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A Faixa de Gaza está localizada na Palestina, entre Israel e o Egipto e fica à beira do Mar
Mediterrâneo, abrange uma área de 365 km² e nela concentram-se 1,7 milhões de pessoas.
Cercada por um muro, a região possui um espaço aéreo e marítimo controlados e
bloqueados.
Razões do Conflito:
Ambas as partes acreditam que Gaza pertence a cada um, por isso estes conflitos são
históricos e nunca cessaram, principalmente pela questão geográfica.
Os Israelitas acreditam que a Faixa de Gaza é dominada por invasores que fugiram de outras
terras para lá viverem. Logo, Israel quer “retomar o que um dia foi seu por direito”.
Por sua vez, os palestinos nunca tiveram, de facto, um território. Por se concentrarem na
Faixa de Gaza, na época em que eram refugiados de outras terras, acreditam que a região é
sua por direito.
Além disso, quando o território israelita foi determinado pela ONU, a Faixa de Gaza ficou de
fora, logo querem permanecer nesse local.
A mover este conflito encontra-se ainda a questão religiosa. A Faixa de Gaza faz parte do
Território conhecido como a Terra Prometida. Assim, tanto Israelitas como Palestinos
acreditam que a região é sagrada e não deve ser habitada por povos que não possuem a
mesma crença que eles.
Assim, um dia depois da criação do Estado de Israel, os Exércitos do Egipto, Jordânia, Síria,
Líbano e Iraque invadiram o país, forçando Israel a defender a soberania recém-conquistada.
A Guerra da Independência era um conflito iminente diante da recusa das lideranças árabes
em aceitarem a Resolução da ONU.
Em 1949 e após a vitória das forças de defesa israelitas, o país expande as suas fronteiras,
levando a que em 29 de outubro de 1956, levasse a que Israel invadisse a Faixa de Gaza e
Sinai junto à campanha lançada pela França e Reino Unido, para combater o domínio egípcio
no Canal de Suez. As forças israelitas deixam as regiões em março de 1957.
Mais tarde, em 1964: A liderança palestiniana cria a Organização para a Libertação da
Palestina (OLP), com o objetivo de comandar as forças contra israelitas.
A 5 de Junho de 1967, Israel lança ataques preventivos ao Egipto e à Síria depois do que
considera "ataques agressivos" do Egipto. A vitória na Guerra dos Seis dias dá a Israel o
domínio sobre a Cisjordânia, oeste de Jerusalém, a Faixa de Gaza e os Montes Golan.
Mais tarde, no dia 26 de outubro de 1994 Israel assina um acordo de paz com a Jordânia,
país fronteiriço e no ano seguinte, ou seja, no dia 28 de setembro de 1995, em Washington,
Rabin e Arafat assinam mais um acordo de paz entre os povos.
Contudo a paz não durou por muito tempo. No dia 28 de setembro de 2000, a Intifada
iniciou-se após a visita do líder do Likud, Ariel Sharon, a um local sagrado para os
muçulmanos, em Jerusalém.
No dia 30 de abril de 2003, tentando evitar que surgissem novos conflitos num esforço
conjunto, a ONU, Estados Unidos, União Europeia e a Rússia desenham um mapa da paz para
a região, o que levou a que a 8 novembro de 2004, Yasser Arafat e Mahmoud Abbas
liderassem a Organização para a Libertação da Palestina, cessando fogo noa 8 de fevereiro de
2005.
Após a descrição sumária deste conflito, gostaríamos de transmitir que a nossa vontade é que
este conjunto de imagens ou outras da mesma índole fiquem apenas por aqui.
Que uma reflexão sobre as mesmas permitisse concluir que um mundo sem conflitos será
seguramente o único vencedor.
Para finalizar, deixamos a indicação das principais fontes consultadas e o nosso muito
agradecimento pela atenção dispensada.