Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Capítulo 4
Comunicação
SERIAL
1
30/11/2017
Comunicação Serial
Conceitos iniciais
A comunicação entre dois dispositivos eletrônicos digitais pode ser feita de
forma serial ou paralela.
Transmissão paralela
Transmissão serial
Comunicação Serial
Conceitos iniciais
A transmissão serial pode ser feita de duas formas: assíncrona e síncrona.
2
30/11/2017
Comunicação Serial
Conceitos iniciais
O conceito de comunicação serial é simples. A porta serial envia e recebe
bytes de informação um bit de cada vez. Embora esta seja mais lenta que a
comunicação paralela, que permite a transmissão de um byte inteiro por vez,
ela é mais simples e pode ser utilizada em distâncias maiores.
Outras linhas estão disponíveis para handshaking, mas não são requeridas.
As características importantes da serial são taxa de transmissão (baud
rate), bits de dados (data bits), bits de parada (stop bits), e paridade.
Comunicação Serial
Conceitos iniciais
Taxa de Transmissão (Baud rate): uma medida de velocidade para
comunicação. Isto indica o número de bits transmitidos por Segundo. Por
exemplo, 300 baud são 300 bits por segundo. Taxas de transmissão
maiores implicam em distâncias menores entre os dispositivos. A máxima
taxa de transmissão suportada é 115200 bps.
Bits de Dados (Data bits): uma medida dos bits de dados atuais de uma
transmissão. Quando o computador envia um pacote de informação, a
quantidade de dados pode não ser um conjunto de 8 bits completo. Os
valores padrão para pacotes de dados são 7 ou 8 bits. Qual configuração
você deve escolher, depende de qual informação você está transferindo. Por
exemplo, o standard ASCII possui valores de 0 a 127 (7 bits). O extended
ASCII usa de 0 a 255 (8 bits).
3
30/11/2017
Comunicação Serial
Conceitos iniciais
Bits de parada (Stop bits): usado para sinalizar o fim da comunicação
para um único pacote. Os valores típicos são 1, 1.5, e 2 bits. Auxiliam no
processo de sincronização (clock) entre transmissor e receptor. Mais bits
de parada, melhora a sincronia entre os clocks diferentes, mas a transmissão
fica mais lenta.
Comunicação Serial
Padrão RS-232 – (Norma ANSI/EIA-232)
É a conexão serial encontrada em diferentes dispositivos (PCs, CLPs, RTUs,
IEDs e outros). É limitada a conexões ponto-a-ponto entre as portas seriais
dos dispositivos. O hardware RS-232 pode ser utilizado para comunicação
serial até a distância de 15,24 m. O padrão define também pinagem de
conectores, níveis de sinais, impedância de carga, etc. A seguinte figura
detalha a pinagem de um conector DB-9 utilizado para comunicação RS-
232:
Data
TXD (pin 3) Serial Data Output
RXD (pin 2) Serial Data Input
Handshake
RTS (pin 7) Request to Send
CTS (pin 8) Clear to Send
DSR (pin 6) Data Set Ready
DCD (pin 1) Data Carrier Detect
4
30/11/2017
Comunicação Serial
Padrão RS-232 – (Norma ANSI/EIA-232)
Estrutura da
mensagem
10
Comunicação Serial
Padrão RS-232 – (Norma ANSI/EIA-232)
Conectores da RS232C
• A maioria dos sinais do padrão não são utilizados.
• Aplicações industriais usam no máximo 9 ou 10 pinos
5
30/11/2017
11
Comunicação Serial
Padrão RS-422 – (Norma ANSI/EIA-422)
O RS-422 utiliza um sinal elétrico diferencial, em oposição aos sinais
desbalanceados referenciados ao terra com o RS-232. A transmissão
diferencial, a qual utilize duas linhas para cada sinal transmitido ou recebido,
resulta em maior imunidade a ruído e maiores distâncias comparada ao RS-
232. A maior imunidade a ruído e distância são grandes vantagens em
ambientes industriais.
12
Comunicação Serial
Padrão RS-422 – (Norma ANSI/EIA-422)
Características:
• O padrão RS422 utiliza dois fios para cada sentido de
comunicação (mestre → escravo e escravo → mestre),
totalizando quatro fios.
• A distância de transmissão é de até 1.200 metros
• A taxa de transmissão pode chegar a 10Mbps caindo à
medida que a distância aumenta
• Permite comunicação multiponto com até 10 dispositivos,
sendo um transmissor e um receptor em cada dispositivo
• O protocolo RS422 é do tipo full-duplex.
6
30/11/2017
13
Comunicação Serial
Padrão RS-485 – (Norma ANSI/EIA-485)
É uma melhoria em relação ao RS-422, pois aumenta o número de
dispositivos de 10 para 32 e define as características elétricas necessárias
para garantir tensões de sinais de tensão adequados sob carga máxima.
Com esta capacidade multiponto reforçada, você pode criar redes de
dispositivos conectados a uma única porta serial RS-485. A imunidade a
ruído e a capacidade multiponto fazem da conexão serial RS-485 a escolha
em aplicações industriais que requerem muitos dispositivos distribuídos em
rede.
14
Comunicação Serial
Padrão RS-485 – (Norma ANSI/EIA-485)
Características:
• O padrão RS485 utiliza um princípio chamado de transmissão
balanceada, no qual apenas dois fios são utilizados, que são
chamados de A e B. O nível lógico 1 é obtido quando, por
exemplo A for positivo e B negativo, consequentemente tem-
se nível lógico 0 quando B for positivo e A negativo.
• A distância de transmissão é de até 1.200 metros
• A taxa de transmissão pode chegar a 10Mbps caindo à
medida que a distância aumenta
• Permite comunicação multiponto com até 32 dispositivos,
sendo um transmissor e um receptor em cada dispositivo
• O protocolo RS485 é do tipo half-duplex.
7
30/11/2017
15
Comunicação Serial
Padrão RS-485 – (Norma ANSI/EIA-485)
• Montagem da rede
16
Comunicação Serial
Comparativo entre os padrões
Quantidade de 2 2/10 10 32
dispositivos
Distância máxima 15m 1200m 1200m 1200m
8
30/11/2017
17
MODBUS
18
MODBUS
Conceitos iniciais
• O Protocolo Modbus é uma estrutura de mensagens criada em 1979
para comunicação entre Controladores Lógico Programáveis (CLPs) da
MODICON (Schneider).
• É um padrão aberto.
9
30/11/2017
19
MODBUS
Conceitos iniciais: Tipos de Protocolos Modbus
MODBUS TCP/IP é usado para comunicação
entre sistemas de supervisão e controladores
lógicos programáveis. O protocolo Modbus é
encapsulado no protocolo TCP/IP e transmitido
através de redes padrão ethernet com controle de
acesso ao meio por CSMA/CD.
MODBUS PADRÃO é usado para comunicação dos CLPs com os dispositivos de entrada e
saída de dados, instrumentos eletrônicos inteligentes (IEDs) como relés de proteção,
controladores de processo, atuadores de válvulas, transdutores de energia e etc. o meio físico é
o RS-232 ou RS-485 em conjunto com o protocolo mestre-escravo.
20
MODBUS
Conceitos iniciais: Modbus e o Modelo OSI
10
30/11/2017
21
MODBUS
Conceitos iniciais: Modos de Transmissão Modbus
Existem 2 versões de protocolo MODBUS :
Modo de transmissão ASCII
Cada byte (8 bit) da mensagem é enviado como 2
caracteres ASCII. O modo ASCII permite ocorrer intervalos
de tempo de até 1 segundo entre caracteres sem causar
erro.
Modo de transmissão RTU
Cada byte (8 bit) da mensagem é enviado como 2
caracteres hexadecimais de 4 bits. A mensagem deve ser
transmitida de maneira contínua, já que pausas maiores
que 1,5 caractere provocam truncamento da mesma.
22
MODBUS
Conceitos iniciais: Modos de Transmissão Modbus
Existem 2 versões de protocolo MODBUS :
Modo de transmissão ASCII
Cada byte (8 bit) da mensagem é enviado como 2
caracteres ASCII. O modo ASCII permite ocorrer intervalos
de tempo de até 1 segundo entre caracteres sem causar
erro.
Modo de transmissão RTU
Cada byte (8 bit) da mensagem é enviado como 2
caracteres hexadecimais de 4 bits. A mensagem deve ser
transmitida de maneira contínua, já que pausas maiores
que 1,5 caractere provocam truncamento da mesma.
11
30/11/2017
23
MODBUS
Conceitos iniciais: Estrutura do Quadro Modbus
A estrutura do quadro Modbus é a mesma para perguntas (master to slave
messages) e respostas (slave to master messages).
Modbus RTU
silence Address Function Data Checksum silence
Modbus ASCII
: Address Function Data Checksum CR LF
24
MODBUS
Conceitos iniciais: Estrutura do Quadro Modbus
CAMPO ADDRESS
• O range válido para o campo endereço é de 0 ... 247 decimal.
• Cada escravo pode assumir um endereço no range de 1 ... 247.
• O valor 0 é reservado para mensagens broadcast (sem resposta).
Pergunta :
O mestre endereça o escravo colocando o número do escravo no campo
endereço da mensagem.
Resposta:
Quando o escravo responde, ele coloca seu próprio endereço no campo
endereço da resposta para o mestre saber quem está respondendo.
12
30/11/2017
25
MODBUS
Conceitos iniciais: Estrutura do Quadro Modbus
CAMPO FUNCTION
Códigos válidos no range de 1 ... 255 decimal.
Pergunta :
O campo function code diz ao escravo que tipo de ação ele deve fazer.
Resposta :
Para uma resposta normal, o escravo simplesmente repete o function code.
26
MODBUS
Conceitos iniciais: Estrutura do Quadro Modbus
Pergunta :
O campo data contém informações adicionais que o escravo usa para tomar
a ação definida pelo function code. Isto inclui items como endereço do
registro quantidade de itens a manipular, etc...
Resposta :
Se não ocorrer erro, o campo data contém os dados solicitados.
Se ocorrer erro, o campo contém o código de exceção que a aplicação do
master poderá usar para determinar a próxima ação a ser tomada.
13
30/11/2017
27
MODBUS
Conceitos iniciais: Estrutura do Quadro Modbus
CAMPO CHECKSUM
O range de códigos válidos é de 0 ... 255 decimal.
Pergunta :
O checksum é calculado no mestre e enviado ao escravo.
Resposta :
O checksum é re-calculado pelo escravo e comparado com o valor enviado
pelo mestre.
Se ocorrer diferenças, o escravo não constrói o frame de resposta ao
mestre.
28
MODBUS
Conceitos iniciais: Transações entre os dispositivos
1. Durante a comunicação em uma rede Modbus, o protocolo determina
como o dispositivo conhecerá seu endereço, como reconhecerá uma
mensagem endereçada para ele, como determinar o tipo de ação a ser
tomada e como extrair o dado ou outra informação qualquer contida na
mensagem. Se uma resposta é necessária, como o dispositivo construirá
uma mensagem e a enviará.
14
30/11/2017
29
MODBUS
Conceitos iniciais: Transações entre os dispositivos
30
MODBUS
Conceitos iniciais: Camada Física MODBUS – RS485
15
30/11/2017
31
MODBUS
Conceitos iniciais: Camada Física MODBUS RTU – RS485
T
R
5V
650 ohms
Balanced pair
120 ohms 650 ohms 120 ohms
1 nF Common 1 nF
PG
R R
T T
32
MODBUS
Conceitos iniciais: Camada Física MODBUS RTU – RS485
T
R 5V
650 ohms
Slave pair
650 ohms
Master pair
120 ohms
1 nF
Common 120 ohms
1 nF
R R
PG
T T
Slave 1 Slave n
16
30/11/2017
33
MODBUS
Conceitos iniciais: Camada Física MODBUS RTU – RS485
ARQUITETURAS
SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES
SEPAM
PREMIUM
IHM TOUCH
34
MODBUS
Conceitos iniciais: Camada Física MODBUS RTU – RS485
ARQUITETURA GERAL DO SISTEMA
SISTEMA DE
REDE ETHERNET SUPERVISÃO E
CONTROLE
PREMIUM PREMIUM
ANEL OPTICO ETHERNET
SUBESTAÇÃO MODBUS TCP/IP VENTILAÇÃO
PRINCIPAL AR CONDICIONADO
EXAUSTÃO
PREMIUM PREMIUM
SUBESTAÇÃO AR COMPRIMIDO
AUXILIAR DISTR. VAPOR
VÁCUO
PREMIUM PREMIUM
COGERAÇÃO DISTR. GASES
DE ENERGIA ALARME INCÊNDIO
17
30/11/2017
35
IEC-60870
36
IEC-60870
Conceitos iniciais
• IEC 60870-5 se refere a uma coleção de padrões produzidos pela
Comissão Eletrotécnica Internacional, ou IEC, para prover um padrão
aberto para a transmissão de controle telemétrico e informação SCADA.
18
30/11/2017
37
IEC-60870
Conceitos iniciais
• IEC 60870 se refere a um padrão produzido em partes de 1988 a 2000 pela
Comissão Eletrotécnica Internacional, ou IEC.
38
IEC-60870
Conceitos iniciais
• O protocolo IEC 101 é utilizado para comunicação a distâncias longas.
Sua aplicação típica é entre uma subestação e um centro de controle.
19
30/11/2017
39
IEC-60870
Conceitos iniciais
• O protocolo IEC 103 é destinado à comunicação entre uma estação
mestre e dispositivos de proteção. Nele, tanto fibra óptica ou um canal
RS-485 podem ser utilizados com taxas de transmissão de 9600 ou
19200 bps. Há, neste caso, distância máxima de 1000m com fibra óptica.
A comunicação funciona no esquema mestre-escravo, com a estação
mestre (módulo de vão, IHM) perguntando continuamente aos
dispositivos escravos (relés de proteção) se há alguma informação a ser
enviada.
• Como o padrão define algumas das mensagens, a funcionalidade das
mesmas é limitada. Por outro lado, a norma também permite o uso de
mensagens privadas especificadas pelo fabricante, possibilitando mais
funcionalidades em detrimento da interoperabilidade entre equipamentos
de fabricantes diferentes.
• Este é, portanto, o grande inconveniente deste padrão que possibilita o
uso extensivo de mensagens privadas, subdividindo este padrão em
diversos padrões proprietários.
• Por este motivo, o uso do protocolo IEC 103 não é mais comum em SAS.
40
IEC-60870
Conceitos iniciais
• O protocolo IEC 104 é uma extensão do protocolo IEC 101 visando um
completo acesso à rede.
• Em algumas subestações de Furnas onde o SAS foi automatizado a
partir do projeto SINOCON, a comunicação entre as diferentes UACs e o
SAGE (Sistema supervisório SCADA, atuando como IHM local) é
realizada através do protocolo IEC 104.
• Este protocolo é considerado um protocolo de rede.
• Os protocolos de rede foram introduzidos nos SAS de forma a não limitar
a comunicação entre os diversos dispositivos à distância, uma vez que
uma configuração de rede de automação pode se estender a uma área
muito grande. Os protocolos de rede mais comuns estão em
conformidade com o modelo OSI (Open Systems Interconnection),
20
30/11/2017
41
IEC-60870
Conceitos iniciais – Estrutura do Quadro
• A estruturação de um telegrama IEC60870-101 é mais elaborada.
Existem caracteres de início e fim de mensagem, comprimento e o Octeto
(byte) de Controle.
42
IEC-60870
Conceitos iniciais – Estrutura do Quadro
• O processo de aquisição dos dados é através de varreduras efetuadas
pelo mestre nos escravos, e estas ocorrem em períodos típicos de 1
segundo.
• No início existe uma varredura de integridade, e posteriormente só são
enviadas as informações que mudaram (medição que excedeu a banda
morta ou disjuntor/seccionadora que abriu/fechou ).
• Existe o octeto de controle, onde estão as definições de mensagens que
vão da estação primária (mestre), perguntas, para a estação secundária
(escrava), as respostas. Neste estão definidos os bits de Controle de
Fluxo e Demanda de Acesso.
• As informações propriamente ditas, medições analógicas e digitais, são
formatadas na Camada de Aplicação. Estão contidas nas estruturas
conhecidas como ASDUs – Aplication Server Data Units. A formatação
deste dados segue as necessidades do processo elétrico. Uma das
características fundamentais, a “Estampa de Tempo”, para
acompanhamento da “Seqüência de Eventos”, está definida nesta
camada, junto com outras informações do “Objeto de Dados”.
21
30/11/2017
43
IEC-60870
Conceitos iniciais – Estrutura do Quadro
• As mensagens tem um
tamanho típico de 250
bytes, deliberadamente
pequena, por se tratar
de uma aplicação de
tempo real.
44
IEC-60870
Conceitos iniciais – Estrutura do Quadro
22
30/11/2017
45
DNP3.0
46
DNP3.0
Conceitos iniciais
• Foi desenvolvido pela GE HARRIS, na década de 1990.
• Em 1996 a especificação foi liberada para uso público, se tornado um
protocolo aberto.
• Como já indicado no nome, Protocolo de Rede Distribuída, nele foi
incluído o endereço de origem da mensagem ( além do endereço de
destino, que já estavam presentes no MODBUS e IEC60870-101 ),
permitindo a primeira concepção de Rede como conhecemos hoje,
consagrada no TCP/IP.
23
30/11/2017
47
DNP3.0
Conceitos iniciais e Características
48
DNP3.0
Conceitos iniciais e Características
• Prioridade:
• Classe 1 “Changed Data”- Prioridade Alta
• Classe 2 “Changed Data” - Prioridade Média
• Classe 3 “Changed Data” - Prioridade Baixa
• Classe 0 “Static Data” - Todos os dados
• Transferências de dados:
• Varredura não periódicas - Classe 0
• Varredura periódicas - Classe 2 e 3.
• Informes não solicitados - Classe 1
24
30/11/2017
49
DNP3.0
Documentos de Referência
• As especificações DNP3 são organizadas em quatro partes principais,
constituindo:
• “Basic 4 Document”:
• Descrição da camada de dados do protocolo,
• Funções de transporte,
• Descrição da camada de aplicação do protocolo,
• Biblioteca de objetos de dados.
• Existem também:
• Um complemento de especificações, “Definição de subajustes
DNP3”, foi redigido pelo Grupo de usuários DNP3;
• Um conjunto de Boletins Técnicos também está disponível.
• A documentação sobre Procedimentos de Certificação. protocolo
DNP3.
• A documentação completa do protocolo DNP3 pode ser obtido no site
do Grupo de usuários DNP3 (http://www.dnp.org/).
50
DNP3.0
DNP3 e modelo OSI
25
30/11/2017
51
DNP3.0
Modos de transmissão
• A camada de enlace DNP3 administra a comunicação em modo
“equilibrado”, o que significa que tanto o dispositivo mestre quanto o
dispositivo escravo podem inicializar a transmissão de mensagens.
• A emissão de Respostas não solicitadas pode ser inibida pela
configuração do escravo e por um comando especial enviado pelo
mestre.
• Para resolver os conflitos de
acesso no meio de
comunicação entre o mestre e
os escravos, que podem
ocorrer nas emissões
espontâneas, o protocolo DNP3
integra um mecanismo de
administração das colisões.
52
UCA 2.0
26
30/11/2017
53
UCA 2.0
Introdução
• O protocolo UCA (Utility Communication Architecture) teve suas origens em
1990, como um o conjunto de requisitos de comunicação que existem em
empresas de utilidades (concessionárias - água, energia, elétrica e outros).
• Conjunto de padrões para dispositivos de monitoração e controle para
interoperar com aplicações típicas de concessionárias, em um ambiente de
múltiplos fornecedores.
• Desde 1993, o protocolo UCA passou a ser usado também no contexto de
subestações.
• É um sistema que define quais dados relevantes de cada dispositivo (válvulas,
transformadores, religadores) devem ser automaticamente transferidos aos
sistemas SCADA da concessionária.
• Em 1999 foi publicado como um padrão IEEE.
54
UCA 2.0
Introdução
A figura abaixo mostra a estrutura do protoloco UCA
27
30/11/2017
55
IEC 61850
56
IEC 61850
Introdução
• Criado, a partir do UCA 2.0
28
30/11/2017
57
- OBJETIVOS DA IEC 61850
Principal Objetivo:
57
58
- ESTRUTURA DA NORMA
• A norma na versão 1 foi composta por 14
partes em 10 capítulos:
Parte 1: Introdução e visão geral
58
29
30/11/2017
59
ESTRUTURA DA NORMA
59
60
- ESTRUTURA DA NORMA
60
30
30/11/2017
61
INCLUSÕES DA
SEGUNDA EDIÇÃO
Parte 7-410: Usinas hidrogeradoras – Comunicação para monitoramento e
controle
62
Parte 7-510: Uso de nós lógicos para modelar as funções de sistemas de usinas
hidro geradoras
31
30/11/2017
63
Parte 80-1: Guia para troca de informação baseados na modelagem da
CDC com a norma IEC 60870-5-101 ou IEC 60870-5-104
64
CONCEITO DE FUNÇÕES-NÓS LOGICOS E EQUIPAMENTOS FÍSICOS
• Nós Lógicos: Elemento funcional simples ex: sobrecorrente
(PTOC), Disjuntor (XCBR),Transformadores de corrente TCTR
etc.
• Funções: Sobrecorrente, distância, sobretensão, direcional,
etc. tem o elemento funcional de proteção mais
XCBR(disjuntor) etc..
• Funções distribuídas: Divisão de uma função em entidades
menores alocadas em IED’s diferentes.
• Comunicação entre nós lógicos: É feita desde que os
diferentes IED’s de diferentes fabricantes apresentem a mesma
estrutura de dados , definido pela norma (interoperabilidade).
• A comunicação é feita pelo envio de mensagens denominadas
PICOM’s (Piece of Communication) e ocorre por meio de
interfaces lógicas de comunicação.
• A velocidade das mensagens depende de sua aplicação e é
feita por meio de interfaces lógicas.
64
32
30/11/2017
65
Prot
linha
66
BARRAMENTO DA
ESTAÇÃO
COMO
ESTRUTURAR OS
??? IED´S PARA
ATENDER A
NORMA ?????:
BARRAMENTO DE
PROCESSOS
33
30/11/2017
67
CONCEITO DE NÓS LOGICOS –
FUNÇÕES E EQUIPAMENTOS FÍSICOS
67
68
CONCEITOS DE TERMINOLOGIA DO IEC 61850
Barra 1
IED 3
Ambos trafos PD3 –
com capacidade COMUNICAÇÃ
de 100% da carga O COM O
CENTRO DE
IED 1 OPERAÇÃO
PD1
IED 2
PD2
Bay do
Bay do trafo 2
trafo 1
Barra 2
S1,D,S2
34
30/11/2017
E NÓS LÓGICOS
IED1-Physical Device 1
intertravamento próprio
do bay 1 entre
seccionadoras e disjuntores
IED2- IED3-Physical
Physical Device 3
Device 2
Deve receber dados dos dois
bays e organizar as
intertravamento proprio do informações as serem passadas
bay 2 entre seccionadoras e ao centro de operação
disjuntores
70
LC36
LC35
PC12 LC41 LC 56
PC23
35
30/11/2017
71
FUNÇÃO F1-LÓGICA DE
FECHAMENTO DA SECCIONADORA E DISJUNTOR NA BARRA DE
INTERCONEXÃO PARA NÃO PARAR O PROCESSO
IED
Bay 1
IED
Bay 2
IED 3
72
IED
Bay 1
IED
Bay 2 IED
Bay 3
36
30/11/2017
73
DEFINIÇÕES
• F1 e F2 –Consiste em funções definidas.
• PC- Conexão física : entre PD1 e PD2 é PC12-Troca de informações entre IED´s
• Conexão física entre PD2 e PD3 é PC23-Troca de informações entre IED´s
• Conexão física entre PD1 e PD3 é PC13Troca de informações entre IED´s
73
74
37
30/11/2017
75
IEC 61850
Estrutura em níveis
As funções de um Sistema de Automação de uma Subestação (SAS), tais
como controle, supervisão, proteção e monitoramento, e suas interfaces
lógicas (interfaces entre blocos de função) são mostrados conforme a
figura abaixo e o significado destas interfaces é mostrado a seguir.
76
IEC 61850
Estrutura em níveis
38
30/11/2017
77
IEC 61850
Estrutura em níveis
78
IEC 61850
Estrutura e tipos de mensagens
39
30/11/2017
79
IEC 61850
Estrutura e tipos de mensagens
80
IEC 61850
Serviços de mensagens
A norma IEC 61850 pode ser mapeada em diversos protocolos de acordo com a
aplicação:
• MMS (Manufacturing Message Specification) - Para comunicação vertical, utiliza-
se o protocolo MMS. É usado o modelo Cliente-Servidor para oferecer um conjunto de
serviços para leitura, escrita, definição e criação de objetos de dados, e manipulação dos
objetos.
• GOOSE (Generic Oriented Object Substation Events) - Para troca de dados
binários e analógicos horizontalmente utiliza-se o protocolo GOOSE, sendo este o
principal utilizado entre os IEDs da subestação e é o serviço de mensagens prioritário
definido na norma. Substituição do Cabeamento Rígido nas Lógicas
• GSSE (Generic Substation State Events) - Para troca de status binários, há o
protocolo GSSE que é uma extensão do mecanismo de transferência de dados definido
pela UCA 2.0. Por ser mais simples que o protocolo GOOSE, a transferência de dados se
dá de forma mais rápida. Porém, como sua funcionalidade é limitada, este protocolo
tende a cair em desuso.
• SMV (Sampled Measured Values) - Por fim, para troca de valores medidos
amostrados entre os níveis de processo e de vão da subestação é utilizado o protocolo
SMV. Substituição do Sinal Analógico dos Secundários
40
30/11/2017
81
IEC 61850
Serviços de mensagens: GOOSE
Principais características:
• Publisher/Subscriber (Publicador/Assinante);
• Múltiplos consumidores: endereços MAC multicast requeridos;
• Não é roteável, já que entre duas LAN distintas pode haver dois endereços coincidentes;
• Mensagens de alta velocidade (FastEthernet), tendo como tempo de transmissão um
período menor ou igual a 4 milissegundos, definido pela norma.
• Como o protocolo GOOSE não opera na camada de transportes do modelo OSI (opera na
camada de enlace), não há confirmação de recebimento das mensagens. Para contornar
este problema, os IEDs enviam repetidamente a mensagem GOOSE com tempos T1, T2
e T3 configurados pelo usuário no IED. Os instantes de tempo são definidos como:
• T0 - retransmissão da mensagem com o estado do ponto inalterado;
• (T0) - retransmissão da mensagem quando de repente ocorre a mudança no estado do ponto;
• T1 - transmissão da mensagem com o estado alterado em períodos curtos;
• T2 e T3 – incremento no período de transmissão com
tempo maior que T1, até que se atinja a estabilidade
e a mensagem passa a ser retransmitida perio-
dicamente com período de transmissão igual a T0;
82
IEC 61850
Serviços de mensagens: SVM
Principais características:
• Publisher/Subscriber (Publicador/Assinante);
• Envio apenas nos modos multicast ou broadcast, e trabalha com Priority Tag e VLAN;
• A nível da camada física é preferível o uso de fibra. Em algumas aplicações pode ser
usado par trançado.
• Diferente das mensagens Goose, pois nas mensagens SV não existe repetição de envio;
• Não é roteável, já que entre duas LAN distintas pode haver dois endereços coincidentes;
• O endereço MAC dos dispositivos que utilizarão o SVM devem estar compreendidos entre a
faixa: 01-0C-CD-04-00-00 e 01-0C-CD-04-01-FF.
41
30/11/2017
83
IEC 61850
Serviços de mensagens: MMS
84
IEC 61850
Serviços de mensagens: MMS
O protocolo MMS foi criado para trocas de dados em redes industriais na década de
1980, sendo padronizado posteriormente pela ISSO 9506, tendo as seguintes
características:
• Cliente-Servidor;
42
30/11/2017
85
IEC 61850
Serviços de mensagens: MMS
A figura abaixo ilustra de forma conceitual o mapeamento das mensagens definido
pela norma.
SCMS
Specific
Communication
Service
Mapping
86
IEC 61850
Serviços de mensagens: MMS
A norma IEC não define a nível de camada de aplicação nenhum protocolo próprio.
Os serviços ACSI são mapeados para o protocolo MMS.
43
30/11/2017
87
IEC 61850
Serviços de mensagens: MMS
A figura mostra de forma conceitual os mapeamento entre modelos de informação
e serviços do IEC para o MMS.
ASN
Abstract
Syntax
Notation
88
IEC 61850
Serviços de mensagens: MMS
A figura mostra a abordagem do mapeamento dos modelos de dados do IEC para o
MMS.
44
30/11/2017
89
IEC 61850
Serviços de mensagens: MMS
A figura mostra a descrição dos campos do Logical Node do tipo XCBR – Disjuntor
(Circuit Breaker)
90
IEC 61850
Serviços de mensagens: MMS
A figura mostra os atributos de dados da Classe SPS – Single Point Status.
45
30/11/2017
91
IEC 61850
Serviços de mensagens: MMS
A figura mostra a abordagem do mapeamento dos modelos de dados do IEC para o
MMS.
92
IEC 61850
Serviços de mensagens: MMS
A figura mostra em maiores detalhes como que uma variável presente no modelos
de dados do IEC é mapeada para uma variável do MMS.
46
30/11/2017
93
IEC 61850
Serviços de mensagens: MMS
A figura mostra a descrição dos campos do Logical Node do tipo MMXU –
Unidade de Medição
.
94
IEC 61850
Serviços de mensagens: MMS
Descrição da Classe de dados – Medição WYE.
47
30/11/2017
95
IEC 61850
Serviços de mensagens: MMS
Descrição da Classe de Dados CMV – Complex Measured Value.
96
IEC 61850
Serviços de mensagens: MMS
Descrição das Classes de Dados Vector e AnalogueValue
48
30/11/2017
97
IEC 61850
Serviços de mensagens: MMS
Nome do objeto Tensão Fase-Neutro para a Fase A
98
IEC 61850
Serviços de mensagens: MMS
A tabela mostra a relação de mapeamento entre objetos do IEC 61850 e MMS.
49
30/11/2017
99
Comparação entre diversos protocolos e
normas utilizados em SAS.
100
Comparação entre diversos protocolos e
normas utilizados em SAS.
50
30/11/2017
101
51