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AMBIENTES SIMULADOS

UNIDADE II
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Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD

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Homem de Mello, Renata C.

Ambientes Simulados: Unidade 2 - Recife: Grupo Ser Educacional, 2019.

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Grupo Ser Educacional


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AMBIENTES SIMULADOS
UNIDADE 2

PARA INÍCIO DE CONVERSA

Olá, estudante!

Agora que você já iniciou seus estudos na disciplina de Ambientes Simulados,


continuamos aqui juntos para te acompanhar nessa caminhada, então não deixe para
depois, participe ativamente de nossas atividades. Como você já viu na Unidade 1,
você é o ator e o autor dessa obra e da geração do conhecimento e das expertises que
estará ampliando em seu repertório e daremos continuidade nessa unidade. Assim,
esse roteiro de estudos é para ajudar você na organização de sua aprendizagem dentro
de cada unidade. No roteiro você poderá encontrar novos conteúdos adicionais que vão
sempre auxiliar na aquisição de novos conteúdos diante da temática aqui apresentada.
Então, se planeje e vamos em frente.

ORIENTAÇÕES DA UNIDADE

Então, meu(inha) caro(a), o objetivo dessa unidade é entender especificamente as


relações experienciadas com os jogos ao longo da vida e a importância das vivências
na aprendizagem. Espero que goste de mais este momento de aprendizado.

Vamos lá?

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PALAVRAS DO PROFESSOR

Que palavras vêm à mente quando você ouve falar em jogo? Você pode pensar
imediatamente em diversão, prazer, alegria e diversão... E outras sensações que foram
vivenciadas na sua infância? Sim, porque essas sensações estão relacionadas à sua
memória afetiva aos períodos em que brincava, sendo as principais referências do
lúdico que você e outras tantas pessoas possuem, a memória das brincadeiras e dos
jogos na infância.

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Meu(inha) caro(a) aluno(a), a brincadeira atua como um regulador temporal e espacial


porque:

 Existe um trabalho sistemático que acontece por meio de jogos, desencadeando


processos de equilibração responsáveis pela estruturação cognitiva;
 Temos uma situação-problema, engendrada pelo jogo, que o sujeito precisa e quer
vencer, desta forma, constituí um desafio ao pensamento, ou seja, uma desordem
momentânea que, ao ser compensada, resulta em progresso no desenvolvimento
intelectual;
 Nas atividades lúdicas estão presentes os aspectos cognitivos e afetivos
indissociáveis numa mesma ação;
 A afetividade impulsiona o sujeito em direção aos objetivos a serem alcançados e
as ações cognitivas determinam as estratégias a serem utilizadas na obtenção do êxito.

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??? VOCÊ SABIA?

Você sabia que Huizinga (2004) define jogo como: “Uma atividade ou ocupação
voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço,
segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de
um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria”. (p.33).

Então, querido(a) aluno(a), será através do jogo e das situações lúdicas que há a
possibilidade de se compreender o funcionamento dos processos cognitivos e afetivo-
social dos sujeitos, pois por meio da ação ocorre o processo da estruturação mental
cognitiva e a aprendizagem, que visa garantir e otimizar a sua adaptação frente ao meio,
ampliando sua forma de pensar e de se comunicar com o grupo. O processo de ensino-
aprendizagem só se modifica de fato quando há a compreensão do conhecimento num
processo dinâmico e vivo.

Todas estas inúmeras possibilidades podem dar a você uma conotação interessante
ao processo de apropriação do conhecimento, tornando-o criativo, leve e diferenciado.
Assim, você percebe que: dar significado ao processo de aprendizagem é torná-
lo interessante, levando em consideração o conhecimento prévio somado
aos processos criativos, e nada mais interessante que a ludicidade desdobrada em
diversos jogos, permitindo que a ação seja contemplada através das relações cognitivas
estabelecidas através das estratégias equilibradas com as emoções.

GUARDE ESSA IDEIA!

Então, você entendeu porque os jogos e brincadeiras são importantes?

Justamente, pelo fato de que os jogos e brincadeiras são importantes ferramentas de


aprendizagem; promovem a integração; significativos tanto para a criança quanto para
o adulto, e é conhecido historicamente pela aquisição de novos conhecimentos através
das experiências vivenciadas.

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PALAVRAS DO PROFESSOR

Agora, não podemos deixar de falar para você que quando falamos de jogo, também
precisamos falar de ludicidade, até porque a palavra jogo se origina da palavra
“ludus” que vem do latim. Nesta palavra não tão conhecida existem vários termos
e significados importantes para o cenário atual da educação, tais como brincar,
transformação, criatividade, relações, confiança, inovação, liderança, atuação plena,
autoconhecimento, autoestima. Então, a ludicidade não se trata apenas de um produto
de uma atividade ou do que dela resulta, mas sim da própria ação como os momentos
de fantasia e realidade vividos por meio dela, pois o jogo é um dos campos de atividade
da ludicidade.

À medida que você vai crescendo, meu(inha) caro(a), principalmente na pré-adolescência


e na adolescência a brincadeira propriamente dita vai sendo vista como algo que é
pertinente a infância, então perde-se um pouco o “lúdico”, mas os jogos continuam, mas
começam a ter uma maior racionalização, ou até mesmo precisam ter uma seriedade
maior, porque se existir muita brincadeira acabam sendo rotulados de “criancinha”.

Você se lembra dessas situações nessa fase da adolescência?

Entretanto, porque será que as atividades lúdicas são tão importantes em diversas
fases da vida?

Huizinga (2004) cita que a essência do lúdico está contida na frase “há alguma coisa
em jogo” (p.58), sendo o lúdico um dos eixos fundamentais para estimular:

Motivação e diversão;

Renovação e criação do ser humano;

Liberdade de expressão;

Encontro com os pares;

Reelaboração criativa de sentimentos e conhecimentos;

Novas possibilidades de interpretação e representação do real.

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PARA REFLETIR

Caro(a) estudante, o Jogo é um instrumento de interação, reflexão, avaliação e estímulo


ao processo de aquisição do conhecimento, podendo ser utilizado por qualquer faixa
etária.

Lembre-se disso, essa pequena informação pode fazer a diferença.

??? VOCÊ CONHECE?

Você conhece a origem da Teoria dos Jogos? Ela foi apresentada na década de 20 num
artigo pelo matemático Zermelo, afirmando alguns fatos sobre o jogo de xadrez, mas as
contribuições mais significativas foram divulgadas na década de 30 pelo matemático
Von Neumann, que cita especificamente que são os jogos os interesses de dois
jogadores que são estritamente opostos, que ficou conhecido como Teorema Minimax.

O Teorema Minimax foi o ponto de partida na teoria dos jogos, pois esse teorema
demonstrou que há sempre uma solução racional para um conflito bem definido entre
dois indivíduos, cujos interesses são completamente opostos, ou seja, cada jogador
tem seu interesse, mas dentro dessa concepção temos duas abordagens diferentes.
A primeira que teve sua apresentação no livro Von Neumann-Morgenstern, teoria dos
jogos e do comportamento econômico (1944), que é baseado especificamente na teoria
cooperativa, onde são adotados modelos matemáticos que descrevem interações
competitivas sujeitas a um conjunto de regras, onde a meta principal é determinar
quais são as estratégias racionais ótimas em situações onde os resultados dependem
também das estratégias escolhidas pelos demais oponentes, na segunda alguns anos
mais tarde Nash propôs um modelo não cooperativo, estendendo e formalizando ideias
anteriores levando ao conceito central do equilíbrio. Esta combinação de estratégias
escolhidas leva a um resultado no qual nenhum dos jogadores individualmente se
arrepende, ou seja, ambos os jogadores não poderiam melhorar a sua situação
unilateralmente, modificando a estratégia escolhida. Na Teoria dos Jogos, a utilização
do conceito de Nash indica que cada um dos jogadores escolheu a melhor estratégia,
independente da escolha do outro, isto é, cada um deles acha que não poderia ter agido
de maneira melhor. (LUCCHETTI, 2018)

PALAVRAS DO PROFESSOR

Você deve estar se perguntando por que preciso entender tudo isso?

Para podermos entender que, a teoria dos jogos partiu da observação e da análise
de como os jogadores se posicionam frente às situações, quais estratégias e quais
os processos de tomada de decisão, de negociação e/ou de conflito direto com um
concorrente. Então, o jogo é um modelo eficiente de interações entre as pessoas,
pois possuem regras fixas, os jogadores têm interesses em todos nos resultados, o
resultado final não depende apenas das escolhas realizadas individualmente, mas da
equipe envolvida.
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PARA RESUMIR

Então, podemos perceber que na realidade numa situação de jogo existem vários
agentes envolvidos, além de que, no momento do jogo podemos verificar que existe a
relação de um modelo simplificado, mas muito eficiente, das situações cotidianas da
vida real, ou seja, efetivamente o foco da teoria dos jogos é o estudo de observar e
analisar as tomadas de decisões na presença de múltiplos fatores, além dos jogadores
que estão envolvidos.

Mas é fato que aprendemos melhor “brincando”. Então, por que não aproveitar isso
para o ambiente corporativo e educacional?

A questão principal, querido(a) aluno(a), é que se você der uma pequena passada
sobre o panorama atual do mundo dos negócios, corporativos empresarial, irá perceber
que esse cenário normalmente está recheado de alta competitividade com grande
pressão por resultados e redução de custos que muitas vezes não estão atreladas as
analises das decisões estratégicas, pois sobreviver em momentos de crise poderá gerar
atitudes equivocadas ou inconsistentes, estresse, insegurança e medo por parte dos
colaboradores e dos cargos de alta gestão.

Até porque você pode perceber que a velocidade atual tem sido munida e gerida pela
globalização, e como consequência tem demandado dos profissionais formações e
atitudes mais generalistas, afinal, os gestores em especial, precisam ser assertivos em
suas decisões, pois o mundo empresarial é um cenário que prima pelas decisões por
excelência, justamente pelo fato de que a decisão assertiva será responsável em fazer
toda a diferença frente ao mercado competitivo.

Então, você sabe quais são os principais questionamentos e dificuldades do mundo


corporativo na atualidade?

Essa é a chave da questão que tem sido como preparar melhor os colaboradores diante
desse cenário de decisões rápidas? Como acertar no alvo e não perder a direção? Como
estabelecer a equilibração entre a razão e a emoção na tomada de decisões?

Ufa, para esses questionamentos e diante das metodologias existentes você sabe
quais as estratégias que as empresas vêm adotando?

Os jogos de empresas, que são nada menos que jogos de tabuleiro que você jogou na
sua infância, uma estratégia barata, eficaz e bastante lúdica.

Então, vamos dar uma rápida paradinha para você assistir ao vídeo abaixo. Você poderá
entender melhor como essa estratégia está sendo utilizada e, já voltamos.

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VEJA O VÍDEO!

Assista ao vídeo e entenda as principais diferenças entre os treinamentos que


capacitam de maneira passiva e os treinamentos atuais que vem sendo utilizado nas
empresas. Nesse vídeo você também poderá assistir a entrevista da especialista na
área em questão. Aproveite a dica dessa entrevista e você pode ir até a sua ferramenta
de discussão no AVA e descrever suas impressões sobre esse vídeo e compartilhar com
demais colegas. É um vídeo interessante, ele tem aproximadamente 9 minutos e 45
segundos, espero que goste. LINK

Bom, retomando, você pode perceber que esse tipo de metodologia ou treinamento proporciona meios
para que os novos gestores possam aprender, por meio da observação e com o exercício prático de
simulação, lidar com problemas surgidos no processo de gestão empresarial, com todos os colaboradores.
A tomada de decisão neste tipo de exercício tem influência tanto nos aspectos internos de uma empresa
como nos aspectos externos, tais como: a participação do mercado, concorrência direta com concorrentes
potenciais, perdas e ganhos sem afetar os resultados das empresas, entre os novos conhecimentos
adquiridos durante a simulação, pois embora seja uma simulação ela de fato estará preparando os
colaboradores para a ação no momento real.

EXEMPLO

Além do mais, muitas vezes numa situação de jogo percebe-se uma relação
colaborativa ou competitiva, que sempre precisa ser utilizada nas situações do dia a
dia nas empresas, por exemplo, no fechamento de um contrato de parcerias para um
grande empreendimento, para que esse fechamento seja estabelecido será necessária
uma negociação, nas situações de jogo, a negociação também aparece. Então essa
simulação poderá estabelecer as diretrizes necessárias para a negociação final, pois é
considerada uma negociação eficaz quando pelo menos um dos interlocutores decide
pela alternativa que favorece os melhores resultados possíveis. Isto é, independente do
posicionamento dos interlocutores na negociação, a obtenção de resultados de cada um
dependerá das ações e da decisão tomada pelo interlocutor oponente. Assim, a melhor
alternativa a ser decidida diante as condições propiciam embasamento necessário para
a análise adequada das condições de conflito, por sua vez, apresentando caminhos
possíveis para uma decisão eficaz, ou seja, a decisão que será melhor para ambas as
partes.

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PALAVRAS DO PROFESSOR

Querido(a) aluno(a), assim, todas essas dinâmicas de estratégia e competência são


tremendamente relevantes no mundo dos negócios. As empresas não operam no
vácuo ao estabelecerem jogos e simulações que permitem vivenciarem as relações
reais do mundo coorporativo, pois estão dentro de um mercado composto de muitos
participantes.

Ao tomar decisões estratégicas, como quais linhas de produtos desenvolverem, quais


áreas geográficas tentarem cobrir, quais segmentos de consumidores direcionam seus
produtos, etc. As empresas devem considerar todas as implicações, não apenas como
seus clientes reagirão, mas também como as empresas dos concorrentes reagirão e,
isso é permitido dentro dos cenários que se estabelecem com os jogos, porque no jogo é
permitido o ensaio e erro e, isso fará com que os colaboradores tenham aprendizagens
diferenciadas.

FIQUE ATENTO!

A geração de conhecimentos, as estratégias e os ensaios dos possíveis cenários


permitem uma maior assertividade diante da complexidade do mundo coorporativo,
então as decisões podem ser mais precisas e confiáveis se
​​ as fizermos com base no
que já foi vivenciado e aprendido. Pelo menos, se finalmente der errado, saberemos
que temos probabilidades do nosso lado e agimos corretamente, com outros fatores
exógenos que falharam em nossa estratégia.

Em grandes empresas, que têm departamentos inteiros de análise de risco, esses


tipos de decisão nunca são aleatórios e são baseados em análises de concorrência,
estudos de mercado e análise de risco. Mas também, podemos extrapolar esse tipo de
estratégia para pequenas e médias empresas, de acordo com as nossas possibilidades
econômicas e meios disponíveis, vivenciados através das simulações.

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??? VOCÊ SABIA?

Você sabia que os jogos empresariais tratam de uma atividade planejada previamente
estabelecida pelo facilitador, na qual os jogadores são convidados a enfrentar desafios
que reproduzem a realidade de seu dia a dia? Pois é, todas as decisões são de
responsabilidade do grupo e as tentativas são estimuladas. Nesta espécie de jogo se
identifica todas as características do jogo real, ou seja, regras definidas, presença do
espírito competitivo, possibilidade de identificar vencedores e perdedores, ludicidade,
fascinação e tensão.

A diferença entre o que é real do jogo simulado está efetivamente nas relações de
perdas e ganhos reais, haja vista que, é que no cenário real as sanções são reais
e podem custar a perda de cargos, confiança, prestígio e resultados, enquanto que,
no jogo simulado, as pessoas que erram podem e devem ser estimuladas a tentar
novamente, para aprender com os erros.

Para a autora Gramigna (2007), não há um referencial único para classificar os métodos
de jogos de empresas, mas ela apresenta como sugestão três temáticas.

Essas temáticas se distinguem em jogos de comportamento, jogos de processo e jogos


de mercado. Vamos ver cada um deles?

Jogos de comportamento as principais questões que serão enfatizadas são o


desenvolvimento das habilidades comportamentais. Nesses jogos especificamente
são enfatizadas questões como: cooperação, relacionamento inter e intragrupal,
flexibilidade, cortesia, afetividade, confiança e autoconfiança, dentre outras.

Jogos de processo a ênfase será sempre com relação às habilidades técnicas, que
são especificamente as habilidades para o atingimento dos objetivos, as equipes
passam por processos simulados, como negociar, liderar grupos, montar estratégias,
administrar finanças e outros.

Jogos de mercado são especificamente direcionadas as demandas do mercado,


tais como: concorrências, pesquisa de mercado, relação empresa-fornecedores,
terceirização etc.

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GUARDE ESSA IDEIA!

Meu(inha) caro(a) estudante, o maior problema muitas vezes, é que especificamente


existe uma dificuldade de modelar o jogo a realidade da empresa, reproduzindo
situações semelhantes às vivenciadas pelos participantes, no dia a dia empresarial, ou
até mesmo definir os papéis claramente, no momento das simulações, bem como fazer
com que o jogo seja atrativo e envolvente, pois sem esses quesitos o jogo empresarial
perde totalmente a sua função, mas esta situação muda logo que o jogo exige aplicação,
conhecimentos, habilidade, coragem e força.

Quanto mais “difícil” é o jogo, maior a tensão entre os que a ele assistem, por exemplo,
em um jogo de xadrez é possível fascinar os jogadores, somente pela sagacidade da
estratégia e da atividade de planejamento que cada jogada exige, bem como, da
consonância de antecipação de jogadas pelo oponente, isso permite aos jogadores
enfrentar desafios que reproduzam a realidade de seu dia a dia, no mercado competitivo.

O jogo permite que o jogador tenha as seguintes inciativas:

a) Criar estratégias;
b) Trabalhar processos heurísticos;
c) Lidar com contradições;
d) Coordenar e antecipar ações;
e) Ter tomada de consciência;
f) Abstrair.

Ele também permita a empresa investigar, diagnosticar e remediar as dificuldades,


sejam de ordem afetiva, cognitiva ou psicomotora:
 Durante o jogo é possível realizar a análise dos procedimentos desenvolvidos, a
resolução de situações-problema, bem como, fazer os registros das jogadas;
 A competição em si não é má nem boa, pois caracteriza uma forma de problematização
universal na vida;
 Por esse motivo, uma situação-problema engendrada pelo jogo, em que o sujeito
quer vencer, constitui um desafio ao pensamento, ou seja, uma perturbação que, ao ser
compensada, resulta em progresso no desenvolvimento intelectual.

VISITE A PÁGINA

Os jogos de empresas, além de utilizados no processo de ensino, também são explorados


como ferramentas de pesquisa, neste estudo, você poderá identificar as tipologias e
classificação das pesquisas em jogos de empresas, e como são determinantes para a
qualidade e reflexão das aprendizagens vivenciais nos ambientes coorporativos. LINK

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ESTUDO DE CASO (CASE)

Para finalizarmos traremos para a apreciação de vocês o vídeo abaixo, que nos demonstra
como as aprendizagens vivenciais, ou até mesmo as experiências são importantes. A
empresa em questão traz ao mercado uma atitude bastante inovadora, aproveitando
as vivências reais de mães que possam auxiliar outras mães, ou seja, é como terem
passado por uma simulação que poderão auxiliar pessoas que estão entrando nesse
novo cenário. E como destaque a chamada para a vaga: “Para essa nova vaga, é preciso
primeiro que tenha paixão pela maternidade e goste de compartilhar conhecimento.
Precisa ser antenada, com empatia, ativa em redes sociais, curiosa e acolhedora.
Portanto, se você entende bastante sobre maternidade e quer ajudar outras mães,
chegou a hora de conciliar o melhor dos dois mundos. Venha com a gente e seja uma
dessas pioneiras”.

https://www.youtube.com/watch?v=soCzEXAPXsY

PALAVRAS FINAIS

Chegamos ao fim desta unidade com gosto de quero mais, espero que você tenha
aproveitado bastante, na outra unidade com certeza as informações serão diferenciadas
e ricas para seu andamento acadêmico.

Nessa unidade pudemos entender como nos dias atuais é altamente relevante que,
educadores, instrutores, coordenadores e gerentes saibam utilizar adequadamente
jogos como ferramenta de trabalho. Portanto, com base nessa premissa, “jogos de
empresas” vêm ao encontro de uma nova forma de aprender através das vivências,
auxiliando as pessoas na capacidade e nos processos de aprendizagem, tanto em sala
de aula quanto em ambientes de recreação, e até mesmo nos espaços corporativos,
pois incitam a interação entre os alunos e o conteúdo aprendido. De acordo com a
pesquisadora Dohme (2003) “As atividades lúdicas estimulam a participação, criam
um ambiente agradável, de cumplicidade entre o educador e o aluno, aumentando a
aceitação e o interesse”. (p.12)

Nos encontramos na próxima unidade, até lá!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DOHME, V. O valor educacional dos jogos. São Paulo: Editora Informal, 2003.
GRAMIGNA, Maria Rita Miranda. Jogos de empresa. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2007.
HUIZINGA, J. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva,
2004.
LUCCHETTI Roberto. A Primer in Game: Theory With Solved Exercises.
http://www.robertolucchetti.com/public/uploads/2018/09/Esculapio18Ottobre.pdf

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