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Negociação
Concessões
APRESENTAÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Ao final deste módulo, você deverá ser capaz de:
• Conceituar concessão;
• Identificar como fazer uma concessão na negociação;
• Explicar a estratégia e o ato de oferecer concessões dependendo da situação ou cenário em
que se encontra a negociação;
• Desenvolver estratégias para extrair concessões.
O que pode ser justo para um pode não ser para o outro. As pessoas gostam de obter
qualquer tipo de concessão e se sentem frustradas se não puderem negociar melhores
condições do que a oferta inicial. Sabe por que isto acontece? Porque as pessoas têm
prazer em contar para os outros sobre a o bom negócio que fecharam.
Se isto não fosse verdade, as partes poderiam simplesmente acordar previamente sobre
um preço fixo ou outra coisa que estejam negociando economizando tempo e muito
desgaste. Ou seja, você faz e pede concessões para se sentir bem e fazer com que o outro
se sinta da mesma forma.
Vamos relembrar o conceito de Negociação: Pode ser definido como a arte de construir/
preservar um nível de confiança entre as partes, capaz de garantir o cumprimento de
acordos anteriores e a busca de formulação de novos compromissos.
Para alcançar o objetivo desejado, no entanto, o negociador deve negociar de forma dife-
rente em casos diferentes, utilizando as estratégias mais adequadas, escolhidas a partir
dos próprios objetivos. Você verá a seguir como fazer concessões em uma negociação.
Fazer concessões é fundamental para alcançar acordos negociados. A maioria das pesso-
as enfrenta problemas na negociação, por não deixarem uma margem de segurança sufi-
ciente para negociar ao fazer sua oferta. Isto é muito comum em caso de inexperiência do
negociador. Ele tem tanta certeza da razoabilidade da sua oferta, tomando por certo a
aceitação inicial da sua proposta pelo outro que nem ao menos cogita a ideia de que
possa estar errado.
O desafio é efetuar concessões que vão agregar valor ao escopo. Observe que na Escopo
negociação, a maneira como você faz a concessão pode ser mais importante do Trocas justas.
que a concessão em si, o jeito de perguntar afeta muito a resposta que se recebe.
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Veja bem, dependendo de como você fizer uma concessão ela pode facilitar ou dificultar
o fechamento do acordo. Atente para a sensibilidade do outro, não imponha a concessão,
pois neste caso uma oferta que seria aceita pode ser recusada se outra parte se sentir
pressionada a aceitar a proposta.
Ao fazer uma concessão alguns pontos devem ser considerados. Você tem interesse em
manter o relacionamento? Há equilíbrio na relação de poder? Os negociadores buscam
tirar o máximo proveito possível para o seu lado ou estão propondo um acordo mutua-
mente satisfatório? Caso haja impasse quem sairá mais prejudicado? O estilo dos nego-
ciadores é cooperativo ou competitivo? Para você entender melhor os estilos de compor-
tamento em se tratando de fazer concessões do cooperativo e do competitivo, veja o
quadro a seguir:
O quadro acima mostra que o negociador de estilo cooperativo exerce um papel de parcei-
ro/colega, busca o acordo que agrada a ambos os lados, é flexível, oferta ao invés de
ameaçar, inspira confiança e sempre que possível evita o confronto. Já o negociador de
estilo competitivo assume o papel de adversário no processo, tem como meta a vitória
pessoal, é intransigente, faz ameaças, é visto pelo outro de forma suspeita e sua intenção
é vencer a qualquer preço.
E então? Com que estilo de negociador você gostaria de tratar? A resposta é bem óbvia
não e mesmo? Como toda moeda tem dois lados, assim também cada estilo tem suas
vantagens e riscos, veja no quadro abaixo de forma mais detalha quais são:
Você viu acima que cada estilo tem suas peculiaridades, ou seja, os seus prós e os seus
contras. Qual estilo adotar? A resposta vai depender do estilo do outro negociador, dos
objetivos da negociação, da urgência em fechar o acordo. Cada caso deve ser analisado
isoladamente, pois às vezes o que funciona em uma negociação pode ser a sua ruína na
outra. As pessoas, as circunstâncias e situações mudam, então evite padronizações se
quer se dar bem nos processos de negociação.
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ATENÇÃO
Lembre-se que se ambos os negociadores adotarem o estilo competitivo o risco de impasse
nas negociações é enorme. Porém se você for flexível demais corre o risco de não alcançar
seus objetivos. Se for o caso de salvar ou manter as aparências use métodos neutros.
Na negociação cooperativa não significa que o negociador está abrindo mão de suas
metas e objetivos. Significa que ele apenas decidiu alcançá-los percorrendo outros cami-
nhos, utilizando um processo diferente da negociação competitiva tradicional. Ao optarem
pela estratégia cooperativa, os negociadores estão preocupados em obter ganhos finan-
ceiros, mas estão preocupados acima de tudo, com a manutenção e o fortalecimento do
relacionamento entre as partes, a partir de uma negociação transparente associada ao
compartilhamento de riscos e confiança mútua.
Quanto mais flexível você aparentar, mas o outro confiará na possibilidade de um acordo.
Quando um indivíduo é naturalmente flexível, as táticas de concessão são desnecessárias
porque ele dará o melhor de si para solucionar os problemas que surgirem, não somente
seus, mas também da outra parte.
Porém muitos negociadores caem num erro clássico, quando não entendem a estratégia
que estão utilizando. Se num processo competitivo o relacionamento fica em segundo
plano, por que então dar concessões?
Com relação às concessões, o melhor conselho é não ceder ao impulso de fazê-las. Como
as pessoas gostam de negociar, e querem chegar a um acordo o mais rápido e favorável
possível, as concessões podem se tornar uma vantagem ou não, dependendo do lado a
ser observado.
A ideia que prevalece é a de que os negociadores optam por negociar procurando extrair
o máximo de concessões do oponente, utilizando para isso a máxima capacidade, compe-
tência, tática e poder. Como a estratégia competitiva constitui-se de vários tipos de
poder, de táticas (inclusive não éticas) e da máxima extração de concessões mútuas, o
negociador que possui maior poder sempre cede menos com o intuito de obter o máximo
de vantagens.
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Um comportamento extremamente firme pode provocar reciprocidade pela outra partem,
fazendo com que um ou ambos os lados tornem-se intransigentes ou irritados, o que pode
por um fim nas negociações. Vamos fazer um exercício par fixarmos o que vimos até o
momento?
Agora que você está bem familiarizado com o termo concessão e a arte de fazer conces-
sões, veremos no item seguinte, Estratégias de extrair Concessões, como conseguir boas
concessões. Vamos lá?
Rapidez na negociação
Não conceda nada rapidamente e nem ofereça resistência a oferta da outra parte. Ás
vezes é melhor não ser tão decido, nem não tão rápido nas respostas, não corresponder
prontamente às expectativas do outro. Ninguém dá muito valor àquilo que consegue
rápido ou sem qualquer resistência oferecida pelo outro. Jamais faça concessões que o
outro negociador não tenha lutado por elas. Nós só valorizamos aquilo por quem lutamos.
REFLITA
Lembre-se do velho ditado “a pressa é inimiga da perfeição”. Nenhum processo de negocia-
ção ocorre às pressas, se você tem pressa e demonstrar isto, ficará em uma posição vulnerá-
vel diante do outro negociador que pode pensar que sua posição inicial não era séria.
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Mesmo que você necessite fechar o negócio com certa urgência, jamais deixe isto trans-
parecer. Se você é o vendedor, sua oferta inicial deve ser alta, se estiver comprando, sua
oferta inicial deve ser baixa. Porém seja cuidadoso, evite situações extremadas. Mesmo
lidando com os itens de preço fixo a negociação tem condições, como prazo de entrada,
custo de frete, instalação, treinamento, propaganda vinculada, ou qualquer de muitas
outras coisas envolvidas no processo. Agora que você já sabe que tem que ter uma postu-
ra cautelosa na negociação, vamos ver como conseguir vantagens.
Vantagens
É preciso conceder vantagens para o outro de forma decrescente, diminua pouco a pouco
a dimensão delas. Se cada vez que um negociador pressionar o outro lado, ele conse-
guir obter algum tipo de concessão proporcionalmente mais vantajosa, ele se sentirá
justificado em somente pressionar para obter mais e mais vantagens. A outra parte deve
sentir que a próxima concessão será menor e mais difícil de conseguir. Quando são feitas
concessões sucessivas e melhores a cada objeção chega pode chegar a um ponto que é
difícil convencer o outro lado que a fonte secou. Portanto, a dimensão das concessões
tem que ser decrescente, tendendo a zerar. Não deixe o outro colocá-lo contra a parede,
senão você fica em uma situação de desvantagem.
Espelhamento
As concessões não precisam ser espelhadas, ou seja, não é necessário retribuir a conces-
são obtida na mesma base ou proporção. Uma concessão significa favor inexistindo,
portanto dimensão. Não precisamos necessariamente dar exatamente aquilo que rece-
bemos. Sua oferta deve ser sensata e racional. Jamais oferte no calor da emoção, pois
certamente você se arrependerá de tê-lo feito mais cedo do que imagina.
Contraproposta
Se no seu ponto de vista a contraproposta do outro negociador é ridícula ou desrespeito-
sa, ainda assim não permita que a emoção suba à cabeça. Tenha habilidade para continu-
ar conduzindo a negociação. Em quaisquer circunstâncias, não dê lugar para a hostilidade
ou ignorância nas relações interpessoais.
Nada de graça
Nunca conceda nada de graça. Sempre peça alguma coisa em troca de cada concessão
que você fizer. Numa negociação se uma parte obtém uma concessão sem oferecer outra
em troca cria a expectativa de que outras concessões possam ser conquistadas sem qual-
quer custo. Faça com que o outro negociador trabalhe pela concessão, que ele lute por
ela. Quanto mais ele se esforçar, mais valor dará a ela. Nunca aumente excessivamente
as expectativas do outro negociador concedendo muito ou rapidamente.
Valorize as concessões
Valorize todas as concessões que você fizer. Não espere que o outro as valorize se você
mesmo não o fez. Seja educado, agradeça, mas minimize o valor das concessões oferta-
das pela outra parte. Se um dos lados da negociação oferecer concessões prematuramen-
te, pode sinalizar para a outra parte que está satisfeito com as condições apresentadas
e terá dificuldade para melhorar as coisas para o seu lado. Além disso, o outro pode
acreditar que as questões nas quais você concedeu não eram importantes para você, e,
portanto não teriam muito valor para ele também.
Evite fazer concessões adicionais quando a concessão da outra parte foi inadequada. Isto
pode insinuar fraqueza e desperdiçar um espaço precioso no processo de negociação.
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Mesmo que a concessão não tenha relevância para você, ressalte sua importância e relute
em abrir mão dela. Isto aumentará o seu valor aos outros do outro negociador.
ATENÇÃO
Lembre-se sempre do perigo da desvalorização da concessão e nunca renuncie a nada sem
uma demonstração de que a concessão é importante para você!
Concessão de reserva
Uma concessão de reserva é a sua carta na manga. Significa uma vantagem a mais
que você utiliza como um último recurso de pressão se o outro negociador ainda estiver
totalmente convencido da oportunidade de fechar o acordo. A concessão de reserva não
deve ser simplesmente lançada na mesa de qualquer jeito, gratuita e aleatoriamente sem
nenhuma justificativa da sua parte. Você deve deixar o outro acreditar que ele já extraiu
tudo o que podia e que você não tem mais nada a ofertar. Esta seria sua última cartada
na tentativa de fechar o negócio. Uma coisa importante é você não se esquecer de apelar
para o ego da outra parte. Tenha sempre em mente que existem outras moedas de troca
que interessam o outro negociador além do dinheiro tais como status, poder, atenção.
Concessões ilusórias
Você pode e deve pleitear algo para o outro negociador. Você faz isso sem ficar devendo
pela concessão utilizando a técnica de concessão ilusória. Por exemplo, faça sempre um
pedido grande até mesmo absurdo para a outra parte. Provavelmente o pedido será recu-
sado. Após a recusa, faça outro pedido, aquele que você realmente quer. Como o outro já
recusou seu primeiro pedido, sentirá inclinado a aceitar este segundo pedido como forma
de cooperação no processo de negociação.
Você entendeu? A lógica é simples: faça um pedido grande e depois o pedido menor (que
deve ser o que você sempre teve em mente). Por exemplo, você tem a intenção de pedir
ao seu pai um empréstimo de R$ 1.000,00 – na primeira vez que você for abordá-lo, faça
um pedido de R$ 5.000,00 (se esta for uma quantia considerável para o seu pai ele certa-
mente irá negar). Após a resposta negativa, peça novamente o valor que você realmente
deseja ou precisa, os R$1.000,00. É muito provável que ele ache razoável o empréstimo
e lhe conceda a quantia solicitada no segundo pedido.
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É exatamente esta a técnica utilizada pelos sindicatos quando estão em processo de
negociação com os empregadores. Pedem um percentual bem alto que será negado,
então eles recuam como se estivessem fazendo algumas concessões, quando o objetivo
é conseguir concessões reais da outra parte. Na maioria das vezes quanto maior for o
pedido inicial, melhor será o procedimento porque haverá mais espaço para as conces-
sões ilusórias. Porém, tenha bom senso, se a outra parte considerar o seu pedido insano
desistirá de negociar com você.
Tamanho da concessão
Não se deixe vencer pela pressão do tempo. Muitos negociadores tendem a ceder muito
quando os limites do prazo se aproximam. Eles começam a fazer mais e mais concessões
à medida que os prazos vão se esgotando acabando cedendo muito mais do que fariam se
não estivessem sob a pressão do tempo. Antes de ceder descubra se os prazos são verda-
deiros ou não. É importante conhecer com quem se está negociando e se este respeita
prazos predeterminados de entrega.
Concessão Final
Não tenha medo de demonstrar firmeza. Se você mantiver sua posição a outra parte acre-
ditará mais em você. Se você perceber no meio da negociação que fez uma concessão
inadequada, não tenha receio, volte a trás. Troque-a por outra que não lhe seja tão preju-
dicial. Apesar deste comportamento não ser desejável, é o aperto de mão final que sela o
negócio e não necessariamente os acordos intermediários.
Quanto à negociação final, ela deve ser suficientemente grande para ser significativa,
mas não deve deixar a suspeita de que o negociador estava se poupando e de que haveria
possibilidades em outras questões no que ser refere ao pacote de concessões.
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Assertividade: a negociação de conflitos
Assertivo é a pessoa capaz de dizer “sim” ou “não” dependendo da situação em que
ela se encontra no momento. É o indivíduo capaz de expressar o que sente e considera
adequado naquele momento. Esta é uma situação peculiar, pois quando expressamos
verdadeiramente aquilo que desejamos, nos arriscamos contrariar a cultura vigente que
espera que sejamos amáveis e obedientes.
Muitas vezes quando concordo com o outro estou negando minha própria
vontade, ou seja, quando digo sim a ele, estou dizendo não a mim mesmo.
Todos nós temos dois impulsores interno e externo. O impulsor interno,
também chamado de ação, expressa os nossos interesses e motivações que
não são necessariamente orientados pelo outro. Já o impulsor externo, o
comportamento, é socialmente orientado, isto é, fazemos o que os outros
esperam que façamos para sermos aceitos.
GRAUS DE ASSERTIVIDADE
Existem três graus de assertividade: o assertivo, o não assertivo e o agressor. Assertivo
é o indivíduo com habilidade para negociar interna e externamente seus próprios desejos
e necessidades ante as necessidades externas. O senhor é aquele que impõe sua vontade
sobre os demais, ele não negocia, não concilia interesses, a única coisa que importa para
ele é fazer prevalecer a sua vontade, o seu poder de mando. O escravo é o indivíduo que
não sabe ou não quer impor a sua vontade, é o que se submete, se nega.
Nas negociações, o agressivo tem uma postura ganha/perde (ele ganha, a outra parte
perde); o assertivo ganha/ganha (ambos os lados saem satisfeito com a negociação, exis-
te confiança entre as partes e a possibilidade do relacionamento tornar-se duradouro) e o
não assertivo perde/ganha (faz concessões que favorecem a outra parte que sai ganhando
e ele perde).
Como vimos no item A Arte de Fazer concessões na negociação desse módulo, durante o
processo de negociação as partes têm muitas oportunidades de expressarem o que sentem
e desejam. O grau de assertividade dos negociadores será testado em cada uma dessas
oportunidades. O estilo dos negociadores apontará o caminho que vai levar ao seu desfecho.
Veja bem, a negociação entre o agressivo e o não assertivo, indicará um resultado ganha/
perde. O encontro entre agressivos pode levar a negociação ao impasse devido à compe-
titividade e agressividade presentes no processo. Já quando ambos os negociadores são
não assertivos, vai faltar ritmo e clareza de interesses no processo de negociação. É muito
interessante este estudo de negociação de conflitos não é mesmo? Então, que tal vermos
com mais detalhes cada um dos graus de assertividade, o assertivo, o não assertivo e o
agressivo? Vamos começar pelo melhor, o assertivo.
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ele é autorregulado por um conjunto de padrões éticos, porém sabe defender os seus
interesses. O assertivo não se prende a posições radicais e também não “força” o outro
negociador a conceder aquilo que não pode. Procura manter alto o grau de confiança na
negociação e busca a manutenção do relacionamento. Não vê o outro como adversário e
sim como parceiro e prioriza o desfecho ganha/ganha.
O Não assertivo é o negociador que fica em cima do muro. Ele não expressa seus desejos
e vontades, esperando que os outros o façam por ele. Essa transferência de responsa-
bilidade expõe a sua verdadeira personalidade, frágil e infantil. Quando os outros não
correspondem às suas expectativas (o que acontece na maioria das vezes porque as
pessoas estão ocupadas com seus próprios interesses) ele fica magoado. É arriscado e
desgastante negociador com o não assertivo. Ele não é um parceiro ativo, não defende
sua posição com entusiasmo, com energia. Aceita soluções (perde/ganha) que muitas
vezes vão levá-lo ao arrependimento. Quando isto acontece, ele volta atrás e pede revisão
do acordo que foi fechado.
Bem, nosso módulo termina aqui. Este nosso encontro hoje foi muito proveitoso você
concorda? Na medida do possível tente por em prática aquilo que estudamos hoje. Você já
sabe quanto mais treinar, melhor negociador se tornará. O Próximo módulo está imperdí-
vel, nele você vai aprender quais são os entraves à negociação, a importância da confian-
ça na negociação e os estilos pessoais de cada negociador. Bom demais! Vejo você no
próximo modulo, não fure! Até lá!
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Síntese
Neste módulo você aprendeu novas bases das estratégias das concessões, veja: Você
aprendeu sobre algumas técnicas que demonstram eficácia na arte do conceder para obter
o que necessita na negociação e a importância de sua utilização. Fazer uma concessão
é fazer um movimento em direção à posição do outro, o que implica um reconhecimento
dessa posição e sua legitimidade. Extrair concessões da outra parte envolve rapidez na
negociação, vantagem, espelhamento, contraproposta, oferta, valorize as concessões,
condições de reserva, primeiro a ceder e questões importantes, concessões ilusórias,
tamanha da concessão e concessão final.
Referências
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