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Proposta de Locução

Ricardo – Da 1ª imagem à 12ª imagem Ricardo- 28ª à 30ª imagem

Mário – Da 13ª à 27 ª imagem Mário – 31ª à 35ª imagem

Nº imagens e texto respetivo:

1 – O Conflito Israelo–Palestiniano, trabalho integrado na disciplina de Geografia C, Módulo 2


– 12º Ano.

O conflito é travado na Palestina, situada no Médio Oriente entre o Egipto, o Mar


Mediterrâneo e Jordânia.
Região composta principalmente por Israel e uma zona internacionalizada ao redor de
Jerusalém, sob o controlo de Israel e a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, sob o controlo dos
Palestinos.

A Faixa de Gaza está localizada na Palestina, entre Israel e o Egipto e fica à beira do Mar
Mediterrâneo, abrange uma área de 365 km² e nela concentram-se 1,7 milhões de pessoas.
Cercada por um muro, a região possui um espaço aéreo e marítimo controlados e
bloqueados.

Razões do Conflito:
Ambas as partes acreditam que Gaza pertence a cada um, por isso estes conflitos são
históricos e nunca cessaram, principalmente pela questão geográfica.

Os Israelitas acreditam que a Faixa de Gaza é dominada por invasores que fugiram de outras
terras para lá viverem. Logo, Israel quer “retomar o que um dia foi seu por direito”.

Por sua vez, os palestinos nunca tiveram, de facto, um território. Por se concentrarem na
Faixa de Gaza, na época em que eram refugiados de outras terras, acreditam que a região é
sua por direito.
Além disso, quando o território israelita foi determinado pela ONU, a Faixa de Gaza ficou de
fora, logo querem permanecer nesse local.
A mover este conflito encontra-se ainda a questão religiosa. A Faixa de Gaza faz parte do
Território conhecido como a Terra Prometida. Assim, tanto Israelitas como Palestinos
acreditam que a região é sagrada e não deve ser habitada por povos que não possuem a
mesma crença que eles.

Perante tais pressupostos, foram empreendidos, ao longo do tempo, vários conflitos,


espaçados cronologicamente, que serão retratados, de forma resumida, neste trabalho.

Com início em 1920, Os distúrbios na Palestina ou motins de Nebi Musa foram violentas


revoltas árabes contra os judeus em Jerusalém sob domínio britânico, entre 4 e 7 de abril
desse mesmo ano dentro e fora da Cidade Velha de Jerusalém.

No dia 8 de Maio de 1948, ocorreu o Fim do mandato britânico com o estabelecimento do


Estado de Israel, liderando, Ben Gurion, do Partido Trabalhista, o país. Os palestinianos não
concordaram com a determinação de um Estado israelita e inicia-se um conflito histórico
entre palestinianos e israelitas pelo domínio do território.

Assim, um dia depois da criação do Estado de Israel, os Exércitos do Egipto, Jordânia, Síria,
Líbano e Iraque invadiram o país, forçando Israel a defender a soberania recém-conquistada.
A Guerra da Independência era um conflito iminente diante da recusa das lideranças árabes
em aceitarem a Resolução da ONU.
Em 1949 e após a vitória das forças de defesa israelitas, o país expande as suas fronteiras,
levando a que em 29 de outubro de 1956, levasse a que Israel invadisse a Faixa de Gaza e
Sinai junto à campanha lançada pela França e Reino Unido, para combater o domínio egípcio
no Canal de Suez. As forças israelitas deixam as regiões em março de 1957.
Mais tarde, em 1964: A liderança palestiniana cria a Organização para a Libertação da
Palestina (OLP), com o objetivo de comandar as forças contra israelitas.

A 5 de Junho de 1967, Israel lança ataques preventivos ao Egipto e à Síria depois do que
considera "ataques agressivos" do Egipto. A vitória na Guerra dos Seis dias dá a Israel o
domínio sobre a Cisjordânia, oeste de Jerusalém, a Faixa de Gaza e os Montes Golan.

6 de Outubro de 1973 surge mais um conflito denominado Guerra de Yom Kippur.


Neste conflito, o Egipto e a Síria atacam Israel ao longo do Canal de Suez e as Colinas de
Golan. Depois de reveses iniciais na Guerra, Israel consegue vencer os dois inimigos em três
semanas.
A seguir no dia 14 de Março de 1978, as forças israelitas atravessam o sul do Líbano para
combater guerrilhas palestinianas. Posteriormente, Israel recuou, levando a que em 1982,
entregue os territórios ocupados no Monte Sinai ao Egipto.
Conflito atrás de conflito, a 6 de junho de 1982, Israel invade o Líbano, onde se mantém
durante três anos.
Com um mau estar generalizado, surge, em dezembro de 1987 a Intifada na Cisjordânia e
na Faixa de Gaza. Entende-se como imprescindível o envolvimento da comunidade
internacional e a 13 de setembro de 1993, Na Casa Branca, o Primeiro-Ministro israelita
Yitzhak Rabin e o líder da OLP Yasser Arafat cumprimentam-se nos Acordos de Oslo.

Mais tarde, no dia 26 de outubro de 1994 Israel assina um acordo de paz com a Jordânia,
país fronteiriço e no ano seguinte, ou seja, no dia 28 de setembro de 1995, em Washington,
Rabin e Arafat assinam mais um acordo de paz entre os povos.
Contudo a paz não durou por muito tempo. No dia 28 de setembro de 2000, a Intifada
iniciou-se após a visita do líder do Likud, Ariel Sharon, a um local sagrado para os
muçulmanos, em Jerusalém.

No dia 30 de abril de 2003, tentando evitar que surgissem novos conflitos num esforço
conjunto, a ONU, Estados Unidos, União Europeia e a Rússia desenham um mapa da paz para
a região, o que levou a que a 8 novembro de 2004, Yasser Arafat e Mahmoud Abbas
liderassem a Organização para a Libertação da Palestina, cessando fogo noa 8 de fevereiro de
2005.

No dia de 25 de janeiro de 2006 O grupo extremista palestino Hamas ganhou o Parlamento


palestiniano e rejeitou as propostas de acordos de paz com Israel de Abbas, o que levou ao
surgimento de novos conflitos.

Assim, de 27 de dezembro de 2008 a 18 janeiro de 2009: Israel iniciou a Operação Chumbo


Fundido contra a Faixa de Gaza, um ataque de escala do território, em resposta aos ataques
de foguetes por grupos militantes palestinos.

Entretanto, em 2010, a tensão voltou a subir. Benjamin Netanyahu, decretou a construção de


1.600 novas casas para judeus no setor oriental de Jerusalém, reivindicado pelos palestinos como
sua capital.

O anúncio causou oposição até de aliados ocidentais de Israel, como os EUA.


A Autoridade Palestina considera a ocupação judaica na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental o
maior impedimento para a paz.
Este conflito perdura até hoje!

Após a descrição sumária deste conflito, gostaríamos de transmitir que a nossa vontade é que
este conjunto de imagens ou outras da mesma índole fiquem apenas por aqui.
Que uma reflexão sobre as mesmas permitisse concluir que um mundo sem conflitos será
seguramente o único vencedor.

Para finalizar, deixamos a indicação das principais fontes consultadas e o nosso muito
agradecimento pela atenção dispensada.

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