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Art. 37- a administração publica direta e indireta de qualquer dos poderes da união,
dos estados, do DF e dos municípios obedecerá as princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. LIMPE
Administração publica
Administração Pública Direta: será composta por pessoas jurídicas de direito publico,
são verdadeiros estes políticos, são pessoas jurídicas que detém personalidade suficiente e
autonomia suficiente para executar algumas atividades do Estado. Por eles serem
detentores de personalidade jurídica eles executam diretamente atividade administrativa
através dos seus órgãos. (UNIÃO, ESTADOS. DF E MUNICIPIOS)
Administração Pública Indireta: vão ser formada por entes que tem personalidade
jurídica diferenciada que podem ser de direito publico ou de direito privado e que
executam atividade administrativa também, mas sobre um perspectiva de descentralização
administrativa. (AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES, SOCIEDADE DE ECONOMIA
MISTA, EMPRESAS PUBLICAS).
Princípios expressos da administração pública: princípios, ordem jurídica que vão
determinar que vão servir de parâmetro para o desenvolvimento da atividade
administrativa.
Medida provisória: ela emanda do chefe do poder executivo, ele vai lá e edita a medida
provisória , publica, e ela já produz seu efeito na sociedade, sem precisar ser aprovada
pelo congresso nacional, ela é uma exceção a regra de que atividade administrativa ela só
pode ser desempenhada se a lei determina ou permite.
O decreto que reage essas medidas premerá algumas situações excepcionais inclusive
quando comparadas ao texto constitucional.
Impessoalidade: ele exige da administração publica dos seus órgãos e seus agentes que
eles não satisfaçam seus interesses pessoais na execução da atividade da administração.
Impessoalidade:
Não agir com moralidade administrativa cabe remédio constitucional a ação popular ao
Administrador publico como ferramenta de controle político da atividade publica ou
ainda responder uma ação de improbidade administrativa
Publicidade:
Condição de eficácia: o ato administrativo se não for publicado não vai produzir os seus
efeitos. A sociedade esteja inteirada o administrado, ele tem a ciência daquela norma que
ele vai ter que seguir. Ele vai ocorrer em boletim ou diário que são de conhecimento
notório de toda a sociedade. Diário oficial da união.
Eficiência: uma formatação de gestão mais parecida com a iniciativa privada, na gestão
que visa produzir bom resultados, uma gestão que produz uma atividade com celeridade,
rapidez, eficiência, satisfação do administrado.
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Princípios Implícitos
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE
AUTOTUTELA
SEGURANÇA JURÍDICA
Este princípio é tido pela doutrina como um dos pilares do regime jurídico administrativo.
Nesse sentido, o Estado representa o interesse público ou da coletividade, e a coletividade,
em regra, deve prevalecer sobre o interesse privado. A administração publica, em sua
relação com os administrados tem prevalência sobre o interesse privado.
O Regime Democrático adotado no Estado Brasileiro confere à administração pública o
poder de representar os interesses da sociedade, é nessa relação que vamos desenvolver a
supremacia do interesse público, que decorre da relação de verticalidade entre o Estado e
os particulares.
Esse princípio não goza de caráter absoluto, pois o Estado também age como se fosse
particular em suas relações jurídicas, geralmente econômicas, por exemplo, o Estado não
pode abusar da autoridade estatal sobre os direitos e princípios fundamentais dos
administrados, já que estes são os limites da supremacia do interesse público.
Decorre deste princípio o poder de império exercido pela Administração Pública a qual
poderá impor sua vontade ao particular de forma coercitiva podendo inclusive restringir
seus direitos e impor obrigações, como ocorre no caso da desapropriação e requisição
administrativa. Logicamente que este princípio não goza de caráter absoluto, não tendo
aplicabilidade nos atos praticados de mera gestão administrativa ou quando o poder
público atua como particular nas relações econômicas.
INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE
Necessidade e adequação
Essa medida adotada ela é necessária para conter este determinado problema?
Ela é adequada para solucionar aquela situação?
Este princípio se traduz pelo próprio nome. Ele exige que a atividade administrativa seja
contínua, não sofra interrupções e seja adequada, com qualidade, para que não ocorram
prejuízos tanto à Administração quanto para os administrados. Apesar disso, há situações
excepcionais em que se permite a interrupção do serviço público. Existem limitações a esse
princípio, tanto para a Administração, quanto para o particular que está incumbido de
executar o serviço público, e sua atuação pode ser percebida no próprio direito de greve do
servidor público que se encontra condicionado à observância da lei para ser exercido.
O poder de vinculação deste princípio é tão grande que o particular, ao prestar o serviço
público por delegação, não poderá interrompê-lo ainda que a administração pública não
cumpra sua parte no contrato. Significa dizer que o particular prejudicado no contrato
administrativo não poderá opor a exceção do contrato não cumprido ficando
desobrigado apenas por decisão judicial transitada em julgado, ou seja, o particular não
pode deixar de cumprir sua obrigação pelo não cumprimento por parte da administração,
mas o particular pode deixar de prestar o serviço público quando determinada por decisão
judicial.
O responsável pela prestação do serviço público só ficaria desobrigado da sua prestação
em caso de emergência e desde que haja aviso prévio em situações de segurança, de
ordem técnica ou mesmo por inadimplência do usuário.
AUTOTUTELA
Este princípio permite que a Administração avalie e reveja seus próprios atos, tanto em
relação à legalidade do ato, quanto ao aspecto do mérito. Essa possibilidade não impede o
ato de ser apreciado pelo Poder Judiciário limitando a verificação da legalidade, nunca o
mérito. Quando o ato for revisto em razão de vício de legalidade, ocorre a anulação do ato,
se a questão é de mérito (discricionariedade e oportunidade), a administração revoga seus
atos.
Este princípio foi consagrado pelo Supremo por meio da súmula 473:
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
apreciação judicial.
A autotutela dos atos administrativos não depende de provocação, podendo a
administração analisar de ofício seus próprios atos. Esta é a ideia primordial da autotutela.
SEGURANÇA JURÍDICA
Este princípio tem fundamento inicial já no art. 5º da CF, que decorre da própria garantia
fundamental à segurança jurídica, no que tange sua aplicabilidade na Administração
Pública, este princípio evoca a impossibilidade da lei nova prejudicar o direito adquirido, o
ato jurídico perfeito e a coisa julgada, ou seja, este princípio veda a aplicação retroativa de
nova interpretação da norma administrativa, para que o administrado não seja surpreendido
com inovações jurídicas.
Por se tratar de um direito fundamental, a administração pública fica obrigada a assegurar
o seu cumprimento sob pena de ser responsabilizada.
Regras aplicáveis aos servidores públicos
DIREITOS TRABALHISTAS
DIREITO DE GREVE
ESTABILIDADE
Regras aplicáveis aos servidores públicos (cargos, empregos e funções publicas) qualquer
brasileiro nato ou naturalizado e estrangeiro.
CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES.
Os primeiros dispositivos relacionados aos servidores públicos e que foram apresentados
pela Constituição Federal regulamentam o acesso a cargos, empregos e funções públicas.
Veja o que diz o artigo 37, I e II da CF:
I. os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
II. a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
Cargo: regido por um estatuto, vinculo estatuto, ingresso concurso publico. São pessoas
jurídicas de direito publico.
Função publica: não tem cargo e nem emprego, função de confiança, função exercida em
caráter temporário.
Cargo e emprego: concurso publico, processo seletivo que garante a isonomia de acesso
ao serviço público, fixa regras objetiva para que qualquer pessoa que preencha os
requisitos exigidos no edital daquele momento, possa ingressar no cargo ou no emprego
publico. A administração direta e indireta são obrigada a contratar pessoas por meio de
concurso publico.
Cargo público em comissão: dispensa concurso publico, ele é de livre nomeação e livre
exoneração.
Cargo em comissão: podem ser ocupado por qualquer pessoa, livre nomeação e livre
exoneração.
VALIDADE DO CONCURSO PÚBLICO
A Constituição Federal previu prazo de validade para os concursos públicos. Veja o que
dia o artigo 37, III e IV:
VI. o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez,
por igual período;
VII. durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;
Art. 37, VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas
portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
Por se tratar de norma de eficácia limitada, a Constituição exigiu regulamentação para
este dispositivo o que foi feito, no âmbito federal, pela lei 8.112/90:
Outra forma de ingresso no serviço público é por meio de contratação por tempo determinado. A
Constituição prevê:
Art. 37, IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público;
DIREITOS TRABALHISTAS
DIREITO DE GREVE
ESTABILIDADE
Constituição Federal não concedeu todos os direitos trabalhistas aos servidores públicos, mas apenas os
previstos expressamente no texto constitucional no artigo 39, § 3º:
Art. 39, § 3º - Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII,
XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão
quando a natureza do cargo o exigir.
Segundo este dispositivo, foram garantidos os seguintes direitos sociais aos servidores públicos:
IV. salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais
básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte
e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua
vinculação para qualquer fim;
VII. garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
VIII. décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
XII. salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;
XIII. duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a
compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
XVI. remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal;
XVII. gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
XVIII. licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
XX. proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;
XXII. redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XXX. proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de
sexo, idade, cor ou estado civil;
DIREITO DE GREVE
Segundo o artigo 37, VII:
VII. o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
Constituição achou por bem regular a acumulação de cargos públicos no artigo 37, XVI e XVII:
XVI. é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas;
XVII. a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedadesn
bcontroladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;
Segundo o texto constitucional, em regra, é vedada a acumulação de cargos públicos, ressalvadas
as hipóteses previstas na própria Constituição Federal e quando houver compatibilidade de
horário.
Além destas hipóteses, a Constituição Federal também previu a acumulação lícita em outros
casos, observemos:
Magistrado + Magistério - é permitida a acumulação de um cargo de juiz com um de professor:
Art. 95. Parágrafo único - Aos juízes é vedado:
XVIII. xercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
Membro do Ministério Público + Magistério - é permitida a acumulação de um cargo de Membro
do Ministério Público com um de professor:
Art. 128, §5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos
respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de
cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
I. as seguintes vedações:
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;
O servidor estável só perderá o cargo nas hipóteses previstas na Constituição, as quais são:
Sentença judicial transitada em julgado;
Procedimento Administrativo Disciplinar;
Insuficiência de desempenho comprovada na Avaliação Periódica;
Excesso de despesas com pessoal nos termos do artigo 169, §3º.
SERVIDORES EM EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO
Para os servidores públicos que estão no exercício de mandato eletivo aplicam-se as seguintes regras:
Art. 38 - Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de
mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
I. tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego
ou função;
II. investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração;
III. investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens
de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo
compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
IV. em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de
serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
V. para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados
como se no exercício estivesse.
Em suma:
MADATO ELETIVO FEDERAL, ESTADUAL OU DISTRITAL - afasta-se o cargo, emprego ou
função;
MANDATO ELETIVO MUNICIPAL –
Prefeito: afasta-se do cargo, mas pode optar pela remuneração;
Vereador: havendo compatibilidade de horário pode exercer os dois cargos e cumular as duas
remunerações respeitando os limites legais. Não havendo compatibilidade de horário, deverá
afastar-se do cargo podendo optar pela remuneração de um dos dois.
Havendo o afastamento, a Constituição determinou ainda que este período seja contabilizado como
tempo de serviço gerando todos seus efeitos legais, com exceção da promoção de merecimento,
além de ser contabilizado para efeito de benefício previdenciário.
REGRAS DE REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS
Outro ponto importante é o teto constitucional, que é o limite imposto para fixação das
tabelas remuneratórias dos servidores, acompanhe a leitura do inciso XI do art. 37, CF:
XI. a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de
mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra
espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens
pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos
Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio
mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados
Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco
centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do
Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;
XII. os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
O primeiro limite é o Teto Geral, que segundo a Constituição corresponde ao subsídio do
Ministro do Supremo Tribunal Federal. Isso significa que nenhum servidor público no
Brasil pode receber remuneração maior que o subsídio do Ministro do Supremo
Tribunal Federal. Este limite se aplica a todos os poderes em todos os entes federativos.
Ressalte-se que a iniciativa de proposta legislativa para fixação da remuneração dos
Ministros pertence aos próprios membros do STF.
Em seguida nós temos os subtetos, que são limites aplicáveis a cada poder e em cada ente
federativo. Vejamos de forma sistematizada as regras previstas na Constituição Federal:
ESTADOS E DF:
Poder Executivo: subsídio do Governador
Poder Legislativo: subsídio do Deputado Estadual ou Distrital
Poder Judiciário: subsídio do Desembargador do Tribunal de Justiça. Aplica-se este
limite aos membros do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados e Distrito
Federal.
MUNICÍPIOS: Prefeito
Agora vejamos alguns limites específicos que também estão previstos no texto
constitucional, mas em outros artigos, pois são determinados a algumas autoridades:
Governador e Prefeito: subsídio do ministro do STF;
Deputado Estadual e Distrital: 75% do subsídio do Deputado Federal;
Artigos 27, §2º e 32, §3º - da Constituição Federal.
Vereador: 75% do subsídio do Deputado Estadual para os municípios com mais de
500.000 habitantes. Nos municípios com menos habitantes aplica-se a regra proporcional a
população conforme o artigo 29, VI da Constituição Federal.
Art. 29, VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais
em cada legislatura para a subsequente, observado o que dispõe esta Constituição,
observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites
máximos:
a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores
corresponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;
b) em Municípios de dez mil e um a cinquenta mil habitantes, o subsídio máximo dos
Vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;
c) em Municípios de cinquenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos
Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;
d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio máximo dos
Vereadores corresponderá a cinquenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;
e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo
dos Vereadores corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;
f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores
corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;
Magistrados dos Tribunais Superiores: 95% do subsídio dos ministros do STF. Dos
demais magistrados, o subteto é 95% do subsídio dos ministros dos Tribunais Superiores.
Art. 93, V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e
cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal
e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal
e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo
a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento,
nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais
Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º
Lembre-se que estes limites aplicam-se quando for possível a acumulação de cargos
prevista no texto constitucional, ressalvados os seguintes casos: