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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS PARTE 2 Crise do sistema colonial português na América,

AO TERCEIRO MILÊNIO CAPÍTULO 21 independência do Brasil e Primeiro Reinado

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CRISE DO SISTEMA
COLONIAL PORTUGUÊS
NA AMÉRICA,
INDEPENDÊNCIA DO
BRASIL E PRIMEIRO
REINADO
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AO TERCEIRO MILÊNIO CAPÍTULO 21 independência do Brasil e Primeiro Reinado

Portugal no contexto internacional


do século XVIII
n No século XVIII, apesar da descoberta de ouro e diamantes em sua colônia
americana, Portugal enfrentava sérias dificuldades econômicas em razão:
• da grande dívida com a Grã-Bretanha;
• dos elevados custos da Corte portuguesa;
• da perda do monopólio do comércio com as Índias;
• da perda de possessões no Oriente;
• da queda do preço do açúcar.

Medidas para aumentar a arrecadação nas colônias


por meio do combate ao contrabando e da ampliação
dos lucros com o comércio e a mineração.

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Reformas pombalinas
n Expoente do despotismo esclarecido em Portugal, o marquês de Pombal
foi nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, e tinha como
missão modernizar o Estado e recuperar a economia portuguesa.
n Principais medidas do governo pombalino:

Em Portugal Na América

Fundação do Erário Régio para controlar


n Instituição de novos impostos sobre a
produção aurífera.
n

os gastos públicos.
n Transferência da capital de Salvador para o
n Criação de novas companhias de Rio de Janeiro.
comércio para dinamizar e aumentar
o fluxo mercantil entre colônia e
metrópole. n Expulsão dos jesuítas.

n Reforma educacional para acabar com o n Estabelecimento do Diretório na região


controle clerical sobre o ensino. amazônica.

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Conjuração Mineira
n Contexto:
• Os colonos estavam muito insatisfeitos com o aumento dos impostos
implementado pela política econômica metropolitana.
• Os intelectuais mineiros foram influenciados pelas ideias iluministas e da
independência dos Estados Unidos.
n Envolvidos:
• Em geral, membros da elite – mineradores, fazendeiros, padres,
funcionários públicos, advogados e militares de alta patente. Muitos
deles haviam estudado em universidades na Europa, onde conheceram as
ideias iluministas.
n Objetivos:
• Proclamação de uma república constitucional na capitania de Minas Gerais.
• Extinção do monopólio estatal sobre a extração de diamantes.
• Concessão de anistia das dívidas com a Coroa portuguesa.
• Separação entre Igreja e Estado.

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n Desfecho:
• Em 1789, o governador de Minas Gerais convocou algumas pessoas para
efetuar os pagamentos do quinto atrasados na Junta da Real Fazenda.
O inconfidente Joaquim Silvério dos Reis delatou os companheiros em
troca do perdão da dívida e de um prêmio por sua lealdade à Coroa.

• Em maio, os réus foram condenados pelo crime de lesa-majestade.

• Tiradentes foi executado e esquartejado, e seus restos foram expostos ao


público para servir de exemplo.

• Os demais condenados foram degredados, presos temporariamente e/ou


tiveram seus bens confiscados.

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Conjuração Baiana
n Contexto:
• A associação maçônica Cavaleiros da Luz disseminou as ideias iluministas
em Salvador. Ideias revolucionárias repercutiram nas camadas mais
pobres da população.
• Em 12 de agosto de 1798, os revoltosos afixaram pasquins e manuscritos
por Salvador convocando o povo a fazer uma revolução.
n Envolvidos:
• Membros da elite e das camadas populares (mulatos, escravos, negros
libertos e indivíduos brancos de baixa renda). A conjuração adquiriu
caráter social.
n Objetivos:
• Fim da escravidão e das diferenças baseadas na cor da pele.
• Proclamação de uma república igualitária na Bahia.
• Mudanças no sistema tributário e aumento dos soldos militares.
• Liberdade de comércio e representação popular.

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n Desfecho:
• Os intelectuais se afastaram do movimento, que passou a ser conduzido
por soldados, alfaiates, negros e mulatos.

• Com base em denúncias, investigações realizadas pelas autoridades


levaram aos elaboradores dos cartazes afixados nas ruas de Salvador.

• Os participantes da Conjuração Baiana foram presos.

• O processo culminou na condenação à morte de dois soldados e


dois alfaiates, que, em 8 de novembro de 1799, foram enforcados e
esquartejados, e tiveram seus restos espalhados pela capitania para servir
de exemplo.

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Bastidores da independência
n Como resultado das Guerras Napoleônicas, a Corte portuguesa foi
transferida para o Brasil em 1808. O evento marcou o início do
processo que culminou na independência do Brasil.

Napoleão Portugal Em novembro de Em janeiro de 1808,


Bonaparte descumpriu o 1807, o príncipe a Corte portuguesa
impôs o decreto e seu regente Dom chegou a Salvador.
Bloqueio território foi João e uma
Continental à invadido pela grande comitiva
Grã-Bretanha. França. deixaram Lisboa
e seguiram para
o Brasil sob
proteção da
Marinha britânica.

A transferência já havia sido cogitada em


outros momentos da história em que a
Coroa portuguesa se sentira ameaçada.

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Chegada da família real portuguesa

Foi decretada a abertura dos portos às nações


amigas (Grã-Bretanha), chegando ao fim o pacto
colonial.

A colônia foi
transformada
Foi revogado o Alvará de 1785, que proibia a
com a
instalação de manufaturas na colônia.
presença da
Corte.

Foram assinados, em 1810, dois tratados que


concederam privilégios comerciais aos britânicos.

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Mudanças no Brasil

Mudanças promovidas
após a chegada da
Corte:

1808 1808 1809 1810 1815 1816


Abertura Fundação Invasão Transferência Elevação Ocupação
dos portos do Banco do da Guiana da Biblioteca do Brasil à da Banda
brasileiros Brasil e da Francesa. Real categoria Oriental do
às nações Gazeta do Rio Portuguesa de Reino Uruguai:
amigas. de Janeiro, para o Rio de Unido a Província
o primeiro Janeiro. Portugal e Cisplatina.
jornal a Algarves.
funcionar no
Brasil.

O padrão de consumo também se modificou: produtos de luxo


europeus passaram a fazer parte do cotidiano da elite do Rio de Janeiro.

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Revolução Pernambucana
n Contexto:
• Em 1817, a aristocracia rural de Pernambuco e de outras capitanias do
Nordeste estava descontente com a metrópole. Aumento de impostos
e controle das importações e exportações pelos comerciantes lusos.
n Envolvidos:
• Elite colonial e indivíduos livres pobres.
n Objetivo:
• Proclamação de uma república em Recife.

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n Medidas instituídas pelos revoltosos:


• Instalação de um Governo Provisório.
• Aumento dos soldos de oficiais e soldados.
• Fim de alguns impostos.
• Apreensão das propriedades dos negociantes que fugiram por causa da
revolução.
• Abolição “lenta, regular e legal” da escravidão.
n Desfecho:
• Em maio de 1817, após uma série de confrontos entre as forças do governo
e os rebeldes, os insurretos foram vencidos.

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Revolução Liberal do Porto


1815 1820 Formou-se 1821
A elevação do Brasil Na cidade do Porto, em Portugal Dom João retornou a
à condição de Reino em Portugal, teve um Governo Portugal, mas deixou
Unido a Portugal início um movimento Provisório seu filho Dom Pedro
e Algarves tornou revolucionário, cujos encarregado como príncipe regente
clara a intenção participantes exigiram a de convocar as do Brasil. As Cortes
de Dom João de volta do rei e a formação Cortes para dar pressionaram Dom
permanecer na de uma Assembleia início à elaboração João a aplicar medidas
América. Constituinte. da Constituição. recolonizadoras em
relação ao Brasil, como
a retomada de antigos
privilégios portugueses
no comércio e o
Partido Português Partido Brasileiro
fechamento de órgãos
portugueses sediados
na América.
Comerciantes Burocratas, comerciantes, grandes
lusitanos e militares proprietários de terras e profissionais
favoráveis à liberais interessados em manter os
recolonização. benefícios obtidos desde 1808.

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Independência do Brasil
n Contexto: polarização política a partir da Revolução do Porto.
n Em 1822, as elites agrárias e os grupos políticos ligados ao Partido Brasileiro
articularam com Dom Pedro um movimento que levou à emancipação do
Brasil.
• 9 de janeiro: Petição do Fico.
• 7 de setembro: rompimento com as Cortes de Lisboa e Proclamação da
Independência do Brasil.

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Resistências internas à independência


n Após a independência, determinadas províncias que haviam conquistado
autonomia com a criação das Juntas Provisórias, ligadas às Cortes de Lisboa,
rebelam-se contra o governo absolutista de Dom Pedro I.
Pernambuco, Grão-Pará e Maranhão, por exemplo.
n Na Bahia, as tropas imperiais, compostas de voluntários, mercenários
estrangeiros, escravos e negros libertos, só conseguiram vencer os
portugueses em 2 de julho de 1823. Independência da Bahia.
n No Piauí, sertanejos piauienses e habitantes do Maranhão e do Ceará
venceram as tropas portuguesas em 13 de março de 1823. Batalha do
Jenipapo.

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Primeiro Reinado
n A unidade política e territorial do Brasil foi mantida por meio do uso das
armas e da instituição de uma monarquia constitucional autoritária.

O imperador Dom Pedro I, aliado ao Os deputados constituintes


grupo conservador, tomou medidas empenhavam-se em concluir o
destinadas a manter no Brasil um projeto de uma Constituição
liberalismo moderado, que garantisse fundamentada nas ideias iluministas,
a soberania do monarca sobre os que oficializaria juridicamente a
representantes do Estado. ruptura com a antiga metrópole.

n A escravidão e a economia de exportação foram mantidas, garantindo os


interesses dos grandes proprietários.

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Constituição de 1824
n Em 25 de março de 1824, o imperador Dom Pedro I outorgou a primeira
Constituição do país, por meio da qual preservou o poder em suas mãos e
garantiu os interesses da aristocracia agrária.

Constituição Conciliava princípios liberais


de 1824 e características autoritárias.

Estabelecimento da Criação de quatro poderes: Estabelecimento do


monarquia hereditária n Executivo catolicismo como religião
constitucional e n Legislativo
oficial do Estado sob
representativa. comando do imperador
n Judiciário
(Padroado) e instituição da
n Moderador tolerância às demais crenças.

A escolha dos
representantes da Câmara O Poder Moderador garantia
dos Deputados era feita ao imperador o direito de
por voto censitário. interferir nos demais poderes.

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Confederação do Equador
n Em Pernambuco, radicais liberais apoiados Confederação do
pela aristocracia rural, insatisfeitos com Equador (1824)
a crise econômica, rebelaram-se contra

ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL


Dom Pedro I.
n Em 2 de julho de 1824, os revoltosos

proclamaram a Confederação do Equador. 0° EQUADOR

RIO GRANDE
CEARÁ DO NORTE
GRÃO-PARÁ Fortaleza
MARANHÃO
PARAÍBA

As ideias do movimento se espalharam por meio PIAUÍ (1824)


n CO Recife
BU ALAGOAS
M

dos jornais de Frei Caneca e de Cipriano Barata.


A SERGIPE

N
PER
BAHIA
MATO GOIÁS
GROSSO OCEANO
MINAS
ATLÂNTICO
GERAIS
ESPÍRITO

OCEANO PACÍFICO
Diante da adesão popular e da defesa do
SANTO
n RIO DE JANEIRO
SÃO PAULO Rio de Janeiro TRÓPICO DE CA

fim do tráfico de escravos, os integrantes


PRICÓ
RNIO

SANTA CATARINA
Pernambuco

da elite se retiraram do movimento. RIO GRANDE DO SUL

PROVÍNCIA
em 1824
Outros membros
da Confederação
Limites em 1824
CISPLATINA Forças revolucionárias
500 km Tropas imperiais
50° O

n Os rebeldes foram derrotados, e os líderes, Fonte: IstoÉ Brasil 500 anos: atlas histórico. São Paulo:
Três, 1998. p. 50.
julgados e condenados à morte.

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Guerra da Cisplatina

1821 1825 1828


Durante o governo Os cisplatinos uniram-se A Grã-Bretanha,
de Dom João VI, à República das Províncias que tinha interesses
tropas luso-brasileiras do Rio da Prata (atual comerciais na
anexaram a Banda Argentina). Dom Pedro I região, interveio no
Oriental ao Reino declarou guerra ao governo conflito, e a Província
Unido de Portugal, de Buenos Aires. Cisplatina conquistou
Brasil e Algarves, com a independência,
o nome de Província passando a se chamar
Cisplatina. República Oriental do
Uruguai.

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Crise e abdicação de Dom Pedro I


n O governo de Dom Pedro I estava desgastado em razão:
• de sua ligação cada vez mais estreita com membros do Partido Português;
• do autoritarismo e da repressão aos opositores de seu regime;
• da derrota brasileira na Guerra da Cisplatina (1825-1828);
• da crise econômica e do aumento do custo de vida;
• do assassinato do jornalista oposicionista Libero Badaró (1831).
n Nesse cenário, Dom Pedro I viajou para Minas Gerais, onde foi recebido com

hostilidade. Em sua volta ao Rio de Janeiro, ocorreu a Noite das Garrafadas.

n Enfraquecido politicamente e com possibilidades de assumir o trono


português, Dom Pedro I abdicou do trono brasileiro em 7 de abril de 1831,
em favor de seu filho Pedro de Alcântara, então com 5 anos de idade.

Assumiu o governo uma Regência provisória, eleita pela Assembleia Geral.

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