativo e intelectual da obra. Caso a obra possua até três indicações de responsa-
bilidades que exerceram a mesma função, registre os nomes mencionados e omita
o campo “Função”. Caso a obra tenha sido produzida por até três autores exercendo
funções diferentes, registre nos campos “Função” um termo que as qualifique em
relação à obra, de acordo com a fonte principal de informação. Se houver mais três
autores, registre os demais nomes no campo “Observações”, acrescido das suas fun-
ções.
Função: desenhista
Função: gravador
Atribuição: Quando a autoria da obra for uma atribuição, marque “sim”. Caso contrário,
marque “não”.
Atribuição 1: Sim
§§ Escola/Grupo Cultural
Registre, neste campo, a escola artística de origem da obra, quando for o caso. Da
mesma forma, o grupo cultural, quando este refere-se à identificação de autoria da
obra.
§§ Título de obra
O título pode ser transcrito da fonte principal de informação ou de outras fontes, ou
ainda ser atribuído pelo catalogador. Transcreva o título existente na fonte principal
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de informação entre aspas e confirme a redação, ordem e grafia apresentadas. Se o
título transcrito da fonte principal de informação necessitar de esclarecimento, faça
um acréscimo sucinto em português, independentemente do idioma do título prin-
cipal, entre colchetes. Caso não exista um título na fonte principal de informação,
transcreva aquele citado em outra(s) fonte(s) autorizada(s) que, por sua vez, deve(m)
ser referenciada(s) no campo “Referências Bibliográficas da Obra”.
Caso não exista um título na fonte principal de informação nem em outra(s) fonte(s),
atribua um. O título atribuído deve ser descritivo, sucinto, claro e completo.
Exemplo: Título: “Rio de Janeiro (RJ): Vista da Baía de Guanabara” (Título transcrito)
Quando a obra for marcada por uma etiqueta, na ficha catalográfica existe o campo
“Título para etiqueta”. Nos casos em que a obra possua autoria estrangeira e o título
seja passível de tradução, bem como quando a obra possuir um título muito extenso,
preencha este campo com a tradução e a redução de título que será colocada na eti-
queta. Use de bom senso, tendo como objetivo facilitar a leitura para o público. Caso
contrário, omita o campo.
§§ Assinatura/Onde
Se na obra consta a assinatura do(s) autor(es), marque no campo “Assinado”, a pa-
lavra “Sim”. Caso contrário, marque “Não”. Para saber como marcar a localização da
assinatura (o “onde”) observe as regras do item 4 A1 do manual de Catalogação do
Sistema DONATO.
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§§ Local de execução
Registre o nome do local de execução da obra de forma completa e padronizada.
§§ Data/Onde
Se na obra consta a data de sua execução, marque, no campo “Datado”: “Sim”. Caso
contrário, marque “Não”. Em caso afirmativo, preencha o campo “Onde”. Para saber
como marcar a localização da data presente na obra (o “onde”) observe as regras do
item 4 A1 do manual de Catalogação do Sistema DONATO.
§§ Material/Técnica
Este campo será preenchido de acordo com as tabelas específicas para as coleções
de Pintura/Desenho, Escultura e Gravura. Para preencher corretamente este campo,
observe as regras do item 6 do manual de Catalogação do Sistema DONATO (Área de
Características Físicas).
No caso das esculturas, quando não foi possível identificar a totalidade dos materiais
utilizados, registre aqueles conhecidos, neste campo, e informe, no campo “Descrição
formal” a existência de outros materiais não identificados.
§§ Dimensões da obra
Uma mesma obra requer, às vezes, mais de uma medição que diferencie o seu tama-
nho daquele acrescido da moldura/base/passe-partout etc. ou do seu suporte se-
cundário. Nesse sentido, criaram-se três campos para o registro das dimensões:
§§ Dimensões da Obra
§§ Dimensões da Moldura/Base/Passe-partout
§§ Dimensões da Área Impressa/Suporte Secundário (é o todo)
A medição se dará por meio de trenas e paquímetros de metal, réguas antropométricas
e balanças. Evite o uso de fitas métricas de madeira ou tecido.
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Registre as dimensões em centímetros, com a precisão de milímetros, nos campos
“Altura”, “Largura/Diâmetro” e “Profundidade/Espessura”, quando for o caso.
Para saber mais sobre como medir cada tipo de formato de obra, observe as regras
do item 6 B do manual de Catalogação do Sistema DONATO.
§§ Descrição
Registre no campo de “Descrição formal”, da forma mais objetiva e sucinta possível, as
características e/ou detalhes que particularizem e distinguem a obra de arte, sem, no
entanto, tentar interpretá-los. O texto em uma descrição formal, denomina e precisa
aquilo que a fotografia apenas registra. (Seriam características intrínsecas, como já
vimos neste curso no Módulo 1)
§§ Estilo/Movimento
Registre, neste campo, quando for o caso, o(s) nome(s) do(s) estilo(s) ou movimento(s)
artístico(s) a que a obra pertence ou está relacionada.
Ex: Impressionismo; Simbolismo; Grupo Grimm, Grupo Santa Helena, Núcleo Berna-
dellu; Der blaue Reiter; Die Brücke
§§ Área de Procedência
Esta área reúne dados referentes à incorporação da obra ao acervo da instituição,
isto é, o número de processo de entrada e a data de sua entrada, de quem ou como
foi adquirida.
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§§ Forma de aquisição
Preencha este campo com uma das letras – em maiúsculo – correspondentes à for-
ma pela qual a obra foi incorporada ao acervo. Quando se desconhece a forma de
aquisição, omita o campo.
C= compra
D= doação
E= empréstimo/depósito
L= legado
O= outras
P= permuta
R= premiação
T= transferência
§§ Exposições e prêmios
Registre, em ordem cronológica crescente, as exposições das quais a obra participou,
bem como os prêmios que tenha recebido.
§§ Observações
Neste campo, devem ser registradas as informações que não puderam ser alocadas
nos demais campos. Cada observação deve iniciar novo parágrafo, antecedida de
travessão e espaço e, quando se referir a um campo específico da ficha catalográfica,
registre o nome do campo.
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Outros títulos: Idílio Campestre
§§ Localização
Localização Fixa: Registre, neste campo, o nome ou o código correspondente ao local
de guarda permanente da obra (sala, armário, trainel, mapoteca, etc.).
Localização Atual: Registre, neste campo, o local onde se encontra a obra quando
temporariamente fora de seu local de guarda permanente, como nos seguintes casos:
empréstimos, restauração e exposições de caráter permanente dentro ou fora da
instituição proprietária.
§§ Estado de Conservação
Registre, neste campo, um dos números abaixo de acordo com o estado de conservação
em que se encontra a obra:
1 – Bom
2 – Razoável
3 – Ruim
Saiba mais
Para maiores informações de preenchimento de fichas catalográficas do
Programa Donato, acesse o Manual do Sistema de Informação do Acervo
do Museu Nacional de Belas Artes – SIMBA. Nestes Links:
Manual de Catalogação
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Número de registro e marcação de objetos
Núcleo de Controle e Registro de Acervos - processos de doação. Museu Histórico Nacional - Ibram
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Controle de Movimentação e Localização
Um objeto que se tornou um bem cultural musealizado continua a gerar novas in-
formações que devem ser documentadas: seu próprio histórico dentro do museu, os
restauros, as exposições que participou, as movimentações internas, os emprésti-
mos, pesquisa, etc.
Observe que o registro do histórico de exposições por onde a obra passou é um relato
de movimentações. É importante que o sistema de documentação do museu faça um
controle de movimentação de seu acervo, diminuindo o risco de perda, extravio ou
roubo desse acervo. Tanto movimentação interna (com informações topográficas do
acervo, indicando os locais onde elas se encontram) quanto movimentação externa:
normalmente quando a obra é emprestada para outras instituições, para fins de
exposição, restauro, estudo, etc.
Movimentação interna
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Saiba mais
Você sabia que: com a reunião das informações presentes nas fichas
topográficas, em um catálogo, torna-se possível gerar um verdadeiro mapa
topográfico, com a localização de todos os objetos museológicos dentro do
seu museu? Fica a dica!
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Reserva Técnica. Armários identificados por material. Museu Histórico Nacional - Ibram
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Reserva técnica. Identificação. Trainéis. Museu da República - Ibram
Movimentação externa
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Legislação
Essa Instrução Normativa estabelece o que é uma Cessão de Uso de Bens
Públicos Culturais Musealizados:
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IV – relatório das condições de infraestrutura - Facility Report do local de guarda ou
exposição, contendo a identificação da instituição cessionária, histórico, topografia,
perfil geográfico, construção e configuração do edifício, espaço para transporte,
recebimento e armazenamento de bens, iluminação, proteção contra incêndio, sistema
eletrônico e físico de segurança e histórico de empréstimos;
Dica
CESSÃO DE USO OU
TRANSFERÊNCIA DOAÇÃO COLETA
COMODATO
Número de registro
Laudo técnico Laudo técnico Ficha de campo
temporário
Registro no Registro no
Laudo técnico Livro-tombo ou no Livro-tombo ou no Laudo técnico
inventário inventário
Ficha catalográfica
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Dica
Testamento comprovante
Recibo ou termo Notificação judicial
Termo de permuta a passagem da propriedade
de compra para entrada
do bem
Registra no Registra no
Número de registro Registra no Livro-tombo ou
Livro-tombo ou no Livro-tombo ou no
temporário no inventário
inventário inventário
37
Encerramento do módulo 2
Parabéns! Você concluiu o Módulo 2 do Curso de Documentação Museológica.
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